quarta-feira, 24 de junho de 2020

ALMADA - FERIADO - 24 DE JUNHO DE 2020

Almada

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Almada (desambiguação).
Almada
Brasão de AlmadaBandeira de Almada
Lisbon from above (34172228243).jpg
Vista aérea da cidade de Almada com o Santuário de Cristo Rei.
Localização de Almada
Mapa de Almada
GentílicoAlmadense
Área70,21 km²
População174 030 hab. (2011)
Densidade populacional2 478,7  hab./km²
N.º de freguesias11
Presidente da
câmara municipal
Inês de Medeiros (PS[1]
Fundação do município
(ou foral)
1190 (Rei D. Sancho I)
Região (NUTS II)Área Metropolitana de Lisboa
Sub-região (NUTS III)Área Metropolitana de Lisboa
DistritoSetúbal
ProvínciaEstremadura
OragoSão João Baptista
Feriado municipal24 de junho (São João)
Código postal2800 Almada
Sítio oficialCâmara Municipal de Almada
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg

Almada é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Setúbal e à Área Metropolitana de Lisboa, sendo a nona cidade mais populosa de Portugal,[2] com cerca de 95 000 habitantes.[3][4][5]

É sede de um município com 70,21 km² de área[6] e 174 030 habitantes (2011),[4][5] subdividido em 5 freguesias.[7] O município é limitado a leste pelo município do Seixal, a sul por Sesimbra, a oeste pelo Oceano Atlântico, abrindo-se a norte e nordeste para o Estuário do Tejo, frente aos concelhos de Lisboa e Oeiras.

O concelho recebeu foral de Dom Sancho I em 1190. Juntamente com LisboaSintra e Palmela, é uma das mais antigas divisões administrativas da Área Metropolitana de Lisboa. Almada foi elevada à categoria de cidade em 1973, e no seu município encontra-se também a cidade de Costa da Caparica, cujo estatuto atual lhe foi outorgado no ano de 2004.

Possui como principal ponto de interesse o Santuário Nacional de Cristo Rei.

Geografia[editar | editar código-fonte]

O município de Almada encontra-se no quadrante norte-ocidental da Península de Setúbal. Este tem como limites, a norte, o Gargalo do Tejo; a sudeste, o concelho do Seixal; e a sul, o concelho de Sesimbra. O seu ponto mais ocidental encontra-se na Cova do Vapor e o mais oriental na Base Naval de Lisboa, junto ao Sapal de CorroiosCacilhas é a localidade mais setentrional do concelho, enquanto que o ponto mais meridional se encontra na zona da Adiça. O ponto mais alto do concelho, na zona do Raposo, eleva-se em 124,4 m.[8]

Quanto ao seu relevo, o concelho divide-se em duas áreas principais: a superfície de aplanação (parte da plataforma de Belverde) e a aplanação litoral.

A superfície de aplanação compreende as zonas entre TrafariaAlmadaPragal e Caparica até à linha de cumeadas entre a Sobreda e Charneca, sendo delimitada pela Arriba Fóssil da Costa de Caparica e pelas escarpas que confrontam e acompanham o Gargalo do Tejo e os municípios da margem norte do rio (as costeiras ribeirinhas, um dos seus principais elementos da paisagem). Nela, o terreno apresenta-se mais ondulado a nordeste, moderando a sua rugosidade em direção a sudoeste. A cota também decresce para sul e para o interior do concelho (onde se atingem os 60 a 80 m de cota), sendo esta tendência interrompida pela linha de cumeadas LazarimCapuchos (cujas alturas máximas são de 90 a 100 m). A nascente, em direção ao Mar da Palha, as suas cotas descem igualmente até atingirem máximos de 30 a 40 m. Por sua vez, estas escarpas são rasgadas por valas criadas pelas linhas de drenagem que vão desaguar no Tejo.

A segunda corresponde à planície litoral da Costa de Caparica, que não excede os 11 metros de cota altimétrica. Apresenta maior largura a norte, constringindo-se gradualmente em direção a sul. A nascente, é delimitada longitudinalmente pela Arriba Fóssil da Costa de Caparica, que também dimunui de altitude em direção a meridião.[8]

O interstício entre as zonas mais altas do concelho é preenchido por uma zona depressionária marcada pelas principais linhas de água do território de Almada.

Os declives mais elevados encontram-se nas duas arribas já mencionadas. Na Frente Ribeirinha Norte (nas vertentes de Arealva, Cristo Rei, Banática, Montalvão e Porto do Buxo) os declives superam os 50%. No reverso destas, as vertentes são medianamente abruptas e apresentam declives entre 5% e 16%. Entre Cacilhas, Margueira e Cova da Piedade surge uma faixa plana com declives inferiores a 5%, graças às aluviões da Vala do Caramujo e aos aterros aí construídos. A Arriba Fóssil possui declives geralmente superiores a 25%, com troços onde estes superam os 50% e com um perfil quase vertical a norte. No seu sopé, a planície costeira apresenta um declive máximo de 12%, superiores a sul da Foz do Rego devido à existência de dunas. A zona sul da plataforma litoral (Aroeira) apresenta declives insignificantes.

Para o interior (já na superfície de aplanação, numa faixa entre CacilhasPragalCostas de CãoMurfacém e Palhais) as encostas aí presentes possuem pendentes de declives muito diversos mas que variam entre médios a acentuados (entre 5% e 16%).

Divisão administrativa[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho de Almada.

O concelho de Almada está dividido em cinco freguesias, que anteriormente à reforma administrativa de 2013 eram onze:

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

Relevo e hidrografia do concelho de Almada.

Almada apresenta um contato privilegiado com o meio hídrico, devido à presença de vários recursos desta índole: a passagem do Tejo a norte e nordeste, bem como a proximidade ao Estuário do Tejo; a sua extensa costa atlântica; à rede hidrográfica existente; e à presença de dois aquíferos (Miocénico e o Plio-Plistocénico), parte do Sistema Aquífero da Bacia do Tejo-Sado. O seu território insere-se na Região Hidrográfica do Tejo, situando-se na margem esquerda da Bacia do Baixo Tejo. A norte do concelho, a rede hidrográfica adquire especial importância por marcar a orografia desses territórios, sendo que as linhas de festo constituem importantes pontos de vista sobre a cidade de Lisboa e sobre o rio Tejo.

Linhas de água[editar | editar código-fonte]

Em Almada, a dispersão geográfica dos talvegues depende principalmente das características geológicas e morfológicas, dos declives e da capacidade de infiltração das litologias atravessadas. Assim, podem ser agrupados nas seguintes categorias:

  • associados a vales encaixados nas arribas que drenam diretamente para o Tejo;
  • aqueles que atravessam transversalmente o concelho;
  • as linhas de água que drenam para a planície litoral da Costa de Caparica e se infiltram no material arenoso aí existente;

As várias linhas de água que percorrem o concelho apresentam um caudal reduzido e de regime intermitente, alimentados pela precipitação e pelas águas subterrâneas. A densidade e dimensão das linhas de água é maior a norte do concelho, onde a morfologia do terreno e as litologias não permite a infiltração dos escoamentos superficiais. Aqui, percorrem vales mais entalhados e encaixados, que condicionam o seu traçado, visto que o terreno é mais acidentado. São disso exemplo as linhas de água da Frente Ribeirinha Norte, que desaguam no Tejo através de vales bem escavados e perpendiculares ao rio. Já a sul, os leitos das linhas de água são muito pouco encaixados devido, novamente, à morfologia do terreno e percorrem litologias que potenciam a infiltração.

As bacias hidrográficas do concelho encontram-se mais desenvolvidas para o interior do concelho, drenando preferencialmente para o Estuário do Tejo e, excecionalmente, para o Atlântico. Aqui, a rede hidrográfica está condicionada principalmente pelas litologias e pela ação antrópica. Em Almada, foram definidas sete sub-bacias hidrográficas, associdadas aos principais cursos de água:

  • Bacia Marginal Norte
  • Bacia Litoral Oeste
  • Bacia da Vala do Caramujo ou do Alfeite
  • Bacia da Vala da Enxurrada ou da Trafaria
  • Bacia da Vala da Sobreda ou de Corroios e Santa Marta
  • Bacia da Ribeira do Rego
  • Lagoa de Vale de Cavala

A norte, são de relevância as Valas do CaramujoGuarda-MorSobreda e Regateira; no interior as três últimas; e a sul a Ribeira da Foz do Rego e a Vala da Charneca.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

A designação de Almada pensa-se que possa ser proveniente da palavra árabe المعدن (transliteração:al-ma'adan), «a mina», pelo motivo de que, aquando do domínio árabe da Península Ibérica, os árabes procediam à exploração do jazigo de ouro da Adiça, no termo do concelho.

