quinta-feira, 12 de novembro de 2020

DIA MUNDIAL DA PNEUMONIA - 12 DE NOVEMBRO DE 2020

 

Pneumonia

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Pneumonia
Radiografia de tórax de pneumonia causada por gripe e Haemophilus influenzae. A seta indica consolidação.
SinónimosPneumonite, broncopneumonia[1]
EspecialidadePneumologiainfectologia
SintomasTossedificuldade em respirarrespiração aceleradafebre[2]
DuraçãoAlgumas semanas[3]
CausasBactérias, vírus, aspiração[4][5]
Fatores de riscoFibrose císticaDPOCasmadiabetesinsuficiência cardíaca, antecedentes de tabagismo[6]
Método de diagnósticoBaseado nos sintomas, radiografia torácica[7]
Condições semelhantesDPOCasmaedema pulmonarembolia pulmonar[8]
PrevençãoVacinas, lavar as mãos, não fumar[9]
MedicaçãoAntibióticosantiviraisoxigenoterapia[10][11]
Frequência450 milhões (7%) por ano[11][12]
Mortes4 milhões por ano[11][12]
Classificação e recursos externos
CID-10J12J13J14J15J16J17J18P23
CID-9480-486770.0
DiseasesDB10166
MedlinePlus000145
eMedicinelista de tópicos
MeSHD011014
A Wikipédia não é um consultório médico. Leia o aviso médico 

Pneumonia é uma inflamação dos pulmões que afeta sobretudo os pequenos sacos aéreos denominados alvéolos pulmonares.[4][13] Os sintomas mais comuns são tosse seca ou produtivador no peitofebre e dificuldade em respirar, com dor aguda durante inspirações profundas.[2] A gravidade dos sintomas é variável.[2] A pneumonia pode ser classificada em hospitalar ou comunitária, em função do local onde foi adquirida.[14]

A pneumonia geralmente tem origem numa infeção do trato respiratório superior que se desloca para o trato inferior.[15] A causa é geralmente uma infeção com vírus ou bactérias. Entre outras possíveis causas, menos comuns, estão fungos e parasitas, e causas não infecciosas como alguns medicamentos e doenças autoimunes.[4][5] Entre os fatores de risco estão outras doenças pulmonares como a fibrose císticadoença pulmonar obstrutiva crónica e asmadiabetesinsuficiência cardíaca, antecedentes de tabagismosistema imunitário debilitado ou comprometimento da capacidade de tossir, como acontece na sequência de um acidente vascular cerebral.[6] O diagnóstico é suspeito com base nos sintomas e num exame físico,[7] podendo ser confirmado por radiografia torácicaanálises ao sangue ou cultura microbiológica do muco.[7]

Estão disponíveis vacinas para prevenir alguns tipos de pneumonia, como a vacina contra pneumococo.[9] Entre outros métodos de prevenção estão lavar as mãos com frequência e não fumar.[9] O tratamento depende da causa subjacente.[16] A pneumonia bacteriana é tratada com antibióticos.[10] Na maior parte dos casos, antibióticos por via oral, repouso, analgésicos simples e ingestão de líquidos são geralmente suficientes para a resolução completa da doença.[17] No entanto, os casos graves de pneumonia geralmente requerem hospitalização.[16] Quando os níveis de oxigénio são baixos pode ser necessária oxigenoterapia.[10]

A pneumonia afeta todos os anos 450 milhões de pessoas em todo o mundo (7% da população) e é a causa de 4 milhões de mortes anuais.[11][12] No início do século XX a pneumonia era uma das principais causas de morte e invalidez, com taxas de mortalidade próximas dos 30%.[18] Com a introdução de antibióticos e vacinas, a mortalidade em países desenvolvidos diminuiu acentuadamente.[11] No entanto, em países em vias de desenvolvimento e entre pessoas de idade avançada, recém-nascidos e em doentes crónicos, a pneumonia continua a ser uma das principais causas de morte.[11][19]

