terça-feira, 28 de julho de 2020

O BLOG HUMANISTA - 28 DE JULHO DE 2020

O Blog Humanista


Não Há Rótulos para o Ódio

Posted: 27 Jul 2020 06:10 PM PDT


O Ódio é uma forma de loucura, tal como o Amor quando nos apaixonamos, a diferença é que o primeiro é a escuridão e mata, o segundo é a Luz e dá-nos vida. Não importa qual a razão que está patente no ódio, se é que poderá haver alguma razão lógica, (creio sinceramente, que não).
Também para amar, não há razões, e quando se ama, não se olha a quem, ama-se tão naturalmente como se respira. No entanto, ao contrário, o ódio não é algo natural na pessoa humana, não há razões naturais para o ódio, visto que é um produto, algo que se aprende, é ensinado e, em alguns casos, imposto. O ódio ofende, magoa, agride, fere e mata.  Não há rótulos nem categorias que o possam definir.
Se rotularmos o ódio-antissemita de Nazismo, então qualquer ataque contra um judeu por alguém que não se entenda como nazista não poderia ser considerado um ato de antissemitismo; de igual modo, se rotularmos a violência doméstica como sendo apenas uma agressão praticada por um homem sobre uma mulher, então, não poderia ser considerada violência doméstica a agressão de uma mulher sobre uma criança, ou de um homem adulto sobre um pai idoso, assim, toda a categorização leva-nos ao engano, seja por violência doméstica, seja por bullying na escola, seja por assédio moral no trabalho ou por qualquer outro tipo de violência de ódio.
Rotular a violência é um fenómeno moderno que está a levar à fuga da realidade que está por trás da própria violência e que conduz ao  ódio, não se trata de cor, credo, etnia, género, classe ou orientação sexual, trata-se de modelos sociais errados baseados na injustiça, na falta de oportunidades e de uma sociedade cujo modus vivendi é em si mesmo uma agressão, porque baseia-se na competitividade, no Mercado, no lucro e não na solidariedade humana.
Martin Luther King, ensinou-nos muito com esta frase que transcrevo aqui: "Eu decidi ficar com o amor, porque o ódio é um fardo muito grande para suportar".

Salazar Morreu há 50 Anos

Posted: 27 Jul 2020 04:49 PM PDT


Fez hoje meio século que faleceu Salazar, o homem que governou Portugal em ditadura, e fundou um regime que leva o seu nome, o Salazarismo. Foi precisamente numa segunda-feira que faleceu,
todavia, quando da sua morte, Salazar já não era Presidente do Concelho, fazia então, dois anos que Marcello Caetano substituíra-o no cargo após o AVC que o fez cair de uma cadeira.
Mais quatro anos e caia também o Regime que fundara, o Estado Novo, que de tão velho, não teve forças nem balas para resistir aos cravos que numa manhã de primavera no mês de Abril, afastavam para sempre a imagem negativa que Portugal tinha pela ditadura, pelo atraso e pela Guerra Colonial.
António Oliveira Salazar, nasceu a 28 de abril de 1889, filho de agricultores pobres, conseguiu ser doutorado em Finanças pela Universidade de Coimbra, mais tarde torna-se Professor e chega ao governo da junta militar em 1928 como Ministro das Finanças, mais tarde, pede mais poder ao Presidente Carmona, que o nomeia Presidente do Concelho em 1930, em 1933 Salazar leva a referendo a nova constituição que aprovada por larga maioria cria o Estado Novo, regime ditatorial de cariz Nacionalista e de partido único, a UN União Nacional e apoiado nas forças armadas e na polícia política a PIDE. Salazar permaneceu no poder até à sua doença em 1968. Morreu em Lisboa na manhã de 27 de julho de 1970 e foi sepultado na sua terra natal em Santa Comba Dão, em campa rasa.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Trabalhou como Técnico de Serviço Social numa ONG vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e ao apoio de famílias em vulnerabilidade social, é Blogger desde 2007 e escritor desde 2015, tem livros publicados da poesia à política, passando pelo Serviço Social.


