terça-feira, 16 de junho de 2020

ESPINHO - FERIADO - 16 DE JUNHO DE 2020

Espinho (Portugal)

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Espinho
Brasão de EspinhoBandeira de Espinho
Espinho 1 (Portugal).jpg
Praia da Baía
Localização de Espinho
GentílicoEspinhense
Área21,06 km²
População31 786 hab. (2011)
Densidade populacional1 509,3  hab./km²
N.º de freguesias4
Presidente da
câmara municipal
Joaquim Pinto Moreira (PSD)
Fundação do município
(ou foral)
1899
Região (NUTS II)Norte
Sub-região (NUTS III)Área Metropolitana do Porto
DistritoAveiro
ProvínciaDouro Litoral
OragoNossa Senhora da Ajuda
Feriado municipal16 de junho
Código postal4500-xxx Espinho
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg

Espinho (ESP) é uma cidade portuguesa pertencente ao distrito de Aveiro, à Região Norte e à Área Metropolitana do Porto, com 9 832 habitantes no seu perímetro urbano (2011).

É sede de um pequeno município urbano, com 21,06 km² de área[1] e 29 547 habitantes (2017),[2] subdividido em 4 freguesias.[3] O município é limitado a norte pelo município de Vila Nova de Gaia, a leste por Santa Maria da Feira, a sul por Ovar e a oeste pelo Oceano Atlântico.

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [4]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
5 1075 9837 3369 38312 04013 04515 33617 28420 22723 08429 00832 40934 95633 70131 786

(Número de habitantes que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)

Em 17 de agosto de 1899 foi criado o concelho de Espinho. Os valores dos censos de 1864, 1878 e 1890 resultam da soma dos habitantes das freguesias que depois vieram a constituir este concelho.

Número de habitantes por Grupo Etário [5]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos1 4891 9572 0904 9575 5446 3987 95311 1208 8417 0345 1344 043
15-24 Anos7911 1551 3103 1323 5884 0173 8274 8756 2376 3224 8983 406
25-64 Anos1 4242 0792 6016 2427 5208 6249 83212 03514 61717 95618 77817 783
= ou > 65 Anos1261882267199451 1541 4721 7702 7143 6444 8916 554
> Id. desconh1682026

(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população presente no concelho à data em que eles se realizaram Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho de Espinho.

O concelho de Espinho está dividido em 4 freguesias:

História[editar | editar código-fonte]

Já em tempos do domínio romano na região existia um castro, o chamado Castro de Ovil, povoação referenciada pela primeira vez num documento de 1013, que assentava numa pequena colina de forma circular rodeada por um fosso a Norte e Nascente e por uma ribeira a Sul e Poente, que actualmente se encontra na Freguesia de Paramos.

Há cerca de 200 anos a zona de Espinho começou a ser utilizada para a pesca, ainda de forma sazonal. Esses primeiros ocupantes não construíram habitações, permanecendo na costa apenas durante a companha, para regressar à terra de origem no inverno, quando a violência do mar impossibilitava a pesca em segurança.[6]

A fixação da população começou a fazer-se por volta do ano de 1776 (o concelho foi criado apenas em 1899, por desmembramento de Santa Maria da Feira), quando surgiram as primeiras habitações (os palheiros), feitas em madeira com os telhados revestidos com terra. A transição da madeira para a pedra ocorreu lenta e gradualmente e passou por uma fase intermédia, em que os palheiros, ainda de madeira, ostentavam uma fachada principal em pedra e cal.[6]

Mais tarde, muitas destas habitações seriam adquiridas e transformadas, por famílias de posses, dando origem à colónia balnear de Espinho. Em menos de meio século, Espinho iria tornar-se numa das zonas de eleição do Norte de Portugal.

