domingo, 20 de setembro de 2020

PONTE DE LIMA - FERIADO - 20 DE SETEMBRO DE 2020

 


Ponte de Lima

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Ponte de Lima
Município de Portugal
Ponte Ponte Lima.JPG
Ponte sobre o rio Lima junto a Ponte de Lima
Brasão de Ponte de LimaBandeira de Ponte de Lima
Localização de Ponte de Lima
GentílicoLimarense;Ponte-limense;
Limiano;
Limiense
Área320,25 km²
População43 498 hab. (2011)
Densidade populacional135,8  hab./km²
N.º de freguesias39
Presidente da
câmara municipal
Victor Mendes (CDS-PP)
Fundação do município
(ou foral)
4 de Março de 1125 (Dona Teresa)
Região (NUTS II)Norte
Sub-região (NUTS III)Minho-Lima
DistritoViana do Castelo
ProvínciaMinho
OragoSanta Maria dos Anjos
Feriado municipal20 de Setembro
Código postal4990
Sítio oficialwww.cm-pontedelima.pt

Ponte de Lima é uma vila portuguesa no distrito de Viana do Casteloregião do Norte e sub-região do Minho-Lima, com cerca de 5125 habitantes. É caracterizada pela sua arquitetura medieval e pela área envolvente, banhada pelo Rio Lima. É a segunda vila mais antiga de Portugal (a mais antiga é S. João da Pesqueira, com um foral emitido pelo Rei Fernando I de Leão e Castela em 1055 d.C.). Foi a Condessa D. Teresa de Leão quem, na longínqua data de 4 de Março de 1125, outorgou carta de foral à vila, referindo-se à mesma como Terra de Ponte.

É sede de um município com 320,25 km² de área[1] e 42 286 habitantes (2011[2]), subdividido em 39 freguesias[3], cujo presidente da Câmara Municipal é Victor Mendes. O município é limitado a norte pelo município de Paredes de Coura, a leste por Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, a sueste por Vila Verde, a sul por Barcelos, a oeste por Viana do Castelo e Caminha e a noroeste por Vila Nova de Cerveira.

Localidade muito importante desde a era Romana, possuiu um Palácio da Corte do Reino de Leão, documentado por achados arqueológicos e outros documentos escritos.

Designação[editar | editar código-fonte]

Em finais da década de 1950, a vila debateu a designação a adoptar para o município: Ponte do Lima ou Ponte de Lima? Até 1982, os escritos da Câmara Municipal ainda referiam Ponte do Lima e só depois passou a Ponte de Lima.

História[editar | editar código-fonte]

Em pleno coração do Vale do Lima, a beleza castiça e peculiar da segunda vila mais antiga de Portugal esconde raízes profundas e lendas ancestrais. Foi a Condessa D. Teresa de Leão quem, na longínqua data de 4 de Março de 1125, outorgou carta de foral à vila, referindo-se à mesma como Terra de Ponte. Anos mais tarde, já no século XIV, D. Pedro I, atendendo à posição geo-estratégica de Ponte de Lima, mandou muralhá-la, pelo que o resultado final foi o de um burgo medieval cercado de muralhas e nove torres, das quais ainda restam duas, vários vestígios das restantes e de toda a estrutura defensiva de então, fazendo-se o acesso à vila através de seis portas.

Vista de Ponte de Lima.

A ponte, que deu nome a esta nobre terra, adquiriu sempre uma importância de grande significado em todo o Alto Minho, atendendo a ser a única passagem segura do Rio Lima, em toda a sua extensão, até aos finais da Idade Média. A primitiva foi construída pelos romanos, da qual ainda resta um troço significativo na margem direita do Lima, sendo a medieval um marco notável da arquitectura, havendo muito poucos exemplos que se lhe comparem na altivez, beleza e equilíbrio do seu todo. Referência obrigatória em roteiros, guias e mapas, muitos deles antigos, que descrevem a passagem por ela de milhares de peregrinos que demandavam a Santiago de Compostela e que ainda nos dias de hoje a transpõem com a mesma finalidade.

A partir do século XVIII a expansão urbana surge e com ela o início da destruição da muralha que abraçava a vila. Começa a prosperar, por todo o concelho de Ponte de Lima, a opulência das casas senhoriais que a nobreza da época se encarregou de disseminar. Ao longo dos tempos, Ponte de Lima foi, assim, somando à sua beleza natural magníficas fachadas góticas, maneiristas, barrocas, neoclássicas e oitocentistas, aumentando significativamente o valor histórico, cultural e arquitectónico deste rincão único em todo o Portugal.