Padre António Carvalho da Costa, na página 309 do vol. 3º da sua "Corografia Portuguesa", obra publicada entre 1706 e 1712, quando se refere à "Vila de Almada", diz que esta: "foi doada por D. Afonso Henriques em 1147. Chamaram-lhe primeiro VIMADEL, que significa "povoação de todos". Depois chamou-se Almada por ser conquistada aos mouros por um cavaleiro deste apelido".

História[editar | editar código-fonte]

Almada Árabe e Cristã - Das origens ao século XVII[editar | editar código-fonte]

As muralhas do Castelo de Almada.
Santuário Nacional de Cristo Rei simboliza a profunda identidade cristã da cidade de Almada e de todo o país.

A primeira referência histórica à região de Almada remonta para o período Neolítico, há cerca de 5 mil anos. Este foi um ponto de passagem para comunidades como a Romana, Fenícia e Cartaginesa mas são os árabes que acabam por exercer maior influência na região.

A sua localização na ponta Noroeste da Península de Setúbal, à margem do rio Tejo e em frente a Lisboa, faz desta ao longo dos vários anos ponto estratégico militar para a defesa e vigilância das rotas comerciais da região. O rio Tejo era um cruzamento de embarcações que faziam trocas de mercadorias como por exemplo: farinha, fruta, peixe, vinho, etc. Almada (nomeadamente Cacilhas) era um dos principais portos da Península Ibérica.

Na idade média, em 1147, D. Afonso Henriques, com o auxílio das cruzadas vindas dos países do norte da Europa conquista Almada,[9] uma das principais praças militares árabes a sul do Tejo.

Mais tarde, em 1170, D. Afonso Henriques concede-a aos mouros que auxiliaram na conquista e repovoamento da região. Estes detiveram o seu controlo até D. Sancho I a conquistar no ano de 1186 e a atribuir à Ordem de Santiago.

Em 1190, D. Sancho I concede o primeiro foral extensivo a cristãos e homens livres que viviam na vila e seu termo. Este primeiro foral manteve-se praticamente inalterável até ao século XVI.

A 1 de Dezembro 1297, El-Rei D. Dinis negoceia com a Ordem de Santiago e incorpora Almada nos Bens da Coroa em troca de outras vilas a sul do Tejo. Data desta troca a primeira delimitação oficial do território do concelho que abrangia sensivelmente os atuais concelhos de Almada e Seixal.

Em 1384, aquando do Interregno, Almada foi cercada pelas tropas castelhanas de D. João I de Castela. A população refugia-se dentro dos muros do Castelo de Almada onde, impedida de aceder à Fonte da Pipa (principal ponto de abastecimento de água potável), se vê enfraquecida pela sede: os moradores vêem-se obrigados a ingerir a própria urina e a amassar pão com vinho.[10] Almada acaba por render-se.

Em 1513, D. Manuel I atribui a Almada novo Foral, que proporciona transformações económicas, sociais e políticas. As primeiras referências da população e das freguesias de Almada começam a ser registadas em documentos cadastrais. O Termo de Almada adquiriu uma expressão significativa aquando da expansão marítima portuguesa, sendo parte integrante da zona de influência económica de Lisboa.

O terramoto de 1755 provocou grandes danos em Almada. Quase todas as casas nobres ruíram, assim como as casas do povo. Milhares de pessoas morreram, ficaram feridas ou desalojadas. O património monumental com séculos de história também ruiu.

Almada Industrializada e Associativa - Do século XIX a 1973[editar | editar código-fonte]

Por volta do século XIX, o concelho de Almada altera-se como consequência de vários tipos de indústria, nomeadamente na área da tecelagem, da indústria naval, moagem e cortiça. Devido à união de duas características como o sector industrial e a disposição geográfica da cidade, Almada tornou-se um ponto de fixação da população.

A 4 de Outubro de 1910 desenvolve-se a antecipação da proclamação da república neste concelho. Sendo dos primeiros concelhos a destacar-se nesta afirmação política.

Em finais dos anos 40 até início dos anos 70, há um aumento abrupto do fluxo migratório devido à procura de emprego e de habitação, criando grandes mudanças no concelho, e consequentemente afetando os transportes, urbanismo e vida sociocultural.

Mar bravio no pontão da Cova do Vapor (com o Forte de São Lourenço e Farol do Bugio ao fundo).

Almada Infraestruturada - De 1974 a 1989[editar | editar código-fonte]

A 21 de Junho de 1973, devido ao desenvolvimento das infraestruturas e à evolução urbanística, Almada passa de vila a cidade – pelo Dec. Lei nº 308/73 de 16 de Junho.

Com o 25 de Abril de 1974, inicia-se uma nova fase na história de Almada. Com o fim do regime ditatorial do Estado Novo os cidadãos passaram a poder organizar-se e discutir os problemas locais.

Em Dezembro de 1976 realizam-se as primeiras eleições autárquicas.

A evolução da cidade e das suas infraestruturas continuam num esforço de cobrir todas as necessidades básicas dos munícipes. Desde a evolução do saneamento básico, à ampliação das redes de água e esgotos, ao desenvolvimento do Ensino, conceção de projetos de intervenção social, até à introdução de arte pública.

Almada Desenvolvida - Década de 90[editar | editar código-fonte]

É na década de 90 a cidade de Almada sofre um importante desenvolvimento ao nível das suas principais infraestruturas: ampliação das principais redes de abastecimento de água e saneamento, incluído as primeiras estações de tratamento de água; investimento nas redes de transportes; expansão da Faculdade de Ciência e Tecnologia, do Instituto Piaget e a entrada em funcionamento do Instituto Superior de Ciências da Saúde e da Escola Egas Moniz.

Tem início a primeira fase de um programa de habitação social, com mais de um milhar de habitações e o realojamento e inserção de famílias.

Na área da mobilidade é a altura da entrada em funcionamento do comboio da ponte e do avanço da luta pelo Metro Sul do Tejo. Os anos 90 correspondem a uma acelerada transformação em todos os campos da vida local, individual e colectiva.

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes[11]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011201220132014201520162017
10 19211 89613 53015 76418 07620 29123 69429 54643 76870 968107 575147 690151 783160 825174 030172 206170 756170 139169 689169 330169 152

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário[12]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos5 1976 0366 4357 8209 35811 07818 78727 34035 24826 96422 66225 583
15-24 Anos2 8383 2804 2284 5905 3069 15910 58816 19022 38723 86421 65517 667
25-64 Anos7 2157 9228 70610 46812 90321 16938 10757 90078 16983 16089 56395 055
= ou > 65 Anos7217888191 0791 5072 1043 4866 14511 88617 79526 94535 725
> Id. desconh138521137146

(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Vista panorâmica da cidade de Almada[editar | editar código-fonte]

Panorâmica da cidade de Almada, de sudeste para sudoeste, vista a partir do topo do monumento do Santuário Nacional de Cristo Rei.

Política[editar | editar código-fonte]

Eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]

Ano%V%M%M%M%M%M%M
FEPU/APU/CDUPSGDUPPPD/PSDADPRDBE
197642,6633,747,116,2-
197947,6621,42--26,33
198249,0626,03--20,12
198549,56--34,2412,11
198939,1533,0421,52--
199345,3630,0317,82--
199745,9631,1413,81--
200141,4627,1317,422,8-
200542,3625,6317,627,0-
200938,7523,9315,427,81
201338,7625,7313,925,4-
201730,8431,3414,129,61

Câmara Municipal[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Câmara Municipal de Almada

O município de Almada é administrado por uma Câmara Municipal composta por 11 vereadores. Em 2017, Inês de Medeiros, do Partido Socialista venceu a câmara de Almada à CDU, que governava o município desde as primeiras eleições pós-25 de Abril.[13]

Infraestruturas[editar | editar código-fonte]

Educação[editar | editar código-fonte]

O concelho de Almada dispõe de uma ampla rede de estabelecimento que vai desde o ensino pré-escolar ao ensino superior, passando pelo ensino profissional, ensino sénior e escolas noturnas.

Escolas

A rede educativa de Almada é constituída por 129 Escolas (60 da rede pública e 69 da rede privada). Apresenta também ofertas formativas não formais, como a Academia de Música de Almada ou um pólo do Centro de Arte e Comunicação Visual (Ar.Co).

Ensino Superior

Almada é o 2º maior pólo universitário da Área Metropolitana de Lisboa, constituída por 5 instituições onde estão inscritos cerca de 12 mil alunos:

Bibliotecas

Almada dispõe da Biblioteca Central, no Fórum Municipal Romeu Correia (1997) que é composta por uma Sala de leitura geral, uma sala Infanto-Juvenil, uma sala polivalente (Sala Pablo Neruda), uma Sala de Audiovisuais, Átrio e Bar.

Em 2009 foi inaugurada, na Freguesia do Feijó, a Biblioteca Municipal José Saramago equipada com várias áreas de distintas valências que vai desde uma área de consulta de periódicos, uma sala polivalente destinada a exposições, conferências ou reuniões até áreas destinadas aos mais novos.

A Biblioteca Municipal José Saramago tem ainda uma área dedicada à multimédia com acesso à internet.

Em 2013 é inaugurada a Biblioteca Municipal Maria Lamas no Monte da Caparica.

Existe também o Arquivo Histórico, com documentação datada desde XVI até XX, disponível para consulta de forma a preservar a memória da história da cidade.

Saúde[editar | editar código-fonte]

Em 1991 é inaugurado o Hospital Garcia de Orta, o único Hospital Público do Concelho de Almada que serve também o concelho do Seixal.

Hospitais:

  • Hospital Garcia de Orta
  • Hospital Particular de Almada

Centros de Saúde:

  • Unidade de saúde Rainha Dona Leonor
  • Unidade de saúde familiar da Cova da Piedade
  • Unidade de saúde Monte de Caparica
  • Unidade de saúde familiar da Sobreda
  • Unidade de saúde familiar São João do Pragal
  • Unidade de saúde da Costa de Caparica
  • Unidade de saúde da Trafaria
  • Unidade de saúde de Santo António
  • Unidade de saúde do Laranjeiro
  • Unidade de saúde Xavier de Noronha
  • Unidade de saúde familiar do Feijó

Saúde privada

  • No sector privado, existe uma ampla oferta de empresas, que prestam cuidados de saúde.

Farmácias

  • O concelho de Almada tem 42 farmácias repartidas pelas 5 freguesias do concelho. Estas farmácias efectuam serviços permanentes.

Instituto:

  • Instituto de Cardiologia Preventiva de Almada

A informação de saúde acima referida, tem por fonte a Janela da Saúde.

Transportes[editar | editar código-fonte]

Farol de Cacilhas e um Cacilheiro, barco que efectua a travessia do rio Tejo da margem de Almada até Lisboa.

A Câmara Municipal de Almada tem promovido um plano de desenvolvimento do sector de transportes tendo em vista a melhoria do acesso à cidade e mobilização dentro desta.

Em 2008 surge o Metro Sul do Tejo, um meio de transporte eléctrico amigo do ambiente, que conta com 3 linhas criadas e 19 paragens que ligam a outros transportes públicos, zonas comerciais, universidade e áreas de grande densidade populacional.[14]

A cidade dispõe ainda de duas redes importantes de ligação com Lisboa, a Fertagus (linha ferroviária) que faz ligação de comboio através da Ponte 25 de Abril e a Transtejo (via fluvial) com duas ligações à cidade de Lisboa: Cacilhas - Cais do Sodré e Trafaria - Porto Brandão - Belém

Espaços Desportivos[editar | editar código-fonte]

Por todo o Município de Almada existem várias instalações desportivas que permitem a prática de uma grande variedade de modalidades:

  • Pista Municipal de Atletismo
  • Estádio Municipal José Martins Vieira
  • Complexo Municipal dos Desportos Cidade de Almada no Feijó
  • Complexo Municipal de Piscinas na Caparica
  • Complexo Municipal de Piscinas na Charneca de Caparica
  • Complexo Municipal de Piscinas na Sobreda
  • Pavilhão Municipal da Costa de Caparica
  • Pavilhão Municipal do Laranjeiro
  • 80 clubes e coletividades com modalidades desportivas Campos de ténis

(7 municipais e 8 geridos por clubes, associações desportivas e privados)

  • Campos de golfe (2 na Herdade da Aroeira e 1 no Hotel Aldeia dos Capuchos)

Cultura[editar | editar código-fonte]

Espaços Culturais[editar | editar código-fonte]

Em Almada encontram-se vários espaços culturais, museus e monumentos, dos quais podemos destacar o Santuário Nacional de Cristo Rei, uma das principais atrações turísticas a 215 metros acima do nível da água do mar, o Palácio/Casa da Cerca - Centro de Arte Contemporânea, que tem como principal função a divulgação de arte contemporânea (desde 1993), o Museu da Cidade, O Convento dos Capuchos e o Teatro Municipal Joaquim Benite.[15]

Outros espaços culturais e lazer:

Música[editar | editar código-fonte]

Almada tem sido berço de grandes grupos musicais e cantores a nível nacional. Alguns exemplos são as bandas UHFDa Weasel,Tim (músico) da banda Xutos e PontapésSara TavaresBraindead, parte dos Noctivagus e mais recentemente, os O'queStrada e parte dos Melech Mechaya.[16]

Personalidades[editar | editar código-fonte]

Escultura de Fernão Mendes Pinto na zona do Pragal, em Almada.

Almada é a terra de muitas personalidades, como:

Artistas:

Desportistas:

Outras Áreas:

Património[editar | editar código-fonte]

Almada é conhecida por atracções especiais que são consequência da sua geografia, nomeadamente as praias, a zona ribeirinha e o centro histórico de Almada Velha.

Santuário Nacional de Cristo Rei[editar | editar código-fonte]

Em 1959, a cidade de Almada inaugurou um monumento dedicado ao Sagrado Coração de Jesus que se veio a tornar no actual famoso Santuário Nacional de Cristo Rei. Este santuário forma, na actualidade, o triângulo de ouro da Península Ibérica, em termos religiosos, juntamente com o Santuário de Nossa Senhora de Fátima e com a Catedral de Santiago de Compostela em Espanha. Possui uma vista panorâmica de 360 graus a 215 metros acima do nível do mar, e tornou-se numa visita obrigatória pelos peregrinos cristãos todos os anos. No seu interior existe uma capela dedicada aos confidentes de Jesus e onde se podem venerar as relíquias de São João EudesSanta Margarida Maria de AlacoqueSanta Faustina Kowalska e da Bem-aventurada Irmã Maria do Divino Coração.

Convento e Jardim dos Capuchos[editar | editar código-fonte]

Convento dos Capuchos é um antigo convento da Ordem dos Frades Franciscanos Capuchinhos que fica localizado na área da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica e a partir do qual se pode observar não só a sua extensa costa de praia da Caparica, mas até os arredores, avistando-se dele uma esplêndida paisagem da Costa de Lisboa, do Estoril e de Cascais. Este convento foi mandado edificar por Lourenço Pires de Távora em 1558. Possui ao redor o Jardim dos Capuchos.

Monte da Cruz[editar | editar código-fonte]

O cruzeiro do Monte da Cruz na Charneca de Caparica.

Monte da Cruz é um famoso outeiro situado na Quinta de Vale do Rosal na localidade de Charneca de Caparica e onde se encontra erigida uma imponente cruz de pedra seiscentista, assinalando às gerações vindouras aqueles que pela sua fé foram martirizados e mortos, decorria o ano de 1570.

De acordo com os registos existentes, o solo deste local encontra-se consagrado desde o século XVI.

O cruzeiro foi colocado neste monte, local onde outrora existira uma das cinco cruzes de madeira que faziam parte do caminho que os religiosos jesuítas percorriam em oração, muitas vezes em ladainhas cantadas. O mesmo aconteceu quando o Padre Dom Inácio de Azevedo aqui se instalou com um esquadrão de noviços para a sua preparação física e espiritual para depois seguirem os caminhos da evangelização do Brasil, os quais se tornaram, mais tarde, em famosos mártires cristãos (conhecidos como "os Quarenta Mártires do Brasil").

Praias[editar | editar código-fonte]

As praias da Costa de Caparica.
O extenso areal da Fonte da Telha.

As extensas praias do concelho de Almada (desde a Costa de Caparica à Fonte da Telha) que abrangem cerca de 13 km de costa, possuem excelentes condições para a prática de desportos de mar como o Surf, o Kit-SurfWindsurfBodyboard. Ao longo das praias existem vários bares e restaurantes que oferecem o melhor da gastronomia local. As praias da Costa da Caparica são as mais conhecidas e frequentadas.

Zona Ribeirinha[editar | editar código-fonte]

Graças à sua localização banhada pelo rio Tejo, torna a zona ribeirinha bastante interessante para quem lá passa. Diversos restaurantes tiram partido da fantástica vista sobre Lisboa e oferecem uma gastronomia típica, tendo como base o os pratos de peixe. A zona de Cacilhas, ponto de embarque para quem viaja de barco entre Almada e Lisboa, é também um ponto de restauração importante do concelho. É aqui, na renovada Rua Cândido dos Reis que se situa o Centro Municipal de Turismo.

Parques e Jardins[editar | editar código-fonte]

Almada também possui um importante conjunto de parques e jardins urbanos, sendo o Parque da Paz o maior e considerado um dos melhores parques do país, concebido pelo Arquitecto Sidónio Pardal, situado no Feijó , tem uma dimensão de 60 hectares. No concelho de Almada existe ainda o Pinhal da Aroeira e o valioso património natural da Mata Nacional dos Medos, ou Pinhal do Rei, localizado em frente ao mar, inserido na Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica que possui 338 hectares.

Outros Parques e Jardins:

Zona Comercial[editar | editar código-fonte]

A 17 de setembro de 2002, foi inaugurado no Feijó, o Centro Comercial Almada Forum . Até então Almada não tinha uma grande superfície comercial, o que veio dinamizar o dia-a-dia dos moradores e visitantes da cidade.

Em 2003 classificado como o melhor centro comercial da Europa tem como preocupação base a proteção ambiental, desenvolvendo atividades e alertando para assuntos desse interesse. Com 248 lojas, 35 restaurantes e 1 hipermercado, associado a um parque de estacionamento gratuito.

Galeria de fotos[editar | editar código-fonte]

Geminações[editar | editar código-fonte]

O concelho de Almada é geminado com as seguintes cidades:[17]

Referências

  1.  «Câmara Municipal de Almada - Presidente - Currículo». Câmara Municipal de Almada. Consultado em 31 de outubro de 2013
  2.  INE (2013). Anuário Estatístico da Região Lisboa 2012. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 27. ISBN 978-989-25-0216-8ISSN 0872-8984. Consultado em 29 de novembro de 2014
  3.  INE (2013). Anuário Estatístico da Região Lisboa 2012. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 27. ISBN 978-989-25-0216-8ISSN 0872-8984. Consultado em 29 de novembro de 2014
  4. ↑ Ir para:a b INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Lisboa. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 98. ISBN 978-989-25-0185-7ISSN 0872-6493. Consultado em 15 de abril de 2014
  5. ↑ Ir para:a b INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP)Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_LISBOA". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
  6.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013»Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013
  7.  Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  8. ↑ Ir para:a b Revisão do Plano Director Municipal de Almada. Caderno 2 – Sistema Ambiental. Almada: Câmara Municipal de Almada. 2011
  9.  Padre António Carvalho da Costa, no vol. 2º página 59 da sua "Corografia Portuguesa", obra publicada entre 1706 e 1712, quando aborda Pombalinho, refere-se que: os "Almadas têm a sua origem num cavaleiro inglês, mestre de campo de Guilherme Longa Espada, que veio de socorro a Lisboa, quando El-Rei D. Afonso Henriques a ganhou aos mouros e este rei lhe fez mercê da Vila de Almada, que uns dizem que dele tomou o nome, por se chamar "ALMADÃO", outros que a dita vila deu o apelido". Ainda o documento de confirmação do título nobiliárquico de Conde de Almada a D. Lourenço José Boaventura de Almada, supostamente representante do chefe desses cruzados, quando é nomeado por despacho de Sua Majestade a Rainha D. Maria I, em 29 de Abril de 1793, diz: que deverá usar do Título da Vila de Almada, de que tem o apelido, em honra da memória do Primeiro dos seus Avós, que adoptou como Conquistador e Povoador, pelo Senhor Rei D. Afonso I de Portugal.
  10.  Flores, Alexandre M. & Policarpo, António Neves (2009). Cronologia da História da Água e Saneamento em Almada 1.ª ed. Almada: Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Almada. p. 9. ISBN 978-989-96419-0-7
  11.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  12.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  13.  «Os concelhos fundamentais para leitura rápida das autárquicas»
  14.  http://www.m-almada.pt/xportal/xmain?xpid=cmav2&xpgid=genericMenuContent&menu_title_generic_qry=BOUI=17109296&menu_generic_qry=BOUI=17109296&genericContentPage_qry=BOUI=36606944&actualmenu=17109296
  15.  http://www.m-almada.pt/xportal/xmain?xpid=cmav2&xpgid=genericPage&genericContentPage_qry=BOUI=6397126&actualmenu=4162146
  16.  "Na Margem uma historia do rock",(2019),ISBN 978-989-8668-23-3
  17.  http://www.anmp.pt/anmp/pro/mun1/gem101l0.php?cod_ent=M2800

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Almada

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue