sábado, 14 de novembro de 2020

JÚLIO DINIS (JOAQUIM GUILHERME GOMES COELHO) - Médico e Escritor - (nasceu em 1839) - 14 de NOVEMBRO de 2020

 

Júlio Dinis

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Joaquim Guilherme Gomes Coelho
Monumento a Júlio Dinis, no Porto, sua cidade natal.
Nascimento14 de novembro de 1839
São NicolauPortoReino de Portugal Portugal
Morte12 de setembro de 1871 (31 anos)
ParanhosPortoReino de Portugal Portugal
OcupaçãoMédicoescritor e professor
Género literárioRomancista
Movimento literárioRomantismo
Magnum opusOs fidalgos da casa mourisca
Serviço militar
PaísReino de Portugal Portugal

Joaquim Guilherme Gomes Coelho (Porto14 de novembro de 1839 – Porto12 de setembro de 1871) foi um médico e escritor português. É mais conhecido pelo seu pseudónimo Júlio Dinis.[1][nota 1]

Biografia

Joaquim Guilherme Gomes Coelho, que no período mais brilhante da sua carreira literária usou o pseudónimo de Júlio Dinis, nasceu em Porto, Portugal, a 14 de Novembro de 1839, na rua do Reguinho, freguesia de São Nicolau, sendo batizado a 18 do mesmo mês na Igreja de São Nicolau.

Faleceu na mesma cidade, no número 289 da Rua de Costa Cabral, casa que já não existe, à 1 hora da manhã de 12 de Setembro de 1871, freguesia de Paranhos.

Júlio Dinis era filho de José Joaquim Gomes Coelho (OvarAveiro, 22 de Agosto de 1802 – Lisboa, 21 de Julho de 1885), cirurgião, natural de Ovar, e de Ana Constança Potter Pereira Gomes Coelho (São NicolauPorto, 11 de Janeiro de 1801 – São Nicolau, Porto, 25 de Setembro de 1845), de ascendência anglo-irlandesa, e vitimada pela tuberculose pulmonar quando Júlio Dinis contava apenas seis anos de idade. Eram seus avós paternos José Gomes Coelho e Rosa Rodrigues, de Ovar, maternos António Pereira Lopes e Maria Potter, do Porto. Foi educado sob os moldes da burguesia britânica, da qual assimilou os costumes e valores.

Frequentou a escola primária em Miragaia. Aos catorze anos de idade em 1853, concluiu o curso preparatório do liceu. Matriculou-se na Escola Politécnica, tendo, em seguida, transitado para a Escola Médico-Cirúrgica do Porto, cujo curso completou a 27 de Julho de 1861, com alta classificação. Posteriormente a sua saúde foi-se agravando, pelo que foi obrigado a recolher-se em Ovar e depois para a Madeira e a interromper a possibilidade de exercer a sua profissão. Durante esses tempos dedica-se à literatura. Mais tarde (1867), foi incluído como demonstrador e lente substituto no corpo docente desta mesma Escola.

Já então sofria da doença da tuberculose pelo que, esperançado em encontrar cura no ambiente mais salutar da província, se transferiu temporariamente para Grijó e posteriormente para Ovar, para casa de uma sua tia, Rosa Zagalo Gomes Coelho, que vivia no Largo dos Campos. E foi ainda esperançado numa cura de ares, que esteve duas vezes na ilha da Madeira, além de outras peregrinações que terá feito através do país. Simplesmente, o mal de Júlio Dinis não tinha cura. E com quase trinta e dois anos apenas, morria aquele que foi o mais «suave e terno romancista português, cronista de afectos puros, paixões simples, prosa limpa». De resto, essa terrível doença, que já havia vitimado a mãe e a avó materna, em 1845, foi a causa da morte de todos os seus oito irmãos.

O romance «As Pupilas do Senhor Reitor» foi publicado em 1867 em livro (depois de ter sido publicado em folhetins do Jornal do Porto em 1866),[3] tendo sido desde então várias vezes representado, cinematizado e televisionado sob a forma de adaptações. Um ano antes, tinha sido dado a público «Uma Família Inglesa» e, em 1870, veio a público «Serões da Província».[4]

No ano do seu falecimento, com apenas 31 anos de idade, publicou-se o romance «Os Fidalgos da Casa Mourisca». Só depois da sua morte se publicaram «Inéditos» e «Esparsos», em dois volumes, assim como as suas «Poesias», dadas à estampa entre 1873 e 1874. Encontra-se sepultado num jazigo de família com o número 58, no cemitério privado da Ordem Terceira de S. Francisco, dentro do Cemitério de Agramonte.

