quarta-feira, 14 de outubro de 2020

EFEMÉRIDES - WIKIPÉDIA - 14 DE OUTUBRO DE 2020

 

14 de outubro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Outubro
DomSegTerQuaQuiSexSáb
27282930123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031
Ano:2020
Década:2020
Século:XXI
Milênio:3.º

14 de outubro é o 287.º dia do ano no calendário gregoriano (288.º em anos bissextos). Faltam 78 para acabar o ano.

Eventos históricos

Ficheiro:Roundhay Garden Scene.ogv
1888: O primeiro filme, Roundhay Garden Scene

Nascimentos

Anterior ao século XIX

Século XIX

Século XX

1901–1950

1951–2000

Século XXI

Mortes

Anterior ao século XIX

Século XIX

Século XX

Século XXI

Feriados e eventos cíclicos

Brasil

Cristianismo

Outros calendários

Idade da Lua

Para saber a Idade da Lua neste dia procure em cada ano a letra correspondente (minúscula ou maiúscula), por exemplo, em 2019, para a Epacta e Idade da lua é a letra E:

Letraabcdefghiklmnpqrstu
Idade22232425262728291234567891011
LetraABCDEFFGHMNP
Idade121314151617161718192021

Assim, em 14 de outubro de 2019 a idade da Lua é 16.

DIA DO METEOROLOGISTA - 14 DE OUTUBRO DE 2020

 

Dia Mundial do Meteorologista

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa

A data de 23 de março foi escolhida como o Dia Mundial da Meteorologia por ser a data de fundação da Organização Mundial de Meteorologia (WMO) da ONU, em 23 de março de 1950. Foi criado pela Organização Meteorológica Mundial ou OMM em 1950 e no mesmo ano, através de uma Resolução da ONU, foi homologada como data mundial.

A Organização, que tem sede em Genebra, na Suíça, trabalha como facilitadora mundial, estabelecendo por exemplo as bases das contribuições da Meteorologia para a conservação dos recursos hídricos do planeta, para a identificação das causas e para o combate à desertificação, nas causas das mudanças climáticas, no manejo das reservas hídricas das megacidades e regiões agrícolas, alguns dos principais problemas que estão afetando a vida do planeta.

O dia 14 de outubro foi oficialmente escolhido como o “Dia do Meteorologista” porque nesta data, em 1980, foi promulgada a lei que regulamentou essa profissão. O dia 3 de março era a antiga data nacional do “Dia do Meteorologista”. No dia 23 de março comemora-se o “Dia Meteorológico Mundial”.[1]

Referências

Ícone de esboçoEste artigo sobre datas é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

SOARES DOS REIS - ESCULTOR - NASCEU EM 1847 - 14 DE OUTUBRO DE 2020

 


António Soares dos Reis

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Disambig grey.svg Nota: Se procura o largo e jardim homónimos, em Vila Nova de Gaia, veja Largo de Soares dos Reis.
Soares dos Reis
Nome completoAntónio Soares dos Reis
Nascimento14 de outubro de 1847
Vila Nova de GaiaPortugal
Morte16 de fevereiro de 1889 (41 anos)
Vila Nova de GaiaPortugal
NacionalidadePortuguês
OcupaçãoEscultor

António Manuel Soares dos Reis (Vila Nova de GaiaMafamude1847 – Vila Nova de Gaia, 1889) foi um importante escultor português.

Biografia

Escultor Soares dos Reis (1882), por Marques de Oliveira

Filho de um tendeiro, nasce na freguesia de Mafamude, Vila Nova de Gaia, Soares dos Reis cursou a Academia Portuense de Belas Artes onde foi aluno de Fonseca Pinto, tendo concluído o curso de escultura em 1866.

Em 1867 foi para Paris, tendo vencido o concurso com um busto, Firmino, com espírito romântico que a escultura portuguesa não conhecera ainda. De Paris, onde foi aluno de Jouffroy, regressou em 1870, por causa da guerra. No ano seguinte parte para Roma, onde estaciona ano e meio sem assumir qualquer professor. De Roma traz, ainda inacabado, O Desterrado, sua obra maior. Obra formalmente clássica, O Desterrado é também a nostalgia da Pátria distante uma «estátua da saudade». De inspiração classicista, a obra (na altura tida como plágio, o que iria angustiar durante muito tempo o escultor) é um notável trabalho dos volumes, permitindo jogos de luz e sombra, a acentuarem o sentido do título. A obra exerceu influência direta sobre obras da subsequente geração de escultores.

Resultado do seu contacto com a escultura europeia da época, a fase seguinte da obra de Soares dos Reis, para além do virtuosismo técnico da sua execução, iria ser marcada pelos valores do realismo, patentes, em várias obras.

Em 1872 regressa ao Porto. É nomeado académico de Mérito da Academia do Porto em 1873. Em 1875, é nomeado Académico de Mérito pela Academia de Belas Artes de Lisboa. E em 1878 recebe uma Menção honrosa na Exposição Universal de Paris.

Contudo, Soares dos Reis será acusado de plagiar a estátua de Ares do Museu das Termas — e mais tarde dir-se-á mesmo que não era ele o autor d’O Desterrado, acusações que atingiram profundamente o artista. A obra é exposta em 1874 na Academia e em 1881 obtém uma medalha de ouro em Madrid sendo agraciado com o Grau de Cavaleiro da Ordem de Carlos III.

Obra revolucionária para a época, revelando qualidade e inspiração pessoal, O Desterrado é bem a expressão de uma certa ideia de Pátria a que os Vencidos da Vida se acordarão. Soares dos Reis fará posteriormente a estátua do conde de Ferreira (1876), de D. Afonso Henriques (1887), de Brotero (1888), os retratos de Hintze Ribeiro, Correia de Barros e Fontes Pereira de Melo e os bustos da viscondessa de Moser (1884) e «da Inglesa» (1887). Aceitou outras encomendas menores, por desespero e falta de outras — santos para confrarias, ornatos para estuques, gravuras para O Ocidente, etc. Em 1880 é um dos criadores do Centro Artístico Portuense, que terá papel de relevo na vida do Porto. Em 1881 é nomeado professor da Escola de Belas-Artes do Porto, onde pretende reformar o ensino da escultura, contando com a oposição obstinada dos seus colegas. Expõe em Paris, em 1881, na Exposição Universal.

O seu ecletismo revelou-se na escultura de temática religiosa, onde também deixou uma marca naturalista (Cristo Crucificado, 1877) ou evocadora de um certo goticismo (São José e São Joaquim, peças esculpidas para a frontaria da capela da família Pestana, no Porto).

Em 1885, casa com Amélia Macedo. Dedicado à divulgação da escultura, leccionou nos cursos nocturnos do Centro Artístico Portuense, de sua iniciativa. Sofrendo, na sua intenção de renovar o ensino da escultura, a oposição de outras figuras ligadas às instituições da época, o escultor, de temperamento depressivo, abandona o Centro Artístico Portuense em 1887 e, dois anos depois, em 1889, suicida-se no seu atelier em Vila Nova de Gaia. É encontrado apoiado à sua mesa de trabalho. Desfechara um tiro de revólver contra a cabeça. Na parede branca atrás da cadeira onde ficou sentado, escrevera: «Sou cristão, porém, nestas condições, a vida para mim é insuportável. Peço perdão a quem ofendi injustamente, mas não perdoo a quem me fez mal».

Impressionante prova de impotência perante as adversidades da vida? Não procuremos julgar a partir da máscara que o próprio suicida legou, pois se o fizéssemos correríamos o risco de cair no moralismo, sem nada saber sobre as condições em que a vida se pode tornar «insuportável» para a pessoa concreta de Soares dos Reis. O que nos interessa é que se tratou de uma morte que se assume como protesto e, ao mesmo tempo, castigadora: «não perdoo a quem me fez mal». Morrer sem perdoar, de propósito, eis o protesto!

Incapaz de se sobrepor à incompreensão e ao descrédito lançados contra o seu valor artístico e de enfrentar a obstrução sistemática aos seus esforços de inovação como docente, recorreu ao suicídio, deixando uma obra ímpar na escultura da segunda metade do século XIX.

«Porto, 16 – Suicidou-se hoje às 08h00 da manhã, na sua casa da Rua de Luís de Camões, em Vila Nova de Gaia, disparando dois tiros de revólver na cabeça, o eminente estatuário Soares dos Reis, lente de escultura na Academia de Belas Artes e autor de verdadeiras obras primas. (…) São desconhecidas as causas que determinaram o suicídio.»

(In “Diário de Noticias ” de 17 Fev. 1889)

Algumas Obras

Referências

Ligações externas

Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre António Soares dos Reis

PAPA SÃO CALISTO I - 14 DE OUTUBRO DE 2020

 


Papa Calisto I

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de São Calisto I)
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Disambig grey.svg Nota: "Calisto I" redireciona para este artigo. Para o patriarca grego ortodoxo de Constantinopla de mesmo título, veja Calisto I de Constantinopla.
Calisto I
Santo da Igreja Católica
16° Papa da Igreja Católica
Atividade Eclesiástica
DioceseDiocese de Roma
Eleição217
Fim do pontificado222 (5 anos)
PredecessorZeferino
SucessorUrbano I
Ordenação e nomeação
Papado
AntipapaSanto Hipólito
Dados pessoais
NascimentoRomaItália
165
MorteRomaItália
222 (57 anos)
Nome nascimentoUrbanus
SepulturaCatacumba de Calepódio
dados em catholic-hierarchy.org
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo
Lista de Papas


São Calisto I
Papa
Nascimento165 em Roma
Morte222 em Roma
Veneração porIgreja Católica
Festa litúrgica14 de outubro
Gloriole.svg Portal dos Santos

Calisto (em latimCallixtusca. 155 — Roma222) foi papa de 217 a 222, tendo sucedido ao papa Zeferino. Seu papado aconteceu durante o reinado dos imperadores romanos Heliogábalo e Alexandre Severo.

Biografia

Seu contemporâneo e inimigo, Hipólito, relata que Calisto foi um jovem escravo negro que era responsável de pegar a coleta de fiéis para ajudar órfãs e viúvas. Calisto perdeu a coleta e fugiu de Roma, mas foi capturado perto de Porto. De acordo com o relato, Calisto pulou de uma ponte para não ser pego, mas foi resgatado e levado de volta ao seu mestre. Ele foi alforriado a pedido de credores na esperança de que recuperassem o dinheiro, mas ele foi preso por ter brigado em uma sinagoga, quando tentou emprestar dinheiro ou receber débitos de alguns judeus.

Após ter sido denunciado como cristão, Calisto foi condenado a trabalhar nas minas da Sardenha. Finalmente, ele foi libertado com outros cristãos, a pedido de Jacinto. Sua saúde estava tão enfraquecida, que seus companheiros enviaram-no para recuperar-se em Âncio, e foi-lhe dada uma pensão pelo Papa Vítor I.

Calisto foi o diácono a quem o Papa Zeferino confiou as catacumbas da Via Ápia, até hoje chamadas de Catacumbas de Calisto.

Seu papado foi marcado com as críticas de ser demasiado indulgente ao administrar o sacramento da penitência, divergência que levou Hipólito de Roma a ser contraposto a ele como antipapa. O motivo da discórdia fora a questão trinitária e a absolvição concedida por Calisto aos pecadores de adultério, homicídio e apostasia, absolvição que antes só era dada uma vez na vida e após uma dura penitência pública, enquanto os reincidentes eram excluídos da comunhão eclesial. De acordo com uma tradição muito antiga, Calisto morreu mártir durante uma rebelião popular no dia 14 de agosto.

Ele foi enterrado no cemitério de Calepódio na Via Aureliana. Seus restos mortais foram levados para Santa Maria in Trastevere no século XIX.[1]

Referências

  1.  Wikisource-logo.svg "Pope Callistus I" na edição de 1913 da Enciclopédia Católica (em inglês). Em domínio público.


Precedido por
Zeferino
Emblem of the Papacy SE.svg
Papa

16.º
Sucedido por
Urbano I


Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue