Loulé
Loulé | |
Muralhas de Loulé | |
Gentílico | Louletano |
Área | 763,67 km² |
População | 70 622 hab. (2011) |
Densidade populacional | 92,5 hab./km² |
N.º de freguesias | 9 |
Presidente da câmara municipal | Vítor Aleixo (PS) Mandato 2013-2017 |
Fundação do município (ou foral) | 1266 |
Região (NUTS II) | Algarve |
Sub-região (NUTS III) | Algarve |
Distrito | Faro |
Província | Algarve |
Orago | Mãe Soberana |
Feriado municipal | Quinta-feira de Ascensão |
Código postal | 8100 Loulé |
Sítio oficial | www.cm-loule.pt |
Municípios de Portugal |
Loulé é uma cidade portuguesa no distrito de Faro, região e sub-região do Algarve, com cerca de 20 000 habitantes.[nota 1], sede do mais extenso e populoso município algarvio, com 763,67 km² de área[3] e 70 622 habitantes (2011),[1][4] subdividido em 9 freguesias.[5] O município é limitado a norte pelo município de Almodôvar, a nordeste por Alcoutim e Tavira, a leste por São Brás de Alportel, a sudeste por Faro, a sudoeste por Albufeira, a oeste por Silves e a sul tem litoral no Oceano Atlântico. O município de Loulé engloba duas cidades, Loulé e Quarteira, e nele localiza-se o Santuário de Nossa Senhora da Piedade (Mãe Soberana).No concelho de Loulé situam-se os complexos turísticos de Vilamoura/Quarteira, Quinta do Lago e Vale do Lobo (os dois últimos na freguesia de Almancil).
População[editar | editar código-fonte]
Número de habitantes [6] | ||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
26 122 | 31 729 | 38 782 | 44 343 | 44 355 | 44 248 | 44 026 | 52 126 | 50 953 | 45 126 | 35 679 | 44 051 | 46 585 | 59 160 | 70 622 |
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, aqueles que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [7] | ||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 | |
0-14 Anos | 16 308 | 16 330 | 15 751 | 14 616 | 14 867 | 13 186 | 9 908 | 7 150 | 9 004 | 8 042 | 8 701 | 10 292 |
15-24 Anos | 8 509 | 8 155 | 8 488 | 8 794 | 9 604 | 8 368 | 7 099 | 4 490 | 5 718 | 6 229 | 7 799 | 7 355 |
25-64 Anos | 17 270 | 16 983 | 17 379 | 19 215 | 23 178 | 24 267 | 22 761 | 18 295 | 21 314 | 23 527 | 31 640 | 39 342 |
= ou > 65 Anos | 1 950 | 2 450 | 2 212 | 2 788 | 3 978 | 4 678 | 5 358 | 6 135 | 8 015 | 8 787 | 11 020 | 13 633 |
> Id. desconh | 12 | 43 | 107 | 62 | 101 |
(Obs: De 1900 a 1950, os dados referem-se à população "de facto", ou seja, aquela que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente.)
Freguesias[editar | editar código-fonte]
O concelho de Loulé está dividido em 9 freguesias:
- Almancil
- Alte
- Ameixial
- Boliqueime
- Quarteira
- Querença, Tôr e Benafim
- Salir
- São Clemente (Loulé)
- São Sebastião (Loulé)
História[editar | editar código-fonte]
Com o valioso contributo da arqueologia, sabe-se, hoje, que a presença do homem no Concelho de Loulé remonta ao Paleolítico Antigo. Nos milénios seguintes, no período da Era dos Metais, intensifica-se a incursão dos povos do Mediterrâneo Oriental, que progressivamente penetram no Sudoeste Peninsular, culminando com a chegada dos fenícios e dos cartagineses. Estes fundaram as primeiras feitorias na orla marítima do território do actual concelho, promovendo a pesca, a prospecção da metalurgia e a actividade comercial.
Antiguidade e Alta Idade Média
A partir dos meados do século II a.C., após a Segunda Guerra Púnica, os Romanos dão novo impulso às actividades económicas desenvolvendo a indústria conserveira, a agricultura e a exploração mineira do cobre e do ferro.