Foi o criador do romance campesino e as suas personagens, tiradas, na sua maioria, de pessoas com quem viveu ou contactou na vida real, estão imbuídas de tanta naturalidade que muitas delas nos são ainda hoje familiares. É o caso da tia Doroteia, de «A Morgadinha dos Canaviais», inspirada por sua tia, em casa de quem viveu, quando se refugiou em Ovar, ou de Jenny, para a qual recebeu inspiração da sua prima e madrinha, Rita de Cássia Pinto Coelho.

Júlio Dinis viu sempre o mundo pelo prisma da fraternidade, do optimismo, dos sentimentos sadios do amor e da esperança. Quanto à forma, é considerado um escritor de transição entre o romantismo e o realismo.

Além deste pseudónimo, Júlio Dinis usou também o de Diana de Aveleda, com que assinou pequenas narrativas ingénuas como «Os Novelos da Tia Filomena» e o «Espólio do Senhor Cipriano», publicados em 1862 e 1863, respectivamente. Foi com este pseudónimo que se iniciou nas andanças das letras, tendo, com ele, assinado também pequenas crónicas no Diário do Porto. Ao nível das publicações periódicas, também se encontram colaborações suas nas revistas Semana de Lisboa[5] (1893-1895) e Serões[6] (1901-1911).

A casa onde Júlio Dinis nasceu, foi demolida com a abertura da Rua Nova da Alfândega, e aquela onde morreu, deu lugar à construção de uma casa de espectáculos cinematográficos.

Obras de Júlio Dinis

BIBLIOGRAFIA CRITICA SELECTA:

Liberto Cruz - Julio Dinis, uma biografia .Lisboa, Quetzal, 2002.

Carmen Matos Abreu - Julio Dinis, o romance portugues de raiz inglesa .Salvador, EDUFBA, 2015.

M.A.G. Arala Chaves - O Porto de Julio Dinis. Porto, Afrontamento, 2016.

Adaptações da obra

Adaptações cinematográficas

Adaptações televisivas

Homenagens

  • 71 localidades de Portugal possuem uma ou mais artérias com o nome de Júlio Dinis.[8]
  • Maternidade Júlio Dinis - Instituição hospitalar no Porto, dedicada à prestação de cuidados de saúde à mulher e à criança.
  • Monumento, no Porto, sua cidade natal
  • Escola Básica Júlio Dinis, Gondomar. - Escola inaugurada a 13 de novembro de 2015 com o intuito de preservar e homenagear o autor.
  • Escola EB 2,3 júlio Dinis, Grijó, Vila Nova De Gaia- Para homenagear o escritor que morou nessa vila.

Notas

  1.  Originalmente grafado Julio Diniz[2].

Referências

  1.  «Projecto Vercial»Universidade do Minho
  2.  http://www.gutenberg.org/cache/epub/16443/pg16443.html
  3.  As Pupilas do Senhor Reitor, Infopédia.pt
  4.  «Portal São Francisco». Portalsaofrancisco.com.br
  5.  A semana de Lisboa : supplemento do Jornal do Commercio (1893-1895) cópia digital, Hemeroteca Digital
  6.  Serões: revista semanal ilustrada (1901-1911) cópia digital, Hemeroteca Digital
  7.  artigo Família Inglesa (Uma), in Biblos - Enciclopédia VERBO das Literaturas de Língua Portuguesa, volume 2,1997
  8.  Código Postal. «Rua Júlio Dinis». Consultado em 12 de Junho de 2012. Arquivado do Dinis&pg=1 original Verifique valor |url= (ajuda) em 6 de março de 2016

Ver também

Ligações externas

Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Júlio Dinis
  • «Júlio Dinis». , Antigo Estudante da Academia Politécnica do Porto e da Escola Médico-Cirúrgica do Porto

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

OBSERVADOR - DESPORTO - 13 DE NOVEMBRO DE 2020

 

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Observador

Desporto

Fotografia de Bruno Roseiro
Bruno Roseiro
Editor de Desporto
Sexta,13 Nov 2020
Foto da Newsletter

Começou como uma operação com buscas no Estádio da Luz e na sede da SAD do Santa Clara. Depois, houve um comunicado do Ministério Público, falando em 29 buscas, “sendo oito domiciliárias; uma, a uma fundação; seis, a instalações de três sociedades desportivas;  nove, a outros tipos de sociedade; três, a dois clubes desportivos; e duas, a dois escritórios de advogados”. À noite soube-se que a Académica também foi visitada pelas autoridades. E no dia seguinte surgiu ainda a informação de buscas no Instituto Português do Desporto e Juventude. Entre todas houve um ponto em comum, o Benfica. Se é o único ponto em comum, só o tempo poderá dizer. No entanto, e quase como um reflexo pavloviano, surgiu um grupo de sócios que pede a contagem de todos os votos físicos das últimas eleições mais de duas semanas depois. Esta teoria do caos continua a ter na Justiça o seu bater de asas.

