sábado, 24 de outubro de 2020

CHANG'E 5-T1 - MISSÃO LUNAR - (2014) - 24 DE OUTUBRO DE 2020

 


Chang'e 5-T1

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Chang'e 5-T1

Chang'e 5-T1 foi uma missão lunar experimental chinesa que foi lançada com sucesso no dia 23 de outubro de 2014 às 18h00 UTC, por meio de um veículo Longa Marcha 3C/G2 a partir do Centro Espacial de Xichang,[1][2] pela Administração Espacial Nacional da China (CNSA) para a realização de testes da cápsula de reentrada projetada para ser usada na missão planejada Chang'e 5.[1][3][4][5] Como parte final do Programa Chinês de Exploração Lunar, a Chang'e 5, prevista para 2017, será uma missão lunar de retorno de amostras.[6] Assim como suas antecessores, a sonda recebeu o nome da deusa da Lua chinesa Chang'e.

A cápsula de reentrada da Chang'e 5-T1, depois de atravessar 840 mil quilômetros durante sua missão de oito dias, retornou à Terra e aterrissou com sucesso em Bandeira de Siziwang, na Mongólia InteriorChina, no dia 31 de outubro de 2014, às 22h42 UTC.[7]

Objetivo

Essa sonda teve como missão testar as tecnologias que são vitais para o sucesso da futura missão Chang'e 5 que irá recolher amostras da superfície lunar e trazê-las para a Terra. A Chang’e-5-T1 foi lançada numa órbita de transferência lunar e após realizar uma passagem (fly-by) em torno da Lua, reentrando posteriormente na atmosfera terrestre após um voo com duração de 8 dias.[8]

Essa missão de testes teve como objetivo demonstrar se o equipamento corresponderia à precisão dos cálculos necessários para a trajetória de retorno livre, e se a cápsula resistiria à reentrada atmosférica, que ocorre em uma velocidade muito superior do que as cápsulas de reentradas comum usadas para missões em órbita terrestre baixa.[8]

A missão foi concluída com sucesso, a Chang'e 5-T1 pousou como o previsto em um ponto da Mongólia Interior, com uma precisão de 40 metros, foi localizada pela equipe de busca em menos de 5 minutos.[8]

Características

Cápsula de reentrada da Chang'e 5-T1

Ela consistia em uma nave espacial DFH-3A "do tipo Chang'e 2" com a cápsula de retorno Chang'e 5, lançada por um foguete Longa Marcha 3C/G2 em uma trajetória de retorno livre lunar. Ela fez um loop por trás da Lua e retornou à Terra, testando a alta velocidade da reentrada atmosférica.[9]

Perfil da missão

  • Lançamento: Xichang, 23 de outubro de 2014 às 18h00 UTC[1]
  • Duração nominal da missão: 196 horas (8,17 dias)
  • Fly-by Lunar: 97 horas após a inserção da órbita final (4,04 dias)
  • Periastro: ~13 mil quilômetros da superfície lunar
  • Distância da Lua em relação à Terra no próximo fly-by: ~373 mil km[10][11]
  • Aterrissagem: Bandeira de Siziwang, Mongólia Interior, em 31 de outubro de 2014, às 22h42 UTC

Cargas secundárias

A Chang'e 5-T1 também levava uma carga privada chamada de missão 4M[12] (Manfred Memorial Moon Mission) para a empresa de tecnologia espacial alemã, a OHB-System, em homenagem ao fundador da empresa, Manfred Fuchs, que morreu em 2014. A gestão técnica da missão 4M será realizada pela LuxSpace. A carga pesa 14 kg e contém dois instrumentos científicos. O primeiro instrumento é um sinal de rádio para testar uma nova abordagem para a localização de naves espaciaisRadioamadores serão incentivados por meio de distribuição de prêmios a quem receber as transmissões e enviar os resultados de volta para a LuxSpace.[13][14] O segundo instrumento, um dosímetro fornecido pela empresa espanhola iC-Málaga, irá medir continuamente os níveis de radiação ao longo caminho circunlunar do satélite.[15][16]

