quinta-feira, 1 de outubro de 2020

JULGAMENTOS DE NUREMBERGA - (1946) - 1 DE OUTUBRO DE 2020

 


Julgamentos de Nuremberg

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Disambig grey.svg Nota: Para o filme de 1961, veja Judgment at Nuremberg.
Julgamento de Nuremberg. À frente, de cima para baixo: Hermann GöringRudolf HeßJoachim von RibbentropWilhelm Keitel. Atrás, de cima para baixo: Karl DönitzErich RaederBaldur von SchirachFritz Sauckel.

Os Julgamentos de Nuremberg (português brasileiro) ou de Nuremberga (português europeu) (oficialmente Tribunal Militar Internacional vs. Hermann Göring et al.) foram numa série de tribunais militares, organizados pelos Aliados, depois da Segunda Guerra Mundial, e referentes aos processos contra 24 proeminentes membros da liderança política, militar e econômica da Alemanha Nazista. Os julgamentos, a cargo de um Tribunal Militar Internacional (em inglês, International Military Tribunal, IMT), ocorreram na cidade de NurembergAlemanha, entre 20 de novembro de 1945 e 1º de outubro de 1946. Esse tribunal serviu como base para a criação do Tribunal Penal Internacional, com sede na cidade de Haia, nos Países Baixos.

Posteriormente, entre 1946 e 1949, foram julgados os Processos de Guerra de Nuremberg, em 12 outros tribunais militares. Esses processos referiam-se a 117 acusações por crimes de guerra contra outros membros da liderança nazista.[1]

Estatuto do julgamento[editar | editar código-fonte]

Em 8 de agosto de 1945, as quatro potências (Estados UnidosUnião SoviéticaGrã-Bretanha e França) assinavam, em Londres, o acordo sobre o Tribunal Militar Internacional e os estatutos pelos quais o tribunal deveria ser regido. Estabelecia os direitos e obrigações de todos os que haviam de tomar parte no mesmo, regulamentava a forma de proceder e fixava os fatos e princípios a que tinham de se sujeitar os juízes.

O artigo 24º dos estatutos estabelecia: "...O procedimento deve ser o seguinte:

  • a) Será lida a acusação;
  • b) O tribunal interrogará cada um dos acusados sobre se se considera culpado ou inocente;
  • c) O acusador exporá a sua interpretação da acusação;
  • d) O tribunal perguntará à acusação e à defesa sobre as provas que desejem apresentar ao tribunal e decidirá sobre a conveniência da sua apresentação;
  • e) Serão ouvidas as testemunhas de acusação. A seguir as testemunhas de defesa;
  • f) O tribunal poderá dirigir a todo momento perguntas às testemunhas ou acusados;
  • g) A acusação e a defesa interrogarão todas as testemunhas e acusados que apresentem uma prova e estão autorizados a efetuar um contrainterrogatório;
  • h) A defesa tomará a seguir a palavra;
  • i) O acusado dirá a última palavra;
  • j) O tribunal anunciará a sentença...".[2]

Acusados e suas penas[editar | editar código-fonte]

tribunal de Nuremberg decretou 12 condenações à morte, três à prisão perpétua, duas a 20 anos de prisão, uma a 15 anos e outra a 10 anos. Hans Fritzsche, Franz von Papen e Hjalmar Schacht foram absolvidos.

