sábado, 12 de setembro de 2020

DIA EUROPEU DA ENXAQUECA - 12 DE SETEMBRO DE 2020

 

Enxaqueca

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Enxaqueca
Mulher com dor de cabeça.
EspecialidadeNeurologia
SintomasDores de cabeçanáuseassensibilidade à luzsensibilidade ao somsensibilidade olfactiva[1][2]
Início habitualPor volta da puberdade[1]
DuraçãoRecorrente, crónica[1]
CausasFactores genéticos e ambientais[3]
Fatores de riscoAntecedentes familiares, sexo feminino[4][5]
Condições semelhantesHemorragia subaracnóideatrombose venosahipertensão intracraniana idiopáticatumor cerebralcefaleia de tensãosinusite,[6] cefaleia em salvas[7]
PrevençãoMetoprololvalproatotopiramato[8][9]
MedicaçãoIbuprofenoparacetamoltriptanosergotaminas[5][10]
Frequência~15%[11]
Classificação e recursos externos
CID-10G43
CID-9346
OMIM157300
DiseasesDB8207
MedlinePlus000709
eMedicine11425561179268
MeSHD008881
A Wikipédia não é um consultório médico. Leia o aviso médico 

Enxaqueca é uma cefaleia primária caracterizada por dores de cabeça recorrentes, de moderadas a graves.[1] Geralmente a dor de cabeça afeta apenas um dos lados, é de natureza pulsátil e dura entre 2 e 72 horas.[1] Os principais sintomas associados são náuseasvómitos e sensibilidade à luzao som e ao odor.[2] A dor geralmente agrava-se com a atividade física.[12] Cerca de um terço das pessoas com enxaqueca vêem uma aura – uma perturbação transitória visual, sensorial, motora ou na linguagem, que antecede a ocorrência de uma enxaqueca.[12] Em alguns casos, a aura pode ocorrer sem ser seguida por enxaqueca.[13]

Acredita-se que as enxaquecas sejam causadas por uma combinação de fatores ambientais e genéticos.[3] Cerca de dois terços dos casos são familiares.[5] A alteração dos níveis hormonais pode também ter algum papel, uma vez que as enxaquecas afetam ligeiramente mais rapazes do que moças antes da puberdade, mas cerca de duas a três vezes mais mulheres do que homens adultos.[4][14] O risco de enxaquecas geralmente diminui durante a gravidez.[4] O mecanismo subjacente não é totalmente compreendido.[15] No entanto, acredita-se que envolva os nervos e vasos sanguíneos do cérebro.[5]

O tratamento inicial recomendado consiste em evitar os fatores desencadeantes e na administração de analgésicos comuns como ibuprofeno ou paracetamol para as dores de cabeça, antieméticos para as náuseas.[10] Nos casos em que os analgésicos não são eficazes, podem ser usados triptanos ou ergotaminas.[5] A ingestão de cafeína pode ser eficaz.[16] Vários medicamentos permitem prevenir a ocorrência de ataques, entre os quais metoprololvalproato e topiramato.[8][9]

As enxaquecas afetam cerca de 15% da população mundial.[11] Geralmente têm início durante a puberdade e são mais intensas durante a meia-idade.[1] Em algumas mulheres a ocorrência diminui após a menopausa.[15] A condição é uma das causas mais comuns de incapacidade.[17] Uma das primeiras descrições médicas consistente com os sintomas de enxaquecas é dada no papiro Ebers, redigido no Antigo Egipto por volta de 1500 a.C.[18]

Classificação[editar | editar código-fonte]

As cefaleias (assim como várias outras doenças) podem ser primárias ou secundárias:

  • Primárias: quando tem características próprias e a recorrência da dor é a principal manifestação da doença.
  • Secundárias: quando são sintomas de outras doenças como infecções (sinusites, meningites), traumas, tumores, aneurismas, alterações metabólicas ou hormonais.

Outra classificação importante é a presença ou ausência de aura. A aura é um fenômeno neurológico que inclui a ocorrência de escotomas (alterações visuais), que em geral começam poucos minutos antes do aparecimento da dor. Nem sempre esse tipo de alteração ocorre - daí a ocorrência da chamada enxaqueca sem aura, por sinal mais comum. Tais alterações ocorreriam por distúrbios elétricos negativos ao nível do córtex cerebral, em especial na região occipital, responsável pela visão.

