sexta-feira, 4 de setembro de 2020

FRANÇOIS-RENÉ DE CHATEAUBRIAND - ESCRITOR - NASCEU EM 1768 - 4 DE SETEMBRO DE 2020

 


François-René de Chateaubriand

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François-René de Chateaubriand
Nascimento4 de setembro de 1768
Saint-Malo
Morte4 de julho de 1848 (79 anos)
Paris
Sepultamentotúmulo de Chateaubriand
CidadaniaFrança
EtniaFranceses
Irmão(s)Lucile de Chateaubriand
Ocupaçãotradutor, político, diplomata, historiadorpoeta, romancista, jornalista, ensaísta, crítico literário, escritor, militar, biógrafo
PrêmiosOficial da Legião de Honra, Cavaleiro da Ordem Real e Militar de São Luís, Cavaleiro da Ordem do Espírito Santo, Cavaleiro da Ordem de São Miguel, Ordem do Mérito para as Artes e Ciência, Cavaleiro da Ordem do Tosão de Ouro, Ordem da Águia Negra, Cavaleiro da Ordem do Santo Sepulcro, Ordem de Santo Alexandre NevskyOrdem de Santo André, Grã-Cruz da Ordem de Cristo, Grã-Cruz da Ordem de Carlos III
Magnum opusAtalaO Gênio do CristianismoRené, Memórias de alémtúmulo
Movimento estéticoromantismo
Títulovisconde
ReligiãoCatolicismo
'François-René de Chateaubriand', pintura de Anne-Louis Girodet de Roussy-Trioson
Itinéraire de Paris à Jérusalem et de Jérusalem à Paris, 1821

François-René de Chateaubriand (nome completo: François René Auguste de ChateaubriandSaint-Malo4 de Setembro de 1768 — Paris4 de Julho de 1848), também conhecido como visconde de Chateaubriand, foi um escritor, ensaísta, diplomata e político francês que se imortalizou pela sua magnífica obra literária de caráter pré-romântico. Pela força da sua imaginação e o brilho do seu estilo, que uniu a eloquência ao colorido das descrições, Chateaubriand exerceu uma profunda influência na literatura romântica de raiz europeia, incluindo a lusófona.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Oriundo de uma família aristocrática, François-René de Chateaubriand nasceu em 4 de setembro de 1768 em Saint Malo. O último de dez filhos de Chateaubriand, ele passou a sua infância no castelo ancestral de sua família, o Combourg. Sentia desde muito cedo a vocação eclesiástica mas, apesar disso, decidiu tentar a sua sorte fazendo carreira na Marinha Francesa, seguindo o exemplo de alguns dos seus antepassados. Por volta de 1786 já era subtenente e, pouco tempo depois, teve a honra de ser apresentado ao então rei da França, Luís XVI, pelo que passou a frequentar a corte em Paris.

Esteve na América e, regressando ao tempo em que se deu a Revolução Francesa, emigrou em 1792 para a Inglaterra, onde passou a viver. De volta à França em 1800, apesar de lisonjeado por Bonaparte, acabou rompendo com ele após o assassínio do Duque d'Enghien. No mesmo ano sofreu um enorme desgosto ao ter notícias da morte da mãe e da irmã, e tornou a abraçar a fé católica.

Durante a Restauração, foi embaixador em Londres, depois ministro dos Negócios Estrangeiros de 1822 a 1824, mas manifestou sua oposição às nomeações feitas por Carlos X.

Sua reputação literária foi-lhe assegurada por O Gênio do Cristianismo, de 1802, ao que se seguiram os episódios romanescos de Atala e de René. Distanciando-se assim de Napoleão, zarpou em viagem em 1806, desta feita rumo ao Oriente, visitando lugares tão longínquos como a Grécia, a Turquia, o Egito e o Magrebe, em busca dos lugares onde a fé cristã começara. Em decorrência dessa sua experiência publicou Os Mártires, em 1809, que tornar-se-iam a ilustração das teses defendidas em o Gênio do Cristianismo. Mas sua obra-prima foi o diário apaixonado de sua vida, as Memórias de Além-Túmulo.

Pela força de sua imaginação e o brilho de seu estilo, que uniu a eloquência da paixão ao colorido das descrições, Chateaubriand exerceu influência considerável no movimento romântico.

Encontra-se colaboração da sua autoria, publicada postumamente, na revista Serões[1] (1901-1911).