“Nos inquéritos investigam-se factos suscetíveis de integrarem crimes de participação económica em negócio ou recebimento indevido de vantagem, corrupção ativa e passiva no fenómeno desportivo, fraude fiscal qualificada e branqueamento. Estão em causa negócios de diversa natureza, todos relacionados com o futebol e relativos, nomeadamente, a contratos de parceria de cooperação financeiro-desportiva e respetivos aditamentos bem como a acordos de alteração de contrato de parceria. Investigam-se ainda a aquisição dos direitos desportivos e económicos dos jogadores por parte de clubes nacionais de futebol, empréstimos concedidos a um destes clubes e a uma sociedade desportiva por um cidadão de Singapura com interesses em sociedades sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas e a utilização das contas do mesmo clube e de outro, para a circulação de dinheiro. As investigações incidem igualmente sobre o envolvimento de outros tipos de sociedades, o pagamento em dinheiro de prémios de jogo, a satisfação de dívidas pessoais de dirigentes, a utilização por estes de valores dos clubes e a omissão declarativa de operações fiscalmente relevantes”, explicou o Ministério Público.

Utilizemos o exemplo de Hamdou Elhouni, avançado que está hoje na Tunísia – e que, em 2015/16, ano de estreia em Portugal pelo Santa Clara vindo dos líbios do Al Ahly Tripoli, foi uma das revelações dos açorianos. Em junho desse ano, revelou nas redes sociais que tinha assinado pelo Benfica para jogar na equipa A, apesar de ter a idade e o perfil para evoluir na formação secundária. Nem uma, nem outra: esteve duas temporadas emprestado ao Desp. Chaves, jogou ainda cedido no Desp. Aves, terá assinado pelo clube de Santo Tirso a custo zero, foi vendido ao Espérance de Tunis por cerca de 500 mil euros. O que está agora em causa? O valor que deu entrada no Santa Clara terá sido substancialmente mais baixo do que aquele que o Benfica pagou. E daí se parte para todas as outras suspeitas enunciadas pelo Ministério Público, num caso (ou casos, agora juntos) que já envolveu vários clubes da Primeira Liga. Ao mesmo tempo, as buscas consultavam no IPDJ processos onde existem suspeitas de um alegado favorecimentos do órgão nos casos contra os encarnados por alegado apoio às claques não legalizadas. Que não tem nada a ver com as outras matérias mas que pode mesmo vir a entrar no processo das outras matérias.

No primeiro encontro mais formal depois da tomada de posse logo na noite (ou na madrugada) das eleições, Luís Filipe Vieira garantiu aos restantes pares da Direção que as autoridades podem investigar o que quiserem que não irão encontrar nada de irregular – recordando que, entre várias buscas que já foram feitas na Luz nos últimos anos, o clube nunca foi acusado em qualquer processo (nem no e-toupeira, que já teve a fase de instrução). Todavia, como explica a supracitada missiva, essas investigações, prosseguem “sob direção do Ministério Público com a coadjuvação da Polícia Judiciária e da Autoridade Tributária”. O assunto que marcou a semana não ficará por aqui.

Tudo aconteceu na sequência de mais uma derrota do Benfica na Liga, desta vez em casa frente ao Sp. Braga. Os minhotos, com o jovem Francisco Moura em destaque, tiveram muito mérito na forma como abordaram o jogo e chegaram à vantagem mas ficou também mais um encontro onde as debilidades defensivas dos encarnados (não confundir apenas com a defesa porque entre erros individuais há lacunas no plano coletivo) ficaram mais expostas. “São muitas derrotas em poucos jogos? São. Não estou habituado. Só perdi quatro dos últimos 90 jogos”, assumiu Jorge Jesus no final, depois de mais um encontro onde experimentou novo jogador na posição ‘6’, Samaris, que saiu ao intervalo para dar lugar a Gabriel depois de a aposta na Liga Europa para esse lugar ter recaído em Weigl.

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Também na segunda-feira, os investigadores da PJ estiveram em Alvalade, num processo que nada tem a ver com o que está a ser analisado do outro lado da Segunda Circular. Neste caso, as autoridades pretendem saber de onde chegou o dinheiro da Holdimo que entrou em Alvalade entre 2011 e 2014, num primeiro momento para comprar percentagens de passes de jogadores (e foram 28, como Bruma, Adrien, Elias, João Mário, Ilori ou Capel) e depois convertido em capital social da SAD com devolução dessas mesmas partes dos direitos económicos, num total de 20 milhões de crédito selado na reestruturação financeira fechada com Millenium BCP e o então BES. Ou seja, o que está em causa não é propriamente a opção de gestão de ir abdicando desses passes (que tirava mais do que dava aos responsáveis) mas sim a proveniência dos fundos que garantiam o negócio, fosse ele bom ou mau. E em causa está o maior acionista extra clube da sociedade leonina, Álvaro Sobrinho, com 29,8% do capital social.

Num outro âmbito, soube-se também nesse dia do incidente com Bruno Tavares, conhecido na Academia como o “Bruninho”, que foi alvejado com um tiro no peito na madrugada de sábado para domingo quando estaria com um grupo de amigos e a arma de um deles terá disparado de forma acidental. O jogador de 18 anos, que é uma das grandes promessas atuais da Academia sendo um ala esquerdino que atua sobretudo pela direita para fazer a diferença pela capacidade técnica e pelas diagonais com finalização, já teve alta hospitalar mas está agora sob a alçada disciplinar do clube verde e branco. Faz parte do “grupo de elite” da formação e tem contrato até 2025.

Em campo, o fim de semana de perigo e a jornada de risco acabaram por tornar-se num caminho para reforçar a liderança no Campeonato que poucos conseguiriam antever nesta fase da época, após uma goleada por claros 4-0 em Guimarães frente ao VitóriaPedro Gonçalves, grande revelação da prova que leva uma média de um golo por cada 77 minutos e é o melhor marcador com sete golos, voltou a ser o principal destaque da equipa de Rúben Amorim mas há muito mais para ressalvar: João Mário fez crescer e muito João Palhinha no meio-campo (aliás, João Mário fez crescer a equipa toda com um toque de qualidade que só ele consegue dar); Pedro Porro e Nuno Mendes mostram cada vez maior consistência nos corredores com estilos e características diferentes; Sporar está a jogar de forma mais efetiva neste sistema, com influência a assistir ou marcar. Pelo segundo jogo seguido, a linha de três na defesa voltou a não sofrer. No entanto, percebe-se que é aí que existe margem para melhorar, quaisquer que sejam os objetivos assumidos para fora, sejam eles a Liga dos Campeões ou a conquista do título.

A seis pontos continua o FC Porto, que depois da derrota em Paços de Ferreira poderia ficar a oito pontos do rival Benfica apenas em sete jornadas mas que afinal está apenas a dois pontos dos encarnados. O triunfo frente ao Portimonense, que não contou com Sérgio Conceição no banco, voltou a começar com a desvantagem no marcador (quinta vez em sete jogos na Liga) mas apareceu o melhor Sérgio Oliveira para carimbar a reviravolta. Mais do que o golo e as duas assistências, o médio, único jogador dos três “grandes” na Seleção, assumiu-se como líder numa equipa que não contou com Pepe e continua sem Marcano, tudo apontando para que possa ser o próximo jogador em final de contrato a fechar negociações para renovar e assumir um papel de relevo na hierarquia de capitães.

Portugal national team player Joao Felix (C-L) and Cristiano Ronaldo (C-R) celebrate after scoring a goal during the friendly soccer match between Portugal and Andorra, held at Luz stadium in Lisbon, Portugal, 11 November 2020. JOSE SENA GOULAO/LUSA

Agora, todas as atenções estão centradas na Seleção Nacional, que até no jogo particular frente a Andorra que o próprio Fernando Santos assumia ser dispensável deu uma imagem muito positiva, não tanto pela goleada natural com que fechou o encontro mas pela atitude competitiva que manteve do início ao fim perante um opositor sem argumentos para contrariar o poderio português. Ronaldo entrou ao intervalo e marcou, ficando agora a sete golos do recorde de Ali Daei como melhor marcador de sempre nas seleções, mas o destaque foi para as estreias a marcar de Paulinho, com um bis, e de Pedro Neto. Portugal tem cada vez mais opções, em quantidade e qualidade.

Segue-se o decisivo encontro com a França, com contas simples de fazer: se Portugal ganhar está na Final Four da Liga das Nações, onde tentará defender o título da primeira edição da nova prova do calendário internacional; se empatar leva todas as decisões para a última ronda, sendo que uma igualdade com golos dá vantagem aos gauleses; se perder é o conjunto de Didier Deschamps que avança para a fase decisiva da competição. O encontro ente campeão da Europa e campeão do Mundo realiza-se este sábado na Luz (19h45), seguindo-se na terça-feira a última ronda com o Croácia-Portugal e o França-Suécia, ambos às 19h45. Em relação aos outros jogos da Liga A da competição, destaque para o Suíça-Espanha (sábado), o Bélgica-Inglaterra (domingo), o Itália-Polónia (domingo), o Espanha-Alemanha (terça-feira) e o Polónia-Países Baixos (quarta-feira), todos também a partir das 19h45.

Já se conhecem entretanto as quatro últimas seleções qualificadas para o Campeonato da Europa de 2021, com a Hungria a vencer a Islândia e a juntar-se ao “grupo da morte” com França, Portugal e Alemanha. Nos outros jogos da semana, a Escócia eliminou nas grandes penalidades a favorita Sérvia e entra no grupo de Inglaterra, Croácia e Rep. Checa; a Macedónia do Norte derrotou a Geórgia e vai estrear-se com Países Baixos, Ucrânia e Áustria; e a Eslováquia, que ganhou à Irlanda do Norte, junta-se ao grupo de Espanha, Polónia e Suécia.

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Miguel Oliveira cumpre este domingo (13h) a penúltima prova do calendário do Mundial de MotoGP, desta vez com o Grande Prémio de Valência no mesmo circuito Ricardo Tormo. E quem assistiu ao que se passou no último fim de semana acredita (ainda) mais que a possibilidade de haver novo pódio do português na categoria rainha é algo real, depois de uma qualificação na semana passada em que o oitavo lugar foi condicionado com a alteração na pista em dez minutos entre a Q1 e a Q2 e uma corrida onde teve a melhor saída, chegou a andar a lutar pelo terceiro lugar mas jogou depois pelo seguro perante a instabilidade da moto para segurar o quinto posto. “Julgo que agora temos uma ideia clara sobre o que podemos melhorar este fim de semana. A equipa fez um trabalho fantástico num tão curto espaço de tempo para me dar uma mota competitiva para a corrida de domingo passado”, salientou o piloto da Tech3 KTM, no lançamento da corrida que antecede o Grande Prémio de Portugal, no dia 22.

Antes, Lewis Hamilton já sabe as contas para garantir o sétimo título mundial, igualando Michael Schumacher, no Grande Prémio da Turquia (domingo, 10h10): ganhar, terminar no segundo lugar caso seja Bottas o vencedor da corrida, ser quarto se o finlandês acabar em segundo, ser sexto se Bottas ficar em terceiro. Até agora, em 13 provas, o britânico ganhou nove vezes, acabou mais duas no pódio e terminou em quarto e sétimo nas duas únicas corridas em que não esteve nos três primeiros (Áustria e Itália). Sobre a questão da justiça do título, pouco ou nada haverá para adiantar. No entanto, 2020 representou muito mais do que isso para o piloto da Mercedes. Mais: com ou sem troféu garantido, terá início uma outra corrida tão ou mais emocionantes chamada… renovação.

EU, A TV E UM COMANDO

14 de novembro

19h45Liga das Nações (grupo 3): Portugal-França

15 de novembro

19h45Liga das Nações (grupo 2): Bélgica-Inglaterra

17 de novembro

19h45Liga das Nações (grupo 4): Espanha-Alemanha

O JOGO EM PALAVRAS

PÓDIO

1

Primoz Roglic ganha a Volta a Espanha

O esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) confirmou o triunfo na 75.ª edição da Volta a Espanha em bicicleta, que já tinha conquistado em 2019, após a 18.ª e última etapa.

2

Miguel voa no arranque e iguala segundo melhor GP

Português conseguiu grande saída, saltando do oitavo para o quinto posto, lutou com Pol Espargaró pelo terceiro mas não aguentou e acabou GP da Europa no quinto lugar. Mir ganhou e é quase campeão.

3

Râguebi. Nova Zelândia derrotada pela Austrália

A Nova Zelândia sofreu a primeira derrota desde as meias-finais do Mundial de râguebi de 2019, ao perder por 24-22 com a vizinha Austrália, na segunda jornada do Rugby Championship.

A HISTÓRIA

Fotografia
CORONAVÍRUS

A prova em Tóquio que serve de teste para os Jogos

Um meeting de ginástica com apenas quatro equipas e 30 atletas serviu de preparação para os Jogos Olímpicos. Atletas não podiam circular no hotel. Comitiva chinesa chegou com fatos de proteção.

TERCEIRO TEMPO

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