Sinais e sintomas[editar | editar código-fonte]

A migrânea é caracterizada por:

  • Dor intensa e pulsante usualmente em apenas um dos lados da cabeça;
  • Náusea e vômitos;
  • Sensibilidade à luz e ao som;
  • Irritabilidade e mau humor;
  • Incapacidade para realização de atividades cotidianas.

Os ataques/crises de enxaqueca variam de pessoa para pessoa, com duração de 4 a 72 horas. Algumas vítimas apresentam manifestações que precedem a crise propriamente dita em várias horas ou até por período superior a 24 horas e podem funcionar como uma espécie de "aviso". Estas manifestações incluem: distúrbios do humor (ansiedade, euforia, depressão), distúrbios do sono (sonolência, insônia), distúrbio intelectivos (embotamento mental, diminuição da concentração) e distúrbios gastrointestinais.

A maior parte dos pacientes apresentam crises de enxaqueca com "aura", que são distúrbios visuais como flashes de luz, pontos escuros na visão ou linhas em ziguezague.

Exemplos de como a visão pode ser afetada em alguns casos:

Também são relatadas alterações como perda de parte da visão em vários pontos e ver vários pontos amarelados, além da perda de foco constante.

Causas[editar | editar código-fonte]

As enxaquecas são caracterizadas como dores de cabeça incapacitantes e persistentes, frequentemente acompanhadas por uma sensibilidade aumentada a estímulos visuais ou outros estímulos sensoriais. As razões específicas para essas enxaquecas certamente não são conhecidas, embora os cientistas aceitem que possam ser identificadas com alterações temporárias nos produtos químicos, nervos ou vasos sanguíneos no cérebro. Entretanto, geralmente a enxaqueca primária é causada pela vasodilatação de artérias e veias cranianas que resulta na compressão de nervos sensitivos,[19] mas pode também estar associado a regulação de serotonina pelo nervo trigêmeo (5o par cranial).[20]

Fatores que favorecem o desenvolvimento de enxaqueca incluem[19]:

  • Vulnerabilidade genética;
  • Estresse prolongado frequente;
  • Poluição e cigarro;
  • Barulho, odores e luzes fortes;
  • Glutamato monossódico (encontrado em muitos temperos), nitratos e nitritos (carnes processadas como salsicha, salame e hambúrguer), tiramina (queijos e carnes processadas), cafeínaaspartame (um tipo de adoçante) ou álcool (especialmente vinho tinto);[21][22][23]
  • Mudanças hormonais (ovulação, menstruação, pílula anticoncepcional);
  • Irregularidade dos padrões de sono;
  • Falta de cafeína em consumidores frequentes de café;
  • Exercícios pesados em dias quentes ou com baixa umidade;
  • Vasodilatadores;
  • Obesidade.[24]

São mais comuns em mulheres antes do período menstrual, quando o nível de estrógeno é mais baixo. É aconselhável procurar um médico neurologista para obter um diagnóstico correto.

A enxaqueca é uma doença multifatorial, várias são as causas conhecidas pela medicina. A soma de fatores genéticos, ambientais (cigarro, poluição, variação climática, odores de perfumes e produtos químicos), hormonais, comportamentais (alto grau de exigência, oscilação do humor, irritabilidade, ansiedade, depressão), sono (dormir muito, dormir pouco) compõem os aspectos mais importantes. Existem mitos como a enxaqueca ser causada por problemas do fígado, que não são cientificamente comprovados.

Recentemente, estudos mostraram que em torno de metade dos pacientes com enxaqueca com aura apresentavam um desvio (abertura) da direita para a esquerda nas câmaras superiores do coração em virtude de uma condição congênita denominada forame oval.[25][26][27] Uma cirurgia que envolve a inserção pela virilha de um mecanismo que fecha tal orifício cardíaco tem trazido bons resultados para cura do mal em muitos pacientes enxaquecosos portadores de tal falha congênita.[27][28]

Cientistas, em 2020, descobriram que pessoas com dores de cabeça de enxaqueca parecem ter um córtex visual hiper-excitável.[29] Os cientistas acompanharam e registraram os padrões de ondas cerebrais dos participantes quando os estímulos visuais foram apresentados - com um eletroencefalograma (EEG) e encontraram uma reação mais significativa no córtex visual entre o grupo de pacientes com enxaqueca quando os membros receberam os gradeamentos.[30]

Tratamento[editar | editar código-fonte]

Os medicamentos mais usados são triptanos, ergotaminas e analgésicos.