NomeCargoCondenação
Martin BormannVice-líder do Partido Nazi e secretário particular do FührerMorte por enforcamento (In absentia)
Karl DönitzPresidente da Alemanha e comandante da Kriegsmarine10 anos
Hans FrankGovernador-geral da PolôniaMorte por enforcamento
Wilhelm FrickMinistro do Interior, autorizou as Leis de NurembergMorte por enforcamento
Hans FritzscheAjudante de Joseph Goebbels no Ministério da PropagandaAbsolvido
Walther FunkMinistro de EconomiaPrisão perpétua
Hermann GöringComandante da Luftwaffe, Presidente do Reichstag e Ministro da Prússia.Morte por enforcamento (suicidou-se antes de ser enforcado)
Rudolf HessVice-líder do Partido NaziPrisão perpétua
Alfred JodlChefe de Operações do OKW (Oberkommando Der Wehrmacht)Morte por enforcamento
Ernst KaltenbrunnerChefe do RSHA e membro de maior escalão da Schutzstaffel vivo.Morte por enforcamento
Wilhelm KeitelChefe do OKWMorte por enforcamento
Gustav KruppIndustrial que usufruiu de trabalho escravoAcusações canceladas por saúde debilitada
Robert LeyChefe do Corpo Alemão de TrabalhoSuicidou-se na prisão
Konstantin von NeurathMinistro das Relações Exteriores, Protetor da Boêmia e Morávia15 anos
Franz von PapenMinistro e vice-chancelerAbsolvido
Erich RaederComandante-chefe da KriegsmarinePrisão perpétua
Joachim von RibbentropMinistro das Relações ExterioresMorte por enforcamento
Alfred RosenbergIdeólogo do racismo e Ministro do Reich para os Territórios Ocupados do LesteMorte por enforcamento
Fritz SauckelDiretor do programa de trabalho escravoMorte por enforcamento
Hjalmar SchachtPresidente do ReichsbankAbsolvido
Baldur von SchirachLíder da Juventude Hitleriana20 anos
Arthur Seyss-InquartLíder da anexação da Áustria e Gauleiter dos Países BaixosMorte por enforcamento
Albert SpeerLíder nazi, arquiteto do regime e Ministro de Armamentos20 anos
Julius StreicherChefe do periódico antissemita Der StürmerMorte por enforcamento

Processos no caso Nuremberg[editar | editar código-fonte]

Vista do banco dos réus no tribunal de Nuremberg.

Um tribunal de exceção[editar | editar código-fonte]

Oito juízes, representantes dos quatro países vencedores da guerra, compuseram a corte. O presidente do tribunal era britânico, mas coube aos estadunidenses o papel mais importante na preparação do processo. Os países neutros não tiveram nenhuma participação.[3] Juristas têm levantado a questão das violações dos direitos fundamentais com a realização de um tribunal ad hoc, um tribunal de exceção, sem a escolha de advogados pelos réus. Segundo alguns doutrinadores do direito, um tribunal de exceção não poderia punir com pena capital, mas somente com prisão, entre outras formas de responsabilização. Todavia, em Nuremberg, os vencedores ditaram todas as regras e todo o funcionamento do tribunal, mesmo em detrimento dos direitos fundamentais dos réus, como o princípio do juízo natural conhecidos dos ingleses desde a Magna Carta de 1215.[4][5]

A aplicação da justiça dos vencedores poderia igualmente explicar por que jamais foi cogitada a possibilidade de julgamento dos responsáveis pela mortandade de civis em decorrência dos inúmeros bombardeios aliados contra as cidades alemãs (DresdenColôniaDarmstadtHamburgoStuttgart Königsberg, entre outras) ou do lançamento de bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki .[3]

Execução das sentenças[editar | editar código-fonte]

Ficheiro:1946-10-08 21 Nazi Chiefs Guilty.ogv
Noticiário de 17 de outubro de 1946 sobre as condenações em Nuremberg.

Três cadafalsos foram instalados no presídio de Nurembergue para a execução, na manhã de 16 de outubro de 1946, de dez penas de morte contra representantes do regime nazista, por enforcamento, usando-se o chamado método da queda padrão, em vez de queda longa.[6][7] Posteriormente, o exército dos EUA negou as acusações de que a queda fora curta demais, fazendo com que o condenado morresse lentamente, por estrangulamento, em vez de ter o pescoço quebrado (o que causa paralisia imediata, imobilização e provável inconsciência instantânea). Na execução de Ribbentrop, o historiador Giles MacDonogh registra que:

"o carrasco trabalhou mal na execução, e a corda estrangulou o ex-chanceler por 20 minutos antes que ele morresse."[8][9][10]

Das 12 penas de morte, apenas 10 foram executadas. Martin Bormann, o assessor mais próximo de Hitler em seu primeiro quartel-general, estava desaparecido, sendo julgado à revelia e condenado à morte.

Hermann Göring suicidou-se na véspera do dia 16. Quando os seguranças do presídio perceberam que ele mantinha-se estranhamente imóvel deitado sobre seu banco, chamaram seus superiores e um médico. Este constatou a morte de Göring por envenenamento. Nunca foi esclarecido quem lhe entregou o veneno, em que pese várias hipóteses terem surgido no decorrer dos anos.

Porém, em 2005, Herbert Lee Stivers, um metalúrgico aposentado que vivia em Hesperia, localidade aos arredores de Los Angeles, Estados Unidos, e foi guarda em Nuremberg durante o Julgamento (era do 26º Regimento da 1ª Divisão de Infantaria, cuja Companhia D fora encarregada), afirmou que estavam todos enganados: "Fui eu que lhe dei". Stivers tinha 78 anos, e disse que manteve este segredo durante quase 60 anos, com medo de poder vir a ser alvo de um processo por parte do Exército dos Estados Unidos e que tinha decidido contar a história a pedido da filha. Na época só tinha 19 anos, e por querer impressionar uma moça que encontrou na rua, aceitou levar "um remédio" a Goering, que supostamente estaria doente.[11]

Filmografia[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Commons
Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Julgamentos de Nuremberg

Referências

  1.  Kevin Jon Heller (2011). The Trials. Introduction: the indictments, biographical information, and the verdictsThe Nuremberg Military Tribunals and the Origins of International Criminal Law. [S.l.]: Oxford University Press. pp. 85–
  2.  Heydecker, Joe J. "O Julgamento de Nuremberga. Editora Ibis Ltda, 1966, p. 79
  3. ↑ Ir para:a b «Le proces de Nuremberg e Tokyo». Consultado em 2 de junho de 2016. Arquivado do original em 26 de maio de 2016
  4.  O tribunal de Nuremberg e a polêmica das sanções adotadas. Por Ana Flávia Trevizan e Sérgio Tibiriçá Amaral.
  5.  Tribunal de Nuremberg: visão crítica a respeito da moral e da política envolvidas no julgamento Arquivado em 20 de setembro de 2016, no Wayback Machine.. Por Henrique Clauzo Horta.
  6.  «Judgment at Nuremberg» (PDF)
  7.  «The trial of the century». Consultado em 28 de janeiro de 2011. Arquivado do original em 10 de junho de 2010
  8.  MacDonogh G., "After the Reich". John Murray: London, 2008; p.450
  9.  War Crimes: Night without Dawn.Time Magazine, 28 de outubro de 1946.
  10.  The Not-So-Fine Art of Hanging, por Tom Zeller Jr.]. The New York Times, 16 de janeiro de 2007.
  11.  Público, ed. (10 de fevereiro de 2005). «"Fui eu que dei o cianeto a Goering"». Consultado em 1 de novembro de 2019

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Goldensohn, Leon. As Entrevistas de Nuremberg. Companhia das Letras, 2005, ISBN 8535907130.
  • Ferro, Ana Luiza Almeida. O Tribunal de Nuremberg - Dos precedentes à confirmação de seus princípios . Mandamentos, 2002; ISBN 8587054651;
  • Gonçalves, Joanisval Brito. Tribunal de Nuremberg (1945-1946) - A Gênese de uma Nova Ordem no Direito Internacional. Renovar, 2004, ISBN 8571474435.
  • Mann, Abby. Judgment at Nuremberg. New Directions 2002, ISBN 0811215261 (em inglês)
  • Cooper, Belinda. War Crimes - The Legacy of Nuremberg, TV Books, 1999, ISBN 1575000091. (em inglês)
  • Fontette, François de. Le Proces de Nuremberg. PUF, 1996, ISBN 2130480837. (em francês)
  • Heydecker, Joe J. "O Julgamento de Nuremberga, Editora Ibis Ltda, 1966
  • Kahn, Leo. "Julgamento em Nuremberg" - História Ilustrada da 2ª Guerra Mundial, Renes, 1972

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

FORD MODEL T - (1908) - 1 DE OUTUBRO DE 2020

 


Ford Model T

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(Redirecionado de Ford T)
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Ford Bigode
TModel launch Geelong.jpg
1923 Ford Model T Pickup 2.jpg
Visão Geral
Produção1908-1927 - 15.007.003 unidades
FabricanteFord
Modelo
CarroceriaSedan, 4 portas, 5 ocupantes
Pickup
DesignerHenry Ford, Childe Harold Wills, Joseph A. Galamb e Eugene Farkas
Ficha técnica
Motor2894 cm3, quatro cilindros

velocidade máxima = 75km/h potência - 20 cv

Transmissãoduas velocidades a frente mais a ré
Cronologia
Ford Model S
Ford Model A

Ford Modelo T é um automóvel produzido pela fábrica norte-americana Ford, que popularizou e revolucionou a indústria automobilística. Vigésimo projeto da marca, foi fabricado por 19 anos, entre 1908 e 1927.[1]

Histórico[editar | editar código-fonte]

Em 1° outubro de 1908, a Ford lançou no mercado dos Estados Unidos o seu Modelo T, um veículo confiável, robusto, seguro, simples de dirigir e, principalmente, barato.[2]

Qualquer um era capaz de dirigi-lo ou consertá-lo, sem precisar de motorista ou mecânico.

Como curiosidade relevante, eram utilizadas as caixas do transporte do próprio automóvel para fabricar seu assoalho, feito de madeira e chapas de aço.

A fabricação ganharia notável incremento a partir de 1913, quando Henry Ford, inspirado nos processos produtivos dos revólveres Colt e das máquinas de costura Singer, implantou a linha de montagem e a produção em série, revolucionando o setor. O T era o primeiro carro projetado para a manufatura.[3]

Pode-se afirmar com segurança que a indústria automobilística começou a partir deste momento, pois até então, fabricado artesanalmente, o automóvel ainda era visto com desconfiança pelos americanos. Não passava de um brinquedo barulhento, perigoso e caro.

Antes destas inovações, um operário era responsável pela produção de todas as etapas. Após as mudanças, grupos de operarários eram responsáveis por etapas distintas. Henry Ford criou um engenhoso sistema de esteira, que movimentava o carro em produção em frente aos operários, para que cada um executasse a sua tarefa. Isto aumentou em muito a produtividade, pois uma unidade ficava pronta a cada minuto.

Em consequência, o custo unitário caiu em relação aos concorrentes. E a queda de preço foi constante: em 1908, ano de seu lançamento, cada modelo custava US$ 850; em 1927, último ano de sua fabricação, o preço havia despencado para US$ 290.

Por estas razões, o T conquistou o público americano e de outros países. Em 1914 foi iniciada sua fabricação na Argentina. Em 1917 foi lançado o caminhão Modelo TT. Em 1919 a Ford se torna o primeiro fabricante de automóveis no Brasil, com a produção do carro e do caminhão dessa linha. Em 1920, mais da metade dos veículos que circulavam ao redor do mundo eram modelos T e podiam ser vistos até em países distantes, como Turquia e Etiópia.

Um Modelo T ainda em atividade

Durante a Primeira Guerra Mundial, o Modelo T foi empregado amplamente, inclusive como ambulância, e correspondeu nas condições mais adversas.

A produção do Modelo T foi mantida até 1927. Alguns meses depois de realizar uma cerimônia para apresentação do carro nº 15 milhões, Henry Ford concluiu que era hora de o Modelo T ceder o lugar a uma nova geração de produtos. O recorde de quase vinte anos de produção e mais de quinze milhões de unidades produzidas, só foi superado em 1972, pelo Fusca.

Como parte das comemorações de seu centenário, em 2003, a Ford restaurou seis unidades. Uma versão de 2003, denominada Modelo T-100, foi fabricada totalmente à mão, sendo idêntica à original de 1914.

Características[editar | editar código-fonte]

O modelo Ford T foi o primeiro veículo produzido em linha de produção.

Estrutura[editar | editar código-fonte]

Era de madeira, coberto com chapas de aço, com altura suficiente para transpor com facilidade as precárias estradas da época.

Pintura[editar | editar código-fonte]

Até 1914 o T foi fabricado em uma série de cores de acordo com a preferência dos consumidores. Em 1915, para cortar custos, o T passou a ser produzido exclusivamente na cor preta, situação que perdurou até 1926. Desta época, ficou célebre uma expressão de Henry Ford citada em sua autobiografia, My life and Work"o carro é disponível em qualquer cor, contanto que seja preto"[4], uma das medida adotadas para diminuir os custos de produção e, portanto, de venda do produto, pois segundo ele também em sua autobiografia "o preço será tão baixo que nenhum homem fazendo um bom salário será incapaz de possuir um e desfrutar com sua família horas de prazer com a bênção de Deus em espaços abertos".[4]

O objetivo de Henry Ford era um carro que qualquer um pudesse comprar. O seu preço era baixo, fator que aumentou a demanda. Enquanto isso, no departamento de pintura da Ford não havia lugar para a secagem de tantos automóveis fabricados, a solução foi adotar a cor preta por possuir uma secagem mais rápida. De fato, mesmo as tábuas das caixas que continham peças de montagem eram aproveitadas, sendo costumeiramente na cor preta, casavam com o veículo.

Bancos[editar | editar código-fonte]

Os bancos estofados forrados de veludo não tinham regulação alguma. Há versões com forrações mais simples (tecido, couro) que se adequavam às varias carroçarias que a linha T possuía (picapes, camionetes, cupês e sedãs).

Direção e painel[editar | editar código-fonte]

Primeiro carro da Ford com volante no lado esquerdo. Era considerado leve em relação a outros modelos. Como no câmbio, a redução se fazia por meio de uma engrenagem helicoidal. No painel havia amperímetro e hodômetro.

Detalhe da suspensão do Ford Model T

Câmbio[editar | editar código-fonte]

Em vez de uma caixa tradicional com engrenagens cilíndricas, que eram ruidosas e se desgastavam facilmente, o T adotava engrenagens epicicloidais (como as das transmissões automáticas), em que as suas duas marchas para a frente e uma à ré eram selecionadas por meio de pedais. Porém, para funcionar, o freio de mão deveria estar na posição correta.

Acelerador: o bigode[editar | editar código-fonte]

Ainda não era com o sistema de pedal, mas com uma alavanca junto ao volante, que formava par com outra, para ajustar o avanço de ignição. As duas alavancas, opostas, formavam a figura de um bigode, o que levou o "T" a ser chamado, no Brasil, de Ford Bigode. Quando o nome pegou, os modelos fabricados no Brasil passaram a mostrar no ornamento do capô a figura de um bigode.

Motor[editar | editar código-fonte]

Considerado muito resistente, com 2.900 cm³ de cilindrada e 17 CV de potência, dava uma velocidade máxima de 75 km/h.

Freios[editar | editar código-fonte]

Freios a tambor acionados por varão, apenas nas rodas traseiras, pois à época acreditavam os engenheiros mecânicos que freios nas rodas dianteiras fariam o carro capotar.

Tanque de combustível[editar | editar código-fonte]

Ficava sob o assento do passageiro da frente. Era preciso retirar o assento para abastecer. Posteriormente passou a ser instalado entre o painel e o cofre do motor , abastecido por fora do veículo.

Opcionais[editar | editar código-fonte]

Exceto em alguns períodos e para alguns modelos, faróis e buzinas eram oferecidos como opcionais, mediante pagamento adicional. O farol auxiliar do motorista, elétrico, com controle interno, muito útil numa época de má iluminação pública, sempre foi oferecido como opcional.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  Rodrigo Samy ( "Revista webmotors" ). «Ford T, primeiro carro do mundo produzido em série, faz cem anos». Consultado em 11 de maio de 2016Cópia arquivada em 24 de dezembro de 2013
  2.  Museu idealizado por Henry Ford - inventor da linha de montagem exibe carros e memórias dos EUA Folha de S.Paulo
  3.  "Aventuras na História / Guia do Estudante". «Entenda como era a linha de montagem do Ford-T». Consultado em 11 de maio de 2016Cópia arquivada em 4 de agosto de 2013
  4. ↑ Ir para:a b Ford, Henry (1923). My life and work. Garden City, New York: Doubleday, Page & Company. 31 páginas

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