quinta-feira, 20 de agosto de 2020

ALBUFEIRA - FERIADO - 20 DE AGOSTO DE 2020

 

Albufeira

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Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Albufeira (desambiguação).
Albufeira
Brasão de AlbufeiraBandeira de Albufeira
Ppescadores albufeira.jpg
Praia dos Pescadores
Localização de Albufeira
GentílicoAlbufeirense
Área140,66 km²
População40 828 hab. (2011)
Densidade populacional290,3  hab./km²
N.º de freguesias4
Presidente da
câmara municipal
José Carlos Rolo (PSD)
Fundação do município
(ou foral)
1504
Região (NUTS II)Algarve
Sub-região (NUTS III)Algarve
DistritoFaro
ProvínciaAlgarve
OragoNossa Senhora da Conceição
Feriado municipal20 de agosto
Código postal8200 Albufeira
Sítio oficialhttp://www.cm-albufeira.pt/
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg

Albufeira é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Faro, região e sub-região do Algarve, com cerca de 31 000 habitantes.[1]

É sede de um município com 140,66 km² de área[2] e 40 828 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 4 freguesias.[5] O município é limitado a oeste e noroeste pelo município de Silves, a nordeste e leste por Loulé e a sul tem uma ampla costa no Oceano Atlântico.

Por conta de uma vida noturna (bares, discotecas, restaurantes de renome) vibrante, festas frequentes e algumas das mais belas praias de Portugal, Albufeira converteu-se num dos maiores polos turísticos do país, destacando-se por consequência como a cidade portuguesa com maior número de estrangeiros residentes, com 22,5% da população permanente tendo nascido no exterior, nomeadamente em outros países europeus.[6]

Uma pesquisa do site Cheerfulway elegeu Albufeira como o melhor lugar para se viver em Portugal.[7]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

O topónimo Albufeira provém da palavra árabe البحيرة (al-Buħayra), designação do séc. VIII, que significa a lagoa ou pelo mar, ou, segundo outros especialistas, castelo do mar, dispondo-se altaneira e em anfiteatro sobre o mar. Do período Árabe perduram as ruelas estreitas, o velho castelo e as casas muito brancas com as suas açoteias e arcos.

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias de Albufeira

O concelho de Albufeira está dividido em 4 freguesias:

História[editar | editar código-fonte]

A área atual do concelho de Albufeira encontra-se ocupada pelo homem pelo menos desde o ano 2000 a.C. Os Romanos deram-lhe a designação de Baltum, e os Árabes. que ocuparam em 716, denominaram-na Albuar ou Albuhera.[8]

O seu castelo, praticamente inexpugnável devido à sua posição estratégica, foi o último reduto árabe a cair nas mãos do rei Afonso III de Portugal, que assinalou a vitória com a prática de crueldades desnecessárias. Submetida Albufeira em 1249, logo em 1250 foi doada à ordem de Avis.

Findos os cinco séculos de presença árabe podemos falar de uma profunda alteração da realidade urbana e rural que ainda hoje constituem verdadeiro legado árabe. Foram os decisivos avanços nas técnicas agrícolas (noraaçudeshortas, etc.) são por outro lado, as casas brancas com açoteias e as ruas tortuosas, para além de inúmeras influências linguísticas.

D. Manuel I outorgou-lhe foral novo a 20 de Agosto de 1504. Albufeira ficou quase totalmente destruída pelo terramoto de 1 de Novembro de 1755: uma grande onda submergiu totalmente a parte baixa da vila, onde ficaram em pé 27 casas e essas prestes a ruir, quando o mar se retirou os sobreviventes acorreram à igreja, localizada perto da vila, um novo abalo, porém fez ruir a vasta nave que sepultou sob os seus escombros os seus 227 ocupantes. Uma nova calamidade ocorreu em Albufeira, no século XIX, devido à maldade humana, na ocasião das lutas liberais a guerrilha miguelista do Remexido cercou os militantes da guerrilha liberal refugiados nesta vila à qual foi posto impiedoso cerco que culminou com incêndio devastador e a morte, a 27 de Julho de 1833, de 174 membros da população de todas as idades e condições sociais.