Obra[editar | editar código-fonte]

As obra completas de Chateaubriand foram editadas pela primeira vez em 1859-1860 por Charles Augustin Sainte-Beuve, em 20 volumes, acompanhadas por um estudo introdutório daquele autor. A listagem de obras que se segue, incompleta, é apresentada com os títulos originais, em francês:

Poesia[editar | editar código-fonte]

  • Poèmes Ossianiques Traduits de J.Smith par Chateaubriand
  • Poésies Diverses
  • Tableaux de la Nature
  • Le Paradis Perdu: Traduction de Milton

Romances e novelas[editar | editar código-fonte]

Teatro[editar | editar código-fonte]

  • Moïse (tragédia em cinco actos)

Ensaios e cartas[editar | editar código-fonte]

  • De Buonaparte et des Bourbons(1814)
  • De la Nouvelle Proposition Relative au Bannissement de Charles X et de sa Famille
  • Cinq Jours a Clermont (Auvergne)
  • De la Presse
  • Itinéraire de Paris a Jérusalem et de Jérusalem a Paris (1811)
  • Sur L'Art du Dessin dans les Paysages
  • Mémoires Sur Le Duc De Berry
  • Duchesse De Berry
  • Génie Du Christianisme (1802)
  • Génie Du Christianisme Variantes
  • Congrès de Vérone, Guerre d'Espagne de 1823, Colonies Espagnoles
  • Analyse Raisonnée De l'Histoire De France
  • Litterature Angloise
  • Lettre A M. De Fontanes, Sur L'ouvrage De Mme De Staël
  • Mélanges Politiques
  • Mémoires d'Outre-Tombe (18481850)
  • De la Monarchie Selon la Charte
  • Notices nécrologiques
  • Politique Opinions Et Discours
  • Réflexions Politiques
  • Essai Historique, Politique Et Moral Sur Les Révolutions Anciennes Et Modernes
  • Essai sur les révolutions (1797)
  • Vie de Rancé (1844)
  • Les Quatre Stuarts
  • Voyage En Amérique
  • Voyage Au Mont-Blanc
  • Voyage en Italie
  • Études Historiques
  • Mémoire Sur La Captivité De Mme La Duchesse De Berry
  • Mélanges Littéraires
  • Polémique
  • Politique Documents Généraux
  • Pensées, Réflexions Et Maximes
  • Correspondance Avec La Marquise De Vichet
  • Shakespeare

Curiosidades[editar | editar código-fonte]

  • O jornalista Assis Chateaubriand não é parente de René. Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello leva esse nome porque seu pai era um grande admirador da obra de François-René de Chateaubriand e resolveu registrar os filhos com esse sobrenome.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Abel-François VillemainChateaubriand, sa vie, ses éecrits et son influence (Paris, 1859);
  • Agénor BardouxChateaubriand (Paris, 1893);
  • Alexander Texeira de Mattos (tradução e comentário), Mémoires d'outreé tombe, 6 volumes, New York e Londre, 1902;
  • Alexandre VinetMadame de Staël et Chateaubriand(Paris, 1857);
  • Anatole FranceLucile de Chateaubriand (Paris, 1879);
  • Joseph BédierEtudes critiques (Paris, 1903);
  • Jules LemaîtreChateaubriand (1912);
  • Marc FumaroliChateaubriand: poésie et terreur, Fallois, (Paris, 2004);
  • Bertrin, La sincérité réligieuse de Chateaubriand(1901);
  • E. Champion, L'itinéraire de Paris à Jérusalem par Julien, domestique de Chateaubriand (Paris, 1904);
  • Gribble, Chateaubriand and his Court of Women (New York, 1909);
  • L. Thomas (editor), Correspondance genéral de Chateaubriand (3 volumes), (Paris, 1912-13);
  • Lescure, Chateaubriand (Paris, 1892);
  • Maurel, Essai sur Chateaubriand (Paris, 1899);
  • Pailhès, Chateaubriand, sa femme et ses amis(Bordeaux, 1896);
  • Saint-Beuve, Chateaubriand et son groupe littéraire(Paris, 1860) e outros ensaios apareceram em Portraits contemporains e Causerie de lundis, Nouveaux lundis, Premiers lundis;
  • Stathers, Chateaubriand et l'Amérique (Grenoble, 1905);
  • V. Girard, Chateaubriand: Etudes litt. (Paris, 1904).

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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Commons
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Wikisource
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SANTA ROSA DE VITERBO -4 DE SETEMBRO DE 2020

 

Santa Rosa de Viterbo

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Santa Rosa de Viterbo
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Santa Rosa de Viterbo
Bandeira
Brasão de armas de Santa Rosa de Viterbo
[[Brasão|Brasão de armas]]
Hino
Gentílicosanta-rosense
Localização
Localização de Santa Rosa de Viterbo em São Paulo
Localização de Santa Rosa de Viterbo em São Paulo
Mapa de Santa Rosa de Viterbo
Coordenadas21° 28' 22" S 47° 21' 46" O
PaísBrasil
Unidade federativaSão Paulo
Região metropolitanaRibeirão Preto
Municípios limítrofesSão SimãoSanta Rita do Passa QuatroTambaú e Cajuru
Distância até a capital310 km
História
Fundação1910 (110 anos)
Aniversário4 de setembro
Administração
Prefeito(a)Luis Fernando Gasperini ("Nando") (DEM)
Características geográficas
Área total [1]289,669 km²
População total (IBGE/2015[2])25 720 hab.
Densidade88,8 hab./km²
Climasubtropical (Cfa)
Altitude675 m
Fuso horárioHora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[3])0,770 — alto
PIB (IBGE/2008[4])R$ 364 406,605 mil
PIB per capita (IBGE/2008[4])R$ 15 295,78

Santa Rosa de Viterbo é um município brasileiro do estado de São Paulo, localizado na Região Metropolitana de Ribeirão Preto (RMRP). É a cidade natal do jornalista José Hamilton Ribeiro, repórter do programa Globo Rural.

História[editar | editar código-fonte]

Em 1883, com a chegada da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro em São Simão, a população começa a se habitar em torno dela. Uma das construções efetuadas na época foi a da capela de Rosa de Viterbo, que logo recebeu doações de terras de fazendeiros. Nesse período, Henrique Dumont, compra terras para iniciar a fazenda Amália, que posteriormente seria uma das potências de Santa Rosa com a administração da família Matarazzo.

Em 1896, a população em volta da capela começa a crescer elevando-se a distrito de paz com o nome de Ibiquira. Depois de dez anos é elevada a vila. É criada a paróquia de Santa Rosa de Viterbo, em 1909, que em 1910, desmembra-se de São Simão elevada à categoria de município.

Entre 1944 e 1948 o município recebeu oficialmente a denominação de Icaturama[5].

Em 1953, é criada a comarca de Santa Rosa de Viterbo, mas só em 1956 ela é instalada.[6]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Localiza-se a uma latitude 21º28'22" sul e a uma longitude 47º21'47" oeste, estando a uma altitude de 675 metros. Sua população estimada em 2015 é de 25.720 habitantes.

Possui uma área de 289,669 km².

Demografia[editar | editar código-fonte]

Dados do Censo - 2010

População total: 23 862

  • Urbana: 22.747
  • Rural: 1.115
  • Homens: 11.781
  • Mulheres: 12.081

Densidade demográfica (hab./km²): 82,69

Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 13,86

Expectativa de vida (anos): 72,32

Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,26

Taxa de alfabetização: 92,69%

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,770

  • IDH-M Renda: 0,746
  • IDH-M Longevidade: 0,868
  • IDH-M Educação: 0,704

(Fonte: PNUD/2010)

Etnias[editar | editar código-fonte]

Cor/RaçaPercentagem
Branca69,0%
Parda22,9%
Preta6,9%
Amarela0,2%
Indígena0,2%

Fonte: Censo 2000

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

Rodovias[editar | editar código-fonte]

Comunicações[editar | editar código-fonte]

A cidade foi atendida pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB) até 1973[7], quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP), que construiu a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica[8], sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[9] para suas operações de telefonia fixa.

Administração[editar | editar código-fonte]

Graças ao Espirobol a cidade ficou em evidência na década de 40 e em 1942 seu cidadão, Gregório "Trovoada" Almeida, foi condecorado pelo chefe de estado Getúlio Vargas com a ordem do cruzeiro do sul por ser o primeiro brasileiro a participar de uma competição internacional de Espirobol, marcando 7 pontos em uma única partida.

Referências

  1.  IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
  2.  «Censo Populacional 2010»Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
  3.  «Ranking IDHM Municípios 2010»Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2013. Consultado em 11 de junho de 2015
  4. ↑ Ir para:a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010
  5.  IBGE. «Santa Rosa de Viterbo - formação administrativa» (PDF). Consultado em 19 de dezembro de 2019
  6.  Histórias de Santa Rosa de Viterbo, Romeu Antunes, Março/2000
  7.  «Relação do patrimônio da CTB incorporado pela Telesp» (PDF). Diário Oficial do Estado de São Paulo
  8.  «Nossa História». Telefônica / VIVO
  9.  GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1

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