segunda-feira, 27 de abril de 2020

IDANHA A NOVA - FERIADO - 27 DE ABRIL DE 2020

Idanha-a-Nova

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Idanha-a-Nova
Brasão de Idanha-a-NovaBandeira de Idanha-a-Nova
Hm-monsanto-01.jpg
Vista geral de Monsanto, uma
aldeia do concelho de Idanha-a-Nova.
Localização de Idanha-a-Nova
GentílicoIdanhense,
Egitanense,
Egitaniense,
Egitaneense
Área1 416,34 km²
População9 716 hab. (2011)
Densidade populacional6,9  hab./km²
N.º de freguesias13
Presidente da
câmara municipal
Armindo Moreira Palma Jacinto (PS)
Fundação do município
(ou foral)
1206
Região (NUTS II)Centro
Sub-região (NUTS III)Beira Baixa
DistritoCastelo Branco
ProvínciaBeira Baixa
Feriado municipalTerceira 2ª Feira após o Domingo de Páscoa (Nossa Senhora do Almortão)
Código postal6060
Sítio oficialwww.cm-idanhanova.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Idanha-a-Nova é uma vila portuguesa no distrito de Castelo Brancoregião estatística do Centro e sub-região da Beira Baixa, parte da província tradicional com o mesmo nome, com cerca de 2 100 habitantes.[1]
É sede do quarto município mais extenso de Portugal, com 1 416,34 km² de área,[2] mas apenas com 9 716 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 13 freguesias.[5] O município é limitado a norte pelo município de Penamacor, a leste e sul pela Espanha, a oeste por Castelo Branco e a noroeste pelo Fundão.
A 11 de Dezembro de 2015 a UNESCO considerou Idanha-a-Nova como Cidade da Música, como parte do programa Rede de Cidades Criativas.[6]
Também é nesta vila que decorreram os três últimos acampamentos nacionais (Acanac 2007, Acanac 2012 e Acanac 2017) da maior organização escutista portuguesa, Corpo Nacional de Escutas, que contaram com mais de 22000 escuteiros (Acanac 2017).[7]
O seu padroeiro é Nossa Senhora do Almortão, uma romaria celebrada na Segunda-Feira da segunda semana a seguir à Páscoa, dia em que é feriado municipal.

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [8]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
16 34618 02420 41223 00227 29826 11227 99832 87333 43930 41820 88416 10113 63011 6599 716
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [9]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos8 86910 3938 6359 13011 0709 9197 7013 9502 4071 6451 047846
15-24 Anos3 4994 5584 9095 4415 3465 7705 0512 8951 8391 3061 103666
25-64 Anos9 33710 51310 57311 77814 08914 56414 5269 9757 1665 8814 7664 035
= ou > 65 Anos1 0201 2111 3951 5682 0782 6703 1403 7604 6894 7984 7434 169
> Id. desconh01781063559
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho de Idanha-a-Nova.
O concelho de Idanha-a-Nova está dividido em 13 freguesias:

Figuras célebres[editar | editar código-fonte]

Postscript-viewer-blue.svgVer também a categoria: Naturais de Idanha-a-Nova

Cultura[editar | editar código-fonte]

  • Museu Epigráfico Egitaniense
  • Centro Cultural Raiano
  • Boom Festival

Política[editar | editar código-fonte]

Eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]

Data%V%V%V%V
PSPPD/PSDADPSD-CDS
197642,78432,533
197944,624AD40,773
198260,07525,892
198569,38618,791
198966,56621,201
199366,23522,642
199742,39344,884
200145,83445,743
200553,10437,293
200958,50528,042
201364,14414,591
201761,814PSD-CDS20,911

Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]

Data%
PSCDSPSDPCPUDPADAPU/CDUFRSPRDPSNB.E.PANPàF
197641,5518,1716,093,941,41
197938,85ADADAPU1,7539,668,26
1980FRS0,7841,735,9442,22
198348,8910,0421,500,768,27
198524,935,5924,091,036,9129,67
198729,754,1846,06CDU0,964,613,78
199136,282,8848,802,520,853,77
199560,295,5926,580,862,07
199956,545,0229,673,680,76
200248,895,8138,071,770,77
200559,384,3625,992,642,05
200945,557,5729,823,355,68
201138,488,6838,273,102,600,47
201546,70PàFPàF5,136,600,6530,51

Geminações[editar | editar código-fonte]

O concelho de Idanha-a-Nova é geminado com as seguintes cidades:[10][11][12]

Educação[editar | editar código-fonte]

Ensino Secundário
  • Escola Básica e Secundária José Silvestre Ribeiro
Ensino Profissional
  • EPRIN - Escola Profissional da Raia - Idanha-a-Nova
Ensino Superior
A este nível, existe a Escola Superior de Gestão que faz parte do Instituto Politécnico de Castelo Branco.

Referências

  1.  INE (2013). Anuário Estatístico da Região Centro 2012. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 31. ISBN 978-989-25-0217-5ISSN 0872-5055. Consultado em 5 de maio de 2014
  2.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013»Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013
  3.  INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Centro. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 115. ISBN 978-989-25-0184-0ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
  4.  INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP)Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_CENTRO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
  5.  Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  6.  «"47 cities join the UNESCO Creative Cities Network"»UNESCO.org. 11 de dezembro de 2015. Consultado em 11 de dezembro de 2015
  7.  «Acampamentos Nacionais - Site oficial do CNE»
  8.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  9.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  10.  http://www.anmp.pt/anmp/pro/mun1/gem101l0.php?cod_ent=M6060
  11.  http://www.anmp.pt/anmp/pro/mun1/gem101l0.php?cod_ent=M3150
  12.  http://www.embaixada-portugal-fr.org/pt/cooperacao-regional.html

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Idanha-a-Nova

INÍCIO DA INVASÃO DA PENÍNSULA IBÉRICA PELOS MUÇULMANOS - GIBRALTAR (711) - 27 DE ABRIL DE 2020

Invasão muçulmana da Península Ibérica

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Invasão muçulmana da Península Ibérica
Las Glorias Nacionales, 1852 "Fatal batalla del Guadalete". (4013185227).jpg
Desenho do livro Las Glorias Nacionales (1852) representando a Batalha de Guadalete (711), que marcou o início da invasão islâmica da Península Ibérica
LocalPenínsula Ibérica
Desfechoocupação muçulmana da maior parte da Península Ibérica
Combatentes
MourosReino Visigótico
Líderes e comandantes
Tárique
Muça ibne Noçáir
Abdalazize ibne Muça
Rodrigo
invasão islâmica da Península Ibérica, também referida como invasão muçulmanaconquista árabe ou expansão muçulmana, refere-se a uma série de deslocamentos militares e populacionais ocorridos a partir de 711 , e até 726, quando tropas islâmicas oriundas do Norte de África, sob o comando do general berbere Tárique, cruzaram o estreito de Gibraltar, penetraram na península Ibérica, e venceram Rodrigo, o último rei dos Visigodos da Hispânia, na batalha de Guadalete. Após a vitória, termina o Reino Visigótico.
Nos anos seguintes, os muçulmanos foram alargando as suas conquistas na Península, assenhoreando-se do território designado em língua árabe como Al-Andalus, que governaram por quase oitocentos anos.
A conquista Omíada da Hispânia foi a expansão inicial do Califado Omíada sobre a Hispânia, estendendo-se em grande parte de 711 a 788. A conquista resultou na destruição do Reino visigótico e no estabelecimento do Emirado independente de Córdoba Abd ar-Rahman I, que completou a unificação da Iberia governada por muçulmanos, ou Al-Andalus (711 – 1492). A conquista marca a expansão ocidental tanto do Califado Omíada como do governo muçulmano na Europa.

História[editar | editar código-fonte]

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Boa parte do território da Península era então dominada pelos visigodos. A monarquia dos visigodos era eletiva. Com a morte do rei Vitiza em 710, as cortes reuniram-se para eleger o seu sucessor, constituindo-se duas facções em disputa pela eleição: o grupo de Ágila II e o de Rodrigo, o último rei visigodo de Toledo.
Os partidários de Ágila II solicitaram apoio ao governador muçulmano de África, Muça Ibne Noçair, abrindo-lhe as portas de Ceuta e incitando-o a enviar uma expedição militar à Península. Quando se deu a invasão em 711, os judeus auxiliaram o exército árabe, muitas vezes guarnecendo cidades capturadas - isso aconteceu em CórdobaGranada, Toledo e Sevilha. Isto porque sob o reino Visigodo, tinha sido seguida uma política de sistemático anti-semitismo, inclusive com baptismos forçados e proibição de ritos judaicos. Ao longo do século VII, os judeus tinham sido submetidos a espancamentos, executados, tiveram os seus bens confiscados, taxados, proibidos de comerciar e alguns obrigados a converter-se ao Cristianismo. [1] Os judeus sabiam ser melhor tratados pelos invasores, apesar do estatuto de dhimmis, e apesar também do que está escrito no próprio Alcorãoː Ó fiéis, não tomeis por amigos os judeus nem os cristãos; que sejam amigos entre si. Porém, quem dentre vós os tomar por amigos, certamente será um deles; e Alá não encaminha os iníquos.[2]

A resistência asturiana[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Reino das Astúrias
Série
História da península Ibérica
PortugalEspanha
Pré-História
Período pré-romano
Invasão romana
HispâniaCiterior e Ulterior
BéticaCartaginenseGaléciaLusitânia e Tarraconense
Migrações bárbarasSuevos e Visigodos
Invasão e domínio árabe
Período das taifas
Reconquista e o Reino das Astúrias
Reino de Leão
Portucale AragãoCastela-Leão e Navarra
Abdalazize ibne Muça subjugou a Lusitânia e a Cartaginense, saqueando as cidades do Norte que lhe abriam as portas e atacando aqueles que lhe tentaram resistir.
Às suas investidas escapou, porém, uma parte das Astúrias, no Norte, onde se refugiou um grupo de visigodos sob o comando de Pelágio. Uma caverna nas montanhas servia simultaneamente de paço ao rei e de templo de Jesus Cristo. Por vezes, Pelágio e seus companheiros desciam das montanhas em surtidas para atacar os acampamentos islâmicos ou as aldeias despovoadas de cristãos. Um desses ataques, historiograficamente designado de batalha de Covadonga (722), marcou, segundo muitos historiadores, o início do longo processo de retomada dos territórios ocupados, ao qual se deu o nome de Reconquista.
A partir do pequeno território, que Pelágio designou como Reino das Astúrias, os cristãos (hispano-godos e lusitano-suevos), acantonados nas serranias do Norte e Noroeste da Península, foram gradativamente formando novos reinos, que se estenderam para o Sul. Surgiram os reinos de CastelaLeão (de onde derivou mais tarde o Condado Portucalense e, subsequentemente, Portugal), Pamplona e Aragão.
O reino das Astúrias durou de 718 a 925, quando Fruela II ascendeu ao trono do Reino de Leão.

A Reconquista[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Reconquista
A Reconquista durou toda a Idade Média e só terminou no início da Idade Moderna, em 1492, quando os muçulmanos foram definitivamente expulsos pelos Reis CatólicosFernando e Isabel.
A influência deixada pelos muçulmanos ainda pode ser percebida nas inúmeras palavras do português e do castelhano que vieram do árabe, como "açúcar" (azúcar), "alcaide", "almirante". Segundo o dicionário Houaiss, existem na língua portuguesa cerca de 700 palavras de origem árabe.

Cronologia[editar | editar código-fonte]

O domínio muçulmano na Península Ibérica, então denominada al-Andalus, durante a Idade Média pode ser dividido nas seguintes fases:
1º período (711 - 756): Invasão muçulmana da Península Ibérica e estabelecimento de um emirado dependente do Califado de Damasco.
2º período (756 - 1031): O emirado tornou-se independente, sob Abderramão I, em 756. Estabeleceu-se a capital em Córdova. Posteriormente os emires tomaram o título de califas, ao ser fundado o Califado de Córdova, em 929;
3º período (1031 - 1492): Finda a hegemonia da família do primeiro-ministro Almançor, o vitorioso, iniciou-se um período de anarquia (fitna de Al-Andalus), alimentado pela ambição dos generais. Córdova aboliu o califado, estabelecendo uma República. Com a desagregação do Califado, formaram-se por toda a Hispânia variadíssimos pequenos estados independentes e rivais: as taifas. Aproveitando-se de tal desordem, os cristãos apressaram o movimento da Reconquista.

Aspectos populacionais[editar | editar código-fonte]

A população sob o domínio muçulmano era muito heterogênea e constituída por árabes e berberes, uns e outros muçulmanos, moçárabes (hispano-godos que, sob o domínio muçulmano conservaram a sua religião, mas adotaram as formas de vida exterior dos muçulmanos), cristãos arabizados e judeus.
Os moçárabes, que constituíam a maioria da população, gozavam de liberdade de culto e tinham leis próprias, mas a troco dessas vantagens eram obrigados ao pagamento de dois tributos: o imposto pessoal de captação e imposto predial sobre o rendimento das terras.

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