A partir da década de 1960, Albufeira tornou-se numa grande estância turística de renome internacional. A localidade foi elevada a cidade através de lei de 23 de Agosto de 1986.

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [9]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
7 4538 7439 28910 98012 85113 65314 44414 76515 83214 73613 17717 21820 94931 54340 828

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residênc

ia oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário [10]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos3 9274 8884 8304 8114 2154 0663 3942 4053 5204 0935 2666 500
15-24 Anos2 0832 3332 6003 0692 5992 6372 2752 0502 4473 0604 3064 580
25-64 Anos4 4344 9505 3266 1146 6067 4307 4496 5008 65610 88217 90724 241
= ou > 65 Anos5176858258781 0791 3441 6181 8302 5952 9144 0645 507
> Id. desconh61051633

(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Política[editar | editar código-fonte]

Eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]

Data%V%V%V%V%V%V
PSPPD/PSDAPU/CDUADCDS-PPIND
197639,70339,52317,371
197929,272AD19,21148,444AD
198241,21337,71311,9915,42-
198541,19437,7239,95-
198950,66426,1026,19-13,701
199346,53439,3636,84-4,19-
199737,65324,2827,77-26,572
200136,29348,0245,50-5,50-
200526,33262,4854,80-1,94-
200921,19167,0263,16-3,06-
201331,76335,9439,76-2,57-11,371
201734,51342,5544,73-2,65-

Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]

Data%
PSPSDPCPCDSUDPADAPU/CDUFRSPRDPSNBEPANPàF
197643,7224,7510,398,501,33
197934,63ADAPUAD1,9740,6314,75
1980FRS1,1844,2711,6534,09
198343,9529,627,770,6211,81
198522,5236,495,830,918,9319,29
198723,8153,54CDU3,830,726,614,91
199129,2255,823,584,940,931,87
199548,2532,848,900,395,260,42
199946,1233,257,996,431,89
200235,1344,769,154,512,47
200545,2028,926,235,917,34
200929,7429,0611,316,7014,99
201119,8840,7713,427,037,831,91
201529,58PàFPàF7,1913,882,7935,24

Economia[editar | editar código-fonte]

A indústria hoteleira de luxo em Albufeira, Algarve.

A partir de meados do século XIX verificou-se um desenvolvimento da economia graças à actividade piscatória[carece de fontes]

Nas primeiras décadas do século XX registou-se um aumento acentuado da exportação de peixe e de frutos secos. A vila tinha, então, cinco fábricas que empregavam 700 a 800 pessoas, sobretudo mulheres de pescadores. Porém, da década de 1930 à década de 1950, registaram-se tempos de decadência, as armações de pesca arruinaram-se, as fábricas fecharam, as embarcações desapareceram e muitas casas foram abandonadas. A população ficou reduzida à metade e a pesca tornou-se novamente numa actividade de subsistência. [carece de fontes]

No início da década de 1960, assistiu-se ao despertar de Albufeira para o fenómeno turístico, quando foi procurada por turistas internacionais, mas foi sobretudo com os ingleses que prosperou. Desde então, desenvolveu-se bastante a indústria hoteleira na cidade.

Na década de 1980, verificou-se um enorme surto urbanístico, tendo a cidade crescido para nascente, local para onde se transferiu a maior parte dos serviços administrativos, incluindo a Câmara Municipal.

Albufeira ocupa actualmente a primeira posição no ranking nacional dos concelhos com maior captação de impostos por habitante (1021,40€), ultrapassando os valores de grandes áreas como Lisboa e Porto[carece de fontes]

Da povoação de longa tradição piscatória com uma próspera indústria de exportação de peixe, resta o porto de abrigo, junto à marina de Albufeira, com os seus coloridos barcos de pesca artesanal, os quais partilham o espaço com as embarcações que se dedicam aos passeios marítimos pela costa e à visita das fabulosas grutas marinhas.