O tratamento consiste em três vertentes principais: diminuição da exposição aos factores desencadeantes, controlo dos sintomas agudos e medicação de prevenção.[5] Quanto mais cedo são administrados os medicamentos durante uma crise, maior é a sua eficácia.[5] No entanto, o recurso frequente à medicação pode resultar em cefaleia por uso excessivo de medicamentos, situação em que as dores de cabeça se tornam mais intensas e frequentes.[12] Isto pode ocorrer com triptanosergotaminas e analgésicos, principalmente analgésicos opióides.[12] Dado estes riscos, é recomendada a administração de analgésicos simples até um máximo de três dias por semana.[31]

Analgésicos[editar | editar código-fonte]

O tratamento inicial recomendado em pessoas com sintomas ligeiros a moderados é a administração de analgésicos simples, como os anti-inflamatórios não esteroides diclofenaco ou ibuprofeno, ou a combinação de paracetamolaspirina e cafeína.[10][32][33] A aspirina pode aliviar dores moderadas a graves, com eficácia idêntica ao sumatriptano.[34] O cetorolaco está disponível em injeção intravenosa.[10]

Outro tratamento eficaz com poucos riscos de efeitos adversos é a administração de paracetamol, tanto sozinho como em combinação com a metoclopramida.[35] A metoclopramida por via intravenosa é também eficaz por si própria.[36][37] Durante a gravidez, tanto o paracetamol como a metoclopramida são considerados seguros até ao terceiro trimestre.[10]

Triptanos[editar | editar código-fonte]

Os triptanos como o sumatriptano são eficazes para o alívio das dores e das náuseas em até 75% das pessoas.[5][38] O sumatriptano é mais eficaz quando administrado em associação com naproxeno.[39] São os fármacos de eleição para o tratamento inicial em pessoas com dores moderadas a graves ou pessoas com sintomas mais ligeiros que não respondem aos analgésicos simples.[10] Os triptanos são comercializados em soluções orais, injectáveis, spray nasal e pastilhas solúveis.[5] A generalidade dos triptanos aparenta ter eficácia e efeitos adversos semelhantes. No entanto, é possível que uma pessoa possa responder melhor a uns do que a outros.[10] A maior parte dos efeitos adversos são ligeiros. No entanto, já ocorreram casos raros de isquémia coronária,[5] pelo que não estão recomendados para pessoas com doenças cardiovasculares,[10] com antecedentes de AVC ou com enxaquecas associadas a problemas neurológicos.[40] Os triptanos devem ainda ser administrados com precaução em pessoas com fatores de risco para doenças vasculares.[40] Embora por precaução não sejam recomendados em pessoas com enxaquecas basilares, não há evidências específicas de malefícios neste grupo que apoiem esta precaução. Não causam adicção, mas causam mais efeitos colaterais, inclusive dor de cabeça, quando usados por muitos dias consecutivos.[41]

Ergotaminas[editar | editar código-fonte]

ergotamina e a di-hidroergotamina são medicamentos de antiga geração ainda receitados para enxaquecas, estando o último disponível em spray nasal e em solução para injeção.[5][42] Aparentam ter eficácia semelhante aos triptanos.[43] Os efeitos adversos são geralmente benignos.[44] Aparenta ser também a opção de tratamento mais eficaz para os casos mais graves, como em pessoas com estado enxaquecoso.[44] No entanto, causam angioespamo, incluindo angioespasmo coronário, pelo que estão contra-indicados em pessoas com doença arterial coronária.[45]

Outros[editar | editar código-fonte]

Entre outras possíveis opções de tratamento estão a metoclopramida por via intravenosa, proclorperazina por via intravenosa ou lidocaína por via intranasal.[10][37] A metoclopramida ou a proclorperazina por via intarvenosa são o tratamento recomendado para pessoas admitidas em urgência hospitalar.[10][37] O haloperidol pode também ser benéfico para este grupo.[37][42] Acrescentar uma dose única de dexametasona ao tratamento de uma crise de enxaquecas está associado a uma diminuição de 26% na recorrência de dores de cabeça nas 72 horas seguintes.[46]

Não há evidências que apoiem a eficácia da manipulação vertebral no tratamento de enxaquecas.[47] Recomenda-se que não sejam usados opioides ou barbituratos devido à sua eficácia questionável, ao potencial de habituação e ao risco de cefaleia atribuída a uma substância.[10]

Em crianças[editar | editar código-fonte]

