terça-feira, 6 de outubro de 2020

GUERRA DO YOM KIPPUR - (1973) - 6 DE OUTUBRO DE 2020

 


Guerra do Yom Kippur

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Guerra do Yom Kippur
Conflito Árabe-Israelense

Yom Kippur War map-2.png
Mapa descritivo dos conflitos Árabe-israelenses.
Data6 a 26 de outubro de 1973
LocalOriente MédioPenínsula do SinaiColinas de Golã e redondezas.
DesfechoVitória tática de Israel e cessar-fogo com a resolução RCSNU 338 levando à Conferência de Genebra
Beligerantes
 Israel

Apoio:

 Egito
 Síria
 Iraque

Apoio:

Comandantes
Moshe Dayan
David Elazar
Ariel Sharon
Shmuel Gonen
Benjamin Peled
Israel Tal
Rehavam Zeevi
Aharon Yariv
Yitzhak Hofi
Rafael Eitan
Abraham Adan
Yanush Ben Gal
Saad El Shazly
Mustafa Tlass[1]
General Shakkour [1]
Naji Jamil [1]
Hafez al-Assad
Ahmad Ismail Ali
Hosni Mubarak
Mohammed Aly Fahmy
Anwar Sadat
Abdel Ghani el-Gammasy
Abdul Munim Wassel
Abd-Al-Minaam Khaleel
Abu Zikry
Forças
415 000 soldados
1 500 tanques,
3 000 blindados
945 unid. de artilharia[2]
561 aeronaves
84 helicópteros
38 barcos da Marinha[3]
Egito: 800 000 soldados (300 000 posicionados), 2 400 tanques, 2 400 blindados, 1 120 unid. de artilharia,[2] 690 aeronaves, 161 helicópteros, 104 barcos da Marinha,
Síria: 150 000 soldados (60 000 posicionados), 1 400 tanques, 800–900 blindados, 600 unid. de artilharia,[2] 350 aeronaves, 36 helicópteros, 21 barcos da Marinha,
Iraque: 60 000 soldados, 700 tanques, 500 blindados, 200 unid. de artilharia,[2] 73 aeronaves[3]
Cuba:400 guerrilheiros[4]
Baixas
2 656 mortos
7 250 feridos
400 tanques destruídos
600 tanques quebrados/ retornados ao serviço
102 aviões destruídos[5]
8 528* – 15 000** mortos
19 540* – 35 000** feridos
2 250 tanques destruídos ou capturados
432 aviões destruídos[5]
* Análise do Ocidente
** Análise de Israel

Guerra do Yom Kippur (em hebraicoמלחמת יום הכיפורים; transliterado: Milchemet Yom HaKipurim ou מלחמת יום כיפור, Milchemet Yom Kipur; em árabe: حرب أكتوبر‎, transl. ħarb October, ou حرب تشرين, ħarb Tishrin), também conhecida como Guerra Árabe-Israelense de 1973Guerra de OutubroGuerra do Ramadão (Ramadã, na forma brasileira) ou ainda Quarta guerra Árabe-Israelense, foi um conflito militar ocorrido de 6 de outubro a 26 de outubro de 1973, entre uma coalizão de estados árabes liderados por Egito e Síria contra Israel. O episódio começou com um ataque inesperado do Egito e Síria. Planejado para o dia do feriado judaico Yom Kippur, Egito e Síria cruzaram as linhas de cessar-fogo no Sinai e nas colinas do Golã, respectivamente, que foram capturadas, por Israel, já em 1967 durante a Guerra dos Seis Dias.[nota 1]

Inversamente ao fator surpresa, usado pelos israelenses na Guerra dos Seis Dias durante os primeiros dias, egípcios e sírios avançaram recuperando partes de seus territórios. O cenário começou a se inverter para o lado de Israel na segunda semana de lutas, quando os israelenses fizeram os sírios retrocederem nas colinas de Golã enquanto o Egito mantinha sua posição no Sinai, fechando a comunicação entre a linha Bar-Lev e Israel, porém este também sem comunicação com o Egito.

