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Inimigo Público |
‘Falsa’ Cristina Ferreira vai substituir a verdadeira quando esta se candidatar a Belém Posted: 22 Jul 2020 01:57 PM PDT A “falsa” Cristina Ferreira que animou a sua antiga casa na SIC já foi contactada por uma empresa de trabalho temporário para substituir a verdadeira Cristina Ferreira na TVI quando esta tirar quatro anos sabáticos para, tal como prometeu, ser Presidente da República. Cristina Ferreira está ansiosa por colaborar com o primeiro-ministro António Costa e […] This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now |
Posted: 22 Jul 2020 01:52 PM PDT Vêm aí 45 mil milhões da Europa, num malão ou num envelope muito grande, ainda não se sabe. O governo já explicou que, com este dinheiro todo, cada português vai passar a receber um ordenado ao nível de um treinador do Benfica, de uma apresentadora da TVI que vai para a SIC e regressa à […] This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now |
Acabam os debates quinzenais, mas Costa e Rio vão discutir futebol na televisão todas as semanas Posted: 22 Jul 2020 01:49 PM PDT Boas notícias: a oposição continuará a poder confrontar o PM, mas só quanto a foras de jogo mal tirados. Com o fim dos debates quinzenais no Parlamento, PS e PSD encontraram uma alternativa, que passa por pôr Costa e Rio a gritar um com o outro num programa de bola em que se insulta a […] This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now |
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Inimigo Público |
Gordon Ramsay foi à Ericeira cozinhar para José Sócrates Posted: 23 Jul 2020 09:47 AM PDT Gordon Ramsay foi visto na Ericeira após ter sido contratado por José Sócrates para cozinhar uma das suas famosas mariscadas com João Galamba, Pedro Silva Pereira, Vieira da Silva e João Constâncio, tendo a conta paga ao chef escocês por Carlos Santos Silva e a gorjeta saído do cofre da mães do ex-primeiro-ministro. Testemunhas dizem […] This posting includes an audio/vi |
Do Tempo da Outra Senhora |
Bonecos de Estremoz: Tintas de pintura e pigmentos Posted: 23 Jul 2020 09:00 AM PDT Mulher das castanhas – Oficinas de Estremoz de finais do séc. XIX. Colecção do autor. Tintas de pintura Após a cozedura, e depois de terem arrefecido, os Bonecos estão em condições de serem coloridos. A cor de cada um dos seus componentes pode ser conseguida através da aplicação de tintas de pintura, constituídas basicamente por um pigmento mineral, um aglutinante (veículo de cor neutra ou sem cor que suspende o pigmento e confere à tinta a sua aderência) e um diluente. Têm sido utilizadas no decurso do tempo, vários tipos de tintas de pintura: - TINTAS DE ÓLEO – Os pigmentos minerais são adicionados a ligantes que são óleos secativos como o óleo de linhaça, o qual por oxidação do ar origina uma película elástica que adere ao suporte e fixa as partículas do pigmento. O diluente usado é a aguarrás. - TINTAS DE COLA OU GOMA – Os pigmentos são juntados a ligantes como a cola ou goma e como diluente utiliza-se a gema de ovo. Eram as tintas usadas por Gertrudes Rosa Marques (1840-1921), de acordo com Luís Chaves (*) - TINTAS DE GRUDE – Ti Ana das Peles e Mariano da Conceição terão sido os primeiros a usá-las. Nelas o ligante era a grude, hoje caído em desuso, e que era uma cola de origem animal usada em carpintaria para ligar peças de madeira. Apresentava-se comercialmente no estado sólido, sob a forma de barras, que visando a sua utilização tinham de ser fracturadas e imersas em água fria durante cerca de seis horas para amolecer. A grude era depois aquecida em banho-maria até derreter completamente e poder ser utilizada. Para além da sua utilização como cola, a grude foi ainda utilizada como ligante de pigmentos minerais. Sabina da Conceição, Liberdade da Conceição e José Moreira foram os últimos barristas a utilizar a grude como ligante, de acordo com os cânones tradicionais seguidos por Ana das Peles e Mariano da Conceição. Fizeram-no até à década de 70 do séc. XX e deixaram de a usar, já que a sua utilização não era prática. Esta exigia que uma pequena porção de cada pigmento fosse vertida numa tigelinha de barro, à qual era igualmente adicionada grude derretida, sendo depois a mistura homogeneizada, mexendo-a com uma pequena bola de barro cozido que tinha cravado como cabo, um pedaço de arame. Com o arrefecimento, a grude solidificava, pelo que havia necessidade de com frequência aquecer as tigelinhas num fogareiro a carvão e homogeneizar a mistura, a fim de poder ser utilizada na pintura do barro. Para além disso, a grude apresentava outro inconveniente que era apodrecer e começar a cheirar mal. - TINTAS DE ÁGUA DE COLA - Com o abandono da grude, houve barristas que começaram a utilizar água de cola branca de madeira como ligante dos pigmentos, por permitir uma utilização mais cómoda. - TINTAS DE ÁGUA – Alguns barristas usam actualmente tintas de água, caracterizadas pela presença de um ligante solúvel na água. Inicialmente estas tintas usavam como aglutinantes, substâncias como amido, caseinatos, dextrinas, gelatina, gomas, etc. Tratavam-se de tintas inferiores sob um ponto de vista de protecção do suporte. Actualmente, este tipo de tintas utiliza como ligante uma dispersão de resinas, que as torna mais resistentes aos agentes atmosféricos. Pigmentos: corantes, que no caso dos Bonecos são, em geral, pigmentos inorgânicos obtidos a partir da trituração e pulverização de minerais, seguida de purificação ou tratamento industrial. Os pigmentos absorvem selectivamente a luz que neles incide, pelo que a luz reflectida é que determina a cor do objecto. Os pigmentos têm que reunir determinadas características: - Insolubilidade na água; - Facilidade de mistura com os líquidos que lhes servem de veículo; - Opacidade, ou seja capacidade de revestir as superfícies com a menor quantidade possível de pigmento; - Inalterabilidade à acção da luz, do ar, do calor e da humidade; - Secagem rápida. Como exemplos de pigmentos de utilização mais corrente, destaco: - CASTANHO: Terra de Siena crua (mistura de óxido de ferro hidratado, sílica, alumina e dióxido de manganês), terra de Siena queimada (resultante da calcinação da Terra de Siena crua); - VERMELHO: Almagre (ocre vermelho - argila corada pelo sesquióxido de ferro anidro), vermelhão (sulfureto de mercúrio II), zarcão (tetróxido de chumbo); - AMARELO: Litargírio (óxido de zinco), ocre amarelo (argila corada pelo sesquióxido de ferro hidratado), amarelo de crómio (cromato de chumbo), cromato de zinco; - VERDE: Verde de crómio (sesquióxido de crómio), verde de cobre (hidróxicarbonato de cobre), verde de zinco, verde inglês (mistura de cromato de chumbo e ferrocianeto ferroso), verde de cobalto (mistura de óxido de zinco e de óxido de cobalto); - AZUL: Azul do Ultramar (obtido da rocha lápis-lázuli), azul da Prússia (ferrocianeto férrico), azul de cobalto (aluminato de cobalto II); - BRANCO: Alvaiade (Óxido de zinco), dióxido de titânio, carbonato de chumbo, sulfato de bário, sulfato de chumbo; - PRETO: Preto de Marte (óxido de ferro II), preto de manganês (dióxido de manganês), pó de sapato (pigmento resultante da combustão de resinas queimadas). Os locais onde se podiam comprar pigmentos minerais em Estremoz, nos anos 80 do séc. XX, eram os seguintes: Mendes, Meira & Niza, Lda (Largo dos Combatentes da Grande Guerra, 13 e 14), Drogaria Loução (Largo General Graça, 49) e Drogaria Lélé (Largo da República, 38). Esta era, sem dúvida, a casa que tinha maior variedade de pigmentos, opinião partilhada pelo pintor Armando Alves. Actualmente, a aquisição de tais pigmentos pode ainda ser feita na firma Merino e Sadio (Rua 1º de Dezembro, 27). (*) - CHAVES, Luis. Arte popular do Alentejo - Etnografia Artística - Os barristas de Estremoz, a oficina e a técnica in Portucale – Revista Ilustrada de Cultura Literária, Scientífica e Artística, VI. Porto, 1933 (pág. 186 a 189). BIBLIOGRAFIA MATOS, Hernâni. Bonecos de Estremoz. Edições Afrontamento. Estremoz / Póvoa de Varzim, Outubro de 2018 (pág. 51 a 53). |
Origem da Igreja Católica |
Santa Cristina - outros relatos Posted: 24 Jul 2020 01:54 AM PDT É a arqueologia que ajuda a reconstruir a história de Santa Cristina. Segundo os mosaicos descobertos na igreja de Santo Apolinário, em Ravena, construída no século VI, Cristina era realmente uma das virgens cristãs mártires das antigas perseguições. E portanto, já naquele século, venerada como santa, como se pôde observar pela descoberta da sua sepultura, que também possibilitou o aparecimento de um cemitério subterrâneo, que estava oculto ao lado. A arte também compareceu para corroborar o seu testemunho através dos tempos. O martírio da jovem virgem Cristina foi representado pelas mãos de famosos pintores, como João Della Robbias, Lucas Signorelli, Paulo Veronese e Lucas Cranach, entre outros. Além dos textos escritos em latim e grego que relatam o seu suplício e morte, que só discordam quanto à cidade de origem. |
Posted: 24 Jul 2020 01:50 AM PDT Santa Cristina Sexta, 24 de Julho Cristina nasceu na Toscana (Itália), perto do lago de Bolsena, no ano 288. Com apenas 12 anos morreu mártir, no ano 300 d.C. Era filha de Urbano, oficial do exército em Tir, na Etrúria, parte da Toscana. Urbano era rude de sentimentos e inimigo dos cristãos. Em sua própria casa, muitas vezes os cristãos eram submetidos a interrogatórios humilhantes. Diante de tais cenas, Cristina se perguntava qual o motivo da serenidade e alegria dos cristãos, que ela já começava a admirar e venerar. A resposta lhe veio por uma escrava cristã, que a preparou para o Batismo. Urbano desconfiava que a filha se interessasse pela comunidade cristã. Deu-lhe ordem de prestar culto a ídolos, queimando incenso. A menina negou-se a isso. Interrogada pelo pai, Cristina respondeu: "Tolo é vosso medo, tola a vossa advertência; diante de um deus cego aos sofrimentos do povo, surdo ao clamor dos fracos, eu não peço favores e não acendo uma vela. Ao Deus vivo, ao Senhor do céu e da terra que nos enviou seu Filho Jesus, a este, sim, apresento sacrifícios de verdade e amor". A severidade do pai aumentou, mas Cristina respondia a isso participando da celebração da Eucaristia e de outras reuniões dos cristãos, visitando os encarcerados, dando esmola aos pobres. Sua coragem e caridade fizeram-na vender as imagens dos ídolos para adquirir bens em favor dos pobres. O pai ficou furioso. Por isso, Cristina foi chicoteada. Aos que lhe pediam que cedesse à vontade do pai, respondia: "Deixar a vida não me custa; abandonar minha fé, isto nunca". Urbano prosseguiu na tortura: a filha, amarrada, foi lançada ao fogo. Conta a história que um anjo defendeu-a e as chamas não lhe queimaram. Ainda irado contra a filha, ordenou prendê-la. Então, mandou amarrar uma pedra de moinho em seu pescoço e lançá-la ao lago. Conta-se que após lançada às águas, a pedra de moinho veio à tona, não permitindo, assim, que Cristina se afogasse. A exaltação de Urbano foi tão grande que morreu de colapso. Dio, sucessor de Urbano, também nada conseguiu de Cristina e, por isso, ordenou que fosse queimada viva. Segundo a história, o fogo não queimou a menina. Posta entre cobras, nenhuma a feriu. E tendo sua língua cortada, mesmo assim cantou os louvores do Senhor Jesus Cristo. Então, o juiz, enraivecido com os triunfos da jovem, ordenou sua morte a flechadas. Com isso foi-lhe tirada a vida terrena e ela entrou na glória eterna. Reflexão Deus escolhe o que é fraco para confundir os fortes. Na fraqueza física desta adolescente, Ele mostrou a força da perseverança na fé, que deve animar cada cristão. O testemunho de Cristina: "Foi fiel a Deus, apesar de inúmeros e imensos obstáculos que teve de enfrentar em sua tenra idade". Oração Sede para todos nós, ó Deus Altíssimo, exemplo de fidelidade e de espírito resoluto para que possamos imitar a vida de Santa Cristina, que sofreu e morreu professando a fé cristã. Dai-nos, por sua intercessão, a Graça que ousamos pedir. Por Cristo nosso Senhor. Amém! |
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