Classificação

Pneumonite refere-se à inflamação pulmonar, geralmente devido à infecção que tem a característica adicional de consolidação pulmonar.[20] Pneumonia pode ser classificada de várias maneiras. É mais comumente classificada por onde ou como ela foi adquirida (adquirida na comunidade, aspiração, associada com cuidados de saúde, hospital e por ventilação),[21] mas também pode ser classificada pela área do pulmão afetada (pneumonia lobar, broncopneumonia e pneumonia intersticial aguda) ou pelo agente etiológico (organismo causador).[22] Pneumonia em crianças pode ainda ser classificada com base em sinais e sintomas como não graves, graves ou muito graves. Pneumonias em adultos são classificadas em risco de mortalidade pela CURB-65.[23]

Sinais e Sintomas

Sintomas frequentes em pneumonias[24]
SintomaFrequência
Tosse
79–91%
Astenia
90%
Febre
71–75%
Dispneia
67–75%
Expectoração
60–65%
Dor no tórax
39–49%
Principais sintomas da pneumonia

Os sintomas mais comuns da pneumonia são febre de 39 °C a 40 °C,[25] suor frio, calafrios, respiração rápida e curta, tosse seca ou produtiva (catarro amarelo ou esverdeado), dores no peito ou no tórax,[26] além de dispneia (dificuldade para respirar),[27] diarreiasvômitosnáuseas e fadiga.[25] Febre, no entanto, não é muito específica, já que ocorre em muitas outras doenças comuns, e podem estar ausentes em pacientes com doença grave ou desnutrição, já que a febre é uma resposta do próprio sistema imunológico para combater o agente patológico, desde que o mesmo esteja em boas condições. Além disso, a tosse é frequentemente ausente em crianças com menos de 2 meses de idade.[28] Sintomas mais graves podem incluir: cianose central, diminuição de sede, convulsões, vômitos persistentes e diminuição do nível de consciência.[28]

Algumas causas de pneumonia estão associados com clássicas (ou por causa dos fungos)- mas não específicas - características clínicas. Pneumonia causada pela Legionella pode ocorrer com dor abdominal, diarreia ou confusão,[29] enquanto a pneumonia causada por Streptococcus pneumoniae está associada com expectoração com cor enferrujada,[30] e a pneumonia causada por Klebsiella pode ter expectoração com hemoptóicos (sangue), muitas vezes descrita como "geleia de groselha".[24]

Fatores de risco

As pessoas que têm mais tendência de contrair pneumonia são idosos com mais de 65 anos, bebês, crianças pequenas, pessoas que tem outros problemas de saúde, como diabetes, doença hepática crônica, estado mental alterado, desnutriçãoalcoolismo,[31] pessoas que tem o sistema imunológico frágil por causa da AIDS, transplante de órgãos ou quimioterapia. Também correm risco de pegar pneumonia pessoas com doenças pulmonares, como asmaenfisemafibrose cística e também pessoas que têm dificuldade de tossir, sofreram derrames, fizeram ou fazem uso de sedativos e pessoas com mobilidade limitada.[32]

Tratamento

pneumonia bacteriana geralmente é tratada por antibióticos, líquidos e analgésicos. e necessita uma avaliação do estado do paciente para uma melhor abordagem. Para definir o tratamento utiliza-se a escala do CURB-65:

CURB-65
SintomaPontos
Confusão mental aguda1
Ureia em sangue maior a 7 mmol/l1
Respiração, mais de 30 inspirações por minuto1
(Blood) Pressão arterial <90mmHg por <60mmHg1
Idade maior ou igual a 65 anos1

Com zero ou um pontos na escala CURB65, o tratamento da pneumonia adquirida na comunidade é fora do hospital com 1 g de amoxicilina oral cada 8h por 5 a 7 dias. É possível combinar com ácido clavulânico na presença de fator de risco de resistência. Um macrólido como eritromicina pode ser usado em alérgicos a penicilina. Com dois ou três pontos, uma pneumonia moderada, se recomenda a internação na sala de cuidados gerais do hospital e tratamento intravenoso com um macrólido como azitromicina ou claritromicina ou com uma cefalosporina como alternativa.[33]

No caso de quatro ou cinco pontos, é considerada uma pneumonia grave que necessidade internação em cuidados intensivos com uma combinação de antibióticos, oxigenoterapia, soro intravenoso e controle dos signos vitais. A adição de corticosteroides ao tratamento antibiótico padrão parece melhorar os resultados, reduzindo a morte e a morbidade de adultos com pneumonia adquirida na comunidade grave e reduzindo a morte de adultos e crianças com pneumonia adquirida na comunidade não grave.[34]

No tratamento, o médico avaliará o antimicrobiano de escolha - de acordo com a gravidade do paciente -, possível agente etiológico e a via de administração (oral, parenteral, etc.). Além das medicações, como forma de auxiliar no tratamento também pode ser utilizada a fisioterapia respiratória. Os fisioterapeutas podem utilizar vibradores no tórax, exercícios respiratórios e tapotagem, que é a percussão do tórax com os punhos, para retirar as secreções que estão dentro dos pulmões e fazendo com que o paciente possa ser curado mais rapidamente.

Em caso de pneumonias virais, o tratamento é sintomático. O paciente deve ser hidratado e, caso necessário, receber oxigênioAINEs e antipiréticos. Em casos de pneumonias causadas por fungos, antimicrobianos específicos são utilizados.[35]

Não há evidências suficientes para recomendar o uso de xarope para tosse, vitamina A e D, zinco ou mucolíticos para pacientes com pneumonia.[36]

Prognóstico

É uma das principais causas de morte a todas as idades. O risco de morte segundo a pontuação na escala CURB-65:

  1. 0,6%
  2. 3,2%
  3. 13,0%
  4. 17,0%
  5. 41,5%

Fatores de mal prognóstico incluem síndrome genética como Down, dificuldade para tossir, outras doenças pulmonares, falha de múltiplos órgãos ou imunocomprometidos.

Prevenção

A prevenção inclui vacinação, medidas ambientais, e o tratamento de outras doenças de forma adequada.[28]

Vacinação

Vacinação é eficaz para prevenir certos tipos de pneumonias bacterianas e virais em crianças e adultos.

Vacinas contra a gripe são modestamente eficazes contra influenza A e B.[11][37] O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) recomenda que todos que tem seis meses de idade ou mais se vacinarem anualmente.[38] Quando um surto de gripe está ocorrendo, medicamentos, tais como amantadinarimantadinazanamivir, e oseltamivir pode ajudar a prevenir a gripe.[39][40]

Vacinações contra a Haemophilus influenzae e Streptococcus pneumoniae têm boas evidências para apoio do seu uso. Vacinação de crianças contra a Streptococcus pneumoniae também leva a uma diminuição da incidência destas infecções em adultos, pois muitos adultos adquirem infecções das crianças. A vacina contra a Streptococcus pneumoniae também está disponível para adultos, e diminui o risco de doença invasiva pneumocócica.[41] Em 2015, foi colocada no PNV a vacina Pn13, conhecida como Prevnar, uma vacina conjugada contra infeções por Streptococcus pneumoniae de 13 serotipos.[42] Esta vacina conjugada é composta pelo poliósido dos serotipos 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F conjugados com a proteína CRM157, a toxina da difteria inativada[43]

Meio ambiente

Redução da poluição do ar em lugares fechados é recomendada[28] tal como parar de fumar.[17]

Outros

Adequadamente o tratamento de doenças subjacentes (como AIDS) pode diminuir o risco de ter pneumonia.

Existem várias maneiras de prevenir pneumonia em recém-nascidos. Testes para mulheres grávidas encontrarem Streptococcus do grupo B e Chlamydia trachomatis, e dando o tratamento com antibióticos, se necessário, reduz a pneumonia em crianças. Aspiração da boca e da garganta de recém-nascidos com líquido amniótico diminui a taxa de pneumonia por aspiração.

Epidemiologia

Número de mortes a cada 100.000 habitantes, em 2004.[44]
  sem dados
  <100
  100-700
  700-1400
  1400-2100
  2100-2800
  2800-3500
  3500-4200
  4200-4900
  4900-5600
  5600-6300
  6300-7000
  >7000

A pneumonia é uma doença comum que afeta aproximadamente 450 milhões de pessoas por ano e ocorre em todas as partes do mundo.[11] É uma das principais causas de morte entre todas as faixas etárias, resultando em 4 milhões de mortes (7% do total anual do mundo).[11][45] A faixa etária de maior incidência da doença é até os 5 anos, enquanto que a de menor incidência é entre os 15 e os 25 anos.[11] Ocorre cerca de cinco vezes mais frequentemente em países em desenvolvimento em relação aos países desenvolvidos, devido às condições de nutrição e higiene.[11] A pneumonia viral atinge cerca de 200 milhões de pessoas.[11]