DO TEMPO DA OUTRA SENHORA - 28 DE JULHO DE 2020

/2020 10:42
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Do Tempo da Outra Senhora


Cores nos Bonecos de Estremoz

Posted: 27 Jul 2020 08:48 AM PDT


Nossa Senhora ajoelhada. Oficinas de Estremoz de finais do séc. XIX. Colecção do autor.

As cores usadas na pintura dos Bonecos de Estremoz são cores reais, isto é, são análogas às daquilo que representam. Podem ser fixas ou variáveis. As primeiras são comuns a todos os barristas. As segundas podem variar de barrista para barrista. A gama de cores usada por cada barrista é vasta e delas podem fazer misturas. Todavia, há cores dominantes: branco, preto, vermelho, zarcão, laranja, amarelo, verde, azul e roxo. Vejamos alguns exemplos de utilização de cores fixas: - BRANCO: Paredes do Presépio de trono ou altar, pernas das Primaveras e dos Reis Magos, colarinho das camisas dos Pastores; - PRETO: Olhos, chapéus aguadeiros, botas e sapatos, vestido da Amazona; - VERMELHO: Lábios, coração do O Amor é Cego e vestido das Primaveras; - ZARCÃO: O Amor é cego, Cantarinhas, Pucarinhos e roupas diversas; - DOURADO: Esplendor dos Santos; - PRATEADO: cântaros do Aguadeiro e do Leiteiro e medidas do Leiteiro; - AMARELO: Brincos, abotoaduras de colarinho, chapéus de palha das Ceifeiras, plumas das Primaveras, coroas dos Reis Magos; - VERDE BANDEIRA: Degraus do Presépio de trono ou altar; - AZUL DO ULTRAMAR: Orlas do Presépio de trono ou altar, fardas da Banda Filarmónica e roupas variadas; - AZUL-ESCURO: fardamento dos Militares; - AZUL CLARO: Casaco dos Pastores, túnica de São José ajoelhado, vestido de Nossa Senhora ajoelhada; - ROXO: Manto do Senhor Jesus dos Passos, opas dos Irmãos da Confraria; - CASTANHO: Pelicos dos pastores, botas e quadrúpedes; - CASTANHO-ESCURO: Cabelo, hábito de Santo António e do Frade a cavalo; Existem ainda cores convencionais, usadas pelos diferentes barristas na pintura de determinada parte de uma figura. A título de exemplo: verde bandeira nas bases e zarcão na orla das mesmas.
A gama de cores usadas pelos barristas de Estremoz esteve sempre dependente das cores dos pigmentos disponíveis nas drogarias locais. A situação manteve-se com a utilização das tintas de água por alguns, a partir dos anos 60 do século XX. Presentemente aquela gama é maior, pelo que alguns barristas não se sentem constrangidos e usam uma gama de cores maior que anteriormente.

CRISTIANISMO - 28 DE JULHO DE 2020

2020 10:43
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Origem da Igreja Católica


Santo Tomás de Aquino e as mulheres , segundo a ótica de Padre Ricardo.

Posted: 27 Jul 2020 03:31 PM PDT


Santo Tomás de Aquino, o qual teria ensinado que "a mulher é como um macho incompleto". A frase constituiria prova irrefutável do machismo da fé cristã e do ódio da Igreja Católica ao sexo feminino.

Se é verdade que Tomás escreveu essa frase em suas obras [1], copiando (atenção!) uma colocação de Aristóteles [2], todas as vezes que a citou, porém, deixou bem claro o que Aristóteles queria dizer e qual era a sua posição a respeito disso.

A mais famosa referência a essa sentença está na conhecida Suma Teológica.

Para quem não está acostumado com o estilo das obras escolásticas, talvez caiba algumas breves considerações.

Suma Teológica é um tratado intelectual e procede por meio de "questões", "artigos", "objeções" e "respostas". Cada questão (De...) é um tema específico, que possui um número determinado de artigos a ela relacionados. Cada artigo (Utrum...) é uma pergunta, que contém uma resposta aparentemente certa (Videtur...), com a qual Tomás parece concordar, apresentando para tanto várias razões, baseadas muitas vezes na autoridade de outros filósofos e escritores cristãos. Depois de enumerá-las, ele indica algo em desabono dos objetores (Sed contra...), oferece uma resposta definitiva à pergunta (Respondeo dicendum quod...) e rebate a todas as objeções (Ad primum, ad secundum, ad tertium...).

Feitas essas observações, partamos ao texto em que Tomás supostamente defende a "imperfeição" da natureza feminina. Trata-se da primeira parte da Suma (Prima Pars), questão 92, na qual o santo lida justamente com "a criação da mulher". No artigo 1º, ele pergunta "se a mulher deveria ser produzida na primeira produção das coisas" (isto é, na Criação) e, como primeira objeção à resposta afirmativa, Tomás copia a frase de Aristóteles, segundo a qual "femina est mas occasionatus – a fêmea é um macho incompleto". Mais adiante, porém, o Aquinate rebate a sentença do filósofo grego da seguinte forma:

"Deve-se dizer que considerando a natureza em particular, a mulher é deficiente e falha, pois a potência ativa que se encontra no sêmen do macho visa produzir alguma coisa que lhe seja semelhante em perfeição segundo o sexo masculino; mas, se for gerada uma mulher, isso resulta de uma fraqueza da potência ativa ou de alguma má disposição da matéria, ou ainda de alguma mudança proveniente de fora, por exemplo, dos ventos do sul, que são úmidos, como está escrito no livro sobre a geração dos animais (De Generatione Animalium). Entretanto, se consideramos a natureza universal, a mulher não é falha, mas pela intenção da natureza está ordenada à geração. A intenção da natureza universal depende de Deus, que é o autor universal da natureza. Por isso, quando instituiu a natureza, produziu ele não só o homem, mas também a mulher." [3]

À resposta do Aquinate cabe uma explicação. O que, afinal, ele quer dizer com a distinção entre "a natureza particular" ( natura particularis) e "a natureza universal" (natura universalis)?

Michael Nolan, professor emérito do Centro de Pesquisa Maurice Kennedy, na University College de Dublin (UCD), já escreveu vários artigos sobre esse tema, e explica que o termo "natureza particular" diz respeito à natureza do sêmen masculino. O próprio Aquinate afirma em outro lugar que a natureza particular é a "força que está em determinado sêmen" (virtutis quae est in hoc semine) [4]. Aqui, o que o santo católico faz é reproduzir uma tese biológica de Aristóteles. A teoria de reprodução do filósofo grego "identifica corretamente o sêmen como a substância reprodutiva masculina, mas desconhece a existência do óvulo", a qual foi descoberta apenas no século XVII, por William Harvey. "Aristóteles acha que a substância reprodutiva feminina é uma fração pura do sangue menstrual. Ambas as substâncias, ele diz, são produzidas pelo corpo em um processo de 'concentração' que requer calor. A substância masculina, o sêmen, é mais concentrado que a substância feminina. Disso, Aristóteles conclui que o elemento masculino possui mais calor que o feminino." – E é nesse sentido (e tão somente nesse sentido) que Aristóteles chama a mulher de um "macho incompleto". "Trata-se, como se pode ver, de uma afirmação bem limitada, equivalente a dizer que às mulheres falta o poder muscular dos homens" [5].

O esclarecimento de Santo Tomás é que a afirmação de Aristóteles diz respeito somente à natureza particular do sêmen – pressuposta a validade de sua biologia –, e não à natureza universal, isto é, à ordem da Criação. Portanto, tanto homem quanto mulher foram igualmente queridos por Deus, como atesta o próprio livro do Gênesis: "Homem e mulher ele os criou" (Gn 1, 27).

Com o advento das novas descobertas no campo da biologia, as teses de Aristóteles sobre a geração dos animais caíram por terra, mas uma coisa é indiscutível:Santo Tomás de Aquino nunca escreveu que a mulher fosse um ser humano imperfeito ou tivesse uma dignidade menor que a do homem.

Agora, o que Tomás quer dizer quando escreve que "a mulher não é falha, mas pela intenção da natureza está ordenada à geração"? Estaria o Doutor Angélico dizendo que as mulheres foram feitas apenas para a reprodução, e nada mais?

A resposta é não, absolutamente. No próprio corpo da resposta (Respondeo...) ao art. 1º da questão 92, o Aquinate escreve que "o homem (homo) é ordenado à mais nobre atividade vital, o conhecimento intelectual" — e isso vale tanto para os indivíduos do sexo masculino, quanto para os do sexo feminino.

Para quem quiser aprofundar-se nessa matéria, recomenda-se a leitura do artigo científico do mesmo Michael Nolan, intitulado The Aristotelian Background to Aquinas's Denial that "Woman is a Defective Male" (o link para o texto se encontra abaixo). O estudo explica com profundidade o que Aristóteles queria dizer com a sua frase controversa, a teoria da reprodução do filósofo grego, bem como a opinião de Tomás e São Boaventura sobre toda essa querela. Nunca é demais ir atrás das verdadeiras informações, ao invés de sair falando do que não se sabe.

Assim, quem quiser acusar a Igreja de machismo com as obras de Santo Tomás precisará explicar como podem ter saído de sua pena linhas tão belas sobre a dignidade da mulher, como as que seguem: "Era conveniente — dizia ele — que a mulher fosse formada da costela do homem, para significar que entre o homem e a mulher deve haver uma união de sociedade, pois nem a mulher deve dominar o homem, e por isso não foi formada da cabeça; nem deve ser desprezada pelo homem, como se lhe fosse servilmente submetida, e por isso não foi formada dos pés" [6].

Referências

  1. Cf. II Sent., d. 20, q. 2, a. 1, ad 1; IV Sent., d. 44, q. 1, a. 3c, ad 3; Summa Theologiae I, q. 92, a. 1, ad 1; Summa Theologiae I, q. 99, a. 2, ad 1; De Veritate, q. 5, a. 9, ad 9; Summa contra Gentiles III, c. 94.
  2. De Generatione Animalium, II, 3: 737.
  3. Summa Theologiae, I, q. 92, a. 1, ad 1.
  4. Summa contra Gentiles, III, 94, 6.
  5. NOLAN, Michael. What Aquinas never said about women. First Things, Nov. 1998.
  6. Summa Theologiae, I, q. 92, a. 3.

São Celestino I

Posted: 27 Jul 2020 03:27 AM PDT

São Celestino I
Segunda, 27 de Julho
O Papa Celestino I eleito em 10 de setembro de 422, nasceu no sul da Itália. É considerado um governante de atitude, mas seu mandato durou apenas uma década.

Era um período de reconstrução para Roma, que fora quase destruída pela invasão dos bárbaros. O Papa Clementino I participou ativamente restaurando numerosas Basílicas, entre elas a de Santa Maria em Trastévere, a primeira dedicada à Nossa Senhora.

Respondia pessoalmente as cartas que recebia e seus conselhos formaram um primeiro esboço do que seria o futuro direito canônico. Também foi vigoroso o intercâmbio de correspondência que manteve com seu amigo e contemporâneo, Santo Agostinho.

Foi ele o primeiro a determinar que os Bispos não deveriam nunca negar a absolvição a alguém que estivesse morrendo. Combateu as heresias, ajudou a esclarecer dúvidas doutrinais e combateu os abusos que se instalavam nas sedes episcopais.

Sob sua direção foi realizado o Concílio de Éfeso. Nele confirmou-se o dogma de Maria como "Mãe de Deus". Com isso, o bispo Nestorianimo, doutrina que pregava Maria somente como mãe do homem Jesus, foi considerada uma heresia.

Celestino morreu em 432, depois de uma frutífera vida em favor do Cristo.

Reflexão:

Ser responsável por um trabalho é sempre algo exigente. Um bom cristão sabe usar do poder que lhe é conferido para trabalhar em função das pessoas. O serviço deve ser a palavra de ordem para quem tem Jesus Cristo como guia de sua vida. Aprendamos de São Celestino, que sendo papa, soube tratar com igualdade o povo de Deus e trabalhar para o crescimento da Igreja.

Oração:

Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Celestino I governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Dos Sermões de São Cesário de Arles, bispo

Posted: 27 Jul 2020 03:25 AM PDT

Dos Sermões de São Cesário de Arles, bispo

(Sermo 25,1:CCL103,111-112) (Séc.VI)

A misericórdia divina e a humana

Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia. É suave a palavra misericórdia, meus irmãos. E se a palavra assim é, o que não será a realidade? Apesar de todos a desejarem, não agem de modo a merecer recebê-la, o que é mau. De fato, todos querem receber a misericórdia, mas poucos querem dá-la.

Ó homem, com que coragem queres pedir aquilo que finges dar! Deve, portanto, conceder misericórdia aqui na terra quem espera recebê-la no céu. Por isto, irmãos caríssimos, já que todos queremos misericórdia, tenhamo-la por padroeira neste mundo, para que nos liberte no futuro. Há no céu uma misericórdia a que se chega pelas misericórdias terrenas. A Escritura assim diz: Senhor, no céu, tua misericórdia.

Há, então, a misericórdia terrena e a celeste, a humana e a divina. Qual é a misericórdia humana? Aquela, é claro, que te faz olhar para as misérias dos pobres. E a misericórdia celeste? Certamente a que concede o perdão dos pecados. Tudo quanto a misericórdia humana distribui pelo caminho, paga-o na pátria a misericórdia divina. Neste mundo, Deus, em todos os pobres, sofre frio e fome; ele mesmo o disse: Sempre que o fizestes a um destes pequeninos, a mim o fizestes. Deus, pois, que no céu se digna dar, quer na terra receber.

Que espécie de gente somos nós que, quando Deus dá, queremos receber, quando ele pede, nós nos recusamos a dar? Se um pobre tem fome, Cristo sofre necessidade, conforme disse: Tive fome e não me destes de comer. Por conseguinte, não desprezes a miséria dos pobres, se queres esperar confiante o perdão dos pecados. Agora Cristo passa fome, irmãos. Em todos os pobres ele se digna ter fome e sede. Mas aquilo que recebe na terra, paga-o no céu.

Pergunto-vos, irmãos, que quereis ou que buscais quando vindes à igreja? Não é a misericórdia? Dai, então, a misericórdia terrena e recebereis a celeste. O pobre pede a ti e tu pedes a Deus. O pobre pede um pedaço de pão; tu, a vida eterna. Dá ao mendigo o que merecerás receber de Cristo. Escuta o que ele diz: Dai e dar-se-vos-á. Não sei com que coragem queres receber aquilo que não queres dar. Por isto, vindo à igreja, dai, segundo vossas poses, esmolas aos pobres.


Responsório Lc 6,36.37c-38a; Mt 5,7

R. Sede misericordiosos

como o vosso Pai celeste é misericordioso.

* Perdoai e vos será perdoado,

dai aos outros e a vós será dado.

V. Felizes os misericordiosos,

pois também alcançarão misericórdia. *Perdoai.


Paróquia Sant’Ana, na Zona Norte de São Paulo, recebe título de Basílica menor do Papa Francisco.

Posted: 27 Jul 2020 03:00 AM PDT


A igreja matriz da Paróquia Sant’Ana, na Zona Norte de São Paulo, foi elevada à categoria de basílica menor, um título honorífico concedido pelo Papa a igrejas em todo o mundo. A cerimônia da entrega do título acontece neste domingo (26), em missa realizada na igreja às 15h.

O anúncio da concessão deste título foi feito no dia 5 de julho pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, na Catedral da Sé. No Brasil, há outras 65 basílicas menores, sendo 4 delas na cidade de São Paulo, segundo a Arquidiocese de São Paulo.

Em 2020 a Paróquia Sant’Ana comemora 125 anos de sua criação. A construção é um dos símbolos do bairro de Santana, que cresceu em torno da paróquia.

A Igreja Católica classifica basílicas em dois grupos: basílicas maiores e menores. Em todo o mundo há apenas quatro basílicas maiores, todas na cidade de Roma, na Itália. Já as “basílicas menores” são mais de 1,5 mil em todo mundo. Segundo a Arquidiocese de São Paulo, os títulos de basílica menor são concedidos pelo Papa como reconhecimento da dignidade de uma igreja dentro de três características: arquitetônica, histórica e de devoção popular.

Na cidade de São Paulo, também são consideradas basílicas menores o Mosteiro de São Bento e a Paróquia Santa Ifigênia, na região central, a Basílica Nossa Senhora do Carmo, na Bela Vista, e a Basílica Santuário Nossa Senhora da Penha, na Zona Leste da capital.


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