O ibuprofeno ajuda a diminuir a dor em crianças com enxaquecas.[48] O paracetamol não aparenta ser eficaz na diminuição da dor.[48] Os triptanos são eficazes, embora apresentam risco de efeitos adversos ligeiros, como perturbações no sabor, sintomas nasais, tonturas, fadiga, falta de energia, náuseas ou vómitos.[48]

Enxaquecas crónicas[editar | editar código-fonte]

Os únicos medicamentos que apresentam evidências de eficácia no tratamento de enxaquecas crónicas são o topiramato e a toxina botulínica.[49] Embora a toxina botulínica seja eficaz no tratamento de enxaquecas crónicas, não é eficaz no tratamento de enxaquecas episódicas.[50][51]

Prognóstico[editar | editar código-fonte]

prognóstico a longo prazo de pessoas com enxaquecas é variável.[52] Existem quatro principais padrões de evolução da doença: ou os sintomas desaparecem completamente, ou os sintomas diminuem gradualmente com o tempo, ou os sintomas continuam com a mesma intensidade ou as crises tornam-se cada vez mais intensas e frequentes.[52] No entanto, a condição é geralmente benigna[52] e não está associada ao aumento de risco de morte.[53]

As enxaquecas com aura aparentam duplicar o risco de AVC isquémico.[54][55] Por outro lado, as enxaquecas sem aura não aparentam aumentar o risco.[56] Este risco é agravado se a pessoa é um jovem adulto, do sexo feminino, se usa contracepção hormonal ou se é fumadora.[54] A relação das enxaquecas com problemas cardiovasculares é inconclusiva, havendo apenas um estudo que apoia a existência de uma associação.[54] No entanto, a generalidade das enxauecas não aparenta aumentar o risco de morte por AVC ou por doença cardiovascular.[53] A terapêutica de prevenção de enxaquecas em pessoas com enxaquecas com aura pode prevenir a ocorrência de AVCs.[57] As enxaquecas estão também associadas à duplicação do risco de dissecção da artéria vertebral.[58] As pessoas com enxaquecas, principalmente as mulheres, podem desenvolver um número acima da média de lesões cerebrais na substância branca de significado clínico pouco claro.[59]

A maior parte das pessoas com enxaquecas sofre períodos de baixa produtividade resultantes da condição.[5]

Epidemiologia[editar | editar código-fonte]

Esperança de vida corrigida pela incapacidade para as enxaquecas por 100 000 habitantes em 2004
  no data
  <45
  45–65
  65–85
  85–105
  105–125
  125–145
  145–165
  165–185
  185–205
  205–225
  225–245
  >245

As enxaquecas afetam cerca de 15% da população mundial, ou cerca de mil milhões de pessoas.[11] É mais comum entre mulheres (19%) do que entre homens (11%).[11] Na Europa, as enxaquecas afetam entre 12 e 28% da população em dado momento da vida. Em cada ano, 6–15% dos homens adultos e 14–35% das mulheres adultas sofrem pelo menos um caso de enxaquecas.[14] A prevalência da doença é ligeiramente menor na Ásia e em África do que nos países ocidentais.[60][61] As enxaquecas crónicas aetam entre 1,4 e 2,2% da população.[62]

A prevalência varia significativamente com a idade. A idade mais comum para o início de enxaquecas é entre os 15 e os 24 anos de idade e são mais frequentes nas pessoas entre os 35 e 45 anos de idade.[5] A condição afeta 1,7% das crianças com 7 anos de idade e 3,9% das crianças entre os 7 e 15 anos de idade. Antes da puberdade, a condição é mais comum entre rapazes.[63] Durante a adolescência, as enxaquecas tornam-se progressivamente mais comuns entre as mulheres.[63] Em idosos, a condição é duas vezes mais comum entre mulheres do que entre homens.[64] Entre mulheres, as enxaquecas sem aura são mais comuns do que as com aura, embora entre homens a frequência seja idêntica.[60] Os sintomas geralmente agravam-se durante a perimenopausa, diminuindo de gravidade a partir daí.[64] Embora em dois terços dos idosos os sintomas desapareçam, entre 3–10% dos casos são persistentes.[65]

História[editar | editar código-fonte]

A origem da palavra enxaqueca é árabe (الشقيقة, ax-xaquica) e significa migrânea. Seu sinônimo, migrânea, vem do grego antigo ημικρανίον (hêmikraníon), "metade do crânio".[66] O termo cefaleia é utilizado para designar qualquer dor de cabeça, podendo ser ou não uma enxaqueca.

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c d e f «Headache disorders Fact sheet N°277». Outubro de 2012. Consultado em 15 de fevereiro de 2016Cópia arquivada em 16 de fevereiro de 2016
  2. ↑ Ir para:a b Aminoff, Roger P. Simon, David A. Greenberg, Michael J. (2009). Clinical neurology 7 ed. New York, N.Y: Lange Medical Books/McGraw-Hill. pp. 85–88. ISBN 9780071664332
  3. ↑ Ir para:a b Piane M, Lulli P, Farinelli I, Simeoni S, De Filippis S, Patacchioli FR, Martelletti P (dezembro de 2007). «Genetics of migraine and pharmacogenomics: some considerations»The Journal of Headache and Pain8(6): 334–9. PMC 2779399Acessível livrementePMID 18058067doi:10.1007/s10194-007-0427-2
  4. ↑ Ir para:a b c Lay CL, Broner SW (maio de 2009). «Migraine in women». Neurologic Clinics27 (2): 503–11. PMID 19289228doi:10.1016/j.ncl.2009.01.002
  5. ↑ Ir para:a b c d e f g h i j k l m Bartleson JD, Cutrer FM (maio de 2010). «Migraine update. Diagnosis and treatment». Minn Med93 (5): 36–41. PMID 20572569
  6.  Olesen, Jes (2006). The Headaches (em inglês). [S.l.]: Lippincott Williams & Wilkins. p. 424. ISBN 9780781754002Cópia arquivada em 8 de setembro de 2017
  7.  «Cluster Headache»American Migraine Foundation. 15 de fevereiro de 2017. Consultado em 23 de outubro de 2017Cópia arquivada em 9 de maio de 2018
  8. ↑ Ir para:a b Armstrong, C; American Academy of, Neurology; American Headache, Society (15 de abril de 2013). «AAN/AHS update recommendations for migraine prevention in adults.». American Family Physician87 (8): 584–5. PMID 23668450
  9. ↑ Ir para:a b Linde M, Mulleners WM, Chronicle EP, McCrory DC (junho de 2013). «Valproate (valproic acid or sodium valproate or a combination of the two) for the prophylaxis of episodic migraine in adults». Cochrane Database Syst Rev (6): CD010611. PMID 23797677doi:10.1002/14651858.CD010611
  10. ↑ Ir para:a b c d e f g h i j k Gilmore, B; Michael, M (1 de fevereiro de 2011). «Treatment of acute migraine headache». American Family Physician83 (3): 271–80. PMID 21302868
  11. ↑ Ir para:a b c d Vos, T; Flaxman, AD; Naghavi, M; Lozano, R; Michaud, C; Ezzati, M; Shibuya, K; Salomon, JA; et al. (15 de dezembro de 2012). «Years lived with disability (YLDs) for 1160 sequelae of 289 diseases and injuries 1990–2010: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2010». Lancet380 (9859): 2163–96. PMID 23245607doi:10.1016/S0140-6736(12)61729-2
  12. ↑ Ir para:a b c d Headache Classification Subcommittee of the International Headache Society (2004). «The International Classification of Headache Disorders: 2nd edition». Cephalalgia24 (Suppl 1): 9–160. PMID 14979299doi:10.1111/j.1468-2982.2004.00653.x PDF Arquivado em 2010-03-31 no Wayback Machine.
  13.  Pryse-Phillips, William (2003). Companion to clinical neurology 2nd ed. Oxford: Oxford university press. p. 587. ISBN 9780195159387Cópia arquivada em 13 de março de 2017
  14. ↑ Ir para:a b Stovner LJ, Zwart JA, Hagen K, Terwindt GM, Pascual J (abril de 2006). «Epidemiology of headache in Europe». European Journal of Neurology13 (4): 333–45. PMID 16643310doi:10.1111/j.1468-1331.2006.01184.x
  15. ↑ Ir para:a b «NINDS Migraine Information Page»National Institute of Neurological Disorders and Stroke. 3 de novembro de 2015. Consultado em 15 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 16 de fevereiro de 2016
  16.  Diener, HC; Charles, A; Goadsby, PJ; Holle, D (outubro de 2015). «New therapeutic approaches for the prevention and treatment of migraine.». The Lancet. Neurology14 (10): 1010–22. PMID 26376968doi:10.1016/s1474-4422(15)00198-2
  17.  GBD 2016 Disease and Injury Incidence and Prevalence, Collaborators. (16 de setembro de 2017). «Global, regional, and national incidence, prevalence, and years lived with disability for 328 diseases and injuries for 195 countries, 1990-2016: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2016.»Lancet390 (10100): 1211–1259. PMC 5605509Acessível livrementePMID 28919117doi:10.1016/S0140-6736(17)32154-2
  18.  Miller, Neil (2005). Walsh and Hoyt's clinical neuro-ophthalmology. 6 ed. Philadelphia, Pa.: Lippincott Williams & Wilkins. p. 1275. ISBN 9780781748117Cópia arquivada em 12 de março de 2017
  19. ↑ Ir para:a bhttp://www.medicalnewstoday.com/articles/148373.php
  20.  http://www.mayoclinic.com/health/migraine-headache/DS00120/DSECTION=causes
  21.  http://www.enxaqueca.com.br
  22.  [1]
  23.  [2]
  24. http://www.medicalnewstoday.com/articles/265902.php
  25.  Da redação (31 de março de 2011). «Enxaqueca pode estar relacionada a defeito no coração». Saúde – revista Veja. Consultado em 15 de julho de 2015
  26.  SCHWERZMANN, M.; et al. (2005). «Prevalence and size of directly detected patent foramen ovale in migraine with aura». US National Library of Medicine – National Institutes of Health. Consultado em 31 de março de 2015
  27. ↑ Ir para:a b Adm. do sítio web (2011). «Migraine Management». Patient.co.uk. Consultado em 31 de março de 2015
  28.  Adm. do portal (2010). «Percutaneous closure of patent foramen ovale for recurrent migraine». NICE – National Institute for Health and Care Excellence. Consultado em 31 de março de 2015
  29.  «People with migraine headaches have a hyper-excitable visual cortex»Tech Explorist (em inglês). 11 de fevereiro de 2020. Consultado em 11 de fevereiro de 2020
  30.  Fong, Chun Yuen; Law, Wai Him Crystal; Braithwaite, Jason J.; Mazaheri, Ali (1 de janeiro de 2020). «Differences in early and late pattern-onset visual-evoked potentials between self- reported migraineurs and controls»NeuroImage: Clinical (em inglês). 25. 102122 páginas. ISSN 2213-1582doi:10.1016/j.nicl.2019.102122
  31.  «American Headache Society Five Things Physicians and Patients Should Question». Choosing Wisely. Consultado em 24 de novembro de 2013. Arquivado do original em 3 de dezembro de 2013
  32.  Rabbie, Roy; Derry, Sheena; Moore, R Andrew (30 de abril de 2013). «Ibuprofen with or without an antiemetic for acute migraine headaches in adults»The Cochrane Library (4): CD008039. PMC 4161114Acessível livrementePMID 23633348doi:10.1002/14651858.CD008039.pub3
  33.  Derry, Sheena; Rabbie, Roy; Moore, R. Andrew (30 de abril de 2013). «Diclofenac with or without an antiemetic for acute migraine headaches in adults»The Cochrane Database of Systematic Reviews (4): CD008783. ISSN 1469-493XPMC 4164457Acessível livrementePMID 23633360doi:10.1002/14651858.CD008783.pub3
  34.  Kirthi, Varo; Derry, Sheena; Moore, R. Andrew (30 de abril de 2013). «Aspirin with or without an antiemetic for acute migraine headaches in adults»The Cochrane Database of Systematic Reviews (4): CD008041. ISSN 1469-493XPMC 4163048Acessível livrementePMID 23633350doi:10.1002/14651858.CD008041.pub3
  35.  Derry, Sheena; Moore, R. Andrew (30 de abril de 2013). «Paracetamol (acetaminophen) with or without an antiemetic for acute migraine headaches in adults»The Cochrane Database of Systematic Reviews (4): CD008040. ISSN 1469-493XPMC 4161111Acessível livrementePMID 23633349doi:10.1002/14651858.CD008040.pub3
  36.  Eken, C (março de 2015). «Critical reappraisal of intravenous metoclopramide in migraine attack: a systematic review and meta-analysis.». The American Journal of Emergency Medicine33 (3): 331–7. PMID 25579820doi:10.1016/j.ajem.2014.11.013
  37. ↑ Ir para:a b c d Orr, Serena L.; Friedman, Benjamin W.; Christie, Suzanne; Minen, Mia T.; Bamford, Cynthia; Kelley, Nancy E.; Tepper, Deborah (junho de 2016). «Management of Adults With Acute Migraine in the Emergency Department: The American Headache Society Evidence Assessment of Parenteral Pharmacotherapies». Headache: The Journal of Head and Face Pain56 (6): 911–940. PMID 27300483doi:10.1111/head.12835
  38.  Johnston MM, Rapoport AM (agosto de 2010). «Triptans for the management of migraine». Drugs70(12): 1505–18. PMID 20687618doi:10.2165/11537990-000000000-00000
  39.  Law, Simon; Derry, Sheena; Moore, R. Andrew (20 de abril de 2016). «Sumatriptan plus naproxen for the treatment of acute migraine attacks in adults». The Cochrane Database of Systematic Reviews4: CD008541. ISSN 1469-493XPMID 27096438doi:10.1002/14651858.CD008541.pub3
  40. ↑ Ir para:a b «Generic migraine drug could relieve your pain and save you money»Best Buy Drugs. Consumer Reports. Cópia arquivada em 4 de agosto de 2013
  41.  Tepper Stewart J., S. J.; Tepper, Deborah E. (abril de 2010). «Breaking the cycle of medication overuse headache». Cleveland Clinic Journal of Medicine77 (4): 236–42. PMID 20360117doi:10.3949/ccjm.77a.09147
  42. ↑ Ir para:a b Sumamo Schellenberg E, Dryden DM, Pasichnyk D, Ha C, Vandermeer B, Friedman BW, Colman I, Rowe BH (2012). «Acute migraine treatment in emergency settings». PMID 23304741
  43.  Kelley, NE; Tepper, DE (janeiro de 2012). «Rescue therapy for acute migraine, part 1: triptans, dihydroergotamine, and magnesium». Headache52 (1): 114–28. PMID 22211870doi:10.1111/j.1526-4610.2011.02062.x
  44. ↑ Ir para:a b Morren, JA; Galvez-Jimenez, N (dezembro de 2010). «Where is dihydroergotamine mesylate in the changing landscape of migraine therapy?». Expert Opinion on Pharmacotherapy11 (18): 3085–93. PMID 21080856doi:10.1517/14656566.2010.533839
  45.  Tfelt-Hansen, P; Saxena, PR; Dahlöf, C; Pascual, J; Láinez, M; Henry, P; Diener, H; Schoenen, J; Ferrari, MD; Goadsby, PJ (janeiro de 2000). «Ergotamine in the acute treatment of migraine: a review and European consensus.». Brain : A Journal of Neurology. 123 ( Pt 1): 9–18. PMID 10611116
  46.  Colman I, Friedman BW, Brown MD, et al. (junho de 2008). «Parenteral dexamethasone for acute severe migraine headache: meta-analysis of randomised controlled trials for preventing recurrence»BMJ336(7657): 1359–61. PMC 2427093Acessível livrementePMID 18541610doi:10.1136/bmj.39566.806725.BE
  47.  Posadzki, P; Ernst, E (junho de 2011). «Spinal manipulations for the treatment of migraine: a systematic review of randomized clinical trials». Cephalalgia : An International Journal of Headache31 (8): 964–70. PMID 21511952doi:10.1177/0333102411405226
  48. ↑ Ir para:a b c Richer, Lawrence; Billinghurst, Lori; Linsdell, Meghan A; Russell, Kelly; Vandermeer, Ben; Crumley, Ellen T; Durec, Tamara; Klassen, Terry P; Hartling, Lisa (2016). «Drugs for the acute treatment of migraine in children and adolescents». Cochrane Database of Systematic Reviews4: CD005220. PMID 27091010doi:10.1002/14651858.CD005220.pub2
  49.  Silberstein, SD; Holland, S; Freitag, F; Dodick, DW; Argoff, C; Ashman, E; Quality Standards Subcommittee of the American Academy of Neurology; American Headache Society (abril de 2012). «Evidence-based guideline update: pharmacologic treatment for episodic migraine prevention in adults: report of the Quality Standards Subcommittee of the American Academy of Neurology and the American Headache Society»Neurology78 (17): 1337–45. PMC 3335452Acessível livrementePMID 22529202doi:10.1212/WNL.0b013e3182535d20
  50.  Jackson JL, Kuriyama A, Hayashino Y (abril de 2012). «Botulinum toxin A for prophylactic treatment of migraine and tension headaches in adults: a meta-analysis». JAMA307 (16): 1736–45. PMID 22535858doi:10.1001/jama.2012.505