Crianças

Em 2008, pneumonia ocorreu em, aproximadamente, 156 milhões de crianças (151 milhões nos países em desenvolvimento e 5 milhões nos países desenvolvidos).[11] Isso resultou em 1,6 milhões de mortes, ou 28-34% de todas as mortes em menores de cinco anos de idade, dos quais 95% ocorreram nos países em desenvolvimento.[28][11] Países com o maior fardo da doença incluem: Índia (43 milhões), China (21 milhões) e Paquistão (10 milhões).[46] É a principal causa de morte entre crianças em países de baixa renda.[11][45] Muitas dessas mortes ocorrem no período neonatal. A Organização Mundial da Saúde estima que uma em cada três mortes de bebês recém-nascidos são devidas à pneumonia.[47] Cerca de metade destas mortes são evitáveis​​, teoricamente, já que elas são causadas ​​pelas bactérias para as quais existe uma vacina eficaz disponível.[48]

Sociedade e cultura

Devido ao grande número de pessoas infectadas nos países em desenvolvimento, a comunidade global de saúde declarou que o 12 de novembro é o Dia Mundial da Pneumonia, um dia dedicado ao combate à doença.[49]

Ver também

Referências

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Ligações externas

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DIOGO DE ALCALÁ - Santo - 12 de NOVEMBRO DE 2020

 

Diogo de Alcalá

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Disambig grey.svg Nota: "São Diogo" redireciona para este artigo. Para o santo japonês de mesmo nome, veja São Diogo Kisai.
Diogo de Alcalá
São Diogo por Francisco de Zurbarán
Nascimento14 de novembro de 1400 em San Nicolás del Puerto
Morte13 de novembro de 1463 (62 anos) em Alcalá de Henares
Veneração porIgreja Católica
Canonização10 de julho de 1588 por Papa Sisto V
Festa litúrgica13 de Novembro
AtribuiçõesCrucifixo, rosas
Gloriole.svg Portal dos Santos

São Diogo de Alcalá (San Nicolás del Puerto1400 — Alcalá de Henares12 de novembro de 1463) foi um religioso católico da Ordem dos Frades Menores.

Foi canonizado pelo papa Sixto V em 1588. Com seu nome em castelhanoSan Diego de Alcalá, foi batizada a cidade californiana de San Diego.

Ver também

Ligações externas

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

CHACINA DA GRANDE MESSEJANA - FORTALEZA - BRASIL - (2015) - 11 DE NOVEMBRO DE 2020

 

Chacina da Grande Messejana

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chacina na região da Grande Messejana, na cidade de FortalezaCeará, foi uma série de homicídios ocorridos na madrugada do dia 11 a 12 de novembro de 2015. No total, onze pessoas foram assassinadas e sete ficaram feridas. Os crimes ocorreram em um período de tempo inferior a seis horas. A região envolve os bairros Messejana, Curió, São Miguel e Lagoa Redonda, localizados na Área Integrada de Segurança 4 (AIS 4). Esta série de crimes foi considerada a maior chacina da história de Fortaleza.[1][2]

Todas as vítimas assassinadas eram do sexo masculino, além de que nove dos onze indivíduos mortos tinham entre 16 e 19 anos.[2]

A polícia estabeleceu três linhas de investigação para averiguar a série de crimes. A primeira seria uma possível retaliação pela morte do policial militar Valterberg Chaves Serpa, de 32 anos, morto na noite de 11 de novembro, horas antes do início da chacina, quando reagiu a um assalto ao tentar defender a esposa, na Grande Messejana. Além dessa possibilidade, haveria também mais duas represálias: uma relacionada à morte de um traficante da região, e outra interliga à prisão de um outro traficante da Grande Messejana.[3][2]

Três das onze pessoas assassinadas tinham passagem pela polícia. No entanto, os delitos eram leves e incluíam ameaça, crime de trânsito e pensão alimentícia.[2]

Na tarde do dia 18 de novembro, no Conjunto Curió, centenas de pessoas realizaram uma manifestação em homenagem às vítimas e pedindo a diminuição da violência.[2]

Motivações

O Ministério Público do Ceará (MPCE) indicou que os policiais militares acusados de envolvimento na Chacina da Messejana, em novembro de 2015, agiram por vingança e assassinaram friamente as 11 vítimas. Conforme o órgão, os PMs se reuniram naquela noite "com sentimento de vingança e de justiça" pela morte do policial Valtermberg Chaves Serpa, que foi morto durante uma tentativa de assalto no Bairro Lagoa Redonda.

Após investigação realizada pela Delegacia de Assuntos Internos (DAI), da Controladoria Geral de Disciplina (CGD), o MPCE ingressou com denúncia contra 45 policiais, sendo dois oficiais e 43 praças. A justiça aceitou a denúncia de 44 agentes, deixando fora um dos oficiais. Os promotores de justiça que investigam o caso anunciaram que vão recorrer da decisão, por ter provas suficientes da omissão do tenente-coronel que exercia o cargo de supervisor de policiamento naquela noite.

Os policiais envolvidos foram denunciados por homicídios duplamente qualificados, tentativas de homicídio e tortura. Eles estão presos desde a quarta-feira (31 de Agosto de 2016), no 5º Batalhão da Polícia Militar, sede do Comando de Policiamento da Capital (CPC), no Centro.

Segundo o procurador-geral de Justiça, Plácido Rios, as provas colhidas apontaram que as pessoas foram assassinadas, em sua maioria, com tiros na cabeça. As vítimas não estavam armadas e não tiveram oportunidades de defesa.

"Algumas vítimas se ajoelharam para não morrer, mas ainda assim não foram poupadas. Foi uma noite tenebrosa, que muito maculou o estado do Ceará, a sociedade, e uma instituição pela qual temos a imensa respeitabilidade, que foi forjada na coragem, na altivez de seus membros, que é a PM do Ceará", detalhou Plácido Rios.[4]

Investigação

A investigação, que seguia em segredo de justiça, apontou que os policiais se reuniram através de comunicações telefônicas entre si, inclusive com uso de aplicativos de mensagens de celulares. O MPCE informou que foram utilizados carros de polícia e veículos descaracterizados, com placas adulteradas, que foram conduzidos por policiais que estavam de serviço, de folga e alguns homens encapuzados.

Durante a investigação, foram ouvidas 240 pessoas, entre policiais, familiares das vítimas e outras testemunhas. O Ministério Público ressaltou, porém, que os 45 policiais denunciados foram identificados através de provas técnicas, como imagens de circuito de segurança, fotossensores, extratos telefônicos, GPS de viaturas, escutas telefônicas e localização de aparelhos celulares via Estação Rádio Base (ERB).

"O relatório de análise das provas técnicas foi muito específico. Cada um dos 45 denunciados tem sua relação de provas, comprovando de participação de forma ativa ou passiva nas mortes. Ou eles estavam participando ou se omitiram de forma deliberadamente das condutas dos policiais, que poderiam impedir, se não por inteiro, pelo menos amenizado", informou.

Os 11 assassinatos ocorreram entre a noite do dia 11 de novembro e a madrugada do dia 12, nos bairros Curió, Alagadiço Novo, Messejana e São Miguel. Além das mortes, outras sete pessoas ficaram feridas.

Em um dos casos de maior violência, homens encapuzados em sete veículos atiraram contra um grupo de jovens que estavam sentados na Rua Lucimar de Oliveira, no bairro Curió, por volta das 0h26, do dia 12. Dois deles morreram no local, outros dois morreram no hospital. Somente uma das vítimas sobreviveu.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Sociail (SSPDS), das vítimas fatais, apenas dois respondiam por crimes de menor gravidade, sendo um por acidente de trânsito e o outro por falta de pagamento de pensão alimentícia. Quatro pessoas entre os mortos são adolescentes com menos 18 anos; outros três têm entre 18 e 19 anos de idade. Um outrO homem tinha 41 anos e foi morto dentro de um comércio.