Ao sul do Sinai, os israelenses encontraram uma "brecha" entre os exércitos egípcios e conseguiram cruzar para o lado oeste do canal de Suez no local onde a grande muralha Bar-Lev não havia sido tomada, e ameaçaram a cidade egípcia de Ismaília.

Este desenvolvimento levou as duas superpotências da época, os Estados Unidos, defender os interesses de Israel, e a URSS, dos países árabes, a uma tensão diplomática. Mas um cessar-fogo das Nações Unidas entrou em vigor de forma cooperativa em 25 de outubro de 1973.

Ao término das hostilidades, as forças israelenses, já recuperadas das baixas iniciais e com um esmagador poderio militar, haviam adentrado profundamente no território dos árabes e encontravam-se a 40 km de Damasco, capital da Síria, a qual foi intensamente bombardeada, e a 101 km do Cairo, capital egípcia.

Resumo[editar | editar código-fonte]

O presidente Gamal Abdel Nasser do Egito, morreu em setembro de 1970. Foi sucedido por Anwar Sadat, considerado mais moderado e pragmático que Nasser. Como meta de seu governo, resolve neutralizar a política expansionista do Estado de Israel e ao mesmo tempo assegurar sua posição de liderança no mundo árabe. Decide, então, retomar a península do Sinai. O plano para um ataque a Israel sem aviso, em conjunto com a Síria, recebeu o nome de código Operação Badr (palavra árabe que significa "lua cheia"), sugerindo usar a maré de sizígia (fenômeno da atração gravitacional exercido entre a Lua e a Terra) para transpor os obstáculos bélicos instalados por israelenses ao longo do canal de Suez.

Para tanto, os egípcios, recorrem a utilização possantes bombas de sucção e usam as águas do canal como agente de erosão hídrica, destruindo as fundações da até então intransponível e elaborada barreira, de 50 metros de altura, construída pelos israelenses com a areia do deserto para guarnecer toda a margem ao norte do canal de Suez contra os exércitos árabes.

Com o corte, feito às custas de jatos de água, em poucas horas, os soldados egípcios puderam abrir diversas passagens ao longo dos 160 quilômetros das fortificações integrantes da linha Bar-Lev alcançando o lado desprotegido das casamatas israelenses e consequentemente obrigando os israelenses a se render.[9]

Golda Meir, primeira-ministra de Israel na época.
Presidente Anwar Sadat no congresso

Enquanto o Egito atacava as posições israelenses desprotegidas na península do Sinai, as forças Sírias atacaram os baluartes das colinas de Golã. Nessa investida, graves perdas foram infligidas ao exército israelense. Contudo, após três semanas de luta, as Forças de Defesa de Israel (FDI) obrigaram as tropas árabes a retroceder, e as fronteiras iniciais reconfiguraram-se.

Batalhas navais[editar | editar código-fonte]

A Batalha de Latakia, entre os sírios e os israelenses, aconteceu em 7 de outubro, segundo dia do conflito. Foi uma nítida vitória israelense, que demonstrou a eficácia dos barcos militares equipados com sistema de autodefesa ECM. A marinha israelense também demonstrou sua superioridade naval no Mediterrâneo com uma segunda vitória em 9 de outubro, na batalha de Baltim, afundando três barcos da marinha egípcia.[10][11][12][13] As batalhas de Latakia e Baltim "mudaram favoravelmente a situação para Israel".[14]

Cinco noites depois da Batalha de Baltim, cinco barcos da marinha israelense entraram no porto egípcio de Ras Ghareb, onde mais de cinquenta pequenas embarcações do Egito estavam ancoradas, incluindo barcos de pesca armados e carregados com tropas e munições. Na batalha que se seguiu 19 destes foram afundados.[15]

Ao terminar o conflito, o balanço fora muito positivo para Israel.[10][16][17]

Consequências[editar | editar código-fonte]

A guerra teve implicações profundas para muitas nações. O Mundo Árabe, que havia sido humilhado pela derrota desproporcional da aliança egípcio-sírio-jordaniana durante a Guerra dos Seis Dias, se sentiu psicologicamente vingado por seu momento de vitórias no início do conflito, apesar do resultado final. Esse sentimento de vingança pavimentou o caminho para o processo de paz que se seguiu, assim como liberalizações como a política de infitah do Egito. Os Acordos de Camp David, em 1978, levaram a relações normalizadas entre Egito e Israel - a primeira vez que um país árabe reconheceu o Estado israelense. O Egito, que já vinha se afastando da União Soviética, então deixou a esfera de influência soviética completamente.

Uma das consequências desta guerra foi a crise do petróleo, já que os estados árabes, membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) boicotaram os Estados Unidos e os países europeus que apoiavam a sobrevivência de Israel. Se a curto prazo a medida agravou a crise econômica mundial, a longo prazo a comunidade internacional aprendeu a usar fontes alternativas de energia, e inclusive outras áreas do planeta começaram a aumentar a exploração de petróleo, como foi o caso da região do mar do Norte, na Europa, do Alasca, nos Estados Unidos, da Venezuela, do México, da África do Sul, da União Soviética e, também no Brasil.

Notas

  1.  Durante o outuno de 2003, em seguida à abertura de arquivos secretos dos documentos-chave de Amã [6], o jornal Yediot Aharonot liberou uma série de artigos controversos [7]que revelaram que figuras israelenses chave estavam cientes do perigo considerável que um ataque traria, incluindo Golda Meir e Moshe Dayan, mas decidiram não agir. Os dois jornalistas que lideraram a investigação, Ronen Bergman e Gil Meltzer, mais tarde publicaram Yom Kippur War, Real Time: The Updated Edition,[8]

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c Defence Journal
  2. ↑ Ir para:a b c d O número reflete unidades de artilharia de calibre 100mm para cima
  3. ↑ Ir para:a b (em russoYom Kippur War em sem40.ru
  4.  «Intelligence During the Six-Day War (1967)»www.jewishvirtuallibrary.org. Consultado em 28 de agosto de 2019
  5. ↑ Ir para:a b Rabinovich, 496–497
  6.  [http://my.ynet.co.il/pic/docs/doc_30.1/default.htm
  7.  [1]
  8.  Yediot Ahronoth/Hemed Books, 2004. ISBN 965-511-597-6
  9.  Simon Dustan, The Yom Kippur War: The Arab-Israeli War of 1973, p.8,9 -11
  10. ↑ Ir para:a b Dunstan, The Yom Kippur War, p. 114
  11.  Rabonovich, The Boats of Cherbourg, pp. 256–262
  12.  Dupuy, Elusive Victory, pp. 562–563
  13.  Herzog, The Arab-Israeli Wars, p. 312
  14.  Vego, Naval Strategy and Operations in Narrow Seas(Routledge: 1999), at p.151
  15.  Almog, "Israel's Navy beat the odds", United States Naval Institute — Proceedings (Mar 1997), Vol. 123, Iss. 3; p. 106.
  16.  Morris, Righteous Victims, p. 432
  17.  Herzog, The Arab-Israeli Wars, p. 314

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Herzog (1975), The War of Atonement, Little, Brown and Company. Foreword.
  • Insight Team of the London Sunday Times (1974), Yom Kippur War, Double Day and Company, p. 450.
  • Luttwak; Horowitz (1983), The Israeli Army, Cambridge, MA: Abt Books.
  • Rabinovich (2004), The Yom Kippur War, Schocken Books, p. 498.
  • Kumaraswamy, PR, Revisiting The Yom Kippur War, pp. 1–2.
  • Johnson; Tierney, Failing To Win, Perception of Victory and Defeat in International Politics, p. 177.
  • Liebman, Charles (July 1993) (PDF), The Myth of Defeat: The Memory of the Yom Kippur war in Israeli Society, Middle Eastern Studies, 29, London: Frank Cass, p. 411.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

THE JAZZ SINGERR (O CANTOR DE JAZZ) 1º FILME FALADO - (1927) -. 6 DE OUTUBRO DE 2020

 


The Jazz Singer

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The Jazz Singer
O Cantor de Jazz (PRT)
O Cantor de Jazz[1] (BRA)
The Jazz Singer.gif
 Estados Unidos
1927 •  p&b •  88 min 
DireçãoAlan Crosland
RoteiroAlfred A. Cohn
ElencoAl Jolson
May McAvoy
Warner Oland
Eugenie Besserer
Génerodrama / musical / romance
Idiomainglês

The Jazz Singer (br/ptO Cantor de Jazz) é um filme musical estadunidense de 1927, dirigido por Alan Crosland, considerado como o primeiro longa com falas e canto sincronizado a um disco de acetato — desde então, os filmes mudos foram perdendo a vez para os falados, ou talkies, que se tornaram a grande novidade. Al Jolson foi o ator principal do filme e o primeiro a falar e cantar num filme, com sua voz gravada em banda sonora sincronizada.

Na verdade sempre existiu a fala e o canto no cinema, pois em muitas das primeiras projeções os atores e atrizes cantavam escondidos atrás da tela, como uma dublagem, assim como muitos pianistas ficavam a frente da tela, improvisando, enquanto a projeção dos primeiros curtas seguia. Por isto, O Cantor de Jazz é considerado o primeiro filme onde o som estava gravado, mas separadamente, tocando em um disco de acetato.

The Jazz Singer foi produzido pela Warner Bros. com o sistema sonoro Vitaphone. Al Jolson, famoso cantor de jazz da época, canta várias canções no filme, dirigido por Alan Crosland. A história é baseada numa peça de mesmo nome, um grande sucesso da Broadway em 1925, remontada em 1927, com George Jessel no papel principal.

Foi um dos primeiros filmes a ganhar o Oscar, dividindo a premiação especial com O Circo, de Charlie Chaplin.[carece de fontes]

Sinopse[editar | editar código-fonte]

A história de O Cantor de Jazz começa com o jovem Jakie Rabinowitz desafiando as tradições de sua família judia tradicional, cantando numa casa de diversões norte-americana canções populares da época. Punido por seu pai, um Chazan ou cantor litúrgico da sinagoga, que queria ver seu filho seguir seus passos, Jakie foge de casa. Anos depois se torna um cantor de jazz de sucesso, mas sempre em conflito com as relações com sua família e herança cultural.

Elenco[editar | editar código-fonte]

  • Al Jolson .... Jakie Rabinowitz (Jack Robin)
  • May McAvoy .... Mary Dale
  • Warner Oland .... Cantor Rabinowitz
  • Eugenie Besserer .... Sara Rabinowitz
  • Otto Lederer .... Moisha Yudelson
  • Bobby Gordon .... Jakie Rabinowitz (aos 13 anos)
  • Richard Tucker .... Harry Lee
  • Walter Rodgers .... Homem do Make-Up (não-creditado)
  • Myrna Loy ... Garota do coro (não-creditada)

Produção[editar | editar código-fonte]

Antes de entregar o papel principal a Al Jolson, a Warner tentou contratar o ator que fazia o papel na Broadway, entretanto Jessel pediu um salário muito alto. A Warner foi então atrás de Eddie Cantor, que também recusou o papel.