  51.  Simpson, D. M.; Hallett, M.; Ashman, E. J.; Comella, C. L.; Green, M. W.; Gronseth, G. S.; Armstrong, M. J.; Gloss, D.; Potrebic, S.; Jankovic, J.; Karp, B. P.; Naumann, M.; So, Y. T.; Yablon, S. A. (18 de abril de 2016). «Practice guideline update summary: Botulinum neurotoxin for the treatment of blepharospasm, cervical dystonia, adult spasticity, and headache: Report of the Guideline Development Subcommittee of the American Academy of Neurology»Neurology86 (19): 1818–1826. PMC 4862245Acessível livrementePMID 27164716doi:10.1212/WNL.0000000000002560
  52. ↑ Ir para:a b c Bigal, ME; Lipton, RB (junho de 2008). «The prognosis of migraine». Current Opinion in Neurology21(3): 301–8. PMID 18451714doi:10.1097/WCO.0b013e328300c6f5
  53. ↑ Ir para:a b Schürks, M; Rist, PM; Shapiro, RE; Kurth, T (setembro de 2011). «Migraine and mortality: a systematic review and meta-analysis»Cephalalgia : An International Journal of Headache31 (12): 1301–14. PMC 3175288Acessível livrementePMID 21803936doi:10.1177/0333102411415879
  54. ↑ Ir para:a b c Schürks, M; Rist, PM; Bigal, ME; Buring, JE; Lipton, RB; Kurth, T (27 de outubro de 2009). «Migraine and cardiovascular disease: systematic review and meta-analysis»BMJ (Clinical Research Ed.)339: b3914. PMC 2768778Acessível livrementePMID 19861375doi:10.1136/bmj.b3914
  55.  Kurth, T; Chabriat, H; Bousser, MG (janeiro de 2012). «Migraine and stroke: a complex association with clinical implications». Lancet Neurology11 (1): 92–100. PMID 22172624doi:10.1016/S1474-4422(11)70266-6
  56.  Kurth, T (março de 2010). «The association of migraine with ischemic stroke». Current Neurology and Neuroscience Reports10 (2): 133–9. PMID 20425238doi:10.1007/s11910-010-0098-2
  57.  Weinberger, J (março de 2007). «Stroke and migraine». Current Cardiology Reports9 (1): 13–9. PMID 17362679doi:10.1007/s11886-007-0004-y
  58.  Rist, PM; Diener, HC; Kurth, T; Schürks, M (junho de 2011). «Migraine, migraine aura, and cervical artery dissection: a systematic review and meta-analysis»Cephalalgia : An International Journal of Headache31(8): 886–96. PMC 3303220Acessível livrementePMID 21511950doi:10.1177/0333102411401634
  59.  Hougaard, A; Amin, FM; Ashina, M (junho de 2014). «Migraine and structural abnormalities in the brain.». Current Opinion in Neurology27 (3): 309–14. PMID 24751961doi:10.1097/wco.0000000000000086
  60. ↑ Ir para:a b The Headaches, pp. 238–40
  61.  Wang SJ (2003). «Epidemiology of migraine and other types of headache in Asia». Curr Neurol Neurosci Rep3(2): 104–8. PMID 12583837doi:10.1007/s11910-003-0060-7
  62.  Natoli, JL; Manack, A; Dean, B; Butler, Q; Turkel, CC; Stovner, L; Lipton, RB (maio de 2010). «Global prevalence of chronic migraine: a systematic review». Cephalalgia : An International Journal of Headache30(5): 599–609. PMID 19614702doi:10.1111/j.1468-2982.2009.01941.x
  63. ↑ Ir para:a b Hershey, AD (fevereiro de 2010). «Current approaches to the diagnosis and management of pediatric migraine». Lancet Neurology9 (2): 190–204. PMID 20129168doi:10.1016/S1474-4422(09)70303-5
  64. ↑ Ir para:a b Nappi, RE; Sances, G; Detaddei, S; Ornati, A; Chiovato, L; Polatti, F (junho de 2009). «Hormonal management of migraine at menopause». Menopause International15 (2): 82–6. PMID 19465675doi:10.1258/mi.2009.009022
  65.  Joseph I. Sirven; Barbara L. Malamut (2008). Clinical neurology of the older adult 2 ed. Philadelphia: Wolters Kluwer Health/Lippincott Williams & Wilkins. p. 197. ISBN 9780781769471Cópia arquivada em 12 de março de 2017
  66.  Anderson, Kenneth; Anderson, Lois E.; Glanze, Walter D. (1994). Mosby's Medical, Nursing, and Allied Health Dictionary (4 ed.). Mosby. p. 998. ISBN 978-0-8151-6111-0.

Ligações externas

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue