sexta-feira, 16 de outubro de 2020

DIA MUNDIAL DA COLUNA VERTEBRAL - 16 DE OUTUBRO DE 2020

 


Coluna vertebral

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Diferentes regiões (segmentos de curvaturas) da coluna vertebral no ser humano.

coluna vertebral é uma parte da estrutura corporal dos vertebrados (do termo latino vertebratus, "com vértebra"). Ela caracteriza os animais desse grupo, que é um subfilo dos animais cordados (que possuem medula nervosa espinhal), compreendendo os ágnatospeixesanfíbiosrépteisaves e mamíferos. Tecnicamente, os vertebrados caracterizam-se pela presença de uma coluna vertebral, segmentada (várias vértebras) e de um crânio ósseo que lhes protege o cérebro.

Descrição

Nos humanos, a coluna vertebral, ou espinha dorsal, é formada quase sempre por 33 vértebras, eventualmente 32 ou 34 vértebras, que são ligadas por articulações diversas entre si que são de dois tipos: uma maior com interposição dos discos intervertebrais na região anterior entre cada vértebra e duas menores atrás, por um duplo par de facetas interarticulares posteriormente, sendo duas facetas voltadas para cima e duas para baixo, formando de cada lado, posteriormente, na vértebra, duas articulações facetárias.

Há especulações sobre o completo movimento da coluna vertebral, porém, mediante vários estudos e pesquisas, foi concluído que alguns ossos da região pélvica posterior, vértebras como o sacro (5 vértebras fundidas) e o cóccix (4 vértebras fundidas), são imóveis. Portanto é sim, correto afirmar que a coluna vertebral não é totalmente flexível, mas sim, somente 75% desta, as vértebras cervicais (7), vértebras torácicas (12) e vértebras lombares (5).

Os discos intervertebrais são constituídos de material fibroso e gelatinoso que desempenham a função de amortecedores e nos dão mobilidade para locomover, correr, saltar, girar o tronco e a cabeça. Cada disco é formado por um núcleo pulposo interno e um ânulo fibroso externo.

Vértebra torácica humana.

Cada vértebra possui basicamente um corpo mais largo , com o formato de um segmento transverso curto de cilíndro, situado na parte anterior da vértebra (exceto na primeira vértebra cervical que não possui corpo vertebral, o atlas). Atrás do corpo vertebral parte de cada lado de sua porção póstero-lateral (na metade superior nos corpos vertebrais das torácicas e lombares) um par de pedículos ósseos. Cada pedículo tem um formato de um cilindro pequeno e irregular, simétrico ao outro pedículo do mesmo nível, bem como unirá a um arco ósseo posterior, formado por um par de lâminas, processo transverso, o processo articular superior e o processo articular inferior. Na junção das lâminas, há a formação de uma outra parte óssea saliente posteriormente, impar e mediano, que é o processo espinhoso que parte do ponto de união posterior entre as lâminas, o qual é projetado para trás até a aponeurose muscular. Um buraco lateral, o forame intervertebral, se forma de cada lado entre cada pedículo das vértebras superior e inferior. Como as vértebras sobrepõe-se umas às outras, a junção delas forma um túnel ósseo desde o crânio até o osso sacro, o canal vertebral.

canal vertebral segue as diferentes curvaturas da coluna. Ele é largo e triangular nas partes em que a coluna possui mais liberdade de movimento, como nas regiões lombar e cervical; e é pequeno e arredondado na região torácica, onde os movimentos são mais limitados. Neste canal, fica abrigada a nossa medula espinhal e, por esse motivo, ela está protegida.

Exame de raio x da coluna.

Quando a coluna vertebral é observada lateralmente, veem-se pequenas aberturas laterais, os forames intervertebrais. Eles são importantes para permitir que os nervos do sistema nervoso periférico se comuniquem com a medula espinhal (que faz parte do sistema nervoso central).

