sábado, 18 de julho de 2020

NANTES - CIDADE DE FRANÇA - 18 DE JULHO DE 2020


Nantes

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Nantes
  Comuna francesa França  
Vista aérea da ilha de Nantes.
Vista aérea da ilha de Nantes.
Símbolos
Bandeira de Nantes
Bandeira
Brasão de armas de Nantes
Brasão de armas
Localização
Nantes está localizado em: França
Nantes
Coordenadas47° 13' 05" N 1° 33' 10" O
País França
RegiãoBlason région fr Pays-de-la-Loire.svg País do Loire
DepartamentoBlason département fr Loire-Atlantique.svg Loire-Atlântico
Administração
PrefeitoJohanna Rolland; 2014–2020
Características geográficas
Área total65,19 km²
População total (2011) [1]287 845 hab.
Densidade4 415,5 hab./km²
Código Postal44000, 44100, 44200 e 44300
Websitenantes.fr (em francês)

Nantes (BretãoNaonedlíngua galoNaunnt) é uma cidade francesa e a capital do departamento de Loire-Atlantique e da região País do Loire, na França, situada a 50 km (31 mi) do Oceano Atlântico.[2] É a sexta maior cidade de França. A área metropolitana tem cerca de 804 833 habitantes (estimativa de 2008). É um porto na foz do rio Loire. Em 2004, a revista Time descreveu Nantes como a "cidade com mais vida da Europa". Além disso, foi nesta cidade em que nasceu o escritor Júlio Verne, famoso pela obra Viagem ao Mundo em 80 Dias.

História[editar | editar código-fonte]

Nantes foi a capital da tribo gaulesa dos Namnetes até à conquista romana. Durante o período romano foi chamada Condenvinco (em latimCondenvincum), Porto Namneto (em latimPortus Namnetum) ou Namnetes.

Questão linguística[editar | editar código-fonte]

Apesar de, hoje, ser a capital do País do Loire e da Loire-Atlantique, e embora o francês e a língua galo das línguas de oïl sejam mais usados, boa parte da população deseja aprender e praticar o bretão.

Cidades-irmãs[editar | editar código-fonte]

Tour de France[editar | editar código-fonte]

Chegadas[editar | editar código-fonte]

Ensino superior[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  «Commune de Nantes (44109)»INSEE (em francês). Consultado em 22 de Janeiro de 2015
  2.  «Nantes»Lion 1906 (em inglês). Consultado em 22 de Janeiro de 2015

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

ATENTADO CONTRA A "AMIA" - 1994 - 18 DE JULHO DE 2020


Atentado contra a AMIA

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Atentando contra a AMIA
Local do ataque depois da explosão
LocalBuenos Aires
 Argentina
Data18 de julho de 1994 (26 anos)
09h53min (UTC-3)
Alvo(s)Sede da Associação Mutual Israelita Argentina
Mortes85 mortos (incluindo 1 terrorista)
Feridos>300
Responsável(is)Ibrahim Hussein Berro
Suspeito(s)Suspeita de envolvimento do Hezbollah e do governo iraniano[1][2][3][4][5]

bombardeio da AMIA foi um ataque ao prédio da Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA). Ocorreu em Buenos Aires em 18 de julho de 1994, matando 85 pessoas e ferindo centenas.[6] Foi o atentado mais mortal da Argentina. O país é o lar de uma comunidade judaica de 230.000 pessoas,[7] a maior da América Latina e sexta do mundo fora de Israel.[8]

Ao longo dos anos, o caso foi marcado por acusações de encobrimentos. Todos os suspeitos da "conexão local" (entre eles, muitos membros da Polícia Provincial de Buenos Aires) não foram culpados em setembro de 2004. Em agosto de 2005, o juiz federal Juan José Galeano, encarregado do caso, foi acusado e retirado de seu cargo por uma acusação de irregularidades "graves" devido à manipulação incorreta da investigação.[9] Em 2005, o cardeal Jorge Mario Bergoglio, que mais tarde se tornou o Papa Francisco, foi a primeira personalidade pública a assinar uma petição de justiça no caso de bombardeio da AMIA. Ele foi um dos signatários em um documento chamado "85 vítimas, 85 assinaturas" como parte do 11º aniversário do bombardeio.[10]

Em 25 de outubro de 2006, os procuradores argentinos Alberto Nisman e Marcelo Martínez Burgos acusaram formalmente o governo do Irã de planejar o bombardeio e a milícia do Hezbollah de realizá-lo.[11][3][12] De acordo com os pedidos da promotoria em 2006, a Argentina foi alvo do Irã após a decisão de Buenos Aires de suspender um contrato de transferência de tecnologia nuclear para Teerã.[13] Isso foi contestado porque o contrato nunca foi encerrado e o Irã e a Argentina estavam negociando o restabelecimento da plena cooperação em todos os acordos desde o início de 1992 até 1994, quando ocorreu o bombardeio.[14]

O décimo terceiro aniversário do bombardeio foi comemorado em 18 de julho de 2007. Além das exposições e cerimônias nacionais, estações de rádio e televisão e carros de polícia em toda a Argentina soaram sirenes às 9:53 da manhã, hora do bombardeio.[6]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  Feldstein, Federico Pablo, and Carolina Acosta-Alzuru. "Argentinean Jews as scapegoat: A textual analysis of the bombing of AMIA." Journal of Communication Inquiry 27.2 (2003): 152-170.
  2.  Karmon, Ely. "Iran and its proxy Hezbollah: Strategic penetration in Latin America." Elcano Newsletter 55 (2009): 32.
  3. ↑ Ir para:a b «Iran charged over Argentina bomb»BBC News. 25 de outubro de 2006. Consultado em 25 de outubro de 2006Cópia arquivada em 7 de novembro de 2006
  4.  Death of a Prosecutor, New Yorker, Dexter Filkins, 20 de julho de 2015
  5.  Interpol arrest warrant for Iranian AMIA bombing suspect still in place, JTA, 3 de agosto de 2015
  6. ↑ Ir para:a b "AMIA Bombing Commemorated", Dateline World JewryWorld Jewish Congress, setembro de 2007
  7.  Congreso Judío Latinoamericano. «Comunidades judías latinoamericanas: Argentina» (em espanhol). Consultado em 12 de setembro de 2017
  8.  «Argentina marks 1994 bomb attacks». BBC News. 18 de julho de 2006. Consultado em 12 de setembro de 2017
  9.  «AMIA: destituyeron a Galeano»Clarín (em espanhol). 3 de agosto de 2005. Consultado em 18 de julho de 2006Cópia arquivada em 27 de junho de 2006
  10.  «New pope has history of good relations with Jewish community»The Times of Israel. Consultado em 12 de setembro de 2017
  11.  «Iran, Hezbollah charged in 1994 Argentine bombing»Daily Jang. 25 de outubro de 2006. Consultado em 25 de outubro de 2006Cópia arquivada em 1 de setembro de 2007
  12.  Richard Horowitz. «What Nisman Said About Iran - World Policy Institute». World Policy. Consultado em 12 de setembro de 2017
  13.  «Acusan a Irán por el ataque a la AMIA»La Nación. 26 de outubro de 2006. Consultado em 12 de setembro de 2017
  14.  «Asia Times Online :: Middle East News, Iraq, Iran current affairs». Consultado em 12 de setembro de 2017

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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