Segundo o historiador de cinema Donald Crafton, Al Jolson "cantou canções jazzísticas (minstrel) num rosto pintado de preto, alcançando o ápice de sua popularidade. Antecipando o sucesso de inúmeros cantores, crooners e cantores de rock, Jolson eletrificou platéias, com a vitalidade e a sensualidade de suas canções e gestualidade, que deveu muito a influência africana nos Estados Unidos.".[2]

minstrel ou minstrel show, no qual se fundamenta a interpretação musical de Jolson neste filme, é um tipo de teatro norte-americano de variedades que surgiu em 1830, onde alternadamente são apresentados dança, música, esquetes cômicos, atos variados, por atores brancos, de descendência européia, com a cara pintada de negro, tentando personificar de forma caricatural os negros norte-americanos. Depois da guerra civil, os atores eram frequentemente negros pintados de negro. No minstrel os negros são retratados como ignorantes, preguiçosos, supersticiosos e musicais. Sobreviveu como divertimento interpretado por atores profissionais até 1910, continuando de forma amadora até 1950. Em 1960 com as primeiras vitórias nas lutas pelos direitos civis e contra o racismo nos Estados Unidos, esta forma perdeu totalmente a sua popularidade.

Em The Jazz Singer Al Jolson canta duas canções populares como o jovem Jakie Rabinowitz, o futuro cantor de jazz e seu pai interpreta o Kol Nidre como cantor litúrgico ou Chazan (do hebraico חזן cantor). Neste filme outro famoso Chazan da época Jossele Rosenblatt, interpretando a si mesmo, canta outra canção litúrgica. Como o adulto Jack Robin, Jolson canta outras seis canções, cinco canções "jazzísticas" e o Kol Nidre.

Este filme, que custou 422 000 dólares,[3] uma grande quantia para os padrões da Warner, foi um enorme sucesso de público.

Recepção e impacto[editar | editar código-fonte]

Como a maioria das salas ainda não estavam preparadas para a projeção de filmes sonoros, o filme foi inicialmente exibido fora das grandes cidades em uma versão silenciosa. Apenas no ano seguinte este filme foi exibido nacionalmente em sua versão falada e cantada.

Em 1998, o filme foi escolhido pelo American Film Institute como um dos melhores filmes norte-americanos de todos os tempos.[4]

Debate da crítica sobre a interpretação no filme[editar | editar código-fonte]

Segundo o pesquisador Corin Willis, o uso da face negra pintada pela personagem Jack Robin em O Cantor de Jazz:

é uma exploração artística e expressiva da noção de duplicidade e hibridismo étnico dentro do que pode ser chamado identidade norte-americana. Dos mais de setenta exemplos de rosto pintado nos primeiros filmes sonoros de 1927 a 1953 que eu vi, mesmo as novas aparições de Jolson em outros filmes, The Jazz Singer é único e o único onde a face pintada de negro é central ao desenvolvimento narrativo e temático.[5]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

  • Vencedor do Oscar Especial pela excelente produção, pioneira dos filmes falados, e que revolucionou a indústria cinematográfica (Warner Bros.).
  • Indicado pela adaptação da peça teatral para o cinema (Alfred A. Cohn) e pela sonoplastia (engineering effects, Nugent Slaughter).

Referências

  1.  «O Cantor de Jazz». no AdoroCinema
  2.  Crafton (1999), pp. 108–9.
  3.  Crafton (1999), p. 111.
  4.  «AFI's 100 Years...100 Movies». American Film Institute. 1998. Consultado em 3 de agosto de 2007
  5.  Willis (2005), p. 127.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Crafton, Donald (1999 [1997]). The Talkies: American Cinema's Transition to Sound, 1926–1931. Berkeley, Los Angeles, and London: University of California Press. ISBN 0-520-22128-1
  • Willis, Corin (2005). "Meaning and Value in The Jazz Singer (Alan Crosland, 1927)," in Style And Meaning: Studies In The Detailed Analysis Of Film, ed. John Gibbs and Douglas Pye. Manchester University Press. ISBN 0-7190-6524-0

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