Arcos de Valdevez
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Arcos de Valdevez
Rio Vez, em Arcos de Valdevez.
Gentílico Arcuense Área 447,60 km² População 22 847 hab. (2011) Densidade populacional 51 hab./km² N.º de freguesias 36 Presidente da
câmara municipal João Manuel Esteves (PSD) Fundação do município
(ou foral) 1515 Região (NUTS II) Norte Sub-região (NUTS III) Alto Minho Distrito Viana do Castelo Província Minho Orago São Paio e Divino Salvador Feriado municipal 11 de julho (São Bento) Código postal 4970 Arcos de Valdevez Sítio oficial http://www.cmav.pt Municípios de Portugal
Arcos de Valdevez é uma vila raiana portuguesa no Distrito de Viana do Castelo, região Norte e sub-região do Alto Minho, sede de um concelho com cerca de 22 000 habitantes.
O chamado Torneio de Arcos de Valdevez também conhecido por "Recontro de Valdevez", foi um importante e decisivo episódio da História de Portugal ligado aos primeiros tempos da nacionalidade, sendo o antecedente da celebração do Tratado de Zamora em 1143.
No ano de 1662, durante a Guerra da Restauração, a vila foi incendiada pelo general governador de armas de Castela D. Baltazar Rojas Pantoja, que estabeleceu o seu quartel-general no Paço de Giela, numa enérgica ofensiva sobre o Minho.
Arcos de Valdevez é sede de um município com 447,60 km² de área[1] e 22 847 habitantes (2011[2]), subdividido em 36 freguesias.[3] O município é limitado a norte pelo município de Monção, a nordeste por Melgaço, a leste pela Galiza, a sul por Ponte da Barca, a sudoeste e a oeste por Ponte de Lima e a oeste por Paredes de Coura.
O ponto mais alto do concelho situa-se na Pedrada, com a altitude de 1 416 metros, na Serra de Soajo.
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Arcos de Valdevez | |
Rio Vez, em Arcos de Valdevez. | |
Gentílico | Arcuense |
Área | 447,60 km² |
População | 22 847 hab. (2011) |
Densidade populacional | 51 hab./km² |
N.º de freguesias | 36 |
Presidente da câmara municipal | João Manuel Esteves (PSD) |
Fundação do município (ou foral) | 1515 |
Região (NUTS II) | Norte |
Sub-região (NUTS III) | Alto Minho |
Distrito | Viana do Castelo |
Província | Minho |
Orago | São Paio e Divino Salvador |
Feriado municipal | 11 de julho (São Bento) |
Código postal | 4970 Arcos de Valdevez |
Sítio oficial | http://www.cmav.pt |
Municípios de Portugal |
Arcos de Valdevez é uma vila raiana portuguesa no Distrito de Viana do Castelo, região Norte e sub-região do Alto Minho, sede de um concelho com cerca de 22 000 habitantes.
O chamado Torneio de Arcos de Valdevez também conhecido por "Recontro de Valdevez", foi um importante e decisivo episódio da História de Portugal ligado aos primeiros tempos da nacionalidade, sendo o antecedente da celebração do Tratado de Zamora em 1143.
No ano de 1662, durante a Guerra da Restauração, a vila foi incendiada pelo general governador de armas de Castela D. Baltazar Rojas Pantoja, que estabeleceu o seu quartel-general no Paço de Giela, numa enérgica ofensiva sobre o Minho.
Arcos de Valdevez é sede de um município com 447,60 km² de área[1] e 22 847 habitantes (2011[2]), subdividido em 36 freguesias.[3] O município é limitado a norte pelo município de Monção, a nordeste por Melgaço, a leste pela Galiza, a sul por Ponte da Barca, a sudoeste e a oeste por Ponte de Lima e a oeste por Paredes de Coura.
O ponto mais alto do concelho situa-se na Pedrada, com a altitude de 1 416 metros, na Serra de Soajo.
Índice
População[editar | editar código-fonte]
Número de habitantes [4] 1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011 29 064 30 907 31 271 31 968 33 567 33 306 32 163 37 283 39 381 38 739 34 355 31 156 26 976 24 761 22 847
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [5] 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011 0-14 Anos 9 900 10 653 10 633 11 217 12 782 13 052 12 990 11 485 8 542 5 371 3 184 2 579 15-24 Anos 5 542 5 649 5 693 5 861 6 149 6 259 5 704 4 590 4 998 3 560 3 185 2 080 25-64 Anos 14 068 14 394 14 296 14 369 15 304 16 300 16 260 14 375 12 617 12 093 11 762 11 131 = ou > 65 Anos 2 091 2 321 2 274 2 436 2 705 3 201 3 785 3 915 4 999 5 952 6 630 7 057 > Id. desconh 82 33 84 97 69
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)
Número de habitantes [4] | ||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
29 064 | 30 907 | 31 271 | 31 968 | 33 567 | 33 306 | 32 163 | 37 283 | 39 381 | 38 739 | 34 355 | 31 156 | 26 976 | 24 761 | 22 847 |
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [5] | ||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 | |
0-14 Anos | 9 900 | 10 653 | 10 633 | 11 217 | 12 782 | 13 052 | 12 990 | 11 485 | 8 542 | 5 371 | 3 184 | 2 579 |
15-24 Anos | 5 542 | 5 649 | 5 693 | 5 861 | 6 149 | 6 259 | 5 704 | 4 590 | 4 998 | 3 560 | 3 185 | 2 080 |
25-64 Anos | 14 068 | 14 394 | 14 296 | 14 369 | 15 304 | 16 300 | 16 260 | 14 375 | 12 617 | 12 093 | 11 762 | 11 131 |
= ou > 65 Anos | 2 091 | 2 321 | 2 274 | 2 436 | 2 705 | 3 201 | 3 785 | 3 915 | 4 999 | 5 952 | 6 630 | 7 057 |
> Id. desconh | 82 | 33 | 84 | 97 | 69 |
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)
Freguesias[editar | editar código-fonte]
O concelho de Arcos de Valdevez está dividido em 36 freguesias:
O concelho de Arcos de Valdevez está dividido em 36 freguesias:
Política[editar | editar código-fonte]
Eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]
Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]
Data % PSD PS CDS PCP UDP AD APU/CDU FRS PRD PSN B.E. PAN PàF 1976 46,59 22,34 14,48 3,25 0,40 1979 AD 23,46 AD APU 0,75 57,05 3,93 1980 FRS 0,56 65,24 4,90 19,83 1983 42,68 28,43 16,07 0,26 4,42 1985 41,69 20,13 17,31 1,35 3,72 7,95 1987 58,80 20,72 7,78 CDU 0,48 2,03 2,25 1991 65,37 21,21 5,74 2,18 0,84 0,80 1995 52,10 33,66 7,79 0,38 2,20 1999 50,04 36,05 7,47 2,02 0,42 0,61 2002 56,64 30,19 6,73 1,07 0,97 2005 44,56 39,30 6,96 1,61 2,65 2009 40,79 36,45 9,19 1,85 4,85 2011 54,41 25,71 9,56 2,11 2,49 0,64 2015 PàF 27,37 PàF 2,50 4,39 0,58 55,15
Data | % | ||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
PSD | PS | CDS | PCP | UDP | AD | APU/CDU | FRS | PRD | PSN | B.E. | PAN | PàF | |
1976 | 46,59 | 22,34 | 14,48 | 3,25 | 0,40 | ||||||||
1979 | AD | 23,46 | AD | APU | 0,75 | 57,05 | 3,93 | ||||||
1980 | FRS | 0,56 | 65,24 | 4,90 | 19,83 | ||||||||
1983 | 42,68 | 28,43 | 16,07 | 0,26 | 4,42 | ||||||||
1985 | 41,69 | 20,13 | 17,31 | 1,35 | 3,72 | 7,95 | |||||||
1987 | 58,80 | 20,72 | 7,78 | CDU | 0,48 | 2,03 | 2,25 | ||||||
1991 | 65,37 | 21,21 | 5,74 | 2,18 | 0,84 | 0,80 | |||||||
1995 | 52,10 | 33,66 | 7,79 | 0,38 | 2,20 | ||||||||
1999 | 50,04 | 36,05 | 7,47 | 2,02 | 0,42 | 0,61 | |||||||
2002 | 56,64 | 30,19 | 6,73 | 1,07 | 0,97 | ||||||||
2005 | 44,56 | 39,30 | 6,96 | 1,61 | 2,65 | ||||||||
2009 | 40,79 | 36,45 | 9,19 | 1,85 | 4,85 | ||||||||
2011 | 54,41 | 25,71 | 9,56 | 2,11 | 2,49 | 0,64 | |||||||
2015 | PàF | 27,37 | PàF | 2,50 | 4,39 | 0,58 | 55,15 |
Turismo[editar | editar código-fonte]
Arcos de Valdevez é uma das terras mais bonitas do Minho e com uma história ímpar, estando associada a um dos factos mais notáveis da história do nascimento da independência portuguesa.
A Porta do Mezio, uma das cinco portas do Parque Nacional da Peneda Gerês, é o hall de entrada para a magnífica imensidão das montanhas e vales do Soajo e Peneda. Um território tão magnífico que a UNESCO o considera Reserva Mundial da Biosfera. Na Porta, para além de ficar a conhecer todos os pormenores necessários para se aventurar pelas florestas e montes, pode passar momentos de descontração e grande diversão com a família e amigos.
As vantagens naturais de um concelho integrado no singular Parque Nacional da Peneda-Gerês, declarado pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera, fazem também de Arcos de Valdevez um destino turístico que oferece uma riqueza ambiental, paisagística e a biodiversidade de um território de excelência no contexto nacional e internacional.
Este Parque prima pela riqueza das suas belíssimas paisagens, por entre serras, grandes altitudes, planaltos, vales, barragens, cascatas e uma fauna e flora riquíssima que se quer preservada.
Para além de toda a beleza natural, é igualmente uma zona de tradições e costumes, já habitada desde o período neolítico, de pequenas aldeias que sabiamente combateram o passar do tempo, encontrando-se importantes vestígios arqueológicos de tempos distantes (como os Dólmenes do planalto de Castro Laboreiro ou da serra do Soajo), e um espírito comunitário muito próprio, subsistindo mormente através da agricultura, da pastorícia e da pecuária.
Em termos de flora, as espécies mais características no Parque são o carvalho, o medronheiro, o azevinho, o azereiro ou o pinheiro e diversas espécies de arbustos como urzes e giestas, bem como espécies apenas encontradas na zona do gerês: o lírio-do-gerês, o feto-do-gerês e o hipericão-do-gerês.
Neste ambiente idílico, de abundância de água e floresta cerrada, a fauna que aqui encontra o seu habitat é, também ela, abundante e especial. Entre tantas outras, na área do Parque Nacional encontram-se o javali, o veado, o texugo, a lontra, a marta, o esquilo, o lobo, o corço, a águia-real, o falcão, a víbora negra, a cobra-d’água, o lagarto d’água, a salamandra, entre tantos outros.
Existem diversos percursos previamente elaborados e devidamente identificados para melhor usufruir da fantástica beleza natural deste idílico Parque, entre eles: Percursos pedestres de curta duração, com ou sem guia; Trilhos de longo curso, para percorrer a pé ou de bicicleta; Trilho histórico da Geira Romana; Trilho equestre de longa duração, com guia; Percursos de automóvel, para um reconhecimento rápido do Parque Nacional da Peneda-Gerês.
O Parque oferece igualmente um Centro de Informação, um Centro de Interpretação e um Núcleo Eco-museológico.
O Concelho é marcado por uma paisagem verde, com flora e fauna abundante, arquitectura solarenga e um rio que marca a vida arcuense. Segundo alguns estudiosos, o Rio Vez é o menos poluído da Europa. Com uma localização geográfica atractiva, o Turismo Rural também é muito frequente, e são muitos aqueles que não perdem uma visita ao Parque Nacional Peneda-Gerês, ao Soajo, e à Peneda. Envolta em montanhas, a vila apresenta recantos e miradouros de uma beleza única, realçando-se a Serra da Peneda e os miradouros de Adrão e Penedo da Meadinha. Sistelo, também conhecido como "o pequeno Tibete português", é famoso pelos seus socalcos, que surgem pela necessidade de aumentar a superfície agrícola e de contrariar os declives. No que se refere ao património cultural, destacamos os monumentos, a arqueologia, os valores artísticos e etnográficos relacionados com a arte popular, ofícios e utensílios, o folclore, as festas e exposições aliados a uma gastronomia típica e variada.
Vale a pena acompanhar a zona verde junto ao rio Vez e parar numa esplanada. Na margem direita, caminha-se por simpáticas ruas pedonais.
O Circuito Bio Saudável nas margens do Rio Vez promove a actividade física e o lazer de toda a família num ambiente saudável, bem como atrai mais e novos visitantes que cada vez mais procuram o contacto com a natureza e a descoberta das riquezas da região. Em simultâneo, também se praticam outras actividades desportivas ao ar livre, como as caminhadas, as corridas ao ar livre, os passeios de bicicleta, a prática futebolística, entre outras.
Em vários pontos, surgem as casas antigas, bem recuperadas, como a setecentista Casa do Terreiro, hoje Casa das Artes e Biblioteca Municipal. [6]
O Paço de Giela, um dos mais importantes monumentos do concelho e classificado como monumento de interesse nacional desde 1910, é um dos mais interessantes exemplos de habitação nobre em meio rural da Idade Média em Portugal. Composto por uma torre medieval e um paço quinhentista, foi adquirido pelo município arcuense e alvo de um projecto de valorização específico, que consolidou todo o seu potencial arquitectónico e histórico. A intervenção dotou o imóvel de valências culturais e de promoção turística, e foi inaugurado a 11 de Julho de 2015.
Os pratos típicos desta terra são a Carne da Cachena, o Cozido à Minhota, o Cabrito e os Rojões e papas de Sarrabulho, na doçaria é de referir o bolo de discos, os charutos dos Arcos, os rebuçados dos Arcos e o Pão-de-Ló de Soajo.
Arcos de Valdevez é uma das terras mais bonitas do Minho e com uma história ímpar, estando associada a um dos factos mais notáveis da história do nascimento da independência portuguesa.
A Porta do Mezio, uma das cinco portas do Parque Nacional da Peneda Gerês, é o hall de entrada para a magnífica imensidão das montanhas e vales do Soajo e Peneda. Um território tão magnífico que a UNESCO o considera Reserva Mundial da Biosfera. Na Porta, para além de ficar a conhecer todos os pormenores necessários para se aventurar pelas florestas e montes, pode passar momentos de descontração e grande diversão com a família e amigos.
As vantagens naturais de um concelho integrado no singular Parque Nacional da Peneda-Gerês, declarado pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera, fazem também de Arcos de Valdevez um destino turístico que oferece uma riqueza ambiental, paisagística e a biodiversidade de um território de excelência no contexto nacional e internacional.
Este Parque prima pela riqueza das suas belíssimas paisagens, por entre serras, grandes altitudes, planaltos, vales, barragens, cascatas e uma fauna e flora riquíssima que se quer preservada.
Para além de toda a beleza natural, é igualmente uma zona de tradições e costumes, já habitada desde o período neolítico, de pequenas aldeias que sabiamente combateram o passar do tempo, encontrando-se importantes vestígios arqueológicos de tempos distantes (como os Dólmenes do planalto de Castro Laboreiro ou da serra do Soajo), e um espírito comunitário muito próprio, subsistindo mormente através da agricultura, da pastorícia e da pecuária.
Em termos de flora, as espécies mais características no Parque são o carvalho, o medronheiro, o azevinho, o azereiro ou o pinheiro e diversas espécies de arbustos como urzes e giestas, bem como espécies apenas encontradas na zona do gerês: o lírio-do-gerês, o feto-do-gerês e o hipericão-do-gerês.
Neste ambiente idílico, de abundância de água e floresta cerrada, a fauna que aqui encontra o seu habitat é, também ela, abundante e especial. Entre tantas outras, na área do Parque Nacional encontram-se o javali, o veado, o texugo, a lontra, a marta, o esquilo, o lobo, o corço, a águia-real, o falcão, a víbora negra, a cobra-d’água, o lagarto d’água, a salamandra, entre tantos outros.
Existem diversos percursos previamente elaborados e devidamente identificados para melhor usufruir da fantástica beleza natural deste idílico Parque, entre eles: Percursos pedestres de curta duração, com ou sem guia; Trilhos de longo curso, para percorrer a pé ou de bicicleta; Trilho histórico da Geira Romana; Trilho equestre de longa duração, com guia; Percursos de automóvel, para um reconhecimento rápido do Parque Nacional da Peneda-Gerês.
O Parque oferece igualmente um Centro de Informação, um Centro de Interpretação e um Núcleo Eco-museológico.
O Concelho é marcado por uma paisagem verde, com flora e fauna abundante, arquitectura solarenga e um rio que marca a vida arcuense. Segundo alguns estudiosos, o Rio Vez é o menos poluído da Europa. Com uma localização geográfica atractiva, o Turismo Rural também é muito frequente, e são muitos aqueles que não perdem uma visita ao Parque Nacional Peneda-Gerês, ao Soajo, e à Peneda. Envolta em montanhas, a vila apresenta recantos e miradouros de uma beleza única, realçando-se a Serra da Peneda e os miradouros de Adrão e Penedo da Meadinha. Sistelo, também conhecido como "o pequeno Tibete português", é famoso pelos seus socalcos, que surgem pela necessidade de aumentar a superfície agrícola e de contrariar os declives. No que se refere ao património cultural, destacamos os monumentos, a arqueologia, os valores artísticos e etnográficos relacionados com a arte popular, ofícios e utensílios, o folclore, as festas e exposições aliados a uma gastronomia típica e variada.
Vale a pena acompanhar a zona verde junto ao rio Vez e parar numa esplanada. Na margem direita, caminha-se por simpáticas ruas pedonais.
O Circuito Bio Saudável nas margens do Rio Vez promove a actividade física e o lazer de toda a família num ambiente saudável, bem como atrai mais e novos visitantes que cada vez mais procuram o contacto com a natureza e a descoberta das riquezas da região. Em simultâneo, também se praticam outras actividades desportivas ao ar livre, como as caminhadas, as corridas ao ar livre, os passeios de bicicleta, a prática futebolística, entre outras.
Em vários pontos, surgem as casas antigas, bem recuperadas, como a setecentista Casa do Terreiro, hoje Casa das Artes e Biblioteca Municipal. [6]
O Paço de Giela, um dos mais importantes monumentos do concelho e classificado como monumento de interesse nacional desde 1910, é um dos mais interessantes exemplos de habitação nobre em meio rural da Idade Média em Portugal. Composto por uma torre medieval e um paço quinhentista, foi adquirido pelo município arcuense e alvo de um projecto de valorização específico, que consolidou todo o seu potencial arquitectónico e histórico. A intervenção dotou o imóvel de valências culturais e de promoção turística, e foi inaugurado a 11 de Julho de 2015.
Os pratos típicos desta terra são a Carne da Cachena, o Cozido à Minhota, o Cabrito e os Rojões e papas de Sarrabulho, na doçaria é de referir o bolo de discos, os charutos dos Arcos, os rebuçados dos Arcos e o Pão-de-Ló de Soajo.
Património[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Lista de património edificado em Arcos de Valdevez- Igreja da Lapa (Arcos de Valdevez)
- Pelourinho de Soajo
- Pelourinho de Arcos de Valdevez
- Mosteiro de Ermelo
- Igreja do Espírito Santo (Arcos de Valdevez)
- Igreja Matriz de Arcos de Valdevez
- Espigueiros de Soajo
- Paço de Giela
- Igreja do Vale
- Santuário da Senhora da Peneda
- Casa das Artes
- Quinta do Couto
- Casa-Memória do Escritor Tomaz de Figueiredo (Casa de Casares)
- Igreja da Lapa (Arcos de Valdevez)
- Pelourinho de Soajo
- Pelourinho de Arcos de Valdevez
- Mosteiro de Ermelo
- Igreja do Espírito Santo (Arcos de Valdevez)
- Igreja Matriz de Arcos de Valdevez
- Espigueiros de Soajo
- Paço de Giela
- Igreja do Vale
- Santuário da Senhora da Peneda
- Casa das Artes
- Quinta do Couto
- Casa-Memória do Escritor Tomaz de Figueiredo (Casa de Casares)
Personalidades ilustres[editar | editar código-fonte]
Geminações[editar | editar código-fonte]
O concelho de Arcos de Valdevez é geminado com as seguintes cidades:[7]
O concelho de Arcos de Valdevez é geminado com as seguintes cidades:[7]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ Instituto Geográfico Português, Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013 Arquivado em 9 de dezembro de 2013, no Wayback Machine. (ficheiro Excel zipado). Acedido a 28 de novembro de 2013.
- ↑ INE (2012) – "Censos 2011 (Dados Definitivos)", "Quadros de apuramento por freguesia" (tabelas anexas ao documento: separador "Q101_NORTE"). Acedido a 27 de julho de 2013.
- ↑ Diário da República, Reorganização administrativa do território das freguesias, Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, Anexo I. Acedido a 19 de julho de 2013.
- ↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
- ↑ INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
- ↑ Guia Visão Portugal Inesquecível (2008), pág. 30.
- ↑ http://www.anmp.pt/anmp/pro/mun1/gem101l0.php?cod_ent=M4970
- ↑ Instituto Geográfico Português, Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013 Arquivado em 9 de dezembro de 2013, no Wayback Machine. (ficheiro Excel zipado). Acedido a 28 de novembro de 2013.
- ↑ INE (2012) – "Censos 2011 (Dados Definitivos)", "Quadros de apuramento por freguesia" (tabelas anexas ao documento: separador "Q101_NORTE"). Acedido a 27 de julho de 2013.
- ↑ Diário da República, Reorganização administrativa do território das freguesias, Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, Anexo I. Acedido a 19 de julho de 2013.
- ↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
- ↑ INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
- ↑ Guia Visão Portugal Inesquecível (2008), pág. 30.
- ↑ http://www.anmp.pt/anmp/pro/mun1/gem101l0.php?cod_ent=M4970