domingo, 20 de setembro de 2020

GREVE (GLOBAL) CLIMÁTICA DE SETEMBRO DE 2019 - 20 DE SETEMBRO DE 2020

 


Greve climática de setembro de 2019

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Greve climática de setembro de 2019
Data20—27 de setembro de 2019
LocalNo mundo todo
TipoManifestação
CausaMudança do clima
Organizado porCoalizão do Futuro
Fridays for Future
ParticipantesKatie Eder
Greta Thunberg
Ficheiro:I Strike Because... (a call to join the Global Climate Strike on 20 September 2019).webm
Uma chamada para participar da Greve Mundial do Clima em 20 de setembro de 2019.
Manifestantes da greve climática em Sidney.

As greves climáticas de setembro de 2019, também conhecidas como Semana Global do Futuro, foram uma série de greves e protestos internacionais liderados por jovens e adultos para exigir que sejam tomadas medidas para combater as mudanças climáticas. As greves ocorreram entre 20 de setembro, três dias antes da cimeira de ação climática das Nações Unidas, e 27 de setembro.[1][2] Os protestos ocorreram em 4.500 locais em mais de 150 países.[3][4] O evento fez parte da greve escolar pelo movimento climático, inspirado pela ativista climática sueca Greta Thunberg.[5][6]

Os protestos de 20 de setembro foram provavelmente as maiores greves climáticas da história mundial, porque os organizadores relataram que mais de 4 milhões de pessoas participaram das greves em todo o mundo,[7] incluindo 1.4 milhão de participantes na Alemanha. Estima-se que 300.000 manifestantes participaram de greves na Austrália, outras 300.000 pessoas se juntaram a protestos no Reino Unido e manifestantes em Nova Iorque — onde Greta Thunberg fez um discurso — totalizaram aproximadamente 250.000. Mais de 2.000 cientistas em 40 países se comprometeram a apoiar as greves.

Uma segunda onda de protestos ocorreu em 27 de setembro, com mais de 2.400 protestos planejados. Foram relatados números de 1 milhão de manifestantes na Itália e 170.000 pessoas na Nova Zelândia. No Canadá, onde Greta Thunberg deve falar, o conselho escolar de Montreal cancelou as aulas para seus 114.000 alunos.

Contexto[editar | editar código-fonte]

A greve foi a terceira greve global da greve escolar pelo movimento climático. A primeira greve em março de 2019 teve 1,6 milhão de participantes de mais de 125 países.[2][8] A segunda, que ocorreu em maio de 2019, foi marcado para coincidir com a eleição do Parlamento Europeu de 2019, consistindo em mais de 1.600 eventos em 125 países.[8][9][10][11] As terceiras greves ocorreram entre 20 e 27 de setembro. Elas ocorreram durante as cimeiras das Nações Unidas, na Cimeira do Clima para a Juventude (21 de setembro) e na Cimeira de Ação Climática (23 de setembro).[1] 27 de setembro também foi o aniversário da publicação de Silent Spring, um livro de 1962 que foi fundamental para iniciar o movimento ambientalista.[1]

Protestos[editar | editar código-fonte]

20 de setembro[editar | editar código-fonte]

No Brasil, nomeadamente em Rio de JaneiroSão PauloBelo HorizonteFortalezaMaceióRecifeSão Luís e Salvador, diversas manifestações ocorreram, onde as pessoas protestaram contra os incêndios na Amazônia, contra as indústrias poluentes (termoelétricas), contra as mudanças climáticas e para que todos ajudem a "salvar o planeta".[12]

Centenas de estudantes na capital portuguesa de Lisboa protestaram a uma demanda do governo por medidas ambientais, incluindo o fechamento de usinas de carvão e gás no país, além de várias outras questões sobre o meio ambiente em Portugal.[13]

Os principais protestos ocorreram nos Estados Unidos, nomeadamente em Nova Iorque (onde irá ocorrer a Cúpula do Clima da ONU) e na capital Washington, D.C.[12] Outros protestos também ocorreram em dezenas de outros países ao redor do mundo. Na Austrália, cerca de 300 mil pessoas foram às ruas em mais de 100 cidades; em LondresInglaterra, o número foi de 100 mil pessoas.[12] Na Alemanha, cerca de 1,4 milhão de pessoas compareceram nos protestos.[12] Milhares e milhares de pessoas também foram às ruas em África do SulBolíviaDinamarcaPaíses BaixosOceaniaÍndiaNoruegaPolôniaUcrânia e em diversos outros países.[12]

Alguns meios de comunicação previram que as greves fossem o maior protesto climático da história mundial,[2][14] sendo que, posteriormente, os organizadores relataram que mais de 4 milhões de pessoas participaram das greves em todo o mundo, confirmando assim as expectativas.[7]

27 de setembro[editar | editar código-fonte]

Em 27 de setembro, mais de 2.400 protestos foram planejados e realizados ao redor do mundo.[15][16] Os principais protestos ocorreram na Itália, onde houve mais de 1 milhão de manifestantes nas ruas,[17] e na Nova Zelândia, onde houve mais de 170.000 protestantes.[18] No Canadá, onde Greta Thunberg deve falar nos próximos dias, o conselho escolar de Montreal cancelou as aulas para seus 114.000 alunos.[19][20]

Reações[editar | editar código-fonte]

O líder espiritual, Dalai-lama, publicou uma mensagem na sua conta oficial do Twitter apoiando as manifestações. "Esta é provavelmente a geração mais jovem que tem sérias preocupações com a crise climática e seus efeitos no meio ambiente. Eles estão sendo muito realistas sobre o futuro. Eles veem que precisamos ouvir os cientistas. Nós devemos encorajá-los.", afirmou o líder.[12]

ator australiano Chris Hemsworth publicou um vídeo em sua conta no Instagram em que aparece em meio à manifestação. "A crise climática está sobre nós. As crianças entendem a ciência básica de que, se continuarmos a poluir o planeta, as mudanças climáticas piorarão e elas não terão futuro", escreveu o ator.[12]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c Feller, Madison (17 de setembro de 2019). «The World Is Burning, and Teens Are Fighting: What to Know About the Global Climate Strike» (em inglês). ELLE. Consultado em 20 de setembro de 2019
  2. ↑ Ir para:a b c Lewis, Aimee (20 de setembro de 2019). «More than 100,000 have gathered in Melbourne as the world begins climate demonstrations»CNN (em inglês). Consultado em 20 de setembro de 2019
  3.  Milman, Oliver (20 de setembro de 2019). «US to stage its largest ever climate strike: 'Somebody must sound the alarm'»(em inglês). The Guardian. Consultado em 20 de setembro de 2019
  4.  Tollefson, Jeff (18 de setembro de 2019). «The hard truths of climate change — by the numbers» (em inglês). Nature. Consultado em 20 de setembro de 2019
  5.  Staff, MTV News. «Inside The Youth-Led Plan To Pull Off The Biggest Climate Strike So Far» (em inglês). MTV News. Consultado em 19 de setembro de 2019
  6.  Weise, Elizabeth (19 de setembro de 2019). «'It's our future that's at stake': US students plan to skip school Friday to fight climate 'emergency'» (em inglês). USA Today. Consultado em 20 de setembro de 2019
  7. ↑ Ir para:a b Barclay, Eliza; Resnick, Brian (21 de setembro de 2019). «How big was the global climate strike? 4 million people, activists estimate» (em inglês). Vox. Consultado em 27 de setembro de 2019Cópia arquivada em 27 de setembro de 2019
  8. ↑ Ir para:a b «Students walk out in global climate strike»BBC (em inglês). 24 de maio de 2019. Consultado em 20 de setembro de 2019
  9.  «'We're one, we're back': Pupils renew world climate action strike»Aljazeera. 24 de maio de 2019. Consultado em 20 de setembro de 2019
  10.  CNN, Isabelle Gerretsen. «Global Climate Strike: Record number of students walk out» (em inglês). CNN
  11.  Haynes, Suyin (24 de maio de 2019). «Students From 1,600 Cities Just Walked Out of School to Protest Climate Change. It Could Be Greta Thunberg's Biggest Strike Yet»Time (em inglês). Consultado em 20 de setembro de 2019
  12. ↑ Ir para:a b c d e f g «Greve global pelo clima leva milhares de manifestantes às ruas contra as mudanças climáticas»G1Grupo Globo. 20 de setembro de 2019. Consultado em 20 de setembro de 2019
  13.  «Vigília em Lisboa marcou início de semana em defesa do clima». Jornal de Notícias. 21 de setembro de 2019. Consultado em 23 de setembro de 2019
  14.  Johnson, Jamie (20 de setembro de 2019). «Global climate strike protesters arrested as Britain braces for weekend of chaos» (em inglês). The Daily Telegraph. Consultado em 20 de setembro de 2019
  15.  Taylor, Matthew; Bartlett, John (27 de setembro de 2019). «Fresh wave of climate strikes takes place around the world»The Guardian (em inglês). Consultado em 27 de setembro de 2019
  16.  Giuffrida, Angela (27 de setembro de 2019). «Italian minister urges pupils to skip class for global climate strike» (em inglês). The Guardian. Consultado em 27 de setembro de 2019
  17.  «Fridays for future, al via i cortei in 180 città italiane: "Siamo più di un milione"» [Fridays for future, kids in the streets in 180 Italian cities: "We're more than a million"] (em italiano). La Repubblica. 27 de setembro de 2019. Consultado em 27 de setembro de 2019
  18.  Walls, Jason (27 de setembro 2019). «Climate change march: Thousands of schoolkids' action inspired by Greta Thunberg» (em inglês). The New Zealand Herald. Consultado em 27 de setembro de 2019
  19.  «Students across Canada expected to participate in mass climate protests» (em inglês). The Globe and Mail. 20 de setembro de 2019. Consultado em 27 de setembro de 2019
  20.  «Les écoles de la CSDM en journée pédagogique le 27 septembre 2019» (em francês). Commission scolaire de Montréal (CSDM). 17 de setembro de 2019. Consultado em 27 de setembro de 2019

