sexta-feira, 8 de maio de 2020

PARAMOUNT PICTURES - FUNDADA EM 1912 - 8 DE MAIO DE 2020



Paramount Pictures

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Paramount Pictures
Razão socialParamount Pictures Corporation
Nome(s) anterior(es)Famous Players Film Company (1912–1916)
Famous Players/Lasky (1916–1924)
Paramount/Famous/Lasky (1924–1936)
Subsidiária
AtividadeEntretenimento
Fundação8 de maio de 1912
Fundador(es)William Wadsworth Hodkinson
Adolph Zukor
Jesse L. Lasky
SedeLos AngelesCalifórnia,
 Estados Unidos
Proprietário(s)Gulf+Western (1966–1994)
Viacom "original" (1994–2005)
Viacom (2005–2019)
ViacomCBS (2019–presente)
PresidenteJim Gianopulos
Website oficialParamount.com
Paramount Pictures Corporation é um dos principais estúdios de cinema dos Estados Unidos, fundado por Adolph Zukor, em 1912, e com este nome desde 1925.
A Paramount foi um dos maiores e mais lucrativos estúdios de Hollywood nos anos 19201940 e 1970. Modernamente, o estúdio procura reinventar a forma de fazer cinema, a fim de enfrentar os desafios do século XXI, através do uso de novas tecnologias.[1]
Paramount Pictures é um membro da Motion Picture Association of America (MPAA).[2]

Histórico[editar | editar código-fonte]

O imigrante húngaro Adolph Zukor era um simples faxineiro, e se encantou com o cinema, investindo em nickelodeons por seu apelo à classe trabalhadora. Em 1912 Zukor se uniu aos irmãos produtores Daniel e Charles Frohman para fundar a Famous Players Film Company.[nota 1] A película inicial da companhia Rainha Elizabeth, estrelado por Sarah Bernhardt, que estreou no Lyceum Theatre, em 12 de julho daquele ano. Por 1913 já tinham lançado cinco produções.[3][4]
Começando em 1914, a Famous Players e a Jesse L. Lasky Feature Play Company - fundada em 1913 pelo empresário Lasky em parceria com Samuel GoldwynOscar Apfel e Cecil B. DeMille, que pela companhia fez o primeiro longa-metragem do cinema americano, The Squaw Man (1914) - começaram a lançar seus filmes através de uma joint-venture, Paramount Pictures Corporation, organizada com a ajuda de um dono de cinemas de Utah, W. W. Hodkinson. Hodkinson escolheu "Paramount" procurando por um substituto por "Progressive" (nome de sua rede de cinemas), e criou o icônico logo da montanha inspirado no Pico Pikes, no Colorado. A Paramount foi a primeira distribuidora ao longo de toda a nação estadounidense, já que antes filmes eram distribuídos em acordos por estado ou região.[5]
Em 1916, as duas companhias se fundiram na Famous Players-Lasky, com Zukor presidente e Lasky vice. Goldwyn, que estava mais interessado em fazer filmes que gerir uma empresa, saiu para criar sua própria produtora, a Goldwyn Films (que se tornou em 1924 parte da Metro-Goldwyn-Mayer).[5] A companhia era beneficiada por uma rede de distribuição para os filmes que, da base na Melrose Avenue, em Hollywood, incluía centenas de salas de cinema pelo mundo - formando uma gigantesca corporação. A Paramount logo se tornou um dos maiores estúdios de Hollywood graças à sua rede de cinema e contratos com grandes estrelas como Mary PickfordMarguerite ClarkPauline FrederickDouglas FairbanksGloria SwansonRudolph Valentino, e Wallace Reid.[1]
Em 1925 esta corporação fundiu-se com a Publix, pertencente à Balaban & Katz, e a companhia foi rebatizada Paramount Pictures, com ampliação da rede de cinemas e incorporação de produtoras de filmes e setores de distribuição. Com a rede da Publix a Paramount operava mais de 1.200 salas - o maior número já registrado na história do cinema.[1]
Esta expansão, contudo, fez com que a Paramount devesse milhões de dólares em hipotecas sobre os cinemas, o que se revelou especialmente dramático com o advento da Grande Depressão de 1929. Para a superação dessas dificuldades a empresa teve que se reestruturar financeiramente no começo dos anos 1930, e para tanto contou com grandes sucessos de bilheteria, como os filmes de Mae West I'm No Angel e Belle of the Nineties (de 1933 e 1934), dos Irmãos Marx Coconuts e Horse Feathers (1929 e 1932) - admirados ainda hoje. Assim, quando a crise amainou em 1935, a Paramount dominava todos os segmentos do mercado cinematográfico: filmagem, distribuição e mantinha uma rede nacional de salas em torno de mil cinemas.[1]
Durante a década de 1930, com a intenção de agradar o ditador alemão Adolf Hitler e manter os altos lucros obtidos no mercado alemão, os estúdios Paramount e outros menores demitiram seus funcionários judeus, segundo o livro “The Collaboration: Hollywood´s Pact With Hitler”, do jornalista australiano Bem Urwand, de 2013.[6]
Zukor, na Paramount.
A despeito da sua grande produção nos anos 1920, sua "era de ouro" se deu durante a II Guerra Mundial, quando houve um boom de filmes; em 1936 a direção foi assumida por Barney Balaban, que imprimiu uma estratégia conservadora nos negócios, de tal modo que atingiu em 1946 um faturamento recorde de 40 milhões de dólares.[1]
O executivo Y. Frank Freeman comandava os estúdios na Califórnia, usando o conceito de usar estrelas já consagradas para os filmes e curtas-metragens, como ter trazido do radio Bing Crosby e Bob Hope e produziu um caminho dos mais lucrativos filmes da Era de Ouro de Hollywood, como os sucessos continuados dos épicos de Cecil B. DeMille e as comédias de Preston Sturges.[1]
Em 1949 a Suprema Corte dos Estados Unidos ordenou que Balaban se desfizesse das salas de cinema, e a Paramount perdeu o fôlego lucrativo que o controle de toda a cadeia da produção cinematográfica lhe dava, ficando somente com a produção dos filmes e sua distribuição. Foi o início da perda de lucratividade.[1]
Apesar de ter desenvolvido o sistema VistaVision de exibição widescreen, a falta de estrelas não era compensada, e a empresa produziu apenas sucessos eventuais, como Gunfight at the O.K. Corral, de 1957 ou Becket, de 1964. Apenas os filmes de Elvis Presley garantiam lucros consistentes e o prejuízo ocorre, finalmente, em 1963. Em 1964 Balaban se afasta.[1]
Em 1966 o conglomerado Gulf & Western Industries adquiriu a empresa, e Charles Bluhdorn tornou-se seu presidente. Para revitalizar os estúdios contratou o ex-ator Robert Evans, que fracassou logo em seguida, após investir em grandes musicais como Paint Your Wagon e Darling Lili (1969 e 1970). Foi só em 1972 com o sucesso de O Poderoso Chefão de Coppola, e já sob a direção de Barry Diller e Frank Mancuso, que a Paramount começou a se reerguer.[1]
Assim, com os sucessos continuados de séries como Star Trek e filmes como os de Eddie Murphy, aliados a seriados televisivos, que no final dos anos 1970 e começo dos anos 1980 que a Paramount voltou a ser um dos maiores estúdios hollywoodianos.[1]
Em 1989 teve o nome alterado para Paramount Communications, Inc. pela Gulf & Western. Em 1994 foi, após longas disputas, adquirido pela Viacom Inc. por 10 bilhões de dólares, passando a usar o nome atual.[1]
Em 3 de Abril de 2020, a ViacomCBS (dona da Paramount) adquiriu a Miramax e seu extenso catálogo de filmes. A partir deste dia, a Miramax é uma subsidiária da Paramount assim como seu catálogo (incluindo os filmes pré-2006 da Dimension Films) pertence à Paramount também.

Paramount Pictures no Brasil[editar | editar código-fonte]

O artista Dario Campanile exibe a pintura da montanha que originou o famoso logotipo da Paramount. A pintura foi usada como base para vinheta comemorativa de 75 anos da empresa em 1987.
Com sede em Barueri, no estado de São Paulo, a Paramount está no Brasil desde 1985, tendo iniciado suas operações com a CIC Vídeo - em joint venture com a Universal Studios - para a distribuição de fitas VHS.[3]
Com o fim da parceria, em 2001, foi fundada a Paramount Home Entertainment (Brazil) Ltda, parte da Paramount Home Entertainment Internacional, uma divisão da Paramount Motion Picture Group, pertencente ao grupo Viacom Inc..[3]
Atualmente mantém parceria com a Rede Telecine (na TV por assinatura), na qual também possui uma participação minoritária e exibe seus filmes com pouco tempo de exibição em relação ao cinema e também com Rede Globo (na TV aberta).[7]

Filmes brasileiros[editar | editar código-fonte]

Além de gerenciar o lançamento no mercado brasileiro dos seus filmes, a Paramount Pictures possui um acervo de filmes nacionais como Dona Flor e Seus Dois MaridosTurma da Mônica: LaçosBye Bye BrazilRomance da EmpregadaO QuatrilhoMenino do RioO Candidato HonestoIrmã DulceLoucas pra CasarO Candidato Honesto 2[3]

Veja também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1.  O nome foi adotado nome pelo marketing proporcionado pelo trocadilho de seu slogan - "Famous Players in Famous Plays" - que, em livre tradução, significa algo como "Atores Famosos em Filmes Famosos" - In: Browne, op. cit.

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c d e f g h i j k Pat Browne (2001). The guide to United States popular culture. [S.l.]: Popular Press. pp. Página 594. ISBN 0879728213, ISBN 9780879728212 Verifique |isbn= (ajuda)
  2.  «Motion Picture Association of America – Who We Are - Our Story». MPAA. Consultado em 17 de Janeiro de 2018
  3. ↑ Ir para:a b c d Institucional. «Conheça a Paramount». paramountbrasil.com.br. Consultado em 12 de outubro de 2010. Arquivado do original em 1 de julho de 2010
  4.  Wu, TimThe Master Switch : The Rise and Fall of Information Empires, New York : Alfred A. Knopf, 2010. ISBN 978-0-307-26993-5.
  5. ↑ Ir para:a b Bernard Dick (2001). Engulfed: The Death of Paramount Pictures and the Birth of Corporate Hollywood. [S.l.]: University Press of Kentucky. pp. 9–12. ISBN 0813122023
  6.  LIMA, Cláudia de Castro. Os aliados ocultos de Hitler. Revista Super Interessante, São Paulo, n. 333, p. 24-35, mai, 2014.
  7.  «InfoAnimation.com.br: RedeGlobo renova contrato com a Paramount». Consultado em 3 de janeiro de 2014

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Applications-multimedia.svgA Wikipédia tem o
  • EAMES, John Douglas. The Paramount Story. Nova Iorque: Crown, 1985.
  • EDMONDS, C.G. MIMURA, Reiko. Paramount Pictures and the People Who Made Them. Nova Iorque: Barnes, 1980.
  • GOMERY, Douglas. The Hollywood Studio System. Nova Iorque: St. Martin's, 1986.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Paramount Pictures

ERUPÇÃO DO MONTE PELÉE - (MARTINICA) - (1902) - 8 DE MAIO DE 2020


Monte Pelée

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Monte Pelée
Vista de La Pelée
Monte Pelée está localizado em: Martinica
Monte Pelée
Coordenadas14° 49' N 61° 10' O
Altitude1 397 m (4 583 pés)
Proeminência1 397 m
TipoEstratovulcão
LocalizaçãoMartinica
País França
Departamento ultramarinoMartinica
Última erupção1929-1932
Monte Pelée (em francêsLa Pelée ou montaigne Pelée: "montanha pelada") é um vulcão situado no norte da Martinica, integrado no arco vulcânico das Antilhas Menores. É mais conhecido pela erupção de 1902, uma das mais devastadoras de que se tem conhecimento, tendo causado a morte de entre 30 000 a 40 000 pessoas e a destruição total da cidade de Saint-Pierre, situada no sopé da montanha.[1] Praticamente todos em St. Pierre morreram. O único sobrevivente foi um jovem prisioneiro numa masmorra no porão da prisão.[2]
Historicamente, a primeira erupção vulcânica registrada na montanha Pelée ocorreu por volta do ano 300 e provocou a interrupção do povoamento pré-colombiano da Martinica. O evento de 1902 foi um marco nos estudos vulcânicos. Tratava-se de um novo tipo de erupção, designada desde então como "peleana". Pela idade geológica do Monte Pelée, é possível que ainda ocorram outras erupções de iguais proporções.[carece de fontes]

A erupção de 1902[editar | editar código-fonte]

Mapa (datado de 1904) da região afetada pela erupção do monte Pelée em 1902.
Em 8 de maio de 1902 uma nuvem ardente se desprendeu do alto do vulcão e destruiu inteiramente a cidade de Saint-Pierre, provocando a morte de entre 30 000 a 40 000 pessoas. O fluxo piroclástico, uma cinza vulcânica com cerca de 300 °C, cobriu 20 km ao longo de toda cidade de Saint Pierre, seguida pela lava, de aproximados 1000 °C. O efeito do fluxo piroclástico é tão devastador que em três minutos exterminou aquele povoado, derreteu casas, prédios. Pessoas foram encontradas queimadas, contorcidas, explodidas.
Em verdade, desde janeiro, quatro meses antes da erupção, La Pelée começou a mostrar um aumento abrupto na atividade de fumarolas, mas os habitantes mostraram pouca preocupação. Isso mudou, no entanto, em 23 de abril, quando começaram as explosões menores na cúpula do vulcão. Nos dias subsequentes, Saint-Pierre foi atingida por tremores de terra, coberta por uma chuva de cinzas e envolta em uma nuvem espessa e asfixiante de gás sulfuroso. As condições ambientais se deterioraram ainda mais quando a cidade e as aldeias periféricas foram invadidas por insetos e cobras que desciam pelas encostas do Monte Pelée, fugindo da tempestade de cinzas e dos tremores. Cerca de 50 pessoas, a maioria crianças, morreram de picadas por cobras, juntamente com cerca de 200 animais. Quando as erupções se intensificaram, as águas do lago situado na cratera do vulcão, denominado Étang Sec, começaram a ferver. Em 5 de maio, a borda da cratera cedeu, e uma torrente de água escaldante desceu em cascata pelo rio Blanche. A água quente misturada a detritos piroclásticos gerou uma enorme avalanche (lahar), que descia a uma velocidade de aproximadamente 100 quilômetros por hora. Essa enxurrada de lama vulcânica soterrava tudo em seu caminho. Invadiu uma destilaria de rum, perto da foz do rio, ao norte de Saint-Pierre, matando 23 trabalhadores. O lahar chegou ao mar, gerando um tsunami de três metros de altura que inundou as áreas baixas, à beira-mar. Nesse dia, o governador Luís Mouttet recebeu um relatório de uma comissão de líderes cívicos que escalou o vulcão para avaliar o perigo. O único cientista do grupo era um professor da escola secundária local. O relatório afirmava que "não há nada na atividade do Monte Pelée" que pudesse levar a população a deixar a cidade e concluía que "a segurança de Saint-Pierre está completamente garantida". O relatório aliviou os temores e deu esperança aos funcionários municipais que estavam particularmente preocupados que os eleitores permanecem na cidade para votar durante a eleição que seria realizada em 11 de maio. As únicas pessoas com dinheiro suficiente para sair da ilha foram os ricos, quase todos pertencentes ao Partido Progressista do governador Mouttet. Mouttet convenceu o editor conservador do jornal Les Colonies a minimizar o risco representado pelo vulcão e a liderar o esforço para encorajar as pessoas a permanecerem na cidade. Ainda assim, alguns moradores deixaram a cidade de Fort-de-France. Isso levou o governador Mouttet a enviar tropas para patrulhar a estrada para Fort-de-France, com ordens para fazer retornar aqueles que tentavam sair. Com base nos tranquilizadores artigos publicados por Les Colonies, muitas pessoas do meio rural reuniram-se em Saint-Pierre, pensando que fosse o lugar mais seguro. A população aumentou, chegando a cerca de 28.000 pessoas. Quase todas pereceriam na erupção de 8 de maio.[3] Esse dia era feriado em Saint-Pierre - festa da Ascensão -, o que também incentivou mais pessoas a irem para a cidade.
Houve dois sobreviventes: Louis-Auguste Cyparis, um prisioneiro que se encontrava em uma cela solitária, cujas paredes espessas funcionaram como uma proteção, e Léon Compère-Léandre, um sapateiro que vivia na periferia da cidade. Outras fontes citam também uma menina, Havivra Da Ifrile.[4]
A última erupção do Pelée decorreu entre 1929 e 1932.[5]
Atualmente, Saint-Pierre, conta com apenas 5000 habitantes. Antes da erupção, era a capital comercial da Martinica. O famoso monte é monitorado regularmente. No museu da cidade ainda podem-se encontrar vários objetos que foram completamente deformados pelo efeito. Em março de 2010, quando a Martinica foi atingida por uma grande seca, um incêndio irrompeu na face sudoeste da montanha Pelée e consomiu, durante mais de cinco dias, o cume do vulcão.

Biodiversidade[editar | editar código-fonte]

27 de maio de 1902
A rã-do-vulcão-da-martinica, Allobates chalcopis, é endémica do Monte Pelée,[6] e a única espécie da sua família (Aromobatidae) que é endémica de uma ilha oceânica.[7]

Referências

  1.  La catastrophe de la Martinique.
  2.  «Está próximo o predito fim do mundo? — BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia»wol.jw.org. Consultado em 18 de fevereiro de 2019
  3.  How volcanoes work : Mt. Pelée eruption (1902)
  4.  Girault, François; Bouysse, Philippe e Rançon, Jean-Philippe. Volcans vus de l'espace. Nathan: Paris, setembro de 1998; p. 45 a 47. ISBN 2092608290)
  5.  «Pelée»Programa Global de VulcanismoSmithsonian Institution. Consultado em 6 de dezembro de 2008
  6.  Frost, Darrel R. (2014). «Allobates chalcopis (Kaiser, Coloma, and Gray, 1994)»Amphibian Species of the World: an Online Reference. Version 6.0. American Museum of Natural History. Consultado em 23 de setembro de 2014
  7.  Fouquet, A.; Pineau, K. V.; Rodrigues, M. T.; Mailles, J.; Schneider, J. B.; Ernst, R.; Dewynter, M. L. (2013). «Endemic or exotic: The phylogenetic position of the Martinique Volcano Frog Allobates chalcopis (Anura: Dendrobatidae) sheds light on its origin and challenges current conservation strategies». Systematics and Biodiversity11: 87-101. doi:10.1080/14772000.2013.764944

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