sábado, 26 de setembro de 2020

AVIÃO "CONCORDE" (1965-1978) - 26 DE SETEMBRO DE 2020

 


Concorde

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Concorde
Avião
O Concorde G-BOAC da British Airways.
Descrição
Tipo / MissãoAvião comercial turbojato supersônico quadrimotor
País de origem Reino Unido /  França
FabricanteBAC
Aerospatiale
Período de produção1965-1978
Quantidade produzida20
Custo unitário£ 23 milhões (1977),
equivalente a £128 milhões em 2015.
Primeiro voo em2 de março de 1969
Introduzido em21 de janeiro de 1976
Aposentado em23 de novembro de 2003
Tripulação3 - piloto, copiloto e engenheiro de voo
Passageiros92–120
Especificações
Dimensões
Comprimento61,66 m (202 ft)
Envergadura25,6 m (84,0 ft)
Altura12,2 m (40,0 ft)
Área das asas358,25  (3 860 ft²)
Alongamento1.8
Peso(s)
Peso vazio78 700 kg (174 000 lb)
Peso carregado111 130 kg (245 000 lb)
Propulsão
Motor(es)4 x turbojatos de pós combustão Rolls-Royce/Snecma Olympus 593 Mk 610
Força de empuxo (por motor)17 233 kgf (169 000 N)
Performance
Velocidade máxima2 179 km/h (1 180 kn)
Velocidade de cruzeiro2 158 km/h (1 160 kn)
Velocidade máx. em Mach2,04 Ma
Alcance (MTOW)7 222,8 km (4 490 mi)
Teto máximo18 300 m (60 000 ft)
Razão de subida25,41 m/s
Aviônica
Tipo(s) de radar(es)EKCO E390/564 radar meteorológico
Notas
Dados de: The concorde Story[1]The International Directory[2] e Richard Seaman aircraft museum[3]

Concorde é um avião comercial supersônico de passageiros, que foi produzido entre abril de 1965 (fabricação da primeira peça)[4] e o final de 1978, pelo consórcio formado pela britânica British Aircraft Corporation (BAC) e a francesa Aérospatiale. Seus voos comerciais começaram em 21 de janeiro de 1976 e terminaram em 24 de outubro de 2003, tendo sido operado apenas pelas companhias British Airways e Air France.[5]

História[editar | editar código-fonte]

O Concorde F-WTSS (Protótipo nº 001), em 2 de março de 1969.

No final da década de 1950, era de interesse das agências americana, francesa, inglesa e soviética, a criação de uma aeronave supersônica de transporte de passageiros. Cada um desses países possuía seu próprio projeto, porém, no começo da década de 1960, devido aos enormes custos demandados, os governos da Inglaterra e França decidiram juntar forças, e em 25 de outubro de 1962, assinaram um tratado que criou o consórcio franco-britânico e tornou possível o desenvolvimento do projeto e produção da aeronave.[4]

No início, o Concorde tinha cerca de 100 pedidos das companhias mais importantes do mundo, além da Air France, Pan Am e BOAC, atual British Airways, que eram as companhias lançadoras do tipo, a Japan AirlinesLufthansaAmerican AirlinesQantas e TWA também manifestaram interesse de compra.

A construção do primeiro protótipo francês (nº 001) começou em abril de 1965 pela Aérospatiale em ToulouseFrança e foi concluída em 11 de dezembro de 1967.[4] Após quinze meses de testes em solo, decolou para seu primeiro voo em 2 de março de 1969.[6] O segundo protótipo (nº 002) foi construído pela BAC em Filton [en]Inglaterra e decolou para seu primeiro voo um mês depois, em 9 de abril de 1969.

O protótipo nº 001 foi o primeiro a atingir, em 1º de outubro de 1969, a velocidade transônica (Mach1, aproximadamente 1 100 km/h à altitude operacional). Em 4 de novembro de 1970, atingiu a velocidade supersônica Mach 2 (aproximadamente 2 200 km/h).[4]

O Concorde G-BSST (Protótipo nº 002) na primeira visita ao aeroporto de Heathrow, em 1 de julho de 1972.