Atualmente, Albufeira e o seu concelho assumem-se como um dos principais centros turísticos do país, oferecendo quase 30km de costa e mais de duas dezenas de praias muito diversificadas entre si, tanto no que toca ao enquadramento natural, como em termos de ocupação e oferta turística. Embora os equipamentos turísticos, bem como a animação noturna, sejam dos mais afamados do Algarve, convivem ainda par a par com uma outra realidade:a das aldeias tranquilas, onde subsistem artes manuais como a azulejaria, o cobre talhado ou a tapeçaria de esparto, envolvidas por pomares de sequeiro com amendoeiras em flor.

Temperatura do ar[editar | editar código-fonte]

Uma brisa marítima costuma refrescar a temperatura média anual do Algarve que é de 17,7ºC (12ºC em Janeiro e até cerca dos 30ºC em Agosto).

A região conta com mais de 3.000 horas de sol (mais de 300 dias) durante o ano o que a torna um destino favorito para quem aprecia um clima tão agradável.

O inverno é ameno.

Albufeirenses famosos[editar | editar código-fonte]

Estátua do famoso mártir cristão São Vicente de Albufeira.
  • João Barreto Bailote (1913-1986), pintor autodidacta, só aos 35 anos começou a pintar a óleo. A notoriedade do pintor está ligada ao desenvolvimento turístico de Albufeira. Foi o primeiro turista britânico que veio a Albufeira, Mr. Taylor[vago], que serviu de mecenas ao pintor. Em 1948, João Bailote visitou a Inglaterra, mas só no ano seguinte, graças ao convívio com um pintor sueco, Hullander, Bailote pôde dispor dos instrumentos necessários à experiência pictórica. Em 1950 foi, por sua vez, à Suécia, onde trabalhou com Hullander. João Bailote é fundamentalmente um expressionista moderno, criador de uma pintura de solidão, através da miragem de uma vila desértica. Os seus triunfos de pintor principiaram praticamente em 1952, quando expôs em Estocolmo. Tem hoje óleos seus espalhados pela SuéciaInglaterra, pela Alemanha e pelos EUA; a sua neta Maria Paulo Bailote foi sua aluna, também é pintora e artista plástica e nos últimos anos optou por residir em Albufeira.
  • Sisley Dias é um actor e modelo, que viveu muitos anos em Albufeira. Sisley começou como actor na série Morangos com Açúcar onde protagonizou o papel de Nuno. Depois dos Morangos participou também na novela Flor do Mar, onde protagonizou o papel de Rui Nicolau, na telenovela Sentimentos, protagonizando o papel de Sebastião Coutinho, e actualmente na novela Laços de Sangue protagonizando o papel de Tiago Nogueira.

Património e cultura[editar | editar código-fonte]

Património no Concelho[editar | editar código-fonte]

Património civil[editar | editar código-fonte]

Património militar[editar | editar código-fonte]

Património natural[editar | editar código-fonte]

  • Olheiros de Água Doce

Património religioso[editar | editar código-fonte]

Situada na Rua da Igreja Nova, a Matriz de Albufeira foi construída no Século XVIII (1782), tendo substituído a antiga matriz (originalmente mesquita árabe) que ruiu com o terramoto de 1755. Esta Igreja, de uma só nave, é do estilo Neoclássico e apresenta 4 capelas laterais, a capela baptismal, o coro, dois púlpitos e duas salas laterais. No altar-mor, é de realçar o belíssimo retábulo do pintor albufeirense Samora Barros (séc. XX), que serve de pano de fundo à imagem da padroeira de Albufeira, N.ª Sr.ª da Conceição. No cimo do arco da porta principal, podemos encontrar a cruz de Aviz, representativa da ordem Religiosa e Militar a que Albufeira pertenceu. [11]

  • Torre do Relógio

Considerada um dos ex-libris da cidade, este é certamente, um local a visitar. Localizada na Rua Bernardino Sousa, esta antiga torre muçulmana encontra-se integrada no edifício da antiga cadeia comarcã. Já no séc. XIX foi-lhe implantada uma original coroa em ferro onde se encontra o sino das horas. Do cimo desta torre, poderá desfrutar de uma vista privilegiada sobre a cidade. [12]

  • Capela da Misericórdia

Em plena Rua Henrique Calado, encontramos esta antiga mesquita árabe, utilizada depois como capela dos Alcaides do Castelo. Restaurada em 1499, adoptou entretanto o nome de Capela da Misericórdia. Foi parcialmente destruída pelo terramoto de 1755, tendo sido posteriormente recuperada. Conserva até hoje o portal gótico, o arco triunfal e abside. No interior, recomendamos uma visita ao retábulo de talha, representativo da imagem de N.ª Sr.ª da Visitação e do Senhor Morto, bem como, ao túmulo de Rui Dias, suposto Alcaide do castelo. [13]

  • Igreja de S. Sebastião

Na Praça Miguel Bombarda, encontramos esta igreja, construída em meados do séc. XVIII. Apresentando traços arquitectónicos de raiz popular, podemos destacar no seu exterior a belíssima cúpula e 2 portais: o lateral debruado por cantarias de estilo manuelino e o principal, talhado em estilo barroco. Na sua nave única, encontramos um retábulo de madeira proveniente da segunda metade do século XVIII, seis imagens de santos em madeira e uma imagem em pedra.[14]

  • Igreja de Sant'Ana

No largo Jacinto d’Ayet, encontramos um belo exemplar da arquitectura religiosa do séc. XVIII, a Igreja de Sant’Ana. Na capela-mor, encontramos um retábulo em madeira, da autoria dos mestres João Baptista e Francisco Xavier Guedelha. Dignas de atenção são ainda uma imagem de Cristo crucificado e um retábulo representativo de N.ª Sr.ª das Dores.[15]

Museus[editar | editar código-fonte]

Museu Municipal de Arqueologia de Albufeira[editar | editar código-fonte]

O Museu Municipal de Arqueologia abriu ao público no dia 20 de Agosto de 1999. Localiza-se no núcleo antigo da cidade de Albufeira, no local anteriormente designado por Praça de Armas, actual Praça da República. O edifício onde se encontra instalado, constituído por dois pisos, numa zona de grande afluência turística, funcionou como Câmara Municipal até finais da década de oitenta do século XX, tendo sido recuperado e reabilitado para albergar as funções de museu, integrando o património arqueológico existente. As funções sociais do Museu consistem na conservação, preservação, reconstituição e divulgação do espólio arqueológico do Concelho, para fins de estudo, educação e de lazer. O discurso museográfico organiza-se de forma diacrónica, apresentando a evolução histórica do concelho desde o período Pré-Histórico até ao século XVII. O museu dispõe de uma área de exposição permanente e no piso superior, de um espaço vocacionado para a realização de exposições temporárias. Integra a Rede Portuguesa de Museus desde 2003, usufruindo das vantagens inerentes da sua integração, tais como incentivos de apoio nas diferentes áreas de acção do Museu, nomeadamente apoio técnico, rentabilização dos recursos logísticos, técnicos e financeiros. [16]

Situado na Zona Antiga da cidade, na Praça da República, o Museu de Arqueologia é composto por quatro núcleos históricos relativos aos seguintes períodos: pré-história, romano, visigótico-islâmico e idade moderna. Refira-se que o Museu ocupa o espaço dos antigos Paços do Concelho e que, para além da exposição arqueológica permanente, oferece aos seus visitantes uma sala de exposições temporárias e um serviço de visitas guiadas ao Centro Antigo da cidade. [17]

Museu de Arte Sacra (Igreja de São Sebastião)[editar | editar código-fonte]

Templo construído em meados do séc. XVIII, a Igreja de São Sebastião vale pela beleza do edifício em si, mas também por um interessante núcleo museológico de arte sacra, que pode ser visitado durante todo o ano.[18]

Folclore[editar | editar código-fonte]

Tal como existe um pouco em Portugal, Albufeira apresenta as suas danças tradicionais com as atuações de variados ranchos folclóricos existentes no concelho. O corridinho alma algarvia é a dança tradicional algarvia que nunca irá faltar.

