terça-feira, 22 de setembro de 2020

SARDOAL - FERIADO - 22 DE SETEMBRO DE 2020

 


Sardoal

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Sardoal
Município de Portugal
1992.08.01.pt.Sardoal.jpg
O Sardoal visto à distância
Brasão de SardoalBandeira de Sardoal
Localização de Sardoal
GentílicoSardoalense
Área92,15 km²
População3 939 hab. (2011)
Densidade populacional42,7  hab./km²
N.º de freguesias4
Presidente da
câmara municipal
António Miguel Borges (PSD)
Fundação do município
(ou foral)
1532
Região (NUTS II)Centro
Sub-região (NUTS III)Médio Tejo
DistritoSantarém
ProvínciaRibatejo
OragoSão Tiago e São Mateus
Feriado municipal22 de setembro
Código postal2230-222
Sítio oficialhttp://www.cm-sardoal.pt

Sardoal é uma vila portuguesa pertencente ao distrito de Santarém, na província do Ribatejoregião do Centro e sub-região do Médio Tejo, com menos de 2 000 habitantes.[1]

É sede de um pequeno município com 92,15 km² de área[2] e 3 939 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 4 freguesias.[5] O município é limitado a norte pelo município de Vila de Rei, a leste pelo de Mação e a sul e oeste pelo de Abrantes.

História[editar | editar código-fonte]

Perdem-se, na bruma do tempo, as origens da Vila de Sardoal e não são conhecidas memórias que, por escrito ou tradição, possam informar dos seus princípios.

O documento mais antigo existente no Arquivo Municipal é uma Carta da Rainha Santa Isabel, datada de 1313. É da tradição que o Sardoal teve o seu primeiro foral, dado por esta Soberana, no mesmo ano de 1313, facto do qual não há evidência histórica. D. João III elevou a povoação de Sardoal à categoria de Vila em 22 de setembro de 1531 e demarcou os seus limites territoriais, por carta de 10 de agosto de 1532, .

Rua 5 de Outubro - Sardoal.jpg


População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [6]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
4 7084 9225 2195 8046 4016 4636 8637 1637 0736 8545 5505 0224 4304 1043 939

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário [7]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos2 0562 1322 1672 2062 2701 8981 7781 2701 006749568481
15-24 Anos9221 0331 0801 2821 1841 1891 070795768550511391
25-64 Anos2 3802 4532 6212 7622 7713 0183 1512 5002 2112 0361 8891 994
= ou > 65 Anos4155015096066697098559851 0371 0951 1361 073
> Id. desconh79278

(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho do Sardoal.

O concelho do Sardoal está dividido em 4 freguesias:

Património[editar | editar código-fonte]

O Sardoal possui um centro histórico que envolve e cativa ao primeiro olhar, onde na Primavera se pode assistir a um verdadeiro espectáculo de beleza e de cor, dado pelas flores que profusamente pendem dos muros e das varandas, legitimando o título de Vila Jardim, que ostenta há várias décadas.

Na Igreja da Misericórdia, o Portal Renascentista bem como o revestimento cerâmico no seu interior, do final do século XVII; na Igreja de Santa Maria da Caridade, a harmoniosa simplicidade do seu Claustro Franciscano e a sua Sacristia; e, na Igreja Matriz, o ex libris” do Sardoal, o notável políptico constituído pelos sete quadros do Mestre de Sardoal, obras a óleo sobre madeira de carvalho, documentando a melhor pintura portuguesa do Período Manuelino (na transição do Séc. XV par o Séc. XVII), reveladores da forte personalidade do artista no tratamento das figuras, nas dobragens dos panejamentos e nas intenções fisionómicas.

Ainda na Igreja Matriz, merecem a atenção, o Altar-Mor e os painéis cerâmicos, da autoria de Gabriel D’El Barco, datados de 1701.

Merece também atenção o Convento de Santa Maria da Caridade. Foi ampliado e reedificado em 1676, por iniciativa de D. Gaspar Barata de Mendonça, que foi o primeiro Arcebispo da Baía e Primaz do Brasil.As ruas e os largos empedrados são cheios de encanto, que lhe é conferido pelas as suas simples mas tradicionais casas.

Política[editar | editar código-fonte]

Eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]

Data%V%V%V%V%V
PSCDS-PPADPPD/PSDIND
197648,54338,972
197962,253AD31,262AD
198263,42427,641
198564,90418,411
198958,09335,032
199341,94249,683
199725,82169,264
200124,3112,32-67,284
200533,4222,19-58,893
200939,12255,413
201323,98149,58319,191
201736,06256,133

Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]

Data%
PSCDSPSDPCPUDPADAPU/CDUFRSPRDPSNB.E.PANPàF
197635,1427,1019,045,180,96
197926,31ADADAPU2,1751,059,50
1980FRS0,9747,017,8533,91
198345,3618,9118,150,637,80
198520,9914,7924,301,576,3322,88
198721,464,0955,08CDU1,123,866,03
199127,955,0852,192,691,353,80
199547,707,1637,540,512,660,68
199943,827,3339,153,680,501,45
200234,948,9947,352,982,01
200545,367,1232,843,315,50
200929,4811,5737,084,468,91
201122,3012,3945,484,784,580,84
201532,68PàFPàF6,1111,931,5838,21

Equipamentos[editar | editar código-fonte]

Gastronomia[editar | editar código-fonte]

Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Sardoal

O património gastronómico de Sardoal é essencialmente conhecido pelas suas tigeladas, Cozinha fervida e Couve de Valhascos. Não esquecendo os seus vinhos.

Vida Associativa e Comunitária[editar | editar código-fonte]

No Sardoal existem diversas associações ativas e relevantes na vida da comunidade, entre as quais as seguintes:

Referências

  1.  INE (2013). Anuário Estatístico da Região Centro 2012. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 31. ISBN 978-989-25-0217-5ISSN 0872-5055. Consultado em 5 de maio de 2014
  2.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013»Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013
  3.  INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Centro. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 120. ISBN 978-989-25-0184-0ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
  4.  INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP)Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_CENTRO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
  5.  Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  6.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  7.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros

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