sexta-feira, 24 de abril de 2020

EFEMÉRIDES - WIKIPÉDIA - 24 DE ABRIL DE 2020

24 de abril

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Abril
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Ano:2020
Década:2020
Século:XXI
Milênio:3.º
24 de abril é o 114.º dia do ano no calendário gregoriano (115.º em anos bissextos). Faltam 251 para acabar o ano.

Eventos históricos

1990: lançamento do Telescópio espacial Hubble.

Nascimentos

Anterior ao século XIX

Século XIX

Século XX

1901–1950

1951–2000

Mortes

Anterior ao século XIX

Século XIX

Século XX

Século XXI

Feriados e eventos cíclicos

Internacional

Cristianismo

Outros calendários

Idade da Lua

Para saber a Idade da Lua neste dia procure em cada ano a letra correspondente (minúscula ou maiúscula); por exemplo, em 2019, para a Epacta e Idade da lua é a letra E:
Letraabcdefghiklmnpqrstu
Idade26272829123456789101112131415
LetraABCDEFFGHMNP
Idade161718192021202122232425
Assim, em 24 de abril de 2019 a idade da Lua é 20

MARIA AUGUSTA BARBOSA - MUSICÓLOGA - MORREU EM 2012 - 24 DE ABRIL DE 2020

Maria Augusta Barbosa

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Maria Augusta Alves Barbosa (-, 18 de Abril de 1912 - Loures24 de Abril de 2012) foi uma musicóloga portuguesa, considerada a "mãe" das ciências musicais em Portugal e a primeira portuguesa a tirar um doutoramento na área. O seu doutoramento foi sobre Vicente Lusitano (m. 1561), tratadista, teórico musical e compositor do séc. XVI.[1]
Licenciou-se em ciências musicais pela Universidade de HumboldtBerlim e doutorou-se em 1970 pela Universidade de Colónia, na mesma área.
Na década de 1980 começou a dar aulas na Universidade Nova de Lisboa, tendo criado a primeira licenciatura em ciências musicais do país. Leccionou também na Universidade de CoimbraUniversidade de LisboaUniversidade Autónoma e na Universidade Lusíada.
Desde 2001, vivia na Casa de Saúde e Repouso da Amoreira, em Odivelas. No dia 24 de Abril de 2012 sofreu uma insuficiência respiratória, tendo sido transportada para o Hospital de Loures onde viria a falecer. Na semana anterior, comemorava-se o seu 100º aniversário.

Referências[editar | editar código-fonte]

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quinta-feira, 23 de abril de 2020

Como adormecer em 2 minutos segundo a Marinha dos EUA

DO TEMPO DA OUTRA SENHORA - 23 DE ABRIL DE 2020

/2020 10:22
  • Você

Do Tempo da Outra Senhora


Posted: 22 Apr 2020 06:47 AM PDT

 
Uma imagem de 25 de Abril de 1974, que correu mundo.

Abril trouxe-nos a Liberdade, como nos disse Sophia de Mello Breyner Andresen em “25 de Abril”: “Esta é a madrugada que eu esperava / O dia inicial inteiro e limpo / Onde emergimos da noite e do silêncio / E livres habitamos a substância do tempo”. Testemunho análogo nos deu António Simões em “25 de Abril, 1974: a primeira manhã”: “foste pranto e crime e viuvez – / que bom dizer-te: “Foste, já não és, / Abril deu liberdade a todos nós!” .Por sua vez, José Fanha em “Eu sou Português Aqui”, referiu-se à liberdade, dizendo: “Nasci / aqui / no mês de Abril /quando esqueci toda a saudade / e comecei a inventar / em cada gesto / a liberdade”. Daí a importância de comemorar Abril no exercício diário da cidadania e na defesa dos valores que lhe estão associados. Abril é quando um homem quiser e como quiser, porque Abril é plural, tal como proclamou Manuel Alegre em “Abril de Abril”: “Era um Abril na praça Abril de massas / era um Abril na rua Abril a rodos / Abril de sol que nasce para todos”.
Não existem receitas nem fórmulas mágicas para comemorar ou sentir Abril. No meu caso, Abril está-me na massa do sangue, que o transporta do coração até à flor da pele. Aqui brota com cheiro a cravos vermelhos, a papoilas, a esteva e a rosmaninho, que são plantas desta terra transtagana, que foi de Florbela, mas também de Catarina e muitos outros mais, cuja memória todos nós registamos na nossa Alma Alentejana.
Cabe-nos a missão histórica e inescapável de transmitir aos vindouros, o testemunho de Abril. Convenhamos que muitas vezes não é fácil, dado o facilitismo que se instalou na sociedade, com a crença errónea de que é desnecessário lutar por aquilo a que temos direito, já que alguns crêem que compete aos timoneiros do (des)governo de ocasião, decidir se, de facto, temos ou não direito e quando é que temos direito. Paralelamente, Abril tem sido ritualizado pelo poder que o acantona e espartilha em comemorações oficiais, repletas de pompa e circunstância, confinadas ao hemiciclo de São Bento. Mas, Abril não é isso. Abril é sair à rua como um mar de gente, em comunhão de ideais e ânsia de justiça social, como bem expressou Jorge de Sena em “Cantigas de Abril”: “Saem tanques para a rua, / sai o povo logo atrás: / estala enfim altiva e nua, / com força que não recua, / a verdade mais veraz”. A mesma ideia foi partilhada por José Carlos Ary dos Santos em “As Portas que Abril Abriu”: “Foi então que Abril abriu / as portas da claridade / e a nossa gente invadiu / a sua própria cidade”. E o povo saiu à rua, empunhando cravos vermelhos, como relatou Armindo Rodrigues, em “Portugal, cravo vermelho”: “Mal rompeu o dia novo, / logo por ruas e praças, / das cidades às aldeias, / floriram cravos vermelhos”. Porque a rua é o palco onde se julgam os algozes e se esconjuram os fantasmas do passado, tal como verbalizou José Carlos Ary dos Santos em “As Portas que Abril Abriu”: “Quando o povo desfilou / nas ruas em procissão / de novo se processou / a própria revolução”. E concluiu: “Agora que já floriu / a esperança na nossa terra / as portas que Abril abriu / nunca mais ninguém as cerra”.

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