A missão 4M completou o seu fly-by lunar no dia 28 de outubro de 2014. Os sinais enviados pela carga de rádio-amador foram recepcionados em várias localidades do planeta, tais como EuropaChinaJapãoAustráliaNova ZelândiaArgentinaBrasilMalásiaMéxicoÍndia e Rússia.[17]

A sonda também transportava experimentos sobre efeitos de radiação em bactérias e plantas.[18]

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c «Chinese Long March Rocket successfully launches Lunar Return Demonstrator» (em inglês). Spaceflight101. Consultado em 25 de outubro de 2014
  2.  «China launches test return orbiter for lunar mission» (em inglês). Xinhuanet. Consultado em 25 de outubro de 2014
  3.  «CLunar mission:craft to conduct re-entry tests before 2015» (em inglês). Xinhuanet. Consultado em 25 de outubro de 2014
  4.  «China's Lunar Probe Tester Ready for Chang'e 5 Mission» (em inglês). CRIEnglish News. Consultado em 25 de outubro de 2014
  5.  «China lança primeira missão de ida e volta à Lua». Veja. Consultado em 25 de outubro de 2014
  6.  «China lança missão espacial à Lua para testar recolha de amostras e regresso à Terra (com vídeo)». TecMundo. Consultado em 25 de outubro de 2014
  7.  «Sonda lunar chinesa retorna à Terra com sucesso». Consultado em 1 de novembro de 2014
  8. ↑ Ir para:a b c «China foi dar um passeio na Lua». Meio Bit. Consultado em 6 de novembro de 2014
  9.  «Chang'e 5-T1 (CE 5-T1)» (em inglês). Gunter's Space Page. Consultado em 25 de outubro de 2014
  10.  «The mission» (em inglês). LuxSpace. Consultado em 25 de outubro de 2014
  11.  «ANS-278 AMSAT News Service Weekly Bulletins» (em inglês). AMSAT News Service. Consultado em 25 de outubro de 2014
  12.  «PRIMEIRA MISSÃO LUNAR PRIVADA PEGA CARONA EM TESTE ESPACIAL DA CHINA». NOVIDADES DIGITAIS. Consultado em 25 de outubro de 2014
  13.  «Contest» (em inglês). LuxSpace. Consultado em 25 de outubro de 2014
  14.  «Primeira missão lunar privada pega carona em teste espacial da China». Canaltech. Consultado em 25 de outubro de 2014
  15.  «China Readies Moon Mission for Launch Next Week» (em inglês). Space.com. Consultado em 25 de outubro de 2014
  16.  «China Poised to Launch Next Moon Mission on Thursday» (em inglês). Space.com. Consultado em 25 de outubro de 2014
  17.  «Chang'e-5-T1 envia imagens da Terra e da Lua». Consultado em 1 de novembro de 2014
  18.  «China set to launch probe on round trip to the moon»

SEXTA-FEIRA NEGRA (2008) - 24 DE OIUTUBRO DE 2020

 

Crash (economia)

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Nas bolsas de valores, um crashcrache[1] ou craque [2][3][4] é uma queda abrupta e acentuada dos preços das ações, geralmente provocada por pânico, associado a fatores econômicos subjacentes. Quase sempre ocorre após uma "bolha especulativa" no mercado, quando grandes volumes de ações são negociados a preços consideravelmente descolados do valor intrínseco dessas ações.

No século XX houve vários crashes famosos, como, por exemplo:

No Brasil, os crashes de maior repercussão na vida cotidiana da população foram os de 1890, e de 1971. O de 1989, que levou à quebra da Bolsa carioca, teve mais repercussão entre os profissionais do mercado.[7]

Referências

  1.  Dicionário Priberam da Língua Portuguesa , 2008-2013"crache"
  2.  Dicionário Priberam da Língua Portuguesa , 2008-2013: "craque".
  3.  Portal da Língua Portuguesa. Dicionário de Estrangeirismos: crash
  4.  Portal da Língua Portuguesa: crache
  5.  Exame, volume 13. Editora Exame, 2001.
  6.  A história da Black Monday, o maior tombo da história das bolsas. InfoMoney, 18 de maio de 2009.
  7.  Marta Barcellos & Simone Azevedo; "Histórias do Mercado de Capitais no Brasil" Campus Elsevier 2011 ISBN 8535239944


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