A devoção religiosa das pessoas da região levou à edificação, ao longo dos séculos, de diversos monumentos espalhados pela cidade e arredores. A Igreja Matriz dedicada a N.ª Senhora da Ajuda é exemplo disso; construída em 1930 segundo projecto do arquitecto Adães Bermudes, tem sabor revivalista, que procura conciliar com as necessidades contemporâneas.[7]

Hoje Espinho é uma cidade moderna, com importante atividade turística, acolhendo ao longo do ano milhares de visitantes nacionais e estrangeiros. Para isso foi importante o fator clima (baixa amplitude térmica: 23 °C no Verão e 12 °C no Inverno) e os atrativos naturais e culturais (praia, paisagem, património, espetáculos, etc.), mas também a fácil acessibilidade (por via férrea e rodoviária), a proximidade do Porto e do Aeroporto Francisco Sá Carneiro e a circunstância de se ter tornado numa concorrida zona de jogo.[6]

Espinho é uma cidade conhecida pela sua feira centenária, gastronomia, potencial nas áreas do turismo e lazer, e pelo seu Casino.

Política[editar | editar código-fonte]

Eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]

Data%V%V%V%V%V%V%V
PSPPD/PSDCDS-PPAPU/CDUADPSNPSD-CDS
197638,30328,69214,01113,791
197938,413ADAD11,99147,103
198234,63333,61312,57115,221
198522,22238,28324,48210,90-
198930,86234,13318,87112,081
199335,65330,9124,66-10,62114,741
199754,62530,8823,11-7,96-
200145,72430,92310,30-8,57-
200544,924CDS-PPPPD/PSD7,12-37,973
200938,31339,1149,19-6,55-
201334,59347,2242,42-6,25-
201731,65340,4542,52-5,15-

Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]

Data%
PSPSDCDSPCPUDPADAPU/CDUFRSPRDPSNB.E.PANPàF
197642,0828,4313,8210,200,59
197936,14ADADAPU0,7543,7515,13
1980FRS0,4545,7713,9634,30
198339,9730,869,470,4415,25
198524,3635,346,850,7113,0815,76
198728,3251,163,01CDU0,2910,293,64
199135,8948,543,516,850,251,63
199548,2134,327,740,266,540,19
199945,9031,668,498,510,121,82
200240,4638,618,926,402,23
200545,4129,346,347,956,02
200936,0531,069,577,799,95
201129,3039,5010,028,105,680,86
201534,17PàFPàF8,0610,191,1537,83

Eventos[editar | editar código-fonte]

  • FEST ̶ Festival Novos Realizadores | Novo Cinema: é uma celebração única de novo cinema e de novos cineastas. É um festival de cinema anual multifacetado que decorre na última semana de Junho na cidade de Espinho. Em 2018, o FEST chega à sua 14ª edição que terá lugar entre os dias 18 e 25 de Junho de 2018.
  • Feira semanal: É a maior feira semanal do país (e possivelmente da península ibérica), realizando-se todas as segundas-feiras, exceptuando alterações devidas a feriados. A realização da feira ocupa uma grande extensão da Avenida 24, desde o centro da cidade à freguesia de Silvalde, podendo-se aí encontrar uma grande variedade de produtos. São bem característicos da feira de Espinho a venda dos legumes e frutos de pequenos agricultores da zona, a venda do peixe pelas vareiras e o comércio dos ciganos, a que se juntam os tradicionais pregões.
  • CINANIMA : Festival Internacional de Cinema de Animação tem lugar todos os anos em Espinho, normalmente no mês de Novembro. O CINANIMA é um importante festival do cinema de animação a nível mundial. É organizado pela Cooperativa de Acção Cultural Nascente e pela Câmara Municipal de Espinho.
  • Festival de Música de Espinho: Criado em 1974, este festival de música clássica é organizado anualmente pela Academia de Música de Espinho com o apoio da Câmara Municipal.
  • Auditório de Espinho: Sala de concertos, teatro e dança e novo circo que faz parte da Academia de Espinho. Com uma programação mensal que aposta na variedade, inovação e qualidade. O AdE pretende assegurar anualmente uma produção cultural regular, que assente em produções próprias, co-produções e acolhimentos nos domínios musical, teatral, da dança e novo circo.
  • Centro Multimeios de Espinho: Iniciativas diversificadas e eventos culturais têm lugar no Centro Multimeios de Espinho, incluindo o CINANIMA. As pessoas interessadas em astronomia poderão assistir sessões no planetário, visitar a cosmoteca (biblioteca de astronomia) e participar em observações astronómicas que ocorrem regularmente.
  • Etapas dos circuitos mundiais de Surf e Vólei de Praia acontecem no Verão.
  • Festas populares: São João, São Pedro, São Martinho, Nossa Sr.ª do Mar, Nossa Sr.ª das Dores e Nossa Senhora da Ajuda.
  • Encontro de Homens-Estátua: Anualmente realiza-se no parque da cidade um dos maiores eventos deste tipo na Europa.
  • Feira dos " peludos": Realiza-se no primeiro domingo de cada mês. Vendem-se principalmente antiguidades variadas.

Infra-estruturas / Equipamento[editar | editar código-fonte]

Transportes[editar | editar código-fonte]

A maior parte do concelho de Espinho encontra-se coberta por companhias de transporte privadas, como por exemplo UTC e a Auto Viação Feirense.[8]

Diversas auto-estradas garantem o acesso à cidade: A1A29 e A41.

CP tem a Estação Ferroviária de Espinho é uma interface da Linha do Norte e é o início da Linha do Vouga.[8]

Educação[editar | editar código-fonte]

A cidade de Espinho possui várias escolas, jardins de infância, ensino primário, básico e secundário. O Parque Escolar de Espinho divide-se em dois agrupamentos, o agrupamento de Escolas Dr. Manuel Laranjeira e o agrupamento de Escolas Dr. Manuel Gomes Almeida. Em relação ao Ensino Superior existiu até final de 2016 um Instituto Superior. Ainda existem várias escolas profissionais e escolas de Música.[9]

Na cidade de Espinho estão em construção vários Centro Escolar:[10][11]

Bibliotecas[editar | editar código-fonte]

A rede de bibliotecas de Espinho é constituída por uma Biblioteca Municipal José Marmelo e Silva e 6 Bibliotecas Escolares.[12]

Fórum de Arte e Cultura e Museu Municipal de Espinho[editar | editar código-fonte]

O Fórum de Arte e Cultura de Espinho surgiu do projecto de reabilitação da antiga Fábrica de Conservas Brandão, Gomes & C.ª; trata-se de um espaço dedicado à investigação, ao desenvolvimento cultural e à prestação de serviços à comunidade, numa confluência entre conhecimento, formação, educação e lazer.

O Museu Municipal de Espinho ocupa o núcleo central da antiga fábrica. "Constitui-se como um espaço dinâmico, de interacção entre o passado e o presente [...]. A concepção museográfica integra três exposições permanentes: fábrica de conservas, arte xávega e bairro piscatório/operário. A funcionalidade do museu municipal passa, também, por uma galeria de exposições temporárias, pelo centro de documentação e investigação em história local e por um serviço educativo aberto às escolas e restante população".[13]

Centro Multimeios de Espinho[editar | editar código-fonte]

O Centro Multimeios de Espinho é um espaço polivalente, aberto à realização de reuniões, congressos e exposições. Inclui um auditório com cerca de 300 lugares, devidamente equipado com a mais moderna tecnologia de som e imagem, permitindo a realização de outros eventos, nas áreas do Cinema, Música, Teatro e Dança. Possui também um moderno Planetário. A Galeria do Centro é um espaço amplo, com 400 m², disponível para acolher propostas expositivas da comunidade artística.[14]

Nave Polivalente de Espinho[editar | editar código-fonte]

A Nave Polivalente de Espinho surge voltada para a dinamização desportiva e recreativa, tendo por objectivos a promoção e o desenvolvimento do concelho. Com uma área coberta de 11.000 m², este espaço foi concebido para grandes espectáculos desportivos e culturais, sendo altamente versátil e flexível.[15]

Auditório de Espinho[editar | editar código-fonte]

Integrado na Academia de Música de Espinho, o Auditório assegura uma produção cultural regular, que assenta em produções próprias, co-produções e acolhimentos en diversos domínios culturais (musical, teatral, dança, novo circo). Pelo seu contributo, tornou-se uma referência cultural a nível da cidade e da região. Tem como estrutura residente a Orquestra Clássica de Espinho e o Drumming-Grupo de Percussão.[16]

Piscina Solário Atlântico e Balneário Marinho de Espinho[editar | editar código-fonte]

Piscina Solário Atlântico de Espinho e o Balneário Marinho de Espinho são duas unidades interligadas pertencentes à Municipalidade de Espinho e situam-se à beira-mar.

A Piscina foi originalmente construída em 1942, por iniciativa particular, diga-se, do empresário Manoel Pinto Bizarro, segundo projeto de traçado modernista da autoria de Eduardo Martins e Manuel Passos (devido à sua elevada qualidade arquitetónica, o projeto está referenciado no Inquérito à Arquitetura do Século XX em Portugal [17]). Em 1960 a piscina passou a ser um equipamento da Câmara Municipal de Espinho. O complexo foi depois ampliado, passando a englobar o chamado Balneário Marinho, que incluía uma piscina coberta aquecida e um sector de tratamentos com água do mar e algas (Talassoterapia).[18]

Na década de 1990 as instalações foram alvo de renovação com projeto dos arquitetos Isabel Aires e José Cid, que procuraram manter a integridade dos aspetos mais relevantes da configuração da década de 1940 – fachadas exteriores, entrada inicial, bar, salão de festas, que foram cuidadosamente reabilitados. A piscina exterior foi totalmente reconstruída restando apenas a prancha de saltos original, tendo sido adotado um novo perfil, com uma profundidade menor e mais segura. A piscina é hoje constituída por dois planos de água, um destinado a crianças e outro a adultos. O Balneário Marinho foi integralmente remodelado e modernizado, nomeadamente a piscina coberta.[19][20]

Complexo de Ténis de Espinho[editar | editar código-fonte]

O Complexo de Ténis de Espinho tem cumprido um papel de relevo no desenvolvimento do ténis em Portugal, nomeadamente na organização de eventos nacionais e internacionais, dispondo de uma das melhores infra-estruturas para a prática da modalidade.

Inserido num espaço acolhedor, onde a natureza marca a sua presença, está equipado com 16 courts (12 campos exteriores e 3 interiores), sendo 8 em terra batida (5 exteriores e 3 interiores) 4 de relva sintética e 3 de piso sintético. O court central, em piso de terra batida, tem capacidade para cerca de 2000 espectadores.[21]

Casino[editar | editar código-fonte]

Casino de Espinho começou a operar em 1974, sendo a primeira unidade do Grupo Solverde.

Património[editar | editar código-fonte]

Geminações[editar | editar código-fonte]

O concelho de Espinho é geminado com as seguintes cidades:[22]

Referências

  1.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013»Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013
  2.  PORDATA (7 de novembro de 2018). «Estimativas Anuais da População Residente» (XLSX-ZIP). Fonte de dados: INE - Estimativas Anuais da População Residente. Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 21 de janeiro de 2019 Verifique data em: |ano= / |data= mismatch (ajuda)
  3.  Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28 de janeiro de 2013.
  4.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  5.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  6. ↑ Ir para:a b c Câmara Municipal de Espinho. «Resenha Histórica». Consultado em 7 de maio de 2013. Arquivado do original em 15 de agosto de 2011
  7.  Infopédia (em linha). Porto: Porto Editora. «Igreja Matriz de Espinho». 2003-2013. Consultado em 7 de maio de 2013
  8. ↑ Ir para:a b «Meios de transporte». Câmara Municipal de Espinho. Consultado em 26 de Março de 2013
  9.  «Parque Escolar». Consultado em 25 de Março de 2013
  10.  «Câmara Municipal de Espinho». Consultado em 25 de Março de 2013
  11.  «Pinto Moreira deixa recados em visita às obras do Centro Escolar de Silvalde». politica.queiramais.com. 21 de Fevereiro de 2013. Consultado em 25 de Março de 2013
  12.  http://portal.cm-espinho.pt/pt/equipamentos-municipais/biblioteca/rede-de-bibliotecas-de-espinho/apresentacao/. Consultado em 25 de Março de 2013 Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  13.  Câmara Municipal de Espinho. «Fórum de Arte e Cultura e Museu Municipal de Espinho». Consultado em 6 de maio de 2013
  14.  Centro Multimeios de Espinho. «Centro Multimeios de Espinho». Consultado em 6 de maio de 2013. Arquivado do original em 29 de maio de 2013
  15.  Câmara Municipal de Espinho. «Nave Polivalente de Espinho». Consultado em 6 de maio de 2013. Arquivado do original em 22 de maio de 2017
  16.  Auditório de Espinho / Academia. «Auditório de Espinho». Consultado em 6 de maio de 2013
  17.  A.A.V.V – Inquérito à Arquitetura do Século XX em Portugal. Lisboa: Ordem dos Arquitetos, 2006, pág. 119. ISBN 972-8897-14-6
  18.  Câmara Municipal de Espinho. «Balneário Marinho de Espinho». Consultado em 6 de maio de 2013
  19.  Câmara Municipal de Espinho. «Piscina Solário Atlântico». Consultado em 6 de maio de 2013
  20.  Isabel Aires e José Cid, arquitetos. «Piscina Solário Atlântico de Espinho». Consultado em 6 de maio de 2013
  21.  Câmara Municipal de Espinho. «Complexo de Ténis de Espinho». Consultado em 6 de maio de 2013
  22.  http://www.anmp.pt/anmp/pro/mun1/gem101l0.php?cod_ent=M4500

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

AMORIM GIRÃO - GEÓGRAFO - NASCEU EM 1895 - 16 DE JUNHO DE 2020

Amorim Girão

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Aristides de Amorim Girão (FataunçosVouzela1895 - 1960) foi um geógrafo português.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Formou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Professor dessa mesma Faculdade, onde foi, por duas vezes, Director, fez o doutoramento em Ciências Geográficas em 1922.

Considerado uma autoridade científica no âmbito da Geografia de Portugal, colaborou em várias revistas eruditas, pertenceu a diversas agremiações científicas e participou em muitos congressos nacionais e internacionais. Deixou uma vasta obra, quer de material cartográfico, quer de monografias, da qual se destacam: Bacia do Vougaestudo geográfico (dissertação de doutoramento); Lições de Geografia HumanaGeografia de Portugal e Atlas de Portugal.

Foi, essencialmente, com base nos estudos de Amorim Girão sobre a divisão regional de Portugal que foi traçada a divisão administrativa do continente em províncias, levada a cabo em 1936.

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Geografia física de Portugal (1915);
  • Antiguidades pré - históricas de Lafões : contribuição para o estudo da arqueologia de Portugal (1921);
  • Bacia do Vouga (1922);
  • Viseu : estudo de uma aglomeração urbana (1925);
  • O ensino da geografia nos liceus e nas universidades (1928);
  • Esboço duma carta regional de Portugal : com a indicação das bases para a classificação das sub-regiões portuguesas (1930);
  • Divisão regional, divisão agricola e divisão administrativa (1932);
  • Compêndios de geografia para o ensino primário (notas e críticas) (1934);
  • Condições geográficas e históricas de autonomia política de Portugal (1935);
  • Lições de geografia humana (1936);
  • Formulário anotado do Registo Predial (1937);
  • Desenvolvimento dos estudos geográficos em Portugal (1870-1940) (1940);

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