Galerias[editar | editar código-fonte]

Galeria de Arte Pintor Samora Barros[editar | editar código-fonte]

A Galeria que recebe o nome de um dos cidadãos mais ilustres de Albufeira, situa-se na Antiga Central Eléctrica, datando este edifício do princípio do século passado. Em 1988, foi sujeito a obras de reabilitação e transformado em Galeria de Arte. Possui dois pisos e vãos exteriores em arco, o que possibilita a iluminação natural de todo o edifício. Da sua fachada, ressaltam os azulejos e motivos exteriores, da autoria do pintor albufeirense, Samora Barros. José Ricardo Júdice Samora Barros nasceu a 3 de Abril de 1887 e frequentou o curso de Pintura da Escola de Belas Artes, em Lisboa, onde recebeu vários prémios honoríficos. Adepto das ideias liberais, não só ficou ligado à história de Albufeira pela vertente artística, mas também por se ter dedicado de alma e coração à valorização e defesa da sua terra natal, participando activamente na vida social e politica da cidade.[19]

Galeria Municipal[editar | editar código-fonte]

Inaugurada em 1997, a Galeria Municipal localiza-se na Rua do Município e está integrada no edifício da Câmara Municipal. Possui uma arquitectura contemporânea de estilo singular, caracterizando-se pelos seus dois pisos em galeria. Por aqui passam diversas exposições maioritariamente dedicadas a artistas locais. Trata-se de um espaço de cultura onde as artes locais podem ser contempladas durante todo o ano.[20]

Lugares de Interesse Turístico[editar | editar código-fonte]

Centro Antigo[editar | editar código-fonte]

Tal como o próprio nome indica, esta é a zona mais antiga da cidade, é aqui que encontramos algumas das casas e prédios mais antigos que tendem a ter as fachadas mais tradicionais. O centro antigo de Albufeira tem uma grande escolha na restauração, desde restaurantes típicos portugueses, a restaurantes ingleses e irlandeses, snack bars e bons restaurantes de comida asiática. Muitos dos restaurantes servem cozinha tradicional portuguesa, com uma grande variedade de peixe e marisco, apanhados perto da praia dos Pescadores. Perto da Praia dos Pescadores pode encontrar magnificas esplanadas estrategicamente colocadas para poder desfrutar de cada hora de sol. Também poderá encontrar bares que servem, entre outros, cocktails coloridos, nesta zona nobre de Albufeira a vida noturna na época turística (março-outubro) é verdadeiramente fervilhante. Nas suas férias em Albufeira pode comprar artesanato local, desde joalharia, bijutaria, roupas, pinturas e olaria a preços muito baixos.[21]

Oura[editar | editar código-fonte]

Localizada a dois quilómetros de Albufeira, está a área conhecida como Rua da Oura (The Strip) – Av. Sá Carneiro. É muito movimentada na época alta, e encontram-se aqui uma grande variedade de lojas, restaurantes e bares. A vida nocturna é muito animada, onde os bares estão abertos ao longo de toda a noite com muita música. Este "Strip" não é uma zona exclusivamente de peões.[22]

Olhos de Água[editar | editar código-fonte]

