segunda-feira, 20 de abril de 2020

ALANDROAL - FERIADO - 20 DE ABRIL DE 2020

Alandroal

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Alandroal
Brasão de AlandroalBandeira de Alandroal
Castelo e igreja matriz do Alandroal (Portugal).jpg
Castelo e Igreja matriz do Alandroal
Localização de Alandroal
GentílicoAlandroalense
Área542,68 km²
População5 843 hab. (2011)
Densidade populacional10,8  hab./km²
N.º de freguesias4
Presidente da
câmara municipal
João Grilo (PS)
Fundação do município
(ou foral)
1486
Região (NUTS II)Alentejo
Sub-região (NUTS III)Alentejo Central
DistritoÉvora
ProvínciaAlto Alentejo
OragoNossa Senhora da Boa Nova
Feriado municipalSegunda-feira de Pascoela
Código postal7250
Sítio oficialCM Alandroal
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Alandroal é uma vila raiana portuguesa pertencente ao distrito de Évora, região do Alentejo e sub-região do Alentejo Central, com 1 873 habitantes (2011). Ergue-se a 341 m de altitude.
O Alandroal foi elevado à categoria de vila em 1486 por uma Carta de Foral atribuída pelo rei D. João II de Portugal.

O município[editar | editar código-fonte]

É sede de um município com 542,68 km² de área[1] e 5 843 habitantes (2011),[2][3] subdividido em 4 freguesias.[4] O município é limitado a norte pelo município de Vila Viçosa, a nordeste pelo município de Elvas, a leste por Olivença e Espanha, a sul por Mourão e por Reguengos de Monsaraz e a oeste pelo Redondo.
Ao Alandroal foram anexados, no século XIX, os territórios dos antigos municípios de Terena e Juromenha, as outras duas vilas deste município.
A povoação de Vila Real, situada actualmente no município de Olivença (Portugal), era uma povoação do antigo concelho de Juromenha.

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [5]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
5 8456 7516 6047 4938 5429 04610 44412 42112 50212 0899 4808 1247 3476 5855 843
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [6]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos2 5283 1223 0663 6294 1003 6923 0472 1251 6101 151814665
15-24 Anos1 3391 4341 7322 0212 0162 3942 1041 3501 182985800549
25-64 Anos3 0373 4013 6224 3594 9735 5596 0874 8103 9973 6163 1312 852
= ou > 65 Anos3294004414956487718511 0151 3351 5951 8401 777
> Id. desconh734271319
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho do Alandroal.
O concelho do Alandroal está dividido em 4 freguesias:

Ilustres[editar | editar código-fonte]




Património[editar | editar código-fonte]

Política[editar | editar código-fonte]

Eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]

Data%V%V%V%V%V
APU/CDUPSPPD/PSDADIND
197655,92333,4525,43-
197964,43413,72-19,281
198264,71415,43-AD15,621
198566,9848,59-15,821
198946,09328,29122,831
199355,65321,46117,031
199749,21334,59212,74-
200141,57247,7636,76-
200535,04254,1638,18-
200916,42139,4322,84-39,592
201354,40317,4813,66-20,991
201728,46234,8524,23-27,841

Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]

Data%
PCPPSPSDCDSUDPAPU/CDUADFRSPRDPSNB.E.PANPàF
197654,6023,186,406,382,15
1979APU14,25ADAD1,2155,5022,45
1980FRS1,0153,9524,7814,14
198319,2913,683,770,5157,35
198512,1713,502,540,8452,8512,49
1987CDU12,0324,161,900,4550,555,45
199125,8427,072,0838,000,611,11
199538,3215,862,710,7837,75
199946,2912,633,5832,420,360,55
200246,8817,063,0128,860,55
200555,4911,471,3826,072,29
200938,4413,103,5729,629,67
201136,2720,015,6526,794,400,46
201544,34PàFPàF25,467,050,2616,26

Geminações[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]


Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Alandroal

Referências

  1.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013»Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013
  2.  INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Alentejo. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 97. ISBN 978-989-25-0182-6ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
  3.  INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP)Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_ALENTEJO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
  4.  Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  5.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  6.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  7.  «DGPC | Pesquisa Geral»www.patrimoniocultural.gov.pt (em inglês). Consultado em 5 de janeiro de 2018

DIA DA LINGUAGEM CHINESA - 20 DE ABRIL DE 2020

Analectos de Confúcio

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Gravura representando Confúcio.
Os Analectos (em chinês: 論語 ou 论语; pinyinLún Yǔde Confúcio, também conhecidos como Diálogos de Confúcio, constituem o livro doutrinal mais importante do confucionismo e é constituído por uma selecção de textos atribuídos a este pensador chinês e aos seus discípulos.
Ao longo do tempo, a obra foi tão lida na China quanto a Bíblia no Ocidente, sendo considerado o único registro confiável dos ensinamentos de Confúcio.[1]
Confúcio viveu na China, entre 551 e 479 a.C., e exerceu e ainda exerce profunda influência na cultura chinesa, e em especial no que diz respeito à educação e à moral, tendo, como centro, o homem. Como muitos outros grandes homens do passado, nada escreveu. Os Analectos são uma coletânea de aforismos feita por seus discípulos. É difícil de ser interpretada, tanto devido ao aspecto pictórica da linguagem chinesa quanto por seu simbolismo. Com certeza, ao longo das sucessivas traduções, a obra teve alguns significados alterados.

Fontes históricas[editar | editar código-fonte]

A menção mais antiga sobre Os Analectos é feita no Fang chi, um capítulo do Li chi, o que mostra que a obra deve ter existido antes da dinastia Han.[2] Sobre informações a respeito da obra, a fonte mais antiga é o Han shu (História da dinastia Han), concluída por volta do final do século I, onde é feito um breve relato sobre a compilação e a transmissão da obra. Ali são referidas três versões de Os Analectos:[2]
  • Lu lun em 20 p'ien (livros);
  • Ch'i lun, em 22 livros (os dois extras são "Wen wang" e "Chih tao")
  • Ku lun, em 21 livros (versão com dois livros de mesmo nome, "Tzu-chang"; essa versão teria sido descoberta nas paredes da casa de Confúcio, em escrita antiga).
Lu Te-ming (556-627 d.C.) dá mais detalhes, afirmando que o Ch'i lun não continha apenas dois livros extras, mas que os capítulos e versos eram muito mais numerosos que o Lu lun, demonstrando que as variantes existentes àquela época era considerável.[2][3] Esse mesmo autor afirma que Huan T'an (24 a.C.-56 d.C.) cita que no Ku lun a ordem dos capítulos era diferente, havendo mais de quatrocentas variantes. Enquanto ainda existiam algumas variantes dessas três versões, foram registradas por intelectuais, mas o significado de muitas passagens dificilmente são esclarecidos.[3]

A versão do marquês Chang[editar | editar código-fonte]

Nos primórdios da dinastia Han Ocidental, os intelectuais se especializavam em alguma das três versões. Chang Yü, entretanto, recebeu instrução sobre o Lu lun e sobre o Ch'i lun, não se atendo a nenhuma delas, mas optando por uma versão eclética, fazendo sua própria escolha sobre qual passagem de ambas seguir. Essa versão foi conhecida como Chang hou lun (o Lun yü do marquês Chang).[3]
Devido a seu conhecimento especializado sobre a obra, durante o reinado de Ch'y Yüan (48 a.C.-44 a.C.), Chang Yü foi nomeado tutor do herdeiro que possivelmente tornou-se imperador em 32 a.C., tendo então Chang Yü tornado-se primeiro-ministro em 25 a.C. Devido a seu prestígio, sua versão da obra tornou-se bastante popular, suplantando todas as demais.[3]

Versões posteriores[editar | editar código-fonte]

Uma versão importante posterior foi feita por Cheng Hsüan (127-200 d.C.), que pode ser considerado o maior comentarista dos clássicos confucianos das duas dinastias Han. O texto era fiel ao Lu lun, mas também utilizou-se de melhores leituras do Ch'i lun e do Ku lun. A versão não existe mais, porém uma cópia parcial, manuscrita por um aluno de doze anos em 710 d.C., foi encontrada em 1969.[3]
A versão atualmente existente é de Ho Yen (190-249 d.C.), que é baseada nas versões de Chang Yü e de Cheng Hsüan.[4]

Composição[editar | editar código-fonte]

Os Analectos são compostos por 20 (a 22) livros, aparentemente sem conexão sequencial, nos quais são abordadas as virtudes, ensinamentos morais e qualificações como a "benevolência", que ele considerava a qualidade mais importante que um homem pode ter. Um ponto central dos ensinamentos de Confúcio é que ser moral não tem nada a ver com interesses próprios; a moralidade é algo a ser perseguida por ela mesma e essa parecer ser a mensagem fundamental de Confúcio. Além da benevolência, outras virtudes são sabedoria ou inteligência (chih) e a coragem (yung). A coragem, para ser uma virtude, precisa estar a serviço da moralidade. A reverência (ching) não é estabelecida em função do medo, mas oriunda da consciência da responsabilidade em promover o bem-estar do povo. Como político, Confúcio adotava um certo paternalismo. As qualidades morais só se completariam mediante o exemplo e a participação no Governo, cuja proposta básica é o bem-estar do povo (min).
LvTítuloTraduçãoNotas
1.Xue Er 學而Estudando
2.Wei Zheng 為政A prática do governo
3.Ba Yi 八佾Oito linhas de oito dançarinos por peçaBa Yi é um tipo de dança ritual praticada na corte da Dinastia Zhou.
4.Li Ren 里仁Vivendo com fraternidade
5.Gongye Chang 公冶長Gongye ChangUm estudante de Confúcio.
6.Yong Ye 雍也Há YongYong é Ran Yong (冉雍), chamado Zhou Gong (仲弓), um estudante de Confúcio.
7.Shu Er 述而TransmissãoTransmissão, não invenção [de aprendizado]
8.Taibo 泰伯Taibo (“Count Tai”)Wu Taibo, o filho mais velho do Rei Tai (周太王), o bisavô de Wu (周武王) da Dinastia Zhou.
9.Zi Han 子罕O Mestre se esquivouConfúcio raramente falou de vantagem
10.Xiang Dang 鄉黨Entre a Xiang e a Dang'Xiang' era um grupo de 12.500 famílias; um 'dang' de 500 famílias.
11.Xian Jin 先進Aqueles das eras primitivasAs gerações primitivas
12.Yan Yuan 顏淵Yan YuanYan Hui (顏回), nome comum Zi Yuan (子淵), era um favorito entre os Discípulos de Confúcio.
13.Zilu 子路ZiluUm estudante de Confúcio.
14.Xian Wen 憲問Xian perguntouYuan Xian (原憲), também chamado Yuan Si (原思), nome comum Zisi (子思), foi um estudante de Confúcio.
15.Wei Linggong 衛靈公Duke Ling de WeiGovernou de 534–493 AEC em Wei.
16.Ji Shi 季氏Chefe do Ji ClanJi Sun (季孫), um oficial de uma das mais importantes famílias em Lu.
17.Yang Huo 陽貨Yang HuoUm oficial do clã Ji (季), uma família importante em Lu.
18.Wei Zi 微子O “visconde” de WeiWei Zi foi o meio-irmão mais velho, filho de uma concubina, de Zhou (紂), o último rei da Dinastia Shang.
19.Zizhang 子張Zizhangestudante de Confúcio.
20.Yao Yue 堯曰Yao falouYao foi um dos Três Soberanos e Cinco Imperadores tradicionais da China antiga.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  Lau, D. C. L&PM Pocket, ed. Os Analectos - Confúcio2007. Porto Alegre: [s.n.] ISBN 85-254-1563-4, p. 5
  2. ↑ Ir para:a b c Lau, D. C. L&PM Pocket, ed. Os Analectos - Confúcio2007. Porto Alegre: [s.n.] ISBN 85-254-1563-4, p. 230
  3. ↑ Ir para:a b c d e Lau, D. C. L&PM Pocket, ed. Os Analectos - Confúcio2007. Porto Alegre: [s.n.] ISBN 85-254-1563-4, p. 231
  4.  Lau, D. C. L&PM Pocket, ed. Os Analectos - Confúcio2007. Porto Alegre: [s.n.] ISBN 85-254-1563-4, p. 232

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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