sexta-feira, 24 de julho de 2020

COMPETIÇÕES MALUCAS

Conheça 16 Competições Malucas!

Quando pensamos que já tínhamos visto o nosso quinhão de esquisitices neste mundo, eis que somos surpreendidos por estas competições bizarras, malucas e, decididamente destrambelhadas. O bom é que podemos olhar as fotos, achar divertido, abanar a cabeça e pensar "bem... tem louco para tudo neste mundo". Certamente, tem!  Você tomaria parte em alguma delas? Confira!

1. Campeonato de Barbas e Bigodes
competições

Realizado em vários lugares do mundo, este concurso é a última palavra em virilidade facial.

2. Luta de dedos dos pés

Os dedos dos seus pés são fortes, ágeis e resistentes? Aqui está o seu esporte!

 

3. O queijo rolante de Cooper's Hill

Este é um esporte maduro e inteligente, onde 30 pessoas adultas correm para pegar um queijo que está rolando morro abaixo. O vencedor leva o queijo. Acontece todos os anos em Cooper's Hill, Inglaterra.

 

4. Corrida de cortadores de grama
competições

Seu sonho sempre foi ser piloto de Fórmula 1? Pilotar cortadores de grama pode ser mais emocionante! Estas corridas acontecem nos EUA, no UK e na Austrália.

 

5. Concurso de Caretas
competições

Há quem queira vencer este tipo de competição...

 

6. Corrida de cama com rodas

competições

Quatro empurradores e um piloto.

 

7. Corrida de bebês
competições

Esta foi feita na Ásia, mas os bebês correm por todos os lugares, no mundo inteiro.

 

8. Pintura corporal
competições

O pessoal leva a pintura corporal MUITO a sério na Áustria.

 

9. Cuspe de caroço de cereja à distância

Sim, é isto mesmo. O pessoal compete para ver quem cospe caroços de cerejas mais longe, em Eau Claire, Michigan, EUA.

 

10. Concurso de pulos na cama

competições

Sério. Isto existe, num hotel em Marrakesh.

 

11. Tábua de passar radical
competições

Você gosta de passar roupas? Gosta de passar roupas sob as mais extremas condições? Está aqui o seu esporte!

 

12. Concurso de lançamento de pudim preto
competições

Este concurso tem uma história que remonta à Guerra das Rosas, entre os clãs York e Lancaster (1455-1487), na Inglaterra. Diz a lenda que um dia, os grupos adversários se encontraram no campo de batalha e, na falta de armamentos, começaram a jogar comida uns nos outros (que desperdício!). Desde então, um bolinho preto (que os ingleses chamam de pudding) é lançado contra Yorkshire puddings num local alto, tentando derrubá-los.

 

13. Campeonato mundial de sauna
competições

Não deve ser muito saudável suar desse jeito. Porém, todos os anos, na Finlândia, acontece este concurso. O mais recente campeão conseguiu permanecer na sauna sob a impensável temperatura de 110°C.

 

14. Boxe-xadrez
competições

Um esporte que une músculos e cérebro. Será?

 

15. Regata de barcos comestíveis
competições

Os barcos devem ser feitos com materiais 100% comestíveis. Bom, pelo menos, você pode, literalmente, engolir a derrota.

16. Concurso de unhas artísticas

O resultado pode ser de gosto duvidoso, mas deve dar um trabalho insano esculpir tudo isso... haja paciência!
Fonte: Danilo V.

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DO TEMPO DA OUTRA SENHORA

07/2020 10:57
  •  Você

Do Tempo da Outra Senhora


Acerca de Senhoras de pezinhos

Posted: 21 Jul 2020 12:02 PM PDT


Oficinas de Estremoz (Finais do séc. XIX-Princípios do séc. XX). Colecção Armando Alves.

Dedicatória
O presente texto é dedicado a todos os barristas que frequentaram o Curso de Formação sobre Técnicas de Produção de Bonecos de Estremoz, que em 2019 teve lugar nesta cidade, no Palácio dos Marqueses de Praia e Monforte. Tem por finalidade dar-lhes uma visão polifacetada duma figura que modelaram durante o Curso.
A sua publicação foi antecedida duma consulta ao barrista Jorge Conceição, Professor do Curso, visando a emissão de um parecer sobre o mesmo, não se desse o caso de inadvertidamente estar a defender pontos de vista contrários ao que foram ensinados no Curso.
O Professor Jorge Conceição emitiu um parecer, no qual após várias considerações, termina dizendo: Em resumo, acho o seu texto muito completo e uma mais-valia para todos os barristas terem como referência, quer os novos quer os antigos e não vai em nada contra o que ensinámos no curso. Acho igualmente que mesmo que alguma das características que refere não tenha sido aplicada em peças antigas, tudo o que descreve é parte dessa época e poderá perfeitamente ser usado na recriação de peças que se façam agora. 
Uma figura da tradição
Existe na barrística popular de Estremoz, uma figura singular conhecida por “Senhora de pezinhos” que tem como atributos, prescindir de base (ser assente nos pezinhos e no vestido/saia) e ter ambas as mãos assentes frontalmente nas pernas e abaixo da anca. Tais factos condicionam fortemente a modelação da figura, mas não impediram que desde há mais de 100 anos, os nossos barristas interpretassem esta figura das maneiras mais diversas. Vejamos como.
O vestuário tanto pode ser um vestido como uma saia-casaco. Em qualquer dos casos, os pormenores do vestuário foram sendo tratados de diferentes maneiras, cada vez mais elaboradas. A abertura do peito do vestido e a respectiva abotoadura, os punhos, as abotoaduras das mangas e a orla inferior, começaram por ser pintados numa cor marcadamente contrastante com a cor do vestido. Porém, os barristas começaram em dado momento a conferir volumetria a esses componentes do vestido, que passam de pintados a modelados, ainda que tal não se tenha verificado simultaneamente com todos os componentes, nem todos os barristas o tenham feito ao mesmo tempo.
É possível recuperar a figura da Senhora de pezinhos, reinterpretando-a através dos seus componentes, o que é possível concretizar de inúmeras maneiras.
Forma do vestido
A forma tronco-cónica da parte inferior do vestido, poderá ter maior ou menor inclinação em relação à horizontal. Em alternativa, poderá ser armada em forma de balão.
Fecho do vestido
O vestido poderá ser fechado à frente e abrir atrás, apresentando aqui uma abotoadura vertical.
Poderá igualmente abrir à frente e apresentar aqui a abotoadura vertical.
O vestido pode ser fechado até acima e poderá ter ou não gola ou coloarinho, os quais apresentarão abotoadura.
Poderá alternativamente apresentar decote de tamanho variável e de forma variável (circular ou quadrada).
Os ombros poderão ou não estar a descoberto.
Manga
O vestido poderá ter manga comprida com punhos, com ou sem abotoadura. Poderá ter manga curta, a qual poderá ser em balão. Poderá não ter manga por ter alças ou ser um cai cai.
Superfície do vestido
A superfície do vestido poderá ser lisa, plissada, apresentar folhos ou pode ser decorada com aquilo que configure renda ou aplicações em feltro.
Cor do vestido
Depois há a questão da cor do vestido, que pode ser liso ou configurar tecido estampado com padrões diversos. Também há diferentes opções de escolha de cor para os componentes do vestido.
As cores são sempre muito importantes. O simbolismo das cores e dos elementos usados no padrão da roupa, são de ter em conta. As cores devem ligar umas com as outras e ser contrastantes para diferenciar os diferentes componentes da figura. A partir delas pode-se caracterizar a figura e dar-lhe alma. Só vida é que não.
Cintura
A cintura do vestido pode ser na posição normal ou situar-se logo abaixo do busto (Período Império: 1804-1813). Com a cintura na posição normal é possível cingir a cintura com uma fita atada atrás em forma de laço. A cintura pode igualmente ser cingida por um cinto com uma vistosa abotoadura ou fivela à frente ou atrás.
Cabeça da figura
A cabeça da Senhora pode surgir com o cabelo a descoberto, ornamentado ou não por uma canoa ou por uma ou mais flores. Mas a cabeça também pode figurar coberta com um chapéu de configuração e cor variáveis, ornamentado por flores, folhas secas, plumas ou laços, em número, cor e disposição variável.
Mãos
Apesar das mãos da figura estarem sempre na mesma posição, é possível associar-lhe adereços tais como: luvas, leque, malinha de mão, lenço, bouquet de flores e sombrinha.
As luvas compridas ficam bem se o vestido tiver manga curta ou for um vestido cai cai. Penso que no caso da modelação incluir uma sombrinha, esta deverá ter o cabo apoiado num dos pulsos e a sombrinha parcialmente embutida no vestido e apoiada no sapato ou no ar, mas nunca tocando no chão. Só assim não se violará o "dogma" do assentamento da Senhora se verificar apenas nos pezinhos e na parte de trás da saia.
Jóias
Se o vestido for decotado, fica bem uma jóia ao pescoço. Se o vestido não tiver mangas, fica bem uma pulseira no pulso.
A terminar
O presente texto corresponde a uma reflexão profunda da minha parte e simultaneamente procura rasgar horizontes aos novos barristas, dando-lhes conta que todos os que os antecederam procuraram sempre inovar e o fizeram. Lá diz o rifão “Quem conta um conto, aumenta um ponto”. Por isso é legítimo que os novos barristas também o façam. Se assim não fosse, se cada barrista não introduzisse marcas identitárias muito próprias, a barrística de Estremoz estaria morta. Tal não acontecerá se os barristas no seu todo continuarem a recusar-se integrar como que uma linha de montagem que se limita a reproduzir figuras que lhes são pré-existentes. É necessário que as reinterpretem a seu modo e simultaneamente modelem novas figuras. Alguns dirão que “Não é ao modo de Estremoz”. Não se preocupem, a barrística de Estremoz sempre teve os seus “velhos do Restelo” e decerto continuará a ter. Se Vasco da Gama se tivesse deixado atemorizar pelas profecias do velho do Restelo, nunca teria descoberto o Caminho Marítimo para a Índia. Em caso de dúvidas, consultem quem vos ensinou. Esse é o melhor caminho.  
Termino, formulando sinceros votos de que o presente texto seja da máxima utilidade aos novos barristas. Se assim for, isso será para mim bastante gratificante.

Oficinas de Estremoz (Finais do séc. XIX-Princípios do séc. XX). Colecção Armando Alves. 

Oficinas de Estremoz (Finais do séc. XIX-Princípios do séc. XX). Colecção Armando Alves. 

Ana das Peles (1869-1945). Colecção do autor. 

 Mariano da Conceição (1903-1959). Museu Rural de Estremoz. 

Liberdade da Conceição (1913-1990). Colecção Jorge da Conceição. 

 Sabina da Conceição (1921-2005). Colecção do autor. 

José Moreira (1926-1991). Colecção do autor. 

José Moreira (1935-2016). Museu Municipal de Estremoz. 
  
 Irmãs Flores (1957, 1958 -  ). Cortesia das autoras.

Irmãs Flores (1957, 1958 -  ). Cortesia das autoras.

Irmãs Flores (1957, 1958 -  ). Cortesia das autoras.

Irmãs Flores (1957, 1958 -  ). Colecção do autor.

Ana Grilo (1974, -  ). Colecção do autor.

Luísa Batalha (1959, -  ). Colecção do autor.

Madalena Bilro (1959, -  ). Colecção do autor.

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