NASA
Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço | |
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Selo | |
Emblema | |
Bandeira | |
Resumo da Agência | |
Formação | 29 de julho de 1958 (61 anos) |
Lema | "For the Benefit of All"[1] "Para o Benefício de Todos" |
Órgãos precedentes | NACA (1915–58)[2] |
Jurisdição | Governo Federal dos Estados Unidos |
Sede | Washington, D.C. |
Empregados | 17 336 (2018)[3] |
Orçamento anual | US$ 20,7 bilhões (2018)[4] |
Executivos da Agência | Jim Bridenstine, (administrador)[5] James Morhard, (adm. adjunto) Jeff DeWit, (diretor financeiro) |
Sítio oficial | nasa.gov |
A National Aeronautics and Space Administration (NASA) ou Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço é uma agência do Governo Federal dos Estados Unidos responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração espacial. Sua missão oficial é "fomentar o futuro na pesquisa, descoberta e exploração espacial".[6] A NASA foi criada em 29 de julho de 1958, substituindo seu antecessor, o NACA - National Advisory Committee for Aeronautics (Comitê Consultivo Nacional para a Aeronáutica).[7][8]
A NASA foi a responsável pelo envio do homem à Lua (veja projeto Apollo) e por diversos outros programas de pesquisa no espaço. Atualmente ela trabalha em conjunto com a Agência Espacial Europeia, com a Agência Espacial Federal Russa e com alguns países da Ásia para a criação da Estação Espacial Internacional.
A NASA também tem desenvolvido vários programas com satélites e com sondas de pesquisa espacial que viajaram até outros planetas e até, alguns deles, se preparam para sair do nosso sistema solar, sendo a próxima grande meta, que tem atraído a atenção de todos, uma viagem tripulada até o planeta Marte, nosso vizinho.
A ciência da NASA está focada numa melhor compreensão da Terra através do Earth Observing System,[9] na promoção da heliofísica através do trabalho do Heliophysics Research Program,[10] na exploração do sistema solar com missões robóticas avançadas, tais como New Horizons,[11] e na pesquisa astrofísica, aprofundando-se em tópicos como o Big Bang com o auxílio de grandes observatórios.[12]
História
Corrida espacial
Após o lançamento do primeiro satélite artificial, o Sputnik 1, pelo programa espacial soviético, em 4 de outubro de 1957, a atenção dos Estados Unidos voltou-se para seu próprio esforço em direção ao espaço. O Congresso dos Estados Unidos, alarmado com uma possível ameaça à segurança nacional e à sua liderança tecnológica ("crise do Sputnik"), encareceu uma ação rápida, mas o presidente Dwight D. Eisenhower e seus assessores aconselharam medidas mais ponderadas. Vários meses de debate produziram um consenso de que era necessária uma nova agência federal para organizar as atividades civis no espaço. Na mesma época também foi criada a ARPA - Advanced Research Projects Agency (Agência para Projetos Avançados de Pesquisa) - com o objetivo de desenvolver tecnologia espacial para aplicações militares.
O NACA
Entre o fim de 1957 e o início de 1958 o NACA - National Advisory Committee for Aeronautics (Conselho Nacional para a Aeronáutica), fundado em 1915, começou a estudar quais seriam o trabalho e o papel de uma agência espacial civil, e vários comitês foram formados para examinar o conceito. Em 12 de janeiro de 1958 o NACA organizou uma Comissão Especial de Tecnologia Espacial, dirigida por Guyford Stever. Esta comissão fez uma consulta ao programa de grandes foguetes da Army Ballistic Missile Agency, dirigida então por Wernher von Braun.[8] Em 14 de janeiro de 1958, o Diretor da NACA, Hugh Dryden, declarou:
- "É de grande urgência e importância para o nosso país, tanto na consideração do nosso prestígio como uma nação, bem como das necessidades militares, que o desafio representado pelo Sputnik seja encarado através de um enérgico programa de pesquisa e desenvolvimento para a conquista do espaço ... Assim, propõe-se que a investigação científica seja da responsabilidade de uma agência nacional civil ... O NACA é capaz, pela sua rápida expansão e pela extensão do seu esforço, de prover liderança na tecnologia espacial."[13]
Lançado em 31 de janeiro de 1958, o Explorer 1, oficialmente o Satélite 1958 Alpha, tornou-se o primeiro satélite dos Estados Unidos.[14] Em 5 de março James Rhyne Killian, presidente do PSAC (o Conselho Científico Presidencial) escreveu um memorando ao presidente Eisenhower incentivando a criação de um programa espacial civil a partir de um NACA fortalecido e reorientado, que poderia expandir seu programa de investigação com um mínimo de demora.[13] No final de março um relatório do NACA apresentou recomendações para posteriormente desenvolver um foguete em três estágios alimentado a fluoreto de hidrogênio.[8]
Em abril de 1958 Eisenhower fez no Congresso dos EUA um discurso favorecendo uma agência espacial civil nacional e apresentou um projeto de lei para a criação de uma agência nacional de aeronáutica e espaço. O antigo campo de pesquisa do NACA mudaria para incluir desenvolvimento, gerenciamento e operações em grande escala. O Congresso dos EUA aprovou a lei com ligeiros ajustes, formalizando o National Aeronautics and Space Act em 16 de julho de 1958. Apenas dois dias depois o grupo de Von Braun apresentou um relatório preliminar criticando severamente a duplicação de esforços e a falta de coordenação entre as diversas organizações associadas aos programas espaciais dos Estados Unidos. A Comissão de Stever concordou com as críticas do grupo de Von Braun, e um projeto final foi publicado vários meses depois, em outubro.[8]
A NASA
Em 29 de julho de 1958 Eisenhower assinou o National Aeronautics and Space Act, instituindo a NASA. Quando iniciou suas operações em 1 de outubro de 1958, a NASA absorveu integralmente o antigo NACA, com todos os seus 8.000 funcionários, um orçamento anual de 100 milhões de dólares, três laboratórios de pesquisa principais (Langley Aeronautical Laboratory, Ames Aeronautical Laboratory e Lewis Flight Propulsion Laboratory) e duas instalações pequenas de teste.[15]
Elementos da Army Ballistic Missile Agency, da qual fazia parte a equipe de Von Braun, e o Naval Research Laboratory, foram incorporados à NASA. Uma contribuição significativa para a entrada da NASA na corrida espacial com a União Soviética foi a tecnologia do programa alemão de foguetes V-2 (liderado por Von Braun), que por sua vez incorporou tecnologia de Robert Goddard.[16] Programas de investigação da Força Aérea[15] e muitos dos primeiros programas espaciais da ARPA também foram transferidos para a NASA.[17] Em dezembro de 1958 a NASA obteve o controle do Jet Propulsion Laboratory, uma instalação operada pelo California Institute of Technology.[15]
Programas da NASA
A NASA já operou e opera inúmeros programas, desde missões interplanetárias a satélites terrestres. 31 missões já foram encerradas e em 2010 quase noventa estão ainda em andamento.[18][19] Abaixo segue uma lista incompleta.
Programas tripulados
Programa Mercury
Realizado sob a pressão da concorrência entre os EUA e a União Soviética que existiu durante a Guerra Fria, o Programa Mercury foi iniciado em 1958 e lançou a NASA no caminho da exploração humana do espaço com as missões destinadas a descobrir se o homem poderia sobreviver no espaço sideral. Representantes do Exército, Marinha e Força Aérea dos EUA foram selecionados para prestar assistência à NASA. Em 5 de maio de 1961 o astronauta Alan Shepard se tornou o primeiro norte-americano no espaço pilotando a Freedom 7 em um voo suborbital de 15 minutos. John Glenn se tornou o primeiro norteamericano a orbitar a Terra em 20 de fevereiro de 1962 durante o voo da Friendship 7.[20]
Projeto Gemini
O Projeto Gemini se concentrou em realizar experimentos e desenvolver e praticar as técnicas necessárias para missões lunares. O primeiro voo Gemini com astronautas a bordo, o Gemini III, foi pilotado por Gus Grissom e John Young em 23 de março de 1965 .[21] Seguiram-se mais nove missões, mostrando que eram possíveis o voo espacial humano de longa duração e o encontro e acoplagem com um outro veículo no espaço, além de coletar dados médicos sobre os efeitos da microgravidade sobre os seres humanos .[22][23] As missões Gemini incluíram as primeiras caminhadas espaciais norteamericanas e o uso de novas manobras orbitais como encontro e acoplamento.
Projeto Apollo
O Projeto Apollo levou os primeiros seres humanos até a Lua. A Apollo 11 pousou na Lua em 20 de julho de 1969 com os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin. Cinco missões Apollo subseqüentes também desembarcaram astronautas na Lua, o último em dezembro de 1972. Nestes voos doze homens caminharam sobre a Lua no total. Estas missões retornaram com uma riqueza de dados científicos e muitas amostras de rochas lunares. Os experimentos realizados na superfície lunar estudaram a mecânica dos solos, meteoroides, sismologia, transferência de calor, campos magnéticos e vento solar.[24]
A Apollo lançou marcos fundamentais na história dos voos espaciais tripulados, enviando missões para além da órbita baixa da Terra e seres humanos para outro corpo celeste.[25] A Apollo 8 foi a primeira nave espacial tripulada em órbita de um outro corpo celeste, enquanto a Apollo 17 assinalou a última caminhada espacial e a última missão tripulada para além de órbita baixa terrestre. O programa estimulou avanços em muitas áreas da tecnologia além da área dos foguetes e voos espaciais tripulados, incluindo a aviação, telecomunicações e computadores. A Apollo despertou interesse em muitos campos da engenharia e produziu muitas instalações e máquinas pioneiras. Muitos objetos e artefatos criados neste programa são hoje valiosas peças de museu.
Skylab
O Skylab foi a primeira estação espacial que os Estados Unidos lançaram em órbita.[26] A estação permaneceu em órbita da Terra entre 1973 e 1979, e foi visitada por equipes três vezes, em 1973 e 1974. Ela incluiu um laboratório para estudar os efeitos da microgravidade e um observatório solar.[26] O Space Shuttle (ônibus espacial) foi planejado para acoplar com o Skylab e elevá-lo para uma altitude segura, mas o Skylab reentrou na atmosfera e foi destruído em 1979, antes que o primeiro ônibus espacial pudesse ser lançado.[27]
Ônibus Espacial
O Ônibus Espacial se tornou o foco da NASA no final de 1970 e na década de 1980. Planejados como veículos reutilizáveis, quatro ônibus espaciais foram construídos. O primeiro a ser lançado, em 12 de abril de 1981, foi o Columbia.[28]
Em 1995 a interação russo-americana foi retomada com o Programa Shuttle-Mir. Uma vez mais um veículo norteamericano atracou com uma nave russa, desta vez uma estação espacial completa. Esta cooperação entre a Rússia e os EUA continua até hoje, sendo ambos os maiores parceiros na maior estação espacial já construída, a Estação Espacial Internacional. A força da sua colaboração neste projeto se tornou ainda mais evidente quando a NASA começou a delegar a veículos lançadores russos o serviço à Estação Espacial durante a interrupção de dois anos nos voos do ônibus após o desastre de 2003 com o Columbia.
A frota de ônibus perdeu dois veículos e 14 astronautas em dois acidentes, um com o Challenger em 1986, e o outro com o Columbia em 2003.[29] Embora a perda de 1986 fosse atenuada com a construção da Endeavour a partir de peças de reposição, a NASA não construiu outra nave para substituir a segunda perda.[29] O programa fez 132 lançamentos bem sucedidos.
Estação Espacial Internacional
A Estação Espacial Internacional (EEI) é uma instalação internacional de pesquisa montada em órbita baixa da Terra. A construção da estação começou em 1998 e, de acordo com a NASA, foi concluída em 2011, com operações continuadas pelo menos até 2015.[30] A estação pode ser vista da Terra a olho nu e atualmente é o maior satélite artificial do planeta, com uma massa maior que a de qualquer estação espacial anterior.
A EEI é operada como um projeto conjunto entre a NASA, a Agência Espacial Russa, a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão, a Agência Espacial Canadense, e a Agência Espacial Europeia. A posse e utilização da estação são definidas através de diversos tratados e acordos inter-governamentais, com a Rússia mantendo a propriedade plena de seus próprios módulos e o resto da estação sendo disponibilizado entre os outros parceiros internacionais. A estação se valeu da frota dos ônibus espaciais para conduzir todas as missões mais importantes. O custo da estação foi estimado pela Agência Espacial Européia em 100 bilhões de euros ao longo de um ciclo de 30 anos, embora as estimativas de custo variem entre 35 e 160 bilhões de dólares, tornando a EEI o mais caro objeto já construído.
Programas não tripulados
Abaixo, a lista de alguns programas não-tripulados mantidos pela NASA:
Programa Mariner
O Programa Mariner lançou uma série de sondas interplanetárias robóticas para investigar vários planetas. O programa realizou uma série de conquistas inéditas, entre elas o primeiro sobrevoo de um outro planeta, as primeiras imagens próximas de um outro planeta, a primeira sonda orbital planetária e a primeira manobra espacial com auxílio da gravidade.
Dos dez veículos da série Mariner, sete foram bem sucedidos e três foram perdidos. As projetadas Mariner 11 e a Mariner 12 evoluíram para se tornarem a Voyager 1 e a Voyager 2 do programa Voyager, enquanto que a Viking 1 e a Viking 2, de pesquisa de Marte, foram versões ampliadas da Mariner 9. Outras sondas baseadas na série Mariner incluem a Magellan para Vênus e a Galileu para Júpiter. A segunda geração de naves espaciais Mariner, chamada série Mariner Mark II, eventualmente evoluiu para a sonda Cassini-Huygens, agora em órbita em torno de Saturno.
Todas as naves Mariner foram construídas com um núcleo hexagonal ou octogonal que abriga toda a eletrônica, e ao qual se ligam todos os outros componentes, tais como antenas, câmeras, sistemas de propulsão e fontes de energia. Todas as sondas, exceto a Mariner 1, a Mariner 2 e a Mariner 5, levavam câmeras de TV. As cinco primeiras foram lançadas em foguetes Atlas-Agena, e as cinco últimas usaram o Atlas-Centauro. Todas as sondas tipo Mariner depois da Mariner 10 foram lançadas com foguetes Titan IIIE e Titan IV.
Programa Pioneer
O programa Pioneer foi projetado para a exploração planetária. Na série de missões do programa as mais notáveis foram a Pioneer 10 e a Pioneer 11, que exploraram os planetas externos e ultrapassaram suas órbitas em direção ao espaço exterior. Ambas carregam uma placa de ouro com representações de um homem e uma mulher e informações sobre a origem e os criadores das sondas, caso qualquer vida extraterrestre as encontre algum dia.
A missão para Vênus consistiu em dois componentes lançados separadamente. A Pioneer Venus 1 foi lançada em 1978 e estudou o planeta por mais de uma década após a entrar em sua órbita, e a Pioneer Venus 2 enviou quatro pequenas sondas para a atmosfera venusiana.
Programa Voyager
O programa Voyager consiste de um par de sondas, a Voyager 1 e a Voyager 2. Elas foram lançadas em 1977 aproveitando um alinhamento planetário favorável. Apesar de terem sido oficialmente planejadas para estudar apenas Júpiter e Saturno, as duas sondas foram capazes de continuar sua missão no sistema solar exterior. Ambas alcançaram a velocidade de escape do sistema solar e nunca mais voltarão, e ambas, ainda operacionais, vêm reunindo grandes quantidades de dados sobre os gigantes gasosos do sistema solar, dos quais pouco era conhecido anteriormente.[31] Em 13 de dezembro de 2010, depois de meses à espera da confirmação dos dados, a NASA anunciou que a Voyager 1, viajando a uma velocidade de 17 km/s, havia em junho deste ano alcançado a zona de heliopausa, tornando-se o primeiro artefato humano a chegar à fronteira do Sistema Solar. No dia 12 de Setembro de 2013 a NASA confirmou que a Voyager 1 deixou portanto o Sistema Solar.[32]
Programa Viking
O programa Viking consistiu de um par de sondas espaciais enviadas a Marte, a Viking 1 e a Viking 2. Cada veículo era composto de duas partes principais, uma projetada para fotografar a superfície a partir de órbita, e outra para estudar o planeta na superfície. A Viking 1 foi lançada em 20 de agosto, e a Viking 2, no dia 9 de setembro de 1975, ambas através de foguetes Titan III-E com estágios superiores Centaur. Os orbitadores, baseados na Mariner 9, foram criados na forma de um octágono de aproximadamente 2,5 m de diâmetro e massa total de lançamento de 2328 kg, dos quais 1445 kg eram carburante e gás de controle de altitude. Os objetivos principais dos orbitadores Viking foram o transporte das sondas de superfície a Marte, a realização do reconhecimento de locais de possível pouso, a atuação como ponte de comunicação para as sondas de superfície e a realização de suas próprias investigações científicas.[33][34] Os landers (veículos de solo) pesavam cerca de 650 kg, incluindo combustível e equipamentos para estudos biológicos, químicos, geológicos, meteorológicos e outros, além de enviarem mais de 57 mil fotografias da superfície marciana.[35]
Viking foi uma das mais bem-sucedidas missões da NASA, a primeira a fazer pousar e operar um artefato humano na superfície de outro planeta, apenas dezenove anos depois do lançamento do primeiro satélite terrestre artificial, mas teve um alto custo, mais de um bilhão de dólares na época.[36] Ao descobrir muitas formas geológicas que geralmente são produzidas pela movimentação de grandes quantidades de água, o programa Viking causou uma revolução nas idéias científicas sobre a água em Marte. As sondas causaram também uma revolução no imaginário sobre Marte, que depois da extensa documentação fotográfica, já não era mais o lugar misterioso da ficção científica, tornando-se por outro lado um vasto campo para novos estudos. A maior frustração do programa, porém, foi para aqueles que esperavam encontrar alguma evidência de vida em Marte. Nada foi encontrado que provasse isso conclusivamente, mesmo que no início das análises, obtendo alguns dados intrigantes, a esperança tenha se mantido.[37]
Programa Hélios
As sondas Hélios I e Hélios II foram um par de sondas lançadas em órbita do Sol com a finalidade de estudar processos solares. Fruto de uma parceria entre a Alemanha Ocidental e a NASA, as sondas foram lançadas no Cabo Canaveral em 10 de dezembro de 1974 e 15 de janeiro de 1976. Tornaram-se notáveis por estabelecerem um recorde de velocidade máxima entre satélites, atingindo 252.792 km/h. As sondas Helios completaram a sua missão principal do início dos anos 1980, mas continuaram a enviar dados até 1985. Hoje desativadas, ainda permanecem em sua órbita elíptica em torno do Sol.
Telescópio Espacial Hubble
O Telescópio Espacial Hubble é um telescópio que foi levado para uma órbita baixa por um ônibus espacial em abril de 1990. Recebeu seu nome em honra ao astrônomo Edwin Hubble. Apesar de não ser o primeiro telescópio espacial, o Hubble é um dos maiores e mais versáteis, e é conhecido ao mesmo tempo como uma ferramenta fundamental de pesquisa e como uma espécie de relações públicas para a divulgação da astronomia. O Hubble foi construído pela NASA e é um dos grandes observatórios espaciais, juntamente com o Compton Gamma Ray Observatory, o Chandra X-ray Observatory e o Spitzer Space Telescope.[38] O Hubble foi criado com um orçamento relativamente baixo de 2 bilhões de dólares e tem funcionado desde 1990, encantando cientistas e o público. Algumas de suas imagens, obtidas com o inovador Hubble Deep Field, tornaram-se famosas.[39]
Sonda Magellan
A sonda Magellan, enviada ao planeta Vênus, foi a primeira das três sondas de espaço profundo a ser lançada no Space Shuttle e a primeira nave espacial a utilizar técnicas de aerofrenagem para reduzir a sua órbita. A Magellan criou o primeiro (e atualmente o melhor) mapeamento em alta resolução com radar da superfície do planeta, equiparando-se a outros mapeamentos planetários em fotografia convencional. Missões anteriores para Vênus tinham produzido imagens de baixa resolução, identificando somente formações de dimensões continentais.
Sonda Galileu
A Galileu foi uma sonda enviada pela missão STS-34 do Ônibus Espacial em 18 de outubro de 1989, para estudar o planeta Júpiter e suas luas, chegando ao seu destino em 7 de dezembro de 1995. Apesar de problemas na antena, a Galileu realizou o primeiro sobrevoo a um asteróide, descobriu a primeira lua de um asteróide, foi a primeira nave espacial em órbita de Júpiter, e lançou a primeira sonda na sua atmosfera. A sonda orbitou ao redor de Júpiter em elipses alongadas, cada órbita durando cerca de dois meses. As diferentes distâncias oferecidas por essas órbitas permitiram à Galileu a captação de amostras de diferentes partes da extensa magnetosfera do planeta. As órbitas foram planejadas também para sobrevoar as maiores luas de Júpiter. Uma vez concluída a missão principal de Galileu, sua operação foi prolongada a partir de 7 de dezembro de 1997, fazendo uma série de ousados voos rasantes sobre as luas Europa e Io. A maior aproximação foi 180 km em 15 de outubro de 2001.
Em 21 de setembro de 2003, após 14 anos no espaço e oito anos de serviço no sistema joviano, a missão Galileu foi encerrada destruindo-se a sonda, fazendo-a mergulhar na atmosfera de Júpiter a uma velocidade de quase 50 km/s, para evitar qualquer possibilidade de contaminação das luas locais com micróbios da Terra. De particular interesse foi a documentação da crosta de gelo de Europa, que, graças à Galileu, os cientistas agora suspeitam abrigar um oceano de água salgada sob a superfície.
Mars Global Surveyor
O Mars Global Surveyor foi desenvolvido pelo Jet Propulsion Laboratory da NASA e lançado em novembro de 1996. Ele assinalou o retorno dos Estados Unidos a Marte depois de uma ausência de 10 anos. Completou a sua missão principal em janeiro de 2001 e estava em sua fase de missão estendida quando, em 2 de novembro de 2006, deixou de responder aos comandos. Em janeiro de 2007 a NASA oficialmente anunciou o fim da missão.
O Surveyor usou uma série de câmeras de alta resolução para explorar a superfície de Marte, retornando mais de 240.000 imagens ao longo de 4,8 anos marcianos, de setembro de 1997 a novembro de 2006.[40] As câmeras utilizaram três instrumentos: uma câmera de ângulo estreito que tomou em preto-e-branco imagens de alta resolução, uma grande angular em vermelho e azul na dimensão de 240 m por pixel, e outra câmera para fazer um registro global diário em 7,5 km por pixel.[41]
Programa Discovery
Discovery é um programa permanente e aberto que oferece à comunidade científica, composta por pessoas de universidades, laboratórios governamentais e das pequenas empresas, a possibilidade de montar uma equipe e planejar experimentos que complementam as investigações maiores da NASA em ciência planetária. O objetivo é alcançar resultados de qualidade através de várias missões pequenas, usando menos recursos e menos tempo. Os objetos do programa são por conseguinte variados, explorando os planetas, suas luas e pequenos corpos como cometas e asteroides. Cada experimento individual é coordenado por um investigador principal (IP), que desenvolve os objetivos científicos e os instrumentos necessários. O IP é responsável por assegurar que o custo, cronograma e os objetivos de desempenho sejam cumpridos.[42]
O programa procura manter um alto desempenho a baixo custo, no máximo 425 milhões de dólares. Nisto deve ser incluído o custo de toda a missão: concepção, desenvolvimento, veículos de lançamento, instrumentos e aparelhos espaciais, lançamento, operações de missão, análise de dados, educação e divulgação pública. O tempo de desenvolvimento da missão do começo ao lançamento pode ser no máximo 36 meses, lançando-se em tese uma missão a cada 12 a 24 meses.[42]
Discovery já lançou várias sondas, entre elas a NEAR Shoemaker, a Lunar Prospector, o Mars Pathfinder, a Deep Impact, a Stardust (sonda espacial) e a Genesis (sonda espacial). Ainda estão em andamento as missões MESSENGER, Dawn e Kepler. O Mars Pathfinder, mais tarde rebatizado como Carl Sagan Memorial Station, foi lançado no dia 4 de dezembro de 1996, apenas um mês após o lançamento do Mars Global Surveyor. A bordo do lander (aterrissador) seguia um pequeno rover (veículo explorador) chamado Sojourner, que executou muitas experiências na superfície marciana. Foi o segundo projeto do Programa Discovery. Esta missão foi a mais importante desde o programa Viking, e também a primeira missão bem-sucedida a enviar um rover a outro planeta. Para além dos objetivos científicos, a missão Mars Pathfinder foi também um teste para várias novas tecnologias, tais como o airbag para pouso e o contorno automatizado de obstáculos, ambos mais tarde aproveitados pelo Mars Exploration Rover.
Mars Exploration Rovers
O programa Mars Exploration Rovers levou duas sondas a explorar o planeta Marte. A missão é gerida pelo Jet Propulsion Laboratory, que projetou, construiu e opera os robôs. A missão começou em 2003 com o envio de dois rovers – Spirit e Opportunity - para explorar a superfície e geologia marciana, pesquisando e caracterizando uma ampla gama de rochas e solos que podem dar pistas sobre a atividade da água em Marte. A missão faz parte do Programa de Exploração de Marte da NASA, que inclui três sondas anteriores de sucesso: o programa Viking e o Mars Pathfinder.[43]
O custo total da construção, lançamento, pouso e operação dos rovers na superfície para os 90 primeiros dias marcianos foi de 820 milhões dólares.[44] Uma vez que os robôs continuaram a funcionar muito além de sua missão inicial de 90 dias, cada um recebeu várias extensões de missão. Em reconhecimento à grande quantidade de informações científicas acumuladas pelos robôs, dois asteróides foram nomeados em sua homenagem: 37452 Spirit e 39382 Opportunity.
A Opportunity fez investigações nas crateras Eagle, Victoria e Endeavour, continua funcional e envia regularmente dados para a Terra. Em junho de 2016 o veículo já havia percorrido 42,79 km. Entre suas descobertas mais significativas estão a primeira identificação de um meteorito caído em outro planeta e a confirmação da presença de água líquida no passado de Marte, que acrescentou informações valiosas à pesquisa sobre a sua evolução geológica e sobre a possível existência de vida.[45][46][47]
A Spirit, porém, desde 22 de março de 2010 teve suas comunicações interrompidas com a Terra, tendo chegado a fundo de uma crise de energia, impedindo que opere os sistemas adequadamente. Outro drama que afligiu a Spirit é que ela ficou atolada em um terreno de granulação muito fina e solta, as rodas derrapavam e não exerciam a tração necessária para tirá-la do lugar, além de algumas rodas não estarem funcionando bem.[48] A equipe em dezembro de 2010 ainda não havia perdido a esperança de livrar a Spirit do atoleiro, mas se isso não ocorresse, estava preparando uma adaptação na missão de forma a conceber a sonda como uma estação fixa, como outras que existem, continuando a efetuar pesquisas de solo, atmosfera, fotografia e outras, estendendo a vida útil do artefato mesmo com as recentes limitações funcionais.[49] Porém, o contato com o rover não foi recuperado e em 25 de maio de 2011 a missão foi encerrada. Apesar dos problemas enfrentados, foi uma das missões mais bem sucedidas da NASA. A Spirit percorreu 7,73 km no total, mais de 12 vezes a distância que havia sido planejada, pesquisou mais de cem rochas através do seu espectrômetro e microscópio e enviou à Terra mais de 124 mil imagens.[50]
Sonda New Horizons
New Horizons é uma sonda com destino em Plutão. Foi a primeira espaçonave a sobrevoar e estudar Plutão e suas luas, Caronte, Nix e Hydra. Uma vez que a New Horizons deixe o Sistema Solar, a NASA pode vir a executar com ela voos rasantes sobre um ou mais objetos do Cinturão de Kuiper. Foi lançada no dia 19 de janeiro de 2006. Passou por Júpiter em 28 de fevereiro de 2007 e a órbita Saturno em 8 de junho de 2008. Chegou a Plutão em 14 de julho de 2015 e continua no Cinturão de Kuiper.
Sondas Cassini-Huygens
O projeto Cassini-Huygens, realizado em parceria com a Agência Espacial Europeia e a Agência Espacial Italiana, consistia de dois elementos principais, o orbitador Cassini e a sonda Huygens. Teve como objetivo principal estudar Saturno e seu sistema de luas. O lançamento para o espaço ocorreu em 15 de outubro de 1997, entrou em órbita de Saturno em 1 de julho de 2004 e continuou em operação até 15 de setembro de 2017. A Cassini-Huygens foi considerada uma missão exemplar, teve poucos problemas técnicos e permaneceu em atividade por muitos anos além do programado inicialmente, funcionando até o esgotamento do seu combustível. Conseguiu pousar a seção Huygens na lua Titã e obter as primeiras imagens de sua superfície, testou a Teoria da Relatividade com sucesso, fez muitos sobrevoos próximos nas luas, tomando as melhores imagens já obtidas, descobriu várias novas luas e fez uma série de outras descobertas. O projeto retornou uma vasta quantidade de dados científicos e mais de 450 mil imagens, que desencadearam uma revolução no conhecimento sobre o planeta e seus muitos satélites e continuarão a subsidiar os estudos neste campo por décadas. Os significativos avanços tecnológicos e técnicos que surgiram ao longo do desenvolvimento do projeto foram usados em outras pesquisas.[51][52]
Projetos futuros
Orion
É uma nave espacial que deverá substituir os já extintos ônibus espaciais. Faz parte do Programa Constellation, assim como o foguete Ares I, que tem como meta principal mandar uma nave espacial para a Lua, por volta de 2020.
Sonda Kepler
O telescópio da NASA tem o objetivo de investigar se existe vida em outros planetas. Seu fotômetro ultrassensível será capaz de medir as mudanças no brilho dos corpos celestes. Já está em funcionamento.
Em 11 de maio de 2016 astrônomos operando o telescópio espacial Kepler, da Nasa, descobriram mais de cem planetas do tamanho da Terra orbitando outras estrelas. As descobertas fazem parte de uma lista de 1.284 novos planetas detectados com o Kepler em apenas um dia.[53]
Space Interferometry Mission (SIM)
O interferômetro (conjunto de pequenos telescópios espacias) da NASA consegue determinar com precisão a posição das estrelas e suas distâncias da Terra, por isso será útil para estudar os planetas mais afastados da Terra. Foi lançado em 2015.
Instalações
O Quartel-general da NASA está localizado em Washington, DC, supervisionando todas as suas atividades.[54] Outras instalações incluem:
- Pesquisa
- Ames Research Center, Mountain View, Califórnia
- Jet Propulsion Laboratory, California Institute of Technology, Pasadena, Califórnia
- Goddard Institute for Space Studies, Nova Iorque, Estado de Nova Iorque
- Goddard Space Flight Center, Greenbelt, Maryland
- Glenn Research Center, Cleveland, Ohio
- Langley Research Center, Hampton, Virgínia
- Áreas de testes
- Glenn Research Center
- Ames Research Center
- Dryden Flight Research Center, Edwards Air Force Base, Condado de Los Angeles, Califórnia
- Independent Verification and Validation Facility, Fairmont, Virgínia Ocidental
- John C. Stennis Space Center, perto da Baía de St. Louis, Mississippi
- Langley Research Center
- Construção e lançamento
- Marshall Space Flight Center, Huntsville, Alabama
- Kennedy Space Center, Florida
- Lyndon B. Johnson Space Center, Houston, Texas
- Michoud Assembly Facility, Nova Orleães, Luisiana
- Wallops Flight Facility, Ilha Wallops, Virgínia
- White Sands Test Facility, Las Cruces, Novo México
- Complexo de Comunicação Espacial de Camberra, Camberra, Austrália
- Goldstone Deep Space Communications Complex, Barstow, Califórnia
- Madrid Deep Space Communications Complex, Madrid, Espanha
Administradores
- Keith Glennan (1958 - 1961)
- James Webb (1961 - 1968)
- Thomas Paine (1969 - 1970)
- James Fletcher (1971 - 1977)
- Robert Frosch (1977 - 1981)
- James Beggs (1981 - 1985)
- James Fletcher (1986 - 1989)
- Richard Truly (1989 - 1992)
- Daniel Goldin (1992 - 2001)
- Sean O'Keefe (2001 - 2005)
- Michael Griffin (2005 – 2009)
- Charles Bolden Jr. (2009 - 2017)[55]
- Jim Bridenstine (2018 - Atualmente)[56]
Ver também
- Agência Espacial Brasileira
- Agência Espacial Europeia
- Arma espacial
- Programa espacial estadunidense
- Exploração espacial
- Agência Espacial Federal Russa
Referências
- ↑ «NASA stands "for the benefit of all. — Interview with NASA's Dr. Süleyman Gokoglu». The Light Millennium. Consultado em 7 de novembro de 2018
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