A primeira audiência do processo sobre o caso foi marcada para o próximo dia 7 de outubro, às 9h, na 1ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza. Na ocasião, serão ouvidas as sete vítimas sobreviventes no caso.[5]

Envolvidos

A Associação dos Profissionais de Segurança (APS), que representa os policiais que tiveram a prisão decretada, alegou inocência dos servidores da segurança pública investigados. O advogado da associação, Cícero Roberto, afirmou que ainda não adotou medidas judiciais em defesa dos policiais porque ainda não teve acesso ao texto da acusação.

Ainda segundo o advogado, parte dos policiais acusados alega que estava de folga no dia dos crimes, outros defendem que estavam em uma região da cidade afastada do bairro onde ocorreu a chacina, e um terceiro grupo afirma que esteve presente no local dos homicídios, mas não teve participação nos crimes. Os policiais continuarão preso à disposição da justiça.

Veja abaixo o nome e idade dos mortos na chacina.[6]

BairroNomeIdadeData e hora do homicídioAntecedente
CurióAntônio Alisson Inácio Cardoso1712 de novembro, 0h20Crime de trânsito
Jardel Lima dos Santos1712 de novembro, 0h20Nenhum
Álef Sousa Cavalcante1712 de novembro, 1h54
Alagadiço NovoMarcelo da Silva Mendes1712 de novembro, 1h54
Patrício João Pinho Leite1612 de novembro, 1h54
São MiguelJandson Alexandre de Sousa1912 de novembro, 3h33
Francisco Enildo Pereira Chagas4112 de novembro, 3h33
Valmir Ferreira da Conceição3712 de novembro, 3h33Ameaça
MessejanaPedro Alcântara Barroso1812 de novembro, 3h57Pensão alimentícia
Marcelo da Silva Pereira1712 de novembro, 3h57Nenhum
Renayson Girão da Silva1712 de novembro, 3h57
Valtermberg Chaves Serpa--
Fonte: Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social


Situação dos réus

Podem ir a júri popular*

1- Antônio Flauber de Melo Brazil

2- Antônio Carlos Matos Marçal

3- Clênio Silva da Costa

4- Francisco Hélder de Sousa Filho

5- Igor Bethoven Sousa de Oliveira

6- José Oliveira do Nascimento

7- José Wagner Silva de Sousa

8- Maria Bárbara Moreira

9- Kelvin Kessel Bandeira de Paula

10- Samuel Araújo de Aquino

11- Marcílio Costa de Andrade

12- Eliézio Ferreira Maia Júnior,

13- Marcus Vinícius Sousa da Costa,

14- Antônio José de Abreu Vidal Filho

15- Wellington Veras Chagas

16- Ideraldo Amâncio

17- Daniel Campos Menezes

18- Luciano Breno Freitas Martiniano

19- Daniel Fernandes da Silva

20- Farlley Diogo de Oliveira

21- Francisco Fabrício Albuquerque de Sousa

22- Francisco Flávio de Sousa

23- Gaudioso Menezes de Mattos Brito Goes

24- Gerson Vitoriano Carvalho

25- Gildácio Alves da Silva

26- José Haroldo Uchoa Gomes

27- Josiel Silveira Gomes

28- Luís Fernando de Freitas Barroso

29- Renner Diego Marques

30- Ronaldo da Silva Lima

31- Thiago Veríssimo Andrade Batista de Moraes

32- Thiago Aurélio de Souza Augusto

33- Fábio Oliveira dos Santos

34- Francinildo José da Silva Nascimento

*Todos os réus entraram com recurso para reverter a decisão. O processo está parado até julgamento da ação.

Não devem ir a julgamento*

1- Carlos Roberto Mesquita de Oliveira

2- Francisco Fagner de Farias Mesquita

3- Antônio Juciêudo Holanda Lopes

4- Fábio Paulo Sales Gabriel

5- Francisco Girleudo Silveira Ferreira

6- Hugo dos Santos Guedes

7- Valdemir Izaquiel Silva

8- Jean Rodrigues de Melo

9- Ismael Alves Torres

10- Anderson Kesley Ribeiro da Silva

*Os juízes não consideraram que havia provas suficientes contra os dez PMs. O Ministério Público recorreu. O processo está parado até julgamento da ação.

Referências

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