Quando é vista de frente, a coluna vertebral é reta, e quando vista de lado, forma quatro curvaturas, duas delas com a concavidade virada para trás (lordoses) e duas delas com a concavidade virada para a frente (cifoses). Temos, assim, a lordose cervical (localizada no pescoço), a cifose torácica (ao nível das costelas), a lordose lombar (ao nível do abdómen) e, por fim, a cifose sacrococcígea, ao nível da bacia.

As cifoses são curvaturas primárias e são desenvolvidas durante o período embrionário, as lordoses são chamadas de curvaturas secundárias pois são desenvolvidas conforme se assume a postura ereta.

1- Médula espinhal, 2- raiz nervosa espinhal dorsal, 3- gânglio da raiz dorsal, 4- raiz ventral, 5- nervo espinhal, 6 e 7- disco intervertebral (aqui com exemplo de hérnia de disco: a parte vermelha central está herniada póstero-lateralmente sobre raiz nervosa, "4", provocando compressão dessa), 6- Anulus fibrosus, 7- Nucleus pulposus, 8- Corpus vertebrae

O aumento dessas curvaturas representam quadros patológicos. Sendo: Hiperlordose, cervical ou lombar; hipercifose torácica.

Áxis, 2ª vértebra cervical - visão posterior.

região cervical é constituída por sete vértebras localizadas no pescoço. A primeira vértebra se chama Atlas e se articula com o crânio possibilitando flexão e extensão da cabeça sobre a coluna vertebral cervical, bem como suportando seu peso. O áxis é a segunda vértebra cervical e apresenta uma pronunciada apófise vertical (saliência) na sua região anterior que se projeta para cima, chamada apófise odontoide (item 3, na figura) penetrando o plano horizontal do canal vertebral da primeira vértebra, articulando-se com a parte posterior de seu anel anterior. O Atlas não tem um corpo vertebral como a maioria das demais vértebras.

Nos seres humanos a região torácica é constituída por doze vértebras que também servem para a inserção das costelas.

região lombar é constituída por cinco vértebras maiores e é esta região que suporta todo o peso do tronco, dos membros superiores, do pescoço e da cabeça quando estamos na posição sentada ou em pé. Na região da coluna vertebral lombar na altura entre a primeira e a segunda vértebra ( L1 e L2 ) termina a medula nervosa espinhal dentro do canal vertebral em uma formação conhecida como cone medular. A partir do cone parte um aglomerado de raízes nervosas conhecido como cauda equina. Em pares, as raízes nervosas espinhais estendem-se até a parte lateral do canal vertebral, sendo uma raiz de cada lado, saindo pelo foramen lateral.

Abaixo da região lombar, sendo parte da bacia, a região sacrococcígea é composta pelo osso sacro que é resultado da fusão de cinco vértebras. Um de cada lado, este conjunto se articula com os ossos ilíacos do quadril, que se articula com os fêmures.

O osso cóccix é formado pela fusão das últimas quatro vértebras.

SANTA EDVIGES ou HEDVIGES - 16 DE OUTUBRO DE 2020

 


Edviges da Silésia

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(Redirecionado de Santa Edviges)
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Disambig grey.svg Nota: "Santa Edviges" redireciona para este artigo. Para a monarca polonesa canonizada por João Paulo II, veja Edviges da Polônia.
Santa Edviges
Nascimento1174 em AndechsBavieraSacro Império Romano-Germânico
Morte15 de outubro de 1243 (69 anos) em TrzebnicaSilésia
Veneração porIgreja Católica
Canonização26 de março de 1267Roma por Papa Clemente IV
Festa litúrgica16 de Outubro
PadroeiraAlemanha, dos endividados.
Gloriole.svg Portal dos Santos

Edviges da Silésia ou Edviges de Andechs (Andechs1174 — Trzebnica15 de outubro de 1243) é uma santa da Igreja Católica. Na Polônia, é conhecida como Jadwiga Śląska.

Depois da morte do marido e dos filhos, passou a residir no mosteiro onde sua filha era abadessa e dedicou-se a ajudar os carentes. Com seu próprio dinheiro, construiu hospitais, escolas, igrejas e conventos. Ganhou fama de protetora dos endividados por ajudar detentos da região, presos por não terem recursos para pagar suas dívidas. Foi proclamada santa pela Igreja Católica em 1267.

O dia 16 de outubro é dedicado a Santa Edviges, popularmente conhecida como protetora dos pobres e endividados.

Biografia

Edviges nasceu em 1174 na Alemanha. Filha de Bertoldo IV, duque de Merânia, e de sua esposa, Inês de Rochlitz,[1] foi criada em ambiente de luxo e riqueza, o que não a impediu de ser simples e viver com humildade. O seu bem maior era o amor total a Deus e ao próximo.

Aos 12 anos, casou-se com Henrique I, o Barbudo, príncipe da Silésia (um dos principados da Polônia medieval e atual região administrativa da Polônia), com quem teve seis filhos, sendo que dois deles morreram precocemente. Culta, inteligente e esposa dedicada, ela cuidou da formação religiosa dos filhos e do marido.

Mulher de oração, vivia em profunda intimidade com Jesus Cristo. Submetia-se ao sacrifício de jejuns diários, limitando-se a comer alguns legumes secos nos domingos, terças, quintas e sábado. Nas quartas e sextas-feiras somente pão e água. Isto sempre em quantidade limitada, somente para atender as necessidades do corpo.

No tempo do Advento e da Quaresma, Edviges se alimentava só para não cair sem sentidos. O esposo não aceitava aquela austeridade. Numa quarta-feira de Quaresma, ele esbravejou por haver tão somente água na mesa sendo que ele só bebia vinho. Edviges então ofereceu-lhe uma taça, cujo líquido se apresentou como vinho. Foi um dos muitos sinais ou milagres que ela realizou.[carece de fontes]

Algum tempo depois Edviges caiu vítima de uma grave enfermidade. Foi preciso que Guilherme, bispo de Módena, representante do papa para aquelas regiões, exigisse com uma severa ordem a interrupção de seu jejum. A santa dizia que isto era mais mortificante do que a sua própria doença.

Dedicou toda sua vida na construção do Reino de Deus. Exerceu fortes influências nas decisões políticas tomadas pelo marido, interferindo na elaboração de leis mais justas para o povo.

Junto com o marido construiu igrejas, mosteiros, hospitais, conventos e escolas. Por isto, em algumas representações a santa aparece com uma Igreja entre as mãos.

Aos 32 anos, fez votos de castidade, o que foi respeitado pelo marido. Quando ficou viúva, foi morar no mosteiro de Trzebnica, na Polônia, onde sua filha Gertrudes era superiora. Foi lá que Edviges deu largos passos rumo à santidade. Vivia com o mínimo de sua renda, para dispor o restante em socorro dos necessitados. Ela tinha um carinho especial pelas mulheres e crianças abandonadas. Encaminhava as viúvas para os conventos onde estariam abrigadas em casos de guerra e as crianças para escolas, onde aprendiam um ofício. Era misericordiosa e socorria também os endividados. Em certa ocasião, quando visitava um presídio, ela descobriu que muitos ali se encontravam porque não tinham como pagar as suas dívidas. Desde então, Edviges saldava as dívidas de muitos e devolvia-lhes a liberdade. Procurava também para eles um emprego. Com isto eles recomeçavam a vida com dignidade, evitando a destruição as famílias em uma época tão difícil como era aquela do século XIII. E ainda mantinha as famílias unidas.

Assim, Santa Edviges, é considerada a padroeira dos pobres e endividados e protetora das famílias. Sua morte ocorreu no dia 15 de outubro de 1243. E foi canonizada no dia 26 de março de 1267, pelo papa Clemente IV. Como no dia 15 de outubro celebra-se Teresa de Ávila, a comemoração de Santa Edviges passou para o dia 16 de outubro. Modelo de esposa, celibatária e viúva, Edviges não faltava à missa aos domingos, e isto ela pede aos seus devotos: mais amor a Jesus na Eucaristia e auxílio aos necessitados.

Mosteiro de Kitzingen

O convento de Kitzingen foi fundado no tempo de Bonifácio de Mogúncia, por volta do ano de 750 e ficou conhecido como educandário para moças. A fundadora deste centro foi Santa Hadeloga, cujo culto foi particularmente intenso no século XII, quando foi escrita sua biografia. A forma definitiva da Abadia de Kitzingen foi dada por sua sucessora, a priora Santa Tecla, falecida pelo ano 790. O programa de estudos e educação nas escolas conventuais, especialmente para moças, foi baseado nas instruções pedagógicas de Jerônimo de Estridão e aplicado nas escolas das ordens religiosas por vários séculos. Este famoso doutor da igreja, grande erudito na Bíblia e fundador de comunidades monásticas femininas não deixou um sistema completo de formação para a vida religiosa, mas sim orientações pedagógicas. Quando, em 1817, o Concílio de Aachen publicou suas deliberações sobre a educação religiosa feminina nos conventos, as recomendações de Jerônimo de Estridão constituíram as bases da educação para as moças nas escolas conventuais até os inícios do século XIX.- O processo de formação envolvia a educação religiosa, intelectual e prática.

Edviges permaneceu naquele convento quase sete anos. Neste tempo esteve em contato direto com o estilo beneditino de vida, inspirado em Bento de Núrsia e Santa Escolástica, irmã dele. Isto significa: vida comum, orações frequentes durante o dia, meditação, leitura diária da Bíblia, leitura durante as refeições e, sobretudo, uma liturgia solene, que envolvia a mente e o coração de todos.

As alunas aprendiam a língua latina para participarem da leitura em comum dos Salmos e outras leituras. Liam também as obras dos santos escritores dos primeiros séculos da Igreja, chamados os Pais ou "Padres da Igreja", que mostravam os modos de viver, concretamente, a palavra da Bíblia.

A respeito do estudo da Bíblia, lemos na biografia de Santa Edviges: "Na sua mocidade ela estudou no mosteiro de Kitzingen a Bíblia. Desta forma ela conseguia compreender e ordenar seus afazeres de cada dia. A Bíblia foi para ela fonte de consolação interior e de devoção." É bom lembrar que, nesta época, o analfabetismo era a norma comum, sendo muito difícil encontrar uma mulher que soubesse ler e escrever e que tivesse formação. Assim, Edviges e outras de seu tempo tiveram a felicidade de viver em um ambiente favorável à cultura e ao pensamento.

O aproveitamento dos talentos de nossa Santa Edviges foi estimulado pela convicção de que "A santidade da vida, unida ao saber, garante à alma maior glória dos céus", conforme suas próprias palavras.

Além de estudar e aprofundar-se nas devoções de sua época, Edviges encontrou no mosteiro de Kitzingen vários conhecimentos práticos, tais como a arte de escrever com cuidado e aplicação as chamadas iluminuras. Estas eram decorações que se faziam nos livros, todos escritos à mão pois não havia sido inventada a impressa ainda. As iluminuras eram desenhos de letras e decorações das mais diversas formas, geralmente muito pequenas e delicadas, mas de grande beleza.

Além das iluminuras, Edviges aprendeu a execução de bordados artísticos. Outra habilidade aprendida por Edviges foi o canto vocal e a execução de vários instrumentos da época. E, junto a tudo isto, ela foi instruída a cuidar de uma casa, o que significava ser responsável por vários empregados; aprendeu a cuidar de doentes e administrar hortas e jardins que davam os frutos para o consumo das pessoas e animais, bem como eram fontes de remédios.

Edviges alcançou uma excelente formação humana, cultural e religiosa no mosteiro de Kitzingen. Sua biografia oficial apresenta a avaliação de seu aproveitamento com a expressão latina bene literata, o que quer dizer que ela expressava ótimos conhecimentos culturais.

Edviges levou por toda a vida uma forte influência deste período de educação. Uma de suas mestras, chamada Petrissa, foi nomeada por Edviges, vinte anos depois, abadessa do mosteiro de Trzebnica.

Em Kitzingen esteve também a irmã mais nova de Edviges, de nome Mechtilde, chegando a ser Priora (uma das superioras do convento). E neste mosteiro existe, conforme os registros datados de 1522, as relíquias de Santa Edviges, padroeira da Silésia.

Referências

  1.  «St. Hedwig»Catholic Encyclopedia. Consultado em 13 de janeiro de 2010

Bibliografia

  • Toninho VazEdwiges, a santa libertária – Objetiva, 2005

Ligações externas

Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Edviges da Silésia

SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE - 16 DE OUTUBRO DE 2020

 


Margarida Maria Alacoque

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Disambig grey.svg Nota: Para outras santas de mesmo nome, veja Santa Margarida.
Margarida Maria de Alacoque
A aparição do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria de Alacoque em Paray-le-Monial.
Virgem
Nascimento22 de julho de 1647 em L'HautecourBorgonhaFrança
Morte17 de outubro de 1690 (43 anos) em Paray-le-MonialBorgonhaFrança
ProgenitoresMãe: Felizberta de Alacoque
Pai: Claudio de Alacoque
Veneração porIgreja Católica
Beatificação18 de setembro de 1864Roma por Papa Pio IX
Canonização13 de maio de 1920, Roma por Papa Bento XV
Festa litúrgica16 de outubro
Padroeiraaqueles que sofrem com poliomielite, os devotos do Sagrado Coração de Jesus, a perda de pais
Gloriole.svg Portal dos Santos

Margarida Maria de Alacoque VSM (Verosvres22 de julho de 1647 - Paray-le-Monial17 de Outubro de 1690) foi uma Monja VisitandinaMísticaSanta Católica e a famosa vidente do Sagrado Coração de Jesus.[1]

Vida

Margarida nasceu no dia 22 de julho de 1647 em Verosvres, na Borgonha (França). Seu pai, Claudio de Alacoque, juiz e tabelião, morreu quando Margarida ainda era muito jovem. Após a morte do pai, foi morar com o tio, Toussant. Ela e a mãe, Felizberta de Alacoque sofreram com essa mudança. Margarida conheceu então a humilhação da necessidade, vivendo ao capricho de parentes pouco generosos e nada propensos a consentir que ela realizasse o seu desejo de fechar-se no convento.

Pintura com a Beata Maria do Divino Coração e Santa Margarida Maria de Alacoque em adoração ao Sagrado Coração de Jesus.

Recebeu a comunhão aos nove anos e aos 22, a confirmação, para a qual quis preparar-se com confissão geral. (Ficou quinze dias preparando-se, escrevendo num caderninho a grande lista de seus pecados e faltas, para ler depois ao confessor).

Na festividade de São João Evangelista de 1673, uma moça de vinte e cinco anos, irmã Margarida Maria, recolhida em oração diante do Santíssimo Sacramento, teve o singular privilégio da primeira manifestação visível de Jesus, que se repetiria por outros dois anos, toda primeira sexta-feira do mês.

Em 1675, durante a oitava do Corpo de Deus, Jesus manifestou-se-lhe com o peito aberto e, apontando com o dedo seu coração, exclamou:

"Eis o Coração que tem amado tanto aos homens a ponto de nada poupar até exaurir-se e consumir-se para demonstrar-lhes o seu amor. E em reconhecimento não recebo senão ingratidão da maior parte deles".

Margarida já fazia um ano que vestira o hábito religioso das monjas da Ordem da Visitação de Santa Maria em Paray-le-Monial. No último período de sua vida, foi nomeada mestra das noviças. Teve a consolação de ver propagar-se a devoção ao Sagrado Coração de Jesus e viu os próprios opositores de outrora transformarem-se.

Leão XIII, em 1889, consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus e o Papa Pio XII, meio século depois, em suas encíclicas, recomendou esta devoção que nos leva ao encontro do Coração Eucarístico de Jesus. Ainda antes, em 1856, o Papa Pio IX já prescrevia a festa, que já era uma tradição franciscana, para toda a Igreja.

Faleceu em 17 de Outubro de 1690, aos 43 anos de idade.

Foi canonizada pelo Papa Bento XV em 1920, mas a data da sua festa foi antecipada por um dia para não coincidir com a de Santo Inácio de Antioquia.

Ver também

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