Olhos de Água é uma povoação de origens piscatórias, 5km a nascente de Albufeira, sede de concelho. Área mais prestigiada de Albufeira. Em Olhos de Água pode visitar a famosa Praia da Falésia (segunda melhor praia de Portugal), a Praia dos Olhos de Água, a histórica Torre da Medronheira, os belíssimos Olheiros de Água Doce, o mercado com peixe fresco, pode saborear pratos de peixe e marisco nos restaurantes típicos e fazer compras nas muitas lojas também com artesanato local. É em Olhos de Água que estão localizados os melhores hotéis de 4* e 5* do concelho.[23] A Praia de Olhos de Água é a única Praia no concelho de Albufeira em que ainda é possível ver os barcos de pesca a subir na rampa dos barcos e as barracas dos pescadores. Hoje em dia, ainda é possível (aproximadamente às 22h30) ter a experiência de poder ver chegar à Praia dos Olhos de Água um barco com peixe fresco ainda a saltar nas redes e comprar diretamente ao pescador. Existem várias festas e eventos no largo dos pescadores, principalmente na época balnear.

Artesanato[editar | editar código-fonte]

Na área do concelho de Albufeira há trabalhos de carepa de milho e fabrico de capachos.

Feiras, Festas e Romarias, Eventos, Desporto[editar | editar código-fonte]

Agenda municipal [24]

    Janeiro
  • Paderne Medieval
    Fevereiro

Cross Internacional das Amendoeiras em Flor - Pista de Cross das Açoteias,[25] [26]

    Junho
  • Marchas Populares em Albufeira e em Olhos de Água
  • Mostra Tradicional das Artes do Barrocal em Paderne
    Julho
  • Festival Al’buhera e Feira de Artesanato, em Albufeira
  • Festa do Polvo em Olhos de Água
     Agosto
  • Festa do Frango na Guia - 1º Fim de semana
  • Festa da Sardinha, em Olhos de Água - 2º Fim de semana
  • Festas em Honra da Nossa Senhora da Orada, em Albufeira - Dias 14 e 15
  • Comemorações do Dia do Município, em Albufeira - Dia 20
  • Festival de Rancho Folclórico, em Olhos de Água
    Setembro
  • Festas em Honra de São Vicente de Albufeira - Dia 3
  • Festas do Pescador, em Albufeira - 1º Fim de semana
    Outubro
  • Festas em Honra de São Vicente de Albufeira - Dia 3
  • Mostra dos frutos secos em Paderne
    Novembro
  • Festas do Magusto na Guia e em Paderne.
    Dezembro
  • Festa de Fim de Ano, em Albufeira - Dia 31
  • Paderne Medieval

Miradouros[editar | editar código-fonte]

Dentro da cidade os melhores miradouros são os mirantes do Rossio e o Bem Parece. Existem muitas grutas e túneis a explorar, como por exemplo: a Cerro do Malpique, o Lajem do Cónego, a Cova do Xorino, entre outros locais. [carece de fontes] Em Olhos de Água pode encontrar, entre outros, o Miradouro do parque,[27] o Miradouro do Farol[28] e o Miradouro da falésia.[29]

Clubes e Associações[editar | editar código-fonte]

Entre os clubes desportivos da cidade, destacam-se o Imortal Desportivo Clube e o Futebol Clube de Ferreiras. Ambos os clubes já participaram nos campeonatos nacionais de Futebol, sendo que o Imortal Desportivo Clube participou nos campeonatos profissionais na primeira década de 2000. No Basquetebol, conquistou por duas vezes o Campeonato Nacional de Basquetebol (Actual CNB1).

Praias[editar | editar código-fonte]

A praia em Albufeira.

Albufeira tem cerca 30 km de costa. Na época balnear de 2015, Albufeira volta a ser recordista das Bandeiras Azuis da Europa, conquistando este ano 25 galardões,[30] tendo sido o concelho português com mais distinções.