Período Muçulmano
Com a conquista dos Muçulmanos, no século VIII, nasce a urbe medieval, que virá a gerar a cidade histórica actual. Al-'Ulya' (Loulé) é-nos descrita, pela primeira vez, nas vésperas da reconquista cristã, nas crónicas árabes de Ibne Saíde e Abd Aluhaid, como sendo uma pequena Almedina (Cidade) fortificada e próspera, pertencendo ao Reino de Niebla, sob o comando do Taifa Ibne Mafom.
Reconquista Cristã
Em 1249, Dom Afonso III auxiliado por D. Paio Peres Correia, Cavaleiro e Mestre da Ordem de Santiago, conquista o Castelo de Loulé aos "mouros", fazendo a sua integração plena na Coroa Portuguesa, no momento em que concede o primeiro foral à "Vila" em 1266.
No período dos "Descobrimentos e Expansão Marítima", a região do Algarve, nomeadamente Loulé, inicia um novo ciclo de crescimento económico. A actividade comercial foi reanimada.
Século XVIII
Na primeira metade do século, durante o reinado de Dom João V, Portugal viveu um clima de prosperidade económica sustentado pelo ouro do Brasil. Tirando proveito da actividade artística e cultural inserida no espírito do Barroco, o interior das igrejas e capelas da vila são enriquecidas e valorizadas com excelentes retábulos em talha dourada e em azulejaria, obras que foram executadas pelos melhores artífices da região e fábricas do país. O terramoto de 1755 destruiu grande parte da Vila de Loulé.
Século XIX
A grande evolução dos transportes, com a construção da linha férrea no Algarve em 1887 e o desenvolvimento das vias de comunicação, contribuíram no seu conjunto para a profunda mudança no modo de viver da população. No entanto, algumas infraestruturas e equipamentos básicos só no decorrer do século XX passaram a ser equacionados de forma prioritária.
Século XX
O crescimento da cidade apoiou-se numa nova melhoria das vias de comunicação e na exploração mineira, a qual atraiu mais gente a Loulé, o que se traduziu numa acelerada actividade de construção civil em todo o concelho.
Clima[editar | editar código-fonte]
Loulé tem um clima mediterrânico com verões quentes e secos e invernos suaves e húmidos. A temperatura no verão varia de 19°C a 27°C e no inverno de 8°C a 14°C. A duração do sol é importante com 2.500 horas por ano.
Economia[editar | editar código-fonte]
Turismo[editar | editar código-fonte]
No concelho de Loulé, encontram-se alguns dos locais mais cobiçados do país. Destaca-se Vilamoura, que é o maior (?) complexo turístico da Europa. Dispõe de marina, uma academia de golfe e cinco campos de golfe, um casino, várias discotecas, clube de ténis, clube de mergulho, outras instalações de lazer, uma extensa praia, e dezenas de hotéis de 5 e 4 estrelas. Iniciada na década de 1960, Vilamoura tem uma área de 1600 hectares. O projecto arquitectónico desenvolve-se em torno da marina e inclui centenas de vivendas distribuídas pela zona residencial, e outros empreendimentos dedicados quase exclusivamente ao turismo.
- Praia da Falésia (partilhada com o município de Albufeira)
- Praia de Vilamoura
- Praia de Quarteira
- Praia de Vale do Lobo
- Praia do Garrão - Poente
- Praia do Garrão - Nascente
- Praia do Ancão
- Praia da Quinta do Lago
Extracção Mineira[editar | editar código-fonte]
A mina de sal-gema, localizada em Loulé, surgiu aquando da mutação geológica que resultou na separação entre a Europa e África, que criou o Mar Mediterrânico, há 250 milhões de anos, ainda antes da era Jurássica. A cobertura de uma enorme massa de água salgada pela terra num período relativamente curto resultou no enorme torrão de pelo menos um quilómetro de profundidade, que hoje se estende a Leste de Loulé e não se sabe onde acaba. Há quem diga que ramos dessa linha de sal poderão atingir as proximidades de Barcelona, onde há uma jazida semelhante. Com início 90 m abaixo da superfície – após uma camada de calcário (1 aos 45 m) e outra de gesso (45 aos 90 m) -, a mina já foi explorada até aos 313 m de profundidade, mas as enormes galerias feitas pelo homem situam-se em dois níveis, a 230 e 260 mde profundidade. A primeira galeria situa-se 64 m abaixo do nível do mar. Antes realizada a poder de dinamite, picaretas e martelos pneumáticos, actualmente a extracção de sal é feita com uma máquina de perfuração, a que os trabalhadores chamam “roçadora”. Após esse trabalho, os camiões que circulam no interior das galerias (algumas maiores do que um túnel rodoviário comum) levam o minério a uma máquina que o desfaz e leva ao poço de transporte de material, até à superfície. Uma parte significativa da produção é exportada, onde é utilizado sobretudo para o fabrico de descongelante para as estradas europeias. A mina foi descoberta há meio século, graças a um furo realizado numa propriedade em Campinas de Cima.
Actualmente e depois de décadas de aumento na sua produção, a mina louletana está a diminuir a sua produção, contudo, a empresa que procede à sua exploração pretende inserir a mina no roteiro turístico da região algarvia. O sal produzido, mais “salgado” que o utilizado nas cozinhas, não serve para alimentação humana. Para as novas tarefas “terciárias”, terão que ser instalados no subsolo, entre 230 e 260 m de profundidade, equipamentos como uma secção multimédia em que se explique aos visitantes o que é e para que serve a mina. Poderão ainda vir a ser construídas outras infraestruturas, tais como um restaurante, zonas de vendas baseadas nas pedras de sal (da pedra de sal-gema podem ser feitos candeeiros, esculturas e pisa-papéis, por exemplo), além de terem que ser abertos novos poços para instalar elevadores que substituam as “gaiolas” por onde agora descem e sobem os trabalhadores.
Património[editar | editar código-fonte]
- Igreja de São Lourenço de Almancil
- Igreja Matriz de Alte ou Igreja de Nossa Senhora da Assunção
- Ruínas romanas do Cerro da Vila
- Castelo de Loulé
Política[editar | editar código-fonte]
Eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]
Data | % | V | % | V | % | V | % | V |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
PS | PPD/PSD | APU/CDU | PSD-CDS | |||||
1976 | 41,14 | 3 | 36,78 | 3 | 15,22 | 1 | ||
1979 | 29,51 | 2 | 42,74 | 4 | 15,13 | 1 | ||
1982 | 29,69 | 2 | 43,82 | 4 | 13,55 | 1 | ||
1985 | 24,66 | 2 | 52,28 | 5 | 7,41 | - | ||
1989 | 44,91 | 4 | 42,48 | 3 | 3,95 | - | ||
1993 | 48,90 | 4 | 39,96 | 3 | 2,95 | - | ||
1997 | 52,82 | 4 | 39,94 | 3 | 2,39 | - | ||
2001 | 43,98 | 3 | 46,84 | 4 | 1,45 | - | ||
2005 | 37,40 | 3 | 51,42 | 4 | 2,19 | - | ||
2009 | 32,62 | 3 | 57,00 | 6 | 1,92 | - | ||
2013 | 48,34 | 5 | 34,94 | 4 | 4,48 | - | ||
2017 | 65,90 | 7 | PSD-CDS | 2,89 | - | 23,97 | 2 |
Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]
Data | % | ||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
PS | PSD | PCP | CDS | UDP | AD | APU/CDU | FRS | PRD | PSN | BE | PAN | PàF | |
1976 | 39,55 | 29,52 | 8,23 | 7,71 | 2,10 | ||||||||
1979 | 31,09 | AD | APU | AD | 2,71 | 43,57 | 13,41 | ||||||
1980 | FRS | 1,54 | 48,34 | 10,73 | 29,62 | ||||||||
1983 | 38,30 | 34,59 | 7,37 | 0,89 | 11,80 | ||||||||
1985 | 20,92 | 42,24 | 5,37 | 1,24 | 9,13 | 15,40 | |||||||
1987 | 22,77 | 56,57 | CDU | 2,90 | 0,59 | 5,84 | 4,79 | ||||||
1991 | 28,87 | 58,45 | 2,83 | 3,23 | 0,82 | 1,81 | |||||||
1995 | 44,87 | 38,18 | 8,35 | 0,45 | 3,84 | 0,34 | |||||||
1999 | 44,75 | 36,75 | 7,87 | 4,40 | 1,99 | ||||||||
2002 | 33,65 | 47,11 | 9,06 | 3,12 | 2,60 | ||||||||
2005 | 45,18 | 31,39 | 6,85 | 3,88 | 6,55 | ||||||||
2009 | 30,07 | 32,32 | 11,80 | 4,83 | 12,96 | ||||||||
2011 | 20,56 | 43,93 | 12,74 | 5,73 | 6,78 | 1,47 | |||||||
2015 | 30,32 | PàF | PàF | 5,75 | 11,92 | 2,00 | 39,28 |
Cultura[editar | editar código-fonte]
- Museu Municipal de Loulé
Eventos[editar | editar código-fonte]
CARNAVAL
A cidade é conhecida nacional e internacionalmente por ter um dos mais belos desfiles carnavalescos.
FESTIVAL MED
Incluído no roteiro dos maiores festivais de “World Music” da Europa, o Festival MED tem lugar no Centro Histórico de Loulé. Para além de um alinhamento musical que traz a Portugal os melhores nomes das músicas do mundo, este festival passa também pela mostra gastronómica, pelas artes plásticas, animação de rua, artesanato, dança, "workshops", e muito mais, com um claro objectivo de divulgar a cultura dos países da Bacia do Mediterrâneo. O MED surgiu em 2004, na tentativa de concretizar um festival de “música diferente e único”, que potenciasse a promoção do concelho e permitisse qualificar e diversificar a oferta turística. Assim, promover e revitalizar a zona histórica da cidade, numa perspectiva de dinamização cultural e, simultaneamente, de divulgação da cultura do Mediterrâneo, e da imagem turística em tempo de verão constituem, em termos gerais, os objectivos da sua realização. O MED continuará a desenvolver uma ideia inovadora e diferenciadora e afirmar-se-á como um evento de qualidade e de referência, resultando numa aposta ganha, pelos níveis de adesão, notoriedade e popularidade internacional entretanto alcançados. Tem já uma identidade própria e integra uma imagem de marca, que lhe confere destaque em alguns roteiros dos festivais temáticos, nomeadamente de “Músicas do Mundo”, nos planos estivais de além-fronteiras.
NOITE BRANCA ALGARVE
A “Noite Branca” tem origem em algumas cidades europeias e norte-americanas e é normalmente associado a iniciativas de cariz humanitário ou de solidariedade social. Na Europa, nas zonas turísticas, o conceito urbano de Noite Branca evoluiu entretanto para uma vertente também comercial, associando a música à animação de rua, com o comércio aberto num novo conceito de "lifestyle", onde o "glamour" e a alegria ganham forma, e onde as baixas das cidades ou os seus centros ganham uma nova dinâmica. A “Noite Branca” em Loulé nasceu em 2007. No último sábado de Agosto, na “ressaca” do escaldante verão algarvio, o centro da cidade, numa área aproximada de um quilómetro quadrado, vive momentos únicos de puro prazer. O comércio está aberto e engalanado de branco, com montras decoradas a rigor e os assistentes vestidos a preceito. Ourivesarias, sapatarias, grandes marcas de roupa… tudo com descontos para quem estiver de branco! A Cerca do Convento, área central da cidade, é palco de um cenário edílico, onde o branco representa o factor de união entre os diversos elementos. Os bares estão na rua e a rua ganha vida. Nas diversas praças, ruas, cantos e recantos há animação… Pelas ruas o ritmo é imparável. Mais de trinta artistas de rua dão alma e cor aos milhares de visitantes esperados. Malabaristas, cuspidores de fogo, homens-estátua, palhaços, mágicos, animadores… todos de branco! E também arte urbana.A decoração das ruas tem assinatura de Maria Raposo, prestigiada decoradora de interiores que tem em Loulé um desafio sem precedentes.
FESTA MÃE SOBERANA
É uma procissão anual da imagem da Nossa Senhora da Piedade. No domingo de Pascoa, ocorre a chamada festa pequena, onde a imagem da Nossa Senhora é levada do seu santuário até à Igreja de São Francisco. Após 15 dias, realiza-se a chamada Festa Grande, onde a imagem irá estar no espaço no monumento do Eng. Duarte Pacheco durante a missa, e posteriormente levada numa grande procissão, ao som das bandas, até ao cimo do serro, onde se encontra o santuario. Mais informação em Lenda da Mãe Soberana e em Turismo Diocese do Algarve - Mãe Soberana, em Loulé: a grande romaria algarvia
Desporto[editar | editar código-fonte]
O principal clube de futebol da cidade de Loulé é o Louletano Desportos Clube, que joga actualmente no Campeonato Nacional de Seniores e que tem no Futebol de Formação uma imagem de excelência, sendo uma referência a nível nacional nesta área. Também em Loulé podemos encontrar o Juventude Sport Campinense clube, que actualmente não tem futebol sénior e aposta na formação. Numa zona fronteira entre os concelhos de Faro e Loulé, encontramos o Estádio Algarve, infraestrutura construída por ocasião do Euro 2004 e que é partilhada pelos dois principais clubes de futebol das duas cidades, respectivamente o Sporting Clube Farense e o Louletano Desportos Clube. Loulé tem ainda dois clubes de ciclismo, o Centro de Ciclismo de Loulé e o Clube BTT Terra de Loulé. Possui ainda três clubes de ginástica: Louletano Desportos Clube , Ginástica Clube de Loulé e Associação de Pais e Amigos da Ginástica de Loulé (APAGL). Ainda possui a única equipa de "rugby" a sul de Portugal: Rugby Club de Loulé (RCL). O ecletismo da região está também patente noutras modalidades: aqui foi criado o primeiro clube de "floorball" português - os Loulé Linces -, e tem sede um dos mais activos clubes de xadrez algarvios - o Loulé ++ Clube de Xadrez das Torres do al-Gharb.
Louletanos Ilustres[editar | editar código-fonte]
- Duarte Pacheco (engenheiro electrotécnico, ministro das obras públicas de Salazar)
- José Mendes Cabeçadas (presidente do conselho de ministros - 1926; nono presidente da república - 1926)
- Aníbal Cavaco Silva (primeiro-ministro de Portugal - 1985-1995; décimo-nono presidente da república portuguesa)
- Nuno Guerreiro (vocalista principal do conjunto Ala dos Namorados)
- Laura Ayres (médica - investigadora em virologia)
- Lídia Jorge (escritora)
- António Aleixo (poeta)
- Victor Borges (escritor, artista plástico, investigador, ensaísta)
- Maria Campina (pianista)
Geminações[editar | editar código-fonte]
O concelho de Loulé é geminado com as seguintes cidades:[8]
- Aquiraz, Ceará, Brasil
- Le Puy-Notre-Dame, Maine-et-Loire, França
- Cartaya, Andaluzia, Espanha
- Manica, Manica, Moçambique
- Haikou, Hainan, China
- Escobar, Província de Buenos Aires, Argentina
- Benguela, Benguela, Angola
- Boa Vista, Ilha da Boa Vista, Cabo Verde
Gallery[editar | editar código-fonte]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Página oficial da câmara municipal
- "Fotos de Loulé" - Página pessoal com Fotografias da cidade de Loulé.
- "Fotos do Carnaval de Loulé" - Página pessoal com Fotografias e Video do Carnaval de Loulé.
- Observação de aves na Lagoa das Dunas Douradas (Vale de Lobo)
- Virtual Tour - Loulé[ligação inativa]
Notas
- ↑ Os Censos[1] não especificam a população das localidades (cidades, vilas, etc.), mas apenas das divisões administrativas (freguesias, municípios, etc.). A cidade de Loulé divide-se pelas freguesias de São Clemente e São Sebastião, mas é incorrecto considerar que a soma da população destas duas freguesias é a população da cidade, pois a áreas destas freguesias é muito mais vasta do que a da cidade, englobando diversas aldeias, cuja população não conta para a da cidade de Loulé. O Anuário Estatístico da Região do Algarve (2012)[2] também não especifica a população da cidade de Loulé, apenas apresentando o valor total (30 570) da população situada nos dois núcleos populacionais (Loulé e Quarteira) com 10 mil ou mais habitantes. Uma vez que, como se vê, a cidade de Quarteira tem necessariamente pelo menos 10 mil habitantes, daqui resulta que a população da cidade de Loulé rondará os 20 mil habitantes.
Referências
- ↑ ab INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Algarve (PDF). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 95. ISBN 978-989-25-0183-3. ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
- ↑ INE (2013). Anuário Estatístico da Região Algarve 2012 (PDF). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 26. ISBN 978-989-25-0215-1. ISSN 0873-0008. Consultado em 11 de janeiro de 2015
- ↑ Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013». Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013
- ↑ INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP). Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_ALGARVE". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
- ↑ Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
- ↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
- ↑ INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
- ↑ http://www.anmp.pt/anmp/pro/mun1/gem101l0.php?cod_ent=M8100