População[editar | editar código-fonte]

População Residente
20122013201420152016
43 38343 15142 86442 61042 286
Número de habitantes [4]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
32 26031 74232 14833 31434 73535 53736 25640 83243 95942 97942 39543 79743 42144 34343 498

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário [5]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos10 81711 78311 66812 92214 65614 96614 64314 30513 71610 2198 0196 736
15-24 Anos5 4155 8426 3735 9116 5477 4236 7276 6207 5947 9776 9415 132
25-64 Anos14 32414 45014 56615 13015 90117 93517 66216 98517 08919 02621 87523 010
= ou > 65 Anos2 4842 5352 6512 8562 8763 0633 9474 4855 3986 1997 5088 620
> Id. desconh90546880191

(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residentes)

Política[editar | editar código-fonte]

Eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]

Data%V%V%V%V%V
CDS-PPPPD/PSDPSADIND
197643,29334,39312,211
1979ADAD12,66177,326
198223,09264,375
198542,57335,81310,821
198946,00439,7138,13-
199345,70437,7338,86-
199761,17523,9929,82-
200123,60211,62157,364
200557,62521,18114,931
200964,26619,66110,29-
201354,30515,8519,28-12,051
201752,11510,30-23,662
7,08-

Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]

Data%
CDSPSDPSPCPUDPADAPU/CDUFRSPRDPSNB.E.PANPàF
197638,7934,8512,693,590,37
1979ADAD14,59APU0,5070,785,74
1980FRS0,4074,155,9913,79
198333,0934,4221,800,195,32
198529,3537,9312,470,674,929,41
198713,9361,4413,57CDU0,233,452,26
199112,9463,9515,842,990,800,81
199518,7348,9326,160,233,04
199931,4836,2225,372,880,320,50
200218,7050,4423,692,211,10
200521,6838,0829,542,713,00
200926,9831,8127,212,955,52
201122,9445,7019,463,412,650,45
2015PàFPàF21,044,005,650,5958,53

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho de Ponte de Lima.

O concelho de Ponte de Lima está dividido em 39 freguesias:

Cultura[editar | editar código-fonte]

Património[editar | editar código-fonte]

Panorama[editar | editar código-fonte]

Personagens Ilustres[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  Instituto Geográfico Português, Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013 Arquivado em 9 de dezembro de 2013, no Wayback Machine. (ficheiro Excel zipado). Acedido a 28 de novembro de 2013.
  2.  INE (2012) – "Censos 2011 (Dados Definitivos)""Quadros de apuramento por freguesia" (tabelas anexas ao documento: separador "Q101_NORTE"). Acedido a 27 de julho de 2013.
  3.  Diário da RepúblicaReorganização administrativa do território das freguesias, Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, Anexo I. Acedido a 19 de julho de 2013.
  4.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  5.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Commons
Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Ponte de Lima
Wikivoyage
Wikivoyage possui o guia Ponte de Lima

SANTO ANDRÉ KIM TAEGON e 102 Companheiros (Coreia) - 20 de SETEMBRO DE 2020

 


André Kim Taegon

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Santo André Kim Taegon
PresbíteroMártir e Apóstolo da Coreia
Nascimento1821 em Coreia
Morte1846 em Seul, Coreia
Beatificação1925
Canonização6 de Maio de 1984 por Papa João Paulo II
Festa litúrgica20 de setembro
Padroeiroclero coreano
Gloriole.svg Portal dos Santos
Uma estátua do Santo no Jardim de Camões, perto da Igreja de Santo António, em Macau.

André Kim Taegon (Dangjin,21 de agosto de 1821 — Seul16 de setembro de 1846) foi um sacerdote católico coreano, declarado santo pela Igreja Católica.

Nascido numa família nobre coreana, aos quinze anos converteu-se, com seus pais, ao Catolicismo e foi enviado pelos fiéis coreanos para Macau, que era na altura uma colónia portuguesa na China e um centro asiático de partida e formação de missionários e padres. Durante os seus estudos de teologia em Macau, frequentou como fiel a Igreja de Santo António.

Ele era o primeiro sacerdote de etnia coreana e dedicou a sua vida inteira para cristianizar a sua Pátria. Foi decapitado em 1846, aos 25 anos de idade, tornando-se assim no primeiro mártir coreano. A Diocese de Macau o venera na igreja que ele sempre frequentou, a Igreja de Santo António. Todos os anos, um número considerável de turistas coreanos católicos visitam esta igreja para venerar este santo que tanto trabalhou para evangelizar a Coreia.

Ele e mais 102 companheiros católicos, que foram igualmente martirizados na Coreia, foram canonizados por João Paulo II, durante a sua visita à Coreia, no dia 6 de Maio de 1984[1].

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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