segunda-feira, 25 de maio de 2020

DIA INTERNACIONAL DAS CRIANÇAS DESAPARECIDSAS - 25 DE MAIO DE 2020

Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas

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Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC) é uma organização privada sem fins lucrativos estabelecida em 1984 pelo Congresso dos Estados Unidos. Em Setembro de 2013, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, o Senado dos Estados Unidos e o Presidente dos Estados Unidos voltaram a autorizar a alocação de 40 milhões de fundos para o NCMEC, como parte do Missing Children’s Assistance Reauthorization Act of 2013 (H.R. 3092; 113th Congress).[1] A atual presidente é a advogada de direitos da criança Patty Wetterling, mãe de Jacob Wetterling.

História[editar | editar código-fonte]

Fundos e anos anteriores[editar | editar código-fonte]

A formação do Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas teve origem em notáveis casos de crianças raptadas, tal como o rapto de 1979 de Etan Patz de 6 anos da Cidade de Nova Iorque, e o rapto e homicídio de 1981 de Adam Walsh de 6 anos de um centro comercial em Hollywood, Flórida. Como a polícia tinha a capacidade de registar e localizar informação sobre carros roubados, armas roubadas e até cavalos roubados com o computador nacional de crime do FBI, acreditava-se que o mesmo devia ser feito para as crianças. Em 1984, o Congresso dos Estados Unidos passou o Missing Children's Assistance Act, que estabeleceu um Centro Nacional de Recursos e Compensação a Crianças Desaparecidas e Exploradas. A 13 de Junho de 1984, o Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Exploradas foi formado pelo Presidente Ronald Reagan numa cerimónia na Casa Branca para manter esses recursos. A linha nacional de 24 horas 1-800-THE-LOST, gratuita, para crianças desaparecidas foi também estabelecida.[2]

Primeiramente fundada pelo Departamento da Justiça, o NCMEC actua como uma fonte de informação e recursos para pais, crianças, agências de autoridade, escolas, e comunidades para ajudar a localizar crianças desaparecidas e aumentar a atenção do público sobre formas de prevenir o rapto de criançasabuso sexual de crianças e pornografia infantilJohn Walsh, Noreen Gosch, e outros advogados estabeleceram o centro como resultado da frustração de uma falta de recursos e coordenação entre as autoridades e outras agências governamentais.[citation needed]

O Centro providencia informação para ajudar a localizar crianças dadas como desaparecidas (por rapto parental, rapto de menores, ou fugitivos de casa) e para ajudar crianças abusadas fisicamente e sexualmente. Com esta capacidade de recursos, o NCMEC distribui fotografias de crianças desaparecidas e aceita pistas e informação do público. Também coordena essas actividades com vários estados e agências legais de autoridades.[citation needed]

Durante meados até ao fim dos anos 80, o brinquedo Teddy Ruxpin tornou-se o "Urso falante oficial" do centro no pico da sua popularidade.[3] Devido a esta sociedade, várias histórias tiveram informações extra para as crianças ficarem a salvo de raptos, predadores sexuais, etc. Isto também causou uma série animada para um clip chamado "Protege-te a ti próprio" no qual informação de segurança para crianças era dada por actores infantis famosos.

Em Setembro de 2013, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidoso Senado dos Estados Unidos e o Presidente dos Estados Unidos votou para reautorizar 40 milhões de dólares em fundos para o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas como parte de uma Lei de Reautorização de Ajuda a Crianças Desaparecidas de 2013 (H. R. 3092; 113th Congresso).[1]

O Centro não se especializa apenas em localizar crianças desaparecidas, mas a identificar os falecidos. Existem vários falecidos por identificar no país, alguns deles crianças, adolescentes e jovens adultos. Tal como crianças desaparecidas, posters são criados para os casos e, é possível, mostrar reconstruções faciais forenses do sujeito que mostram uma estimativa da sua aparência enquanto vivo.[4] As reconstruções que o NCMEC cria foram consideradas arte e foram confundidas com fotografias.[5]

Aplicações da procura dos Estados Unidos por crianças[editar | editar código-fonte]

Alicia Kozakiewicz no Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas, redondezas de Alexandria, VA

Efectivamente em 5 de Setembro de 1995, as aplicações em busca do regresso ou acesso às crianças nos Estados Unidos sob a Convenção de Hague nos Aspectos Civis do Rapto Internacional de Crianças foram processadas pelo NCMEC para o Departamento do Estado dos Estados Unidos, Departamento de Problemas Infantis sob o contracto do Departamento do Estado e para o Departamento da Justiça dos Estados Unidos. A 1 de Abril de 2008, o Departamento de Problemas Infantis voltou a assumir os Deveres da Autoridade Central dos Estados Unidos para processar casos sob a Convenção de Rapto de Hague.[6] Como resultado do seu estado como contracto governamental bem como fundos providenciados pela Lei das Crianças Desaparecidas e Lei da Assistência a Crianças Desaparecidas, o NCMEC recebe (desde 2008) 40 milhões de dólares cada ano do Governo Americano.[7]

Internacional[editar | editar código-fonte]

Em 1998, o Quadro de Directores do NCMEC aprovou a criação de uma organização internacional separada, o Centro Internacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (ICMEC); os dois agora actuam como organizações irmãs.[8][9][10][11] O ICMEC combate a exploração sexual infantilpornografia infantil, e raptos de crianças.[12][13][14][15] ICMEC recebeu a sua primeira reunião de directores em 1998.[16] Foi oficialmente lançada em Abril de 1999.[11][17]

ICMEC juntamente com o NCMEC dirige uma rede global de crianças desaparecidas de 22 países. ICMEC treinou pessoal das forças legais de 121 países, trabalha com autoridades em mais de 100 países, e tem vindo a trabalhar com as legislaturas de 100 países para adoptar novas leis no combate da pornografia infantil. ICMEC também encoraja a criação de centros nacionais de operações construídos num modelo de parceria público-privada, e lidera finaciamente global e coligações industriais para erradicar a exploração sexual e pornografia infantil. O Instituto da Lei e Política Internacional da Família Koons é o braço das buscas do Centro Internacional. Em Agosto de 2008, foi garantido ao ICMEC "Especial Estado de Consulta" pelo Conselho Económico e Social das Nações Unidas (ECOSOC), para ajudar as Nações Unidas com a sua experiência sobre a exploração sexual de crianças e o rapto de crianças.[18] O ICMEC também trabalha com a organização intergovernamental INTERPOL, a organização inter-continental Organização dos Estados Americanos (o OAS), e com a Conferência da Lei Privada Internacional de Hague.[19]

NCMEC é uma associada do PACT Pais e Crianças Raptadas Juntos nos Reino Unidos.[citation needed]

Publicações[editar | editar código-fonte]

Em 2007, o NCMEC e a Duracell juntamente com a empresa de relações públicas PainePR produziram um livro de crianças chamado The Great Tomato Adventure: A Story About Smart Safety Choices (A Grande Aventura do Tomate: Uma História Sobre Escolhas Inteligentes de Segurança) juntamente com uma série de ferramentas educacionais para pais e guardiões de crianças mais velhas chamado Teachable Moments Guide. Os livros eram produzidos e publicados pela Arbor Books e prefácio escrito pela actriz, e autora de sucessos para crianças, Jada Pinkett Smith. Ambas as ferramentas foram introduzidas como uma extensão do programa de segurança de sucesso que foi lançado em 2006. O livro foi disponibilizado com download gratuito através do web site Power of Parents..[20]

Quadro e membros notáveis[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. ↑ Ir para:a b «H.R.3092 - E. Clay Shaw, Jr. Missing Children's Assistance Reauthorization Act of 2013»Open Congress
  2.  «The National Center for Missing & Exploited Children»missingkids.com
  3.  Clarity, James F.; Weaver Jr, Warren (26 de setembro de 1985). «BRIEFING; All Hail Bear»The New York Times
  4.  Rodewald, Adam (5 de agosto de 2013). «Unidentified murder victim a 'total nightmare' case for detectives». Consultado em 9 de julho de 2015
  5.  «Missing children group talks about creating sketch for Deer Island girl»My Fox Boston. Fox News. 6 de julho de 2015. Consultado em 9 de julho de 2015
  6.  «Bringing Hague Return Proceedings in the United States». Consultado em 12 de agosto de 2010
  7.  «NCMEC Press Release»
  8.  «Missing Children Website»
  9.  «National Center for Missing and Exploited Children; Law & Legal Definition». uslegal.com
  10.  «Missing Children Organizations; ICMEC (International Centre for Missing and Exploited Children)». Find Madeleine
  11. ↑ Ir para:a b «The Creation of ICMEC». ICMEC
  12.  Donald F. Sprague (2012). Investigating Missing Children Cases: A Guide for First Responders and Investigators. [S.l.]: CRC Press. pp. 167–68. ISBN 1439860637
  13.  Babak Akhgar, Andrew Staniforth, Francesca Bosco (2014). Cyber Crime and Cyber Terrorism Investigator's Handbook. [S.l.]: Syngress. p. 138. ISBN 0128008113
  14.  «Contact Us». ICMEC
  15.  «About the International Centre for Missing & Exploited Children». ICMEC
  16.  «Weekends in the Hamptons, weekdays in Manhattan»New York Social Diary. 22 de junho de 2010
  17.  Christopher Meyer (2011). DC Confidential. [S.l.]: Orion Publishing Group. ISBN 1780220774
  18.  «INTERNATIONAL CENTRE FOR MISSING & EXPLOITED CHILDREN GRANTED SPECIAL STATUS WITH UNITED NATIONS». 12 de agosto de 2008
  19.  Rhona Schuz (2014). The Hague Child Abduction Convention: A Critical Analysis. [S.l.]: A&C Black. pp. 82–83. ISBN 1782253084
  20.  The Great Tomato Adventure: A Story About Smart Safety Choices Arquivado em 23 de junho de 2007, no Wayback Machine.

Links externos[editar | editar código-fonte]

DIA DE ÁFRICA - FUNDAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE AFRICANA - 25 DE MAIO DE 2020

Dia de África

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Dia de África
Celebrado porEstados membros da União Africana
TipoInternacional
Data25 de Maio
TradiçõesAniversário da fundação da Organização da Unidade Africana
Frequênciaanual

Dia da África (anteriormente chamado Dia da Liberdade de África Dia da Libertação de África) é a comemoração anual da fundação da Organização da Unidade Africana (OUA), hoje conhecida como União Africana, a 25 de Maio de 1963. É comemorado em vários países do continente africano, assim como em todo o mundo.

Fundo[editar | editar código-fonte]

O Primeiro Congresso dos Estados Africanos Independentes realizou-se em Acra, no Gana, a 15 de Abril de 1958. Foi convocado pelo Primeiro-Ministro do Gana Dr. Kwame Nkrumah, sendo composto por representantes do Egipto, então parte integrante da República Árabe UnidaEtiópia, Gana, LibériaLíbiaMarrocosSudãoTunísia e a União Popular dos Camarões. A União da África do Sul não foi convidada. A conferência apresentou o progresso dos movimentos de libertação no continente africano, simbolizando também a determinação dos povos da África para libertar-se do domínio e exploração estrangeiros. Embora o Congresso Pan-Africano estivesse trabalhando em direção a objectivos semelhantes, desde a sua fundação, em 1900, esta foi a primeira vez que uma reunião deste género teve lugar em solo Africano.[1]

A Conferência apelou para a instituição de um Dia Africano da Liberdade, um dia que "...a marcasse a cada ano o progresso contínuo do movimento de libertação, e que simbolizasse a determinação dos povos de África, para libertar-se do domínio e exploração estrangeiros."[2]

A conferência foi notável por ter criado a base para as reuniões subsequentes de chefes de estado e de governo africanos, na era do Grupo de Casablanca e do Grupo de Monróvia, até à formação da OUA em 1963.[carece de fontes]

História[editar | editar código-fonte]

Cinco anos após o Primeiro Congresso, a 25 de Maio de 1963, representantes de trinta países africanos reuniram-se em Adis Abeba, na Etiópia, tendo por anfitrião o Imperador Haile Selassie. Mais de dois terços do continente havia já obtido então a independência, sobretudo dos estados imperiais europeus. Neste encontro, a Organização da Unidade Africana foi fundada, com o objectivo inicial de incentivar a descolonização de AngolaMoçambiqueÁfrica do Sul e Rodésia do Sul. A organização comprometeu-se a apoiar o trabalho realizado por combatentes da liberdade, e remover o acesso militar às nações coloniais. Foi estabelecido uma carta de princípios que procurou melhorar os padrões de vida entre os estados-membros. Selassie, exclamou: "Possa esta convenção da união durar mil anos."

A carta foi assinada por todos os participantes no dia 26 de Maio, com a excepção de Marrocos.[3][4] Nessa reunião, O Dia da Liberdade de África foi renomeado Dia da Libertação de África. Em 2002, a OUA foi substituída pela União Africana. No entanto, a celebração, renomeada como Dia de África continuou a ser comemorada a 25 de Maio, por respeito à formação da OUA.[5]

Celebrações contemporâneas[editar | editar código-fonte]

O Dia de África continua a ser celebrado tanto em África, como no resto do mundo, sobretudo a 25 de Maio. No entanto, em alguns casos as celebrações podem ser estendidas por dias ou semanas.[6] Os temas são definidos para cada ano. Em 2015, o tema foi o "Ano do Empoderamento das Mulheres e o Desenvolvimento em direcção à Agenda de África 2063".

No mesmo ano, num evento em Nova Iorque, o Vice-Secretário-Geral das Nações UnidasJan Eliasson, entregou uma mensagem do Secretário-Geral Ban Ki-moon, com as palavras: "Vamos... intensificar os nossos esforços para fornecer às mulheres africanas melhor acesso à educação, trabalho e saúde e, com isso, acelerar a transformação de África".[7]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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