Em 4 de setembro de 1971 o Concorde começou a sua série de voos de demonstração em uma turnê mundial, inclusive inaugurando o Aeroporto Internacional de Dallas-Fort Worth em 1973, quando a aeronave visitou os Estados Unidos. Estes voos de demonstração fizeram com que a aeronave acumulasse sessenta pedidos de compra.

Entretanto, uma avalanche de cancelamentos ocorreu devido a uma conjunção de vários fatores, como a crise do petróleo dos anos 1970, dificuldades financeiras por parte dos parceiros das companhias aéreas, a queda do concorrente russo do Concorde, o Tupolev Tu-144, e alegados problemas ambientais, como o elevado ruído ao ultrapassar a barreira do som e poluição atmosférica. No final, apenas Air France e British Airways restaram como compradoras.

Ambas as companhias europeias realizaram uma série de voos testes e voos de demonstração ao redor do globo, a partir do ano de 1974, quando recordes aeronáuticos foram estabelecidos, e até hoje não superados. No total, foram 5 070 horas voadas com os seis primeiros modelos do Concorde (que não foram utilizados comercialmente), sendo 1 619 horas de testes em voo supersônico.

O Concorde tinha um nariz que se inclinava durante a aterrissagem, para uma melhor visibilidade da pista. Na imagem, a unidade G-AXDN (N/S 101) - Aeroporto de Farnborough, 7 de setembro de 1974.

Voos comerciais[editar | editar código-fonte]

Em 21 de janeiro de 1976 o Concorde iniciou voos comerciais, ligando Paris ao Rio de Janeiro, com uma escala em Dakar. Voar no Concorde era uma experiência única. Tendo uma velocidade de cruzeiro em torno de 2,5 vezes a de qualquer aeronave de passageiros - 1 150 nós contra 450 nós, sendo 1 292 nós o recorde em 19 de Dezembro de 1985 - ele foi capaz de um feito memorável: um Concorde e um Boeing 747 da Air France decolaram ao mesmo tempo, o Concorde de Boston e o Boeing 747 de Paris. O Concorde chegou em Paris, ficou uma hora no solo e retornou a Boston, pousando 11 minutos antes do Boeing 747.

Turbulência era uma coisa que raramente o Concorde enfrentava, devido à sua grande altitude de voo. Olhando pela janela podia-se ver claramente a curvatura do globo terrestre. A aeronave era mais rápida que a velocidade de rotação da Terra, e isso se fazia notar quando a decolagem em Londres era após o pôr do sol, chegando em Nova Iorque ainda de dia. Porém, por se tratar de um avião supersônico, o Concorde emitia muito ruído e poluição, e assim, por muito tempo, restrições ambientais impediram sua operação nos Estados Unidos.

Interior do Concorde G-BBDG (N/S 202) da British Airways.

O serviço de passageiros no Concorde permaneceu sem acidentes por cerca de 24 anos, atendendo regularmente, além de Nova Iorque e Washington, as cidades de MiamiBridgetown (Barbados), CaracasIlha de Santa Maria, Dakar, BahrainSingapuraCidade do México e Rio de Janeiro. Ao longo destes anos, o avião rodou o mundo nas duas direções, visitando todos os continentes, exceto a Antártica.

Acidente[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Voo Air France 4590

Em 25 de julho de 2000, uma das unidades da Air France (Voo Air France 4590) teve um acidente fatal, causado por uma peça de um DC-10 da Continental Airlines, que se soltara na pista minutos antes da decolagem do Concorde. Este acidente levou à paralisação de toda a frota francesa e britânica e considerado como a principal causa do fim dos voos do Concorde.[7]

Após o acidente, o Concorde sofreu algumas modificações, retornando ao transporte comercial de passageiros em novembro de 2001. Meses antes do retorno comercial, foi realizado o primeiro voo experimental com passageiros em 17 de julho de 2001. Uma aeronave da British Airways decolou do aeroporto de Heathrow por volta das 14h20 (horário local), sobrevoou o Atlântico, e retornou à Grã-Bretanha quando estava sobre o sudoeste da Islândia , pousando em uma base aérea em Oxfordshire. O voo teve como objetivo simular uma viagem para Nova Iorque, demonstrando que a aeronave estava em condições seguras de voo depois das modificações técnicas. A velocidade chegou a 1 350 mph (2 200 km/h) e a altitude chegou a 60 000 ft (18 000 m). O tempo total de voo foi de 3h20 e estavam a bordo autoridades da aviação civil e da British Airways.[8][9]

Aposentadoria[editar | editar código-fonte]

O Concorde G-BOAF (N/S 216) aterrissando no Aeródromo de Filton [en], no seu último voo em 26 de novembro de 2003.

Em 10 de abril de 2003, Air France e British Airways decidiram juntas encerrar os voos comerciais da aeronave. A Air France em 31 de maio de 2003 e a British Airways em 24 de outubro do mesmo ano. O último voo oficial foi realizado pela aeronave G-BOAF da British Airways, em 26 de novembro de 2003, para Filton, cidade onde foi produzido o primeiro Concorde, quando homenagens e manobras foram realizadas, como o movimento do "Bico" (levantamento e abaixamento). Logo depois seus motores foram desligados fechando um dos mais gloriosos capítulos da aviação.[10]

Foram fabricados vinte Concordes ao longo de um período de treze anos. Apenas a British Airways e Air France operaram a aeronave comercialmente.

Dois protótipos (001 e 002) foram produzidos para aperfeiçoamentos no projeto inicial. Mais duas aeronaves foram construídas (101 e 102), como aeronaves de pré-produção, e também serviram para refinar o projeto, de forma a aproximá-lo da configuração ideal para o serviço comercial. Foram feitas alterações no projeto dos motores, ensaios de rolagem em pista molhada, ensaios de altitude, em altas e baixas temperaturas e testes de sistemas e componentes com as novas tecnologias que estavam surgindo, como reversores e freios de carbono. Também foi reprojetada a seção de nariz, com inclinação para uma melhor visibilidade do piloto. As unidades 201 e 202 também nunca entraram em serviço comercial, sendo utilizadas em testes como as anteriores, como treinamento da tripulação, testes de rotas, de resistência, refinamento técnico e desenvolvimento. Portanto, das vinte unidades produzidas, apenas quatorze operaram comercialmente, sete pela British Airways e sete pela Air France.[11][12]

Dos vinte Concordes produzidos, dezessete estão expostos (um na fábrica da Airbus, em Toulouse, quatro em aeroportos e doze em museus aeroespaciais).

Nº de sérieRegistro1º voo1º OperadorÚltimo vooDetalhesOnde está
001F-WTSS2 de março de 1969Aerospatiale19 de outubro de 1973
  • Protótipo, francês
  • 812 h de voo
  • Imagem[13]
Museu Aeroespacial de Le Bourget [en]Le BourgetFrança.[14]
002G-BSST9 de abril de 1969Gov. Reino Unido4 de março de 1976
  • Protótipo, inglês
  • 836 h de voo
  • Imagem[15]
Museu Aeronáutico de Yeovilton [en]SomersetInglaterra.[16]
101G-AXDN17 de dezembro de 1971Gov. Reino Unido20 de agosto de 1977
  • Pré-produção, inglês
  • 575 h de voo
  • Imagem[17]
Museu de DuxfordCambridgeshire, Inglaterra.[18]
102F-WTSA10 de janeiro de 1973Aerospatiale20 de maio de 1976
  • Pré-produção, francês
  • 656 h de voo
  • Imagem[19]
Museu Delta [fr]Orly, França.[20]
201F-WTSB6 de dezembro de 1973Aerospatiale19 de abril de 1985
  • Produção, francês
  • 909 h de voo
  • Imagem[21]
AirbusToulouse, França (exposto).
202G-BBDG13 de fevereiro de 1974BAC24 de dezembro de 1981
  • Produção (teste) inglês
  • 1 282 h de voo
  • Uso de partes em outras aeronaves a partir de 1984
  • Imagem[22]
Restaurado (2006), Museu de Brooklands [en], Inglaterra.[23]
203F-BTSC31 de janeiro de 1975Aerospatiale25 de julho de 2000
  • Produção (teste), francês
  • 11 989 h de voo
  • Destruído em acidente (25 de julho de 2000)
  • Imagem[24]
Restos no Aeroporto de Le Bourget, França
204G-BOAC27 de fevereiro de 1975BAC31 de outubro de 2003
  • Produção, inglês
  • 22 260 h de voo
  • Imagem[25]
Aeroporto de Manchester, Inglaterra.[26]
205F-BVFA27 de outubro de 1975Air France12 de junho de 2003
  • Produção, francês
  • 17 824 h de voo
  • Imagem[27]
Museu Aeroespacial SmithsonianWashingtonEUA.[28]
206G-BOAA5 de novembro de 1975BAC12 de agosto de 2000
  • Produção, inglês
  • 22 786 h de voo
  • Imagem[29]
Museu Nacional de Aeronáutica [en]EdimburgoEscócia.[30]
207F-BVFB6 de março de 1976Air France24 de junho de 2003
  • Produção, francês
  • 14 771 h de voo
  • Imagem[31]
Museu do Automóvel e da Tecnologia de SinsheimBaden-WürttembergAlemanha.[32]
208G-BOAB18 de maio de 1976BAC15 de agosto de 2000
  • Produção, inglês
  • 22 297 h de voo
  • Imagem[33]
Aeroporto de Londres Heathrow, Inglaterra (exposto ao lado da pista de taxiamento)
209F-BVFC9 de julho de 1976Air France27 de junho de 2003
  • Produção, francês
  • 14 332 h de voo
  • Imagem[34]
Museu Aeronáutico AeroscopiaToulouse, França.[35]
210G-BOAD25 de agosto de 1976BAC10 de novembro de 2003
  • Produção, inglês
  • 23 397 h de voo
  • Imagem[36]
Museu Marítimo e Aeroespacial Intrepid [en]Nova YorkEUA.[37]
211F-BVFD10 de fevereiro de 1977Air France27 de maio de 1982
  • Produção, francês
  • 5 821 h de voo
  • Fora de serviço e abandonado por 12 anos, sofreu séria corrosão. A seção de "nariz" foi vendida a um colecionador.
  • Imagem[38]
Partes no Aeroporto de Le Bourget, França
212G-BOAE17 de março de 1977BAC17 de novembro de 2003
  • Produção, inglês
  • 23 376 h de voo
  • Imagem[39]
Aeroporto Internacional Grantley AdamsBarbados.[40]
213F-BTSD26 de junho de 1978Air France14 de junho de 2003
  • Produção, francês
  • 12 974 h de voo
  • Imagem[41]
Museu Aeroespacial de Le Bourget [en] Le BourgetFrança.[42]
214G-BOAG21 de abril de 1978British Aerospace5 de novembro de 2003
  • Produção, inglês
  • 16 239 h de voo
  • Imagem[43]
Museu Aeroespacial de SeattleSeattleEUA.[5]
215F-BVFF26 de dezembro de 1978Aerospatiale11 de junho de 2000
  • Produção, francês
  • 12 420 h de voo
  • Imagem[44]
Aeroporto de Paris-Charles de GaulleFrança (exposto ao lado da pista de taxiamento).[45]
216G-BOAF20 de abril de 1979British Aerospace26 de novembro de 2003
  • Produção, inglês
  • 18 257 h de voo
  • O último Concorde a realizar um voo
  • Imagem[46]
Centro Aeroespacial de Bristol [en]BristolInglaterra.[47]

Dados técnicos[editar | editar código-fonte]

Cabine de comando do Concorde F-BVFB (N/S 207)
Entrada dos motores do Concorde F-BVFA (N/S 205).
Saídas dos motores do Concorde G-AXDN (N/S 101).

Dimensões[editar | editar código-fonte]

  • Comprimento: 61,65 m
  • Envergadura: 25,6 m
  • Altura: 12,2 m
  • Lugares: 110 poltronas

Pesos[editar | editar código-fonte]

  • Peso Básico Operacional: 78 700 kg
  • Peso Máximo Zero Combustível: 92 080 kg
  • Capacidade de carga paga (payload): 13 380 kg
  • Peso Máximo de Descolagem: 185 000 kg
  • Peso Máximo de Pouso: 111 130 kg

Desempenho[editar | editar código-fonte]

  • Velocidade Máxima de Operação: Mach 2,04
  • Velocidade Normal de Cruzeiro: Mach 2,00
  • Altitude Máxima de Operação: 60 000 pés / 18 300 m
  • Alcance oficial: 3 700 NM ou 6 852 km (O recorde da aeronave é de 3 965 NM no voo Washington – Nice em 11 de setembro de 1984)

Motor[editar | editar código-fonte]

  • Modelo do Motor: Olympus 593 Mk 610-14-28 (versão final, de produção)[48]
  • Fabricante do Motor: Rolls-Royce / SNECMA
  • Potência Máxima produzida por Motor na decolagem (pós-combustores acionados): 38 050 lbf (169,2 KN)
  • Capacidade de Combustível: 119 500 Litros / 95 680 kg
  • Consumo de Combustível (1 motor em Idle, no solo): 1 100 kg/hora ou 2 400 libras/hora
  • Consumo de Combustível (1 motor em potência máxima "seca", no solo): 17 500 kg/hora ou 23 150 lbs/hora
  • Consumo de Combustível (1 motor em potência máxima + pós-combustor, no solo/decolagem): 38 500 kg/hora ou 49 604 lbs/hora

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  Kelly, Neil. The Concorde Story: 34 Years of Supersonic Air Travel, p. 52. Surrey, UK: Merchant Book Company Ltd, 2005. ISBN 1-904779-05-0.
  2.  Frawley, Gerald (2003). The International Directory of Civil Aircraft, 2003/2004, p.14. Aerospace Publications. ISBN 1-875671-58-7.
  3.  "Comparison with Tu-144." Richard Seaman aircraft museum, www.richard-seaman.com - (em inglês), visitada em 19 de junho de 2015.
  4. ↑ Ir para:a b c d «B.A.C - Sud Aviation Concorde 001» (em francês). Museu Aeroespacial de Le Bourget. Consultado em 23 de janeiro de 2014Cópia arquivada em 30 de janeiro de 2014
  5. ↑ Ir para:a b «Concorde» (em inglês). The Museum of Flight. - Seatlle
  6.  BBC«2/3/1969-Concorde voa pela primeira vez» (em inglês). Consultado em 15 de fevereiro de 2013
  7.  «Tragédia marcou o fim do Concorde». RTP. 2 de fevereiro de 2010. Consultado em 25 de fevereiro de 2016
  8.  «Concorde completes supersonic test» (em inglês). BBC. 17 de julho de 2001. Consultado em 19 de janeiro de 2018Cópia arquivada em 12 de fevereiro de 2017
  9.  «Concorde Completes Successful Test Flight» (em inglês). BBC. 17 de julho de 2001. Consultado em 19 de janeiro de 2018Cópia arquivada em 5 de outubro de 2017
  10.  Terra - A História do Concorde
  11.  «The Concorde Fleet» (em inglês). Consultado em 4 de outubro de 2013. Arquivado do original em 7 de maio de 2006|wayb= e |arquivodata= redundantes (ajuda); |wayb= e |arquivourl= redundantes (ajuda)
  12.  «Concorde, the fleet» (em inglês). Concorde_sst
  13.  F-WTSS em Le Bourget
  14.  «BAC-Sud Aviation Concorde prototype 001 F-WTSS» (em francês). Musée de l'Air et de l'Espace - Le Bourget
  15.  G-BSST no Museu de Yeovilton
  16.  «G-BSST - BAC Concorde» (em inglês). Fleet Air Arm Museum
  17.  G-AXDN no Museu de Duxford
  18.  «IWM - AirSpace» (em inglês). IWM - Duxford
  19.  F-WTSA no Museu Delta, Orly
  20.  «Concorde F-WTSA - Son dernier vol» (em francês). MUSÉE DELTA
  21.  F-WTSB na Airbus, Toulouse
  22.  G-BBDG no Museu de Brooklands
  23.  «Introducing Concorde G-BBDG (202)» (PDF) (em inglês). Brooklands Museum
  24.  F-BTSC no Aeroporto JFK (EUA) - junho/2000
  25.  G-BOAC no Aeroporto de Manchester
  26.  «Concorde» (em inglês). Manchester Airport_Visitor Park
  27.  F-BVFA pousando no Aeroporto de Pisa, Itália
  28.  «Concorde, Fox Alpha, Air France» (em inglês). Smithsonian Museum. Consultado em 16 de julho de 2016
  29.  G-BOAA no Aeroporto de Cottesmore, UK
  30.  «Concorde G-BOAA» (em inglês). National Museums Scotland
  31.  F-BVFB decolando do aeroporto CDG, Paris - maio/2003
  32.  «Concorde F-BVFB» (em inglês). Sinsheim Auto and Technik Museum
  33.  G-BOAB no Le Bourget Air Show, Paris - 1996
  34.  F-BVFC decolando em Vatry, França - setembro/2002
  35.  «Sud-Aviation - British Aircraft Corporation Concorde 209» (em inglês). Aeroscopia Aeronautical Museum
  36.  G-BOAD no Aeroporto de Sydney, Austrália - outubro/1995
  37.  «British Airways Concorde» (em inglês). Intrepid Sea, Air & Space Museum
  38.  F-BVFD pousando no Aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro - março/1982
  39.  G-BOAE decolando do Aeroporto JFK (EUA) - abril/2002
  40.  «Concorde Museum». Wikipedia em inglês
  41.  F-BTSD decolando em Paris - novembro/2001
  42.  «Aérospatiale-BAe Concorde Sierra Delta 213 F-BTSD Air France» (em francês). Musée de l'Air et de l'Espace - Le Bourget.
  43.  G-BOAG decolando do Aeroporto de Heathrow, Londres - janeiro/2002
  44.  F-BVFF decolando do Aeroporto CDG, Paris - junho/1998
  45.  «Concorde fleet_Overview» (em inglês). Concorde, the fleet
  46.  G-BOAF
  47.  «Concorde's History» (em inglês). Bristol Aero Collection
  48.  «Concorde Olympus 593 Mk.610 Engines» (em inglês). Heritage Concorde. Arquivado do original em 25 de setembro de 2013

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Commons
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OCUPAÇÃO DO RUHR - 1ª GUERRA MUNDIAL - 26 DE SETEMBRO DE 2020

 


Ocupação do Ruhr

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Soldados franceses e um civil durante a ocupação do Ruhr.

ocupação do Ruhr entre 1923 e 1924 pelas tropas francesas e belgas, foi a resposta ao fracasso da República de Weimar, liderada por Wilhelm Cuno em sua obrigação de assumir a compensação financeira aos Aliados após a derrota do Império Alemão na Primeira Guerra Mundial.

Situação anterior[editar | editar código-fonte]

Após tentativas frustradas dos ingleses e americanos para estabelecer maiores garantias de segurança para a Alemanha no final da Primeira Guerra Mundial, a França tentou inclinar a balança económica mais em seu favor, exigindo que a Alemanha pagasse uma compensação maior, algo que inicialmente, o Reino Unido apoiou, reconsiderando posteriormente. John Maynard Keynes, um economista no período após a Primeira Guerra Mundial, sugeriu que se a Alemanha fosse "aleijada", o Reino Unido, o seu segundo maior parceiro comercial, sofreria as consequências. Assim, os britânicos propuseram que a Alemanha pagasse um maior número de ações de pequenas quantidades de 33 000 milhões da dívida.

Invasão[editar | editar código-fonte]

Zonas ocupadas em finais de 1923.
  Sarre, administrado pela França e pela Liga das Nações.

Iniciado pelo primeiro-ministro francês Raymond Poincaré, a invasão ocorreu em 11 de janeiro de 1923 com o objectivo de ocupar o centro da produção alemã de carvãoferro e aço localizado no Vale do Ruhr. Assim, a França espera receber o dinheiro que a República de Weimar lhe devia. Note-se que a França era rica em ferro enquanto que a Alemanha era em carvão. Cada estado queria ter livre acesso a esses recursos escassos, tendo em conta que estes dois produtos valiam mais juntos do que separados. Este problema foi resolvido décadas mais tarde com a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço.

A ocupação foi recebida com uma campanha de resistência não violenta e alguns incidentes de sabotagem que os nazistas mais tarde exageram, criando um mito generalizado da resistência armada. Dado o colapso econômico, com desemprego enorme e hiperinflação, greves foram canceladas em setembro de 1923 pelo novo governo de coalizão formado por Gustav Stresemann, que foi seguido pela declaração de estado de emergência. No entanto, a instabilidade social cresceu, com rebeliões e tentativas de golpe de Estado contra a República de Weimar, incluindo a falha do Putsch de Munique de Adolf Hitler.

Em outubro de 1923, a República do Reno foi proclamada em Aachen.

Internacionalmente, a ocupação provocou um aumento da simpatia pela Alemanha, mas a Liga das Nações não tomou nenhuma ação, porque a ocupação era legal de acordo com a assinatura do Tratado de Versalhes. Os franceses, com seus próprios problemas econômicos finalmente aceitaram o Plano Dawes e retirou-se das áreas ocupadas em julho e agosto de 1925. As últimas tropas francesas evacuaram DüsseldorfDuisburg e do importante porto de Duisburg-Ruhrort em 25 de agosto de 1925, pondo fim à ocupação.

Do ponto de vista francês, a operação foi um fracasso: contribuirá para a passividade francesa à reocupação da Renânia em 1936, no entanto, claramente contrária ao Tratado de Versalhes.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Michael Ruck, Die Freien Gewerkschaften im Ruhrkampf 1923 (Frankfurt am Main, 1886);
  • Barbara Müller, Passiver Widerstand im Ruhrkampf. Eine Fallstudie zur gewaltlosen zwischenstaatlichen Konfliktaustragung und ihren Erfolgsbedingungen (Münster, 1995);
  • Stanislas Jeannesson, Poincaré, la France et la Ruhr 1922-1924. Histoire d'une occupation (Strasbourg, 1998);
  • Elspeth Y. O'Riordan, Britain and the Ruhr crisis (London, 2001);
  • Gerd Krüger, Das "Unternehmen Wesel" im Ruhrkampf von 1923. Rekonstruktion eines misslungenen Anschlags auf den Frieden, in Horst Schroeder, Gerd Krüger, Realschule und Ruhrkampf. Beiträge zur Stadtgeschichte des 19. und 20. Jahrhunderts (Wesel, 2002), pp. 90-150 (Studien und Quellen zur Geschichte von Wesel, 24) [esp. on the background of so-called 'active' resistance];
  • Conan Fischer, The Ruhr Crisis, 1923-1924 (Oxford / New York, 2003);
  • Gerd Krumeich, Joachim Schröder (eds.), Der Schatten des Weltkriegs: Die Ruhrbesetzung 1923 (Essen, 2004) (Düsseldorfer Schriften zur Neueren Landesgeschichte und zur Geschichte Nordrhein-Westfalens, 69);
  • Gerd Krüger, "Aktiver" und passiver Widerstand im Ruhrkampf 1923, in Günther Kronenbitter, Markus Pöhlmann, Dierk Walter (eds.), Besatzung. Funktion und Gestalt militärischer Fremdherrschaft von der Antike bis zum 20. Jahrhundert (Paderborn / Munich / Vienna / Zurich, 2006), pp. 119-30 (Krieg in der Geschichte, 28);
  • Ben Walsh, GCSE mordern world history;

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