Bandeira azul[editar | editar código-fonte]

Praias com Bandeira azul[editar | editar código-fonte]

Outras praias[editar | editar código-fonte]

Bandeira Dourada ou Qualidade de Ouro[editar | editar código-fonte]

[31]

Recordes[editar | editar código-fonte]

No Reveillon de 2009-2010, realizou-se, na Praia dos Pescadores, o Maior Brinde do Mundo, com 25 mil pessoas a brindar a passagem de ano.[32][33]

Geminações[editar | editar código-fonte]

Albufeira possui acordos de geminação com:[34]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  INE (2015). Anuário Estatístico da Região Algarve 2014 (PDF). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 47. Consultado em 5 de janeiro de 2016
  2.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013»Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013
  3.  INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Algarve (PDF). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 95. ISBN 978-989-25-0183-3ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
  4.  INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP)Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_ALGARVE". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
  5.  Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  6.  Algarve Primeiro (3 de novembro de 2014). «INE:Albufeira é a cidade do país com mais população estrangeira». Consultado em 8 de novembro de 2019
  7.  Cheerfulway. «Albufeira votada o melhor lugar para viver». Consultado em 8 de novembro de 2019
  8.  Nobre, Idalina Nunes. Breve História de Albufeira (3ª ed.). Edição da Câmara Municipal de Albufeira, 2004.
  9.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  10.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  11.  «Cópia arquivada». Consultado em 26 de Maio de 2015. Arquivado do original em 26 de Maio de 2015
  12.  «Cópia arquivada». Consultado em 26 de Maio de 2015. Arquivado do original em 26 de Maio de 2015
  13.  «Cópia arquivada». Consultado em 26 de Maio de 2015. Arquivado do original em 26 de Maio de 2015
  14.  «Cópia arquivada». Consultado em 26 de Maio de 2015. Arquivado do original em 26 de Maio de 2015
  15.  «Cópia arquivada». Consultado em 26 de Maio de 2015. Arquivado do original em 26 de Maio de 2015
  16.  https://museusdoalgarve.wordpress.com/about/museu-municipal-de-arqueologia-de-albufeira/
  17.  «Cópia arquivada». Consultado em 28 de Maio de 2015. Arquivado do original em 28 de Maio de 2015
  18.  «Cópia arquivada». Consultado em 28 de Maio de 2015. Arquivado do original em 28 de Maio de 2015
  19.  «Cópia arquivada». Consultado em 26 de Maio de 2015. Arquivado do original em 26 de Maio de 2015
  20.  «Cópia arquivada». Consultado em 26 de Maio de 2015. Arquivado do original em 26 de Maio de 2015
  21.  http://atracoesdealbufeira.blogspot.pt/p/centro-antigo-old-town.html
  22.  http://atracoesdealbufeira.blogspot.pt/p/rua-da-oura.html
  23.  http://atracoesdealbufeira.blogspot.pt/p/bairro-de-olhos-de-agua.html
  24.  «Cópia arquivada». Consultado em 5 de Janeiro de 2016. Arquivado do original em 19 de Janeiro de 2016
  25.  http://www.cm-albufeira.pt/content/pista-das-oteias
  26.  http://atracoesdealbufeira.blogspot.pt/p/piscina-de-atletismo-das-acoteias.html
  27.  https://plus.google.com/112132599962789021916/about
  28.  https://plus.google.com/118117367447778828621/about
  29.  https://plus.google.com/106210471636002747778/about
  30.  http://www.cm-albufeira.pt/content/albufeira-uma-vez-mais-l-der-nacional-das-bandeiras-azuis
  31.  http://www.quercus.pt/images/PDF/Praias/Praias_ouro_2015_vf.pdf
  32.  http://www.cm-albufeira.pt/portal_autarquico/albufeira/v_pt-PT/pagina_inicial/noticias/Nota-Imprensa_484-09.htm
  33.  «Cópia arquivada». Consultado em 21 de Setembro de 2011. Arquivado do original em 22 de Agosto de 2012
  34.  http://www.anmp.pt/anmp/pro/mun1/gem101l0.php?cod_ent=M8200

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NOSSA SENHORA DA AGONIA - VIANA DO CASTELO - 20 DE AGOSTO DE 2020

 

Romaria de Nossa Senhora da Agonia

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Romaria em Honra de Nossa Senhora da Agonia realiza-se, anualmente, na cidade de Viana do Castelo, cidade localizada no litoral norte de Portugal. Desde 1783 que esta romaria se realiza no mês de agosto, englobando o dia 20, feriado municipal. A romaria da Senhora da Agonia (padroeira dos pescadores locais) remonta aos tempos mais antigos e é já uma das maiores festas religiosas portuguesas.[1]

História[editar | editar código-fonte]

O culto português à Virgem Maria com o título de Senhora da Agonia surgiu em 1674. A sua imagem entrou na Capela do Bom Jesus do Santo Sepulcro do Calvário nesse ano e, desse modo, se iniciou a devoção. Em 1772 começa a romaria anual, nascida da devoção dos homens do mar vindos da Galiza e de todo o litoral português, e inclui celebrações religiosas e pagãs. Mais tarde, em 1783, a Sagrada Congregação dos Ritos permitiu que fosse celebrada nesta capela (conhecida agora como Capela de Nossa Senhora da Agonia) uma Missa Solene, todos os anos no dia 20 de agosto, data escolhida como feriado municipal em Viana do Castelo.

Romaria de Nossa Senhora da Agonia
Uma mordoma da Senhora da Agonia

Em 1861 a Festa Solene é ultrapassada pela Romaria d'Agonia, e esta última assume mais importância e torna-se tão grandiosa que acaba por extravasar a festa religiosa. Torna-se um arraial repleto de cantares ao som de violas, de danças, um arraial extravagante

Em 1862, a romaria assumiu tamanha popularidade que se calculava que só o fogo de artifício era já contemplado por mais de cinquenta mil pessoas. Nove anos mais tarde, foi anexado ao programa a tourada (que trouxe grandes controvérsias nos dias de hoje).

Em 1906, nesta romaria nasce a Festa do Traje e, dois anos depois, em 1908, dá-se a primeira Parada Agrícola (nos dias de hoje é o tão famoso cortejo etnográfico).

A partir de então a romaria deixou de estar limitada ao Campo da Agonia e invadiu toda a cidade de Viana do Castelo. No mês de Agosto toda a cidade se encontra com espírito de festa, são as também chamadas Festas de Agosto e maiores festas da província do Minho.

Atualmente estas festas decorrem na semana em torno do dia 20 de agosto. Incluem diversos desfiles com cabeçudos, gigantones, zés-pereiras (grupos de bombos), carros alegóricos, uma grande variedade de trajes regionais de onde se destacam sempre as peças em ouro que as mulheres carregam, fogo de artifício e uma procissão. A tourada, que fazia parte desta romaria desde 1871, já não se encontra nos cartazes das festas pois Viana do Castelo, é, desde 2009, uma cidade anti-touradas. Apesar disto, estas festas continuam a atrair todos os anos milhares de visitantes à cidade.

Romaria d'Agonia recebeu em 2013 a Declaração de Interesse Público para o Turismo.[1]

Programa da romaria[editar | editar código-fonte]

Durante os dias da romaria o programa é completo. Todos os anos existe uma Feira de Artesanato, um espetáculo musical com artistas conhecidos, há fogo-de-artifício todos os dias às 24h00 sempre em locais diferentes da cidade, encontros de Bandas Filarmónicas do Concelho de Viana do Castelo, um Desfile da Mordomia que se realiza num dos dias da romaria às 10h00, o Cortejo Etnográfico que se realiza normalmente no sábado dessa semana à tarde e um festival de Concertinas e Cantares ao Desafio. No dia 20 há sempre a celebração solene eucarística (no Adro da Senhora d'Agonia) seguida de procissão ao mar, sendo que no dia anterior à noite há a confeção dos "Tapetes Floridos" nas ruas da Ribeira.

Referências

  1. ↑ Ir para:a b Romaria de Nossa Senhora da Agonia in Câmara Municipal de Viana do Castelo.

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