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

QUEEN ELIZABETH 2 - LANÇAMENTO EM 1967 - 20 DE SETEMBRO DE 2020

 


Queen Elizabeth 2

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Queen Elizabeth 2
QE2-South Queensferry.jpg
Carreira
ProprietárioCunard Line (1969–1998)
Carnival Corporation (1998–2008)
Istithmar (2008–presente)
OperadorCunard Line (1969–2008)
FabricanteJohn Brown & Company
Custo£ 29 milhões
HomônimoIsabel Bowes-Lyon
Data de encomenda1964
Batimento de quilha5 de julho de 1965
Lançamento20 de setembro de 1967
Batismo20 de setembro de 1967
pela rainha Isabel II
Viagem inaugural2 de maio de 1969
Aposentadoria27 de novembro de 2008
Porto de registoSouthamptonInglaterra (1969–2008)
Port VilaVanuatu (2008–2018)
DubaiEmirados Árabes (2008–presente)
Indicativo de chamadaGBTT (1969–2008)
YJVW6 (2008–presente)
Número do casco736
EstadoNavio hotel desde 2018
Outro(s) nome(s)QE2
Características gerais
Tipo de navioTransatlântico/Cruzeiro
Deslocamento48.923 t
Tonelagem70.327 GT
Maquinário9 geradores MAN B&W 9L58/64
2 motores GEC diesel-elétricos
Comprimento293,5 m
Boca32 m
Calado9,8 m
Altura52,1 m
Propulsão2 hélices quíntuplas
-246 245 hp (184 000 kW)
Velocidade28,5 nós (52,8 km/h(média)
34 nós (63 km/h(máxima)
Tripulação1040
Passageiros1892

Queen Elizabeth 2, frequentemente chamado de apenas QE2, é um navio de passageiros britânico operado pela Cunard Line entre 1969 e 2008 tanto como um transatlântico quanto um cruzeiro. Ele foi a principal embarcação da companhia desde sua viagem inaugural em maio de 1969 até ser sucedido pelo RMS Queen Mary 2 em 2004. Projetado pelos escritórios principal e regional da Cunard em Liverpool e Southampton, respectivamente, o Queen Elizabeth 2 foi construído pelos estaleiros da John Brown & Company em Clydebank na Escócia.

O navio realizou voltas ao mundo regularmente por quase quarenta anos, em seus últimos anos operando quase que unicamente como cruzeiro. Apesar de nunca ter tido uma embarcação companheira ou feito um serviço transatlântico semanal anualmente, o Queen Elizabeth 2 manteve a tradição de Cunard de possuir travessias transatlânticas pelo menos uma vez por ano. O navio nunca possuiu o prefixo RMS, ao invés disso usando SS, MV e MS em documentos oficiais ao longo de sua carreira.

Queen Elizabeth 2 se aposentou em 27 de novembro de 2008. Ele foi adquirido pela Istithmar, que planejou convertê-lo em um hotel flutuante atracado em Palmeira Jumeirah na cidade de DubaiEmirados Árabes Unidos. Entretanto, a crise financeira de 2008 interrompeu esses planos e o navio permaneceu inativo. Subsequentes planos de conversão foram anunciados em 2012 e 2013, porém ambos não seguiram adiante. Atualmente, o Queen Elizabeth 2 permanece atracado em Dubai enquanto o operador do porto afirma possuir planos futuros para ele e não tem a intenção de desmontá-lo.

História[editar | editar código-fonte]

Conceito e Construção[editar | editar código-fonte]

Queen Elizabeth 2 na rampa de lançamento.

Durante os anos de 1960, as viagens transatlânticas eram dominados por viagens aéreas, devido à sua velocidade de baixo custo em relação à rota marítima, e a expansão das viagens aéreas não mostraram sinais de abrandamento. Por outro lado, o RMS Queen Mary e o RMS Queen Elizabeth estavam se tornando cada vez mais caro para operarem. A Cunard não queria desistir do negócio de serviços de passageiros e por isso optou em um novo navio transatlântico, para substituir os originais que estavam envelhecendo.

O declínio do comércio transatlântico foram concretizados, e foram aumentados os custos de combustível e de trabalho. Cunard então, decidiu que o seu navio tinha que ser menor e mais barato a operar do que os seus antecessores. O novo navio foi projetado para navegar na mesma velocidade de 28,5 nós (52.8 km/h), como foi feito no serviço anterior, usando a metade do combustível. Os funcionários também foram reduzidos de níveis nas embarcações mais antigas. o Queen Elizabeth 2 também seria capaz de navegar pelo Canal do Panamá, e o seu projeto era de sete metros a menos que os seus antecessores, permitindo-lhe entrar em portos em que seus navios antigos não podiam, e competir com a nova geração de navios cruzeiros.

Queen Elizabeth 2 foi construído no Estaleiro de John Brown, na Escócia. A quilha foi estabelecida no dia 5 de julho de 1965, e foi colocado no mesmo lugar em que foram construídos o RMS LusitaniaRMS AquitaniaRMS Queen Mary e o RMS Queen Elizabeth. Ele foi lançado ao mar e nomeado no dia 20 de setembro de 1967. No dia 19 de novembro de 1968, ele deixou o Estaleiro de John Brown para testes no mar.

Início de Carreira[editar | editar código-fonte]

A viagem inaugural do Queen Elizabeth 2 foi de Southampton para Nova York, que partiu no dia 2 de maio de 1969, levando 4 dias, 16 horas e 35 minutos. No entanto, o Príncipe Charles foi o primeiro passageiro "civil" a embarcar a bordo do navio, em sua viagem a partir do estaleiro em Clydebank, na doca seca em Greenock.

Em 1972, durante sua viagem de Nova York para Southampton, ele foi salvo de uma ameaça de bomba. Ele foi procurado por sua tripulação, e foi combinado para uma equipe de paraquedistas fizessem uma pesquisa do navio. Eles estavam sem bombas, mas o fraudador foi preso pelo FBI.

No ano seguinte, o QE2 realizou duas viagens feitas pelo Mediterrâneo para Israel, em comemoração do 25.º aniversário da fundação do Estado.

Guerra das Malvinas[editar | editar código-fonte]

QE2 em Málaga, Espanha - 1982

Em maio de 1982, o navio participou da Guerra das Malvinas, transportando 3000 soldados e 650 tripulantes voluntário para o sul do Atlântico. Ele foi reformado em Southampton, em preparação para o serviço de guerra, incluindo a instalação de três almofadas de helicóptero, transformando os salões públicos em dormitórios, a instalação dos tubos de combustível que corriam através do navio até a sala de máquinas para permitir o reabastecimento no mar, e a cobertura de tapetes com 2000 folhas de Compensado. Mais de 650 membros da tripulação da Cunard ofereceram-se para a viagem e cuidar dos 3.000 membros da Quinta Brigada de Infantaria. Durante a viagem, o navio foi apagado e o radar desligado, afim de evitar a deteção, navegando sem aparelhos modernos.

QE2 retornou ao Reino Unido em junho de 1982, onde foi recebido em Southampton Water pela rainha Isabel Bowes-Lyon a bordo do Royal Yacht Britannia. O navio fez a conversão de volta ao serviço de passageiros, com seu funil pintado na cor laranja tradicional da Cunard, com listras pretas, que são conhecidas como "Hands", ao mesmo tempo, o exterior do casco foi pintado com uma luz seixo cinza não convencional. Esta cor ficou impopular com os passageiros, e o casco foi revertido para cores tradicionais em 1983. Mais tarde naquele ano, o QE2 foi equipado com magrodome sobre sua piscina no Deck 4.

Era Diesel[editar | editar código-fonte]

QE2 com seus funis novos.

QE2, mais uma vez enfrentando problemas mecânicos após sua revisão anual, em novembro de 1983. Os problemas causados foram nas caldeiras, e fizeram com que a Cunard cancelasse o navio que eles estavam construindo. Em outubro de 1984, um incêndio elétrico causou um enorme estrago, e acabou piorando mais ainda. As viagens foram adiadas por vários dias antes de ver se ele poderia ser restaurado. Em vez de substituir o QE2 com uma embarcação nova, a Cunard decidiu que simplesmente era melhor fazer melhorias no navio. Portanto, em 1986/87, o QE2 sofreu uma de suas reformas mais significativas, quando ele foi convertido a partir de energia a vapor para Diesel. Foram montados nove motores diesel elétricos, novas hélices (e novos equipamentos para capturar o calor expelido pelos motores). Com seu sistema de propulsão novas, foi esperado para que QE2 estivesse em operação por mais 20 anos com a Cunard. A acomodação dos passageiros também foi modernizado.

No dia 7 de agosto de 1992, o casco foi seriamente danificado quando ele encalhou no sul de Cuttyhunk Island, próximo a Martha Vineyard, ao retornar como cruzeiro. A combinação de sua velocidade e um cardume desconhecido tiveram que aumentar o projeto do navio, devido ao efeito do agachamento, que levou o casco do navio a raspar as rochas no fundo do oceano. O acidente fez com que os passageiros desembarcassem mais cedo do que previsto na vizinha do local, e o navio foi retirado de serviço, enquanto os reparos temporários foram feitos em uma doca seca em Boston. Vários dias depois, os mergulhadores encontraram tinta vermelha em uma das rochas previamente desconhecidas, nas proximidades de onde o navio ter atingido.

Anos Posteriores[editar | editar código-fonte]

QE2 deixando Sydney no dia 18 de fevereiro de 2004

Em 1999, o QE2 deu 30 milhões para os EUA para renovação de serviço, o que incluiu melhorias nas salas públicas e uma nova paleta de cores nos passageiros das cabines.

Em 2004, o navio parou, dobrando a tradicional rota de "transatlântico", e começou o tempo inteiro como cruzeiro, a rota transatlântica tinha sido atribuído a nova bandeira da Cunard, o RMS Queen Mary 2. No entanto, o QE2 ainda realizou viagens regulares ao redor mediterrâneo. Por esta altura, ele não tinha mais estrutura para rivalizar os novos navios de cruzeiro maiores. QE2 manteve o seu título de navio mais rápido à tona de (28,5 nós), com a economia de combustível a essa velocidade de 49,5 pés (15m) para o galão.

No final de sua viagem em 2005, algumas partes de suas obras foram danificadas, enquanto alguns membros da tripulação que haviam ficado embriagados em uma festa da tripulação a bordo, foi uma agitação de vandalismo através das áreas públicas do navio.

No dia 5 de novembro de 2004, o QE2 tornou-se o navio mais antigo da Cunard, superando o RMS Aquitania de 35 anos.

Aposentadoria[editar | editar código-fonte]

QE2 ancorado em Sydney em 2007

No dia 18 de junho de 2007, foi anunciado pela Cunard, que o QE2 foi comprado por Dubai, em uma empresa de investimentos por RS $ 100 milhões. A sua aposentadoria, foi forçada para mudanças estruturais grandes e caros para ter sido implementado no navio.

QE2 dividiu o porto de Zeebrugge, com o MS Queen Victoria, no dia 18 de julho de 2008, onde os dois Cunarders trocaram buzinas. QE2 completou sua última viagem em uma travessia do Atlântico, de Nova York para Southampton, junto com o seu sucessor, o QM2. Os dois navios partiram de Nova York no dia 16 de outubro e chegaram em Southampton no dia 22 de outubro. E com isso marcou o fim do QE2 em viagens transatlânticas.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Queen Elizabeth 2

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue