Café
Nota: Para outros significados, veja Café (desambiguação).
O café é uma bebida produzida a partir dos grãos torrados do fruto do cafeeiro. É servido tradicionalmente quente, mas também pode ser consumido gelado. O café é um estimulante, por possuir cafeína — geralmente 80 a 140 mg para cada 207 ml dependendo do método de preparação.[1] Estudos têm mostrado que pessoas que bebem quatro xícaras de café por dia têm um menor risco de morrer de um ataque cardíaco.[2]
Em alguns períodos da década de 1980, o café era a segunda mercadoria mais negociada no mundo por valor monetário, atrás apenas do petróleo.[3] Este dado estatístico ainda é amplamente citado, mas tem sido impreciso por cerca de duas décadas, devido à queda do preço do café durante a crise do produto na década de 1990, reduzindo o valor total de suas exportações. Em 2003, o café foi o sétimo produto agrícola de exportação mais importante em termos de valor, atrás de culturas como trigo, milho e soja.[4]
Minas Gerais é o estado com maior produção de café do Brasil[5] (26,6 milhões de sacas),[6] o que corresponde a mais de 50% da produção nacional do produto e 17% da produção mundial.[6]
O município de Patrocínio, em Minas Gerais, saltou três posições e assumiu a liderança no ranking de produtores do grão. Em 2012, a safra de café atingiu 64.789 mil toneladas naquele município (2,1% do total nacional). As informações são da Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação por espécie, o município de Patrocínio (MG) é o líder em café arábica. No café robusta ou conilon, o topo da lista é puxado por Jaguaré. Ambos os municípios dedicam 100% da produção a cada uma dessas espécies.
No total, o Brasil produziu 3,037 milhões de toneladas em 2012, uma queda de 12,5% em comparação ao ano anterior. Desse volume, 2,278 milhões de toneladas foram de café arábica, enquanto as outras 758,796 mil toneladas foram de robusta.
História[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: História do café
A história do café começou no século IX. O café é originário das terras altas da Etiópia (possivelmente com culturas no Sudão e Quênia) e difundiu-se para o mundo através do Egito e da Europa.[7] Mas, ao contrário do que se acredita, a palavra "café" não é originária de Kaffa — local de origem da planta —, e sim da palavra árabe qahwa, que significa "vinho" (قهوة), devido à importância que a planta passou a ter para o mundo árabe.[8]
Uma lenda conta que um pastor chamado Kaldi observou que seus carneiros ficavam mais espertos ao comer as folhas e frutos do cafeeiro. Ele experimentou os frutos e sentiu maior vivacidade. Um monge da região, informado sobre o fato, começou a utilizar uma infusão de frutos para resistir ao sono enquanto orava.[9]
Parece que as tribos africanas, que conheciam o café desde a Antiguidade, moíam seus grãos e faziam uma pasta utilizada para alimentar os animais e aumentar as forças dos guerreiros. Seu cultivo se estendeu primeiro na Arábia, introduzido provavelmente por prisioneiros de guerra, onde se popularizou aproveitando a lei seca por parte do Islã. O Iêmen foi um centro de cultivo importante, de onde se propagou pelo resto do Mundo Árabe.
O conhecimento dos efeitos da bebida disseminou-se e no século XVI o café era utilizado no oriente, sendo torrado pela primeira vez na Pérsia.[10]
Na Arábia, a infusão do café recebeu o nome de kahwah ou cahue (ou ainda qah'wa, do original em árabe قهوة). Enquanto na língua turco otomana era conhecido como kahve, cujo significado original também era "vinho". A classificação Coffea arabica foi dada pelo naturalista Lineu.
O café, no entanto, teve inimigos mesmo entre os árabes, que consideravam suas propriedades contrárias às leis do profeta Maomé. No entanto, logo o café venceu essas resistências e até os doutores muçulmanos aderiram à bebida para favorecer a digestão, alegrar o espírito e afastar o sono, segundo os escritores da época.
Na Ásia, África e América[editar | editar código-fonte]
Em 1475, surgiu em Constantinopla a primeira loja de café, produto que para se espalhar pelo mundo se beneficiou, primeiro, da expansão do Islã e, em uma segunda fase, do desenvolvimento dos negócios proporcionado pelos descobrimentos.
Por volta de 1570, o café foi introduzido em Veneza, Itália, mas a bebida, considerada maometana, era proibida aos cristãos e somente foi liberada após o papa Clemente VIII provar o café.
Na Inglaterra, em 1652, foi aberta a primeira casa de café da Europa ocidental, seguindo-se a Itália dois anos depois. Em 1672, coube a Paris inaugurar a sua primeira casa de café. Foi precisamente na França que, pela primeira vez, se adicionou açúcar ao café, o que aconteceu durante o reinado de Luís XIV, a quem haviam oferecido um cafeeiro em 1713.
Na sua peregrinação pelo mundo o café chegou a Java, alcançando posteriormente os Países Baixos e, graças ao dinamismo do comércio marítimo holandês executado pela Companhia das Índias Ocidentais, o café foi introduzido no Novo Mundo, espalhando-se nas Guianas, Martinica, São Domingos, Porto Rico e Cuba. Gabriel Mathien de Clieu, oficial francês, foi quem trouxe para a América os primeiros grãos.
Lavouras de café no Brasil[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Produção de café no Brasil
Em 1727, o sargento-mor Francisco de Melo Palheta, a pedido do governador do Estado do Grão-Pará, lançou-se numa missão para conseguir mudas de café, produto que já tinha grande valor comercial. Para isso, fez uma viagem à Guiana Francesa e lá se aproximou da esposa do governador da capital Caiena. Conquistada sua confiança, conseguiu dela uma muda de café-arábico, que foi trazida clandestinamente para o Brasil.
Das primeiras plantações na Região Norte, mais especificamente em Belém, as mudas foram usadas para plantios no Maranhão e na Bahia, na Região Nordeste.[11]
As condições climáticas não eram as melhores nessa primeira escolha e, entre 1800 e 1850, tentou-se o cultivo noutras regiões: o desembargador João Alberto Castelo Branco trouxe mudas do Pará para a Região Sudeste e as cultivou no Rio de Janeiro, local onde o sucesso foi total. O negócio do café começou, assim, a desenvolver-se de tal forma que se tornou a mais importante fonte de receitas do Brasil e de divisas externas durante muitas décadas a partir da década de 1850. Em 1860, por exemplo, o Brasil correspondia a 60% da produção mundial de café, e o Rio de Janeiro correspondia a 90% da produção brasileira. O sucesso da produção cafeeira no Rio foi tão grande que derrubou os preços do café no mundo inteiro, popularizando a bebida, até então considerado um artigo de luxo. No final do Império, devido ao esgotamento do solo no sul do Rio de Janeiro (Vale do Paraíba fluminense), a produção cafeeira se deslocou para o norte do Estado do Rio (para os municípios de Itaperuna e Cantagalo) e, especialmente, para São Paulo e para a Zona da Mata mineira. Assim, no início do século XX, a produção paulista e mineira acabam por superar a produção cafeeira do Rio de Janeiro, embora Itaperuna permaneça como o maior produtor de café do Brasil ao longo de toda a 1ª República.[12]
O sucesso da lavoura cafeeira em São Paulo, durante a primeira parte do século XX, fez com que o Estado se tornasse um dos mais ricos do país, permitindo que vários fazendeiros indicassem ou se tornassem presidentes do Brasil (política conhecida como café-com-leite, por se alternarem na presidência paulistas e mineiros), até que se enfraqueceram politicamente com a Revolução de 1930.
O café era escoado das fazendas depois de secados nos terreiros de café, no interior do estado de São Paulo, até as estações de trem, onde eram armazenados em sacas, nos armazéns das ferrovias, e, depois embarcado nos trens e enviado ao Porto de Santos, através de ferrovias, principalmente pela inglesa São Paulo Railway.
O fim do tráfico e seus efeitos[editar | editar código-fonte]
O tráfico negreiro era um dos negócios mais lucrativos da economia brasileira e movimentava muito dinheiro. Com sua proibição, os capitais antes aplicados na compra de escravos foram deslocados para outras atividades. Ocorreu assim um incremento das indústrias, das ferrovias, dos telégrafos e da navegação. Junto com o café, o fim do tráfico proporcionou o início da modernização brasileira.[13]
Reagindo aos efeitos da extinção do tráfico negreiro, os cafeicultores recorreram ao tráfico interprovincial e desenvolveram uma política de atração de imigrantes europeus para suas lavouras. As lavouras decadentes da cana-de-açúcar no Nordeste ampliaram a venda de escravos para as lavouras do Centro-Sul, que se transformaram na principal região escravista do país. Porém, o trabalho dos imigrantes só ganharia peso na década de 1880, quando os cafeicultores já não conseguiam segurar os escravos nas fazendas, devido à força da campanha abolicionista.
O café e a geada[editar | editar código-fonte]
O café foi plantado no oeste do estado de São Paulo, nos lugares mais altos, os espigões, divisores das bacias dos rios que desembocam no rio Paraná, lugares menos propensos à geadas que as baixadas dos rios. Nestes espigões foram também construídas as ferrovias e as cidades do Oeste de São Paulo, longe da malária que era comum nas proximidades dos rios. O café em São Paulo sofreu sobremaneira com a "grande geada de 1918" e a geada de 18 de julho de 1975, que atingiu também o norte do estado do Paraná, dizimando todos os cafezais das regiões de Londrina e Maringá.[14]
A valorização do café[editar | editar código-fonte]
O mais conhecido convênio de estados cafeeiros para obter financiamento externo para estocagem de café em armazéns a fim de diminuir a oferta externa e conseguir preços mais elevados para o mesmo foi o Convênio de Taubaté de 1906. O pressuposto da retenção de estoques de café era a crença de que depois de uma safra boa, seguiria-se uma safra ruim, durante a qual o café estocado no ano anterior seria exportado. A partir da década de 1920, a valorização do café tornou-se permanente, aumentado muito o volume estocado, fazendo os preços se elevarem, atraindo com isso novos países produtores ao mercado fazendo concorrência ao Brasil. Com a crise de 1929, a partir do governo de Getúlio Vargas, todos os estoques de café tiveram que ser queimados para os preços subirem. A escolha foi feita de modo a manter o café como um produto destinado às elites. Ou seja, o governo preferiu queimar o café à vendê-lo por um preço mais baixo, o que o tornaria acessível a qualquer cidadão da época. Foram queimados de 1931 a 1943, 72 milhões de sacas, equivalentes a quatro boas safras. A partir de 1944, a oferta de café passou a ser regulada por convênios entre países produtores.[15][16]
Consumo e produção atual no Brasil[editar | editar código-fonte]
Atualmente o Brasil consome anualmente 20 milhões de sacas de café, o que corresponde a 173 bilhões de xícaras.[17] Apesar de ser o principal exportador do grão sem valor agregado, o volume de café torrado e moído exportado diminui a cada ano.[17] Com o aparecimento dos cafés blends, que misturam cafés de várias procedências, o café brasileiro perde competitividade, já que a lei brasileira impede a importação de café verde de outros países.[17]
Na Europa[editar | editar código-fonte]
Os estabelecimentos comerciais na Europa consolidaram o uso da bebida do café, e diversas casas de café ficaram mundialmente conhecidas, como o Café Nicola, em Lisboa, onde se encontravam políticos e escritores, sendo de realçar o poeta Bocage, o Virgínia Coffee House, em Londres, e o Café de La Régence em Paris, onde se reuniam nomes famosos como Rousseau, Voltaire, e Diderot.
O invento da cafeteira, já em finais do século XVIII, por parte do conde de Rumford, deu um grande impulso à proliferação da bebida, ajudada ainda por uma outra cafeteira de 1802, esta da autoria do francês Descroisilles, onde dois recipientes eram separados por um filtro.
Em 1822, uma outra invenção surge em França, a máquina de café expresso (do italiano spremutom ou seja, espremido), embora ainda não passasse de um protótipo. Em 1855, foi apresentada em uma exposição, em Paris, uma máquina mais desenvolvida, mas foi em Itália que a aperfeiçoaram.
Assim, coube aos italianos, apenas em 1905, comercializar a primeira máquina de expresso, precisamente no mesmo ano em que foi inventado um processo que permitia descafeinar o café. Em 1945, logo após o final da Segunda Guerra Mundial, a Itália continua tendo a primazia sobre os expressos e Giovanni Gaggia apresenta uma máquina onde a água passa pelo café depois de pressionada por uma bomba de pistão. O sucesso foi notório.[18] [19]
A crise de 1929[editar | editar código-fonte]
Com a "quebra" da Bolsa de Valores americana em 1929, o Brasil teve a primeira grande crise de superprodução do café, tendo que o governo brasileiro promover a queima de estoques para tentar segurar os preços. Nos finais da década de 1930, o Brasil tinha-se visto a braços com outro excedente de produção que foi resolvido com ajuda da Nestlé, quando esta inventou o café instantâneo.[20]
Superada mais essa crise, o Brasil continuou a ser o maior produtor mundial de café, embora nos últimos anos tenha de concorrer com outros países da América Latina e Ásia, como Colômbia, Vietnã e Indonésia.
O café é, atualmente, a bebida preparada mais consumida no mundo, sendo servidas cerca de 400 bilhões de xícaras por ano. O tipo de café mais comum é o arábica, ocupando cerca de três quartos da produção mundial, seguido do robusta ou conilon, que tem o dobro da cafeína contida no primeiro.
Valor nutricional[editar | editar código-fonte]
kJ | 2 |
Carboidratos | 0 |
Gordura | 0,02 g |
Gordura saturada | 0,02 g |
Gordura trans | 0 g |
Gordura monoinsaturada | 0,015 g |
Gordura polinsaturada | 0,001 g |
Água | 99,39 g |
Proteínas | 0,12 g |
Cafeína | 40 mg |
Vitamina A | 0 ug |
Betacaroteno | 0 ug |
Vitamina B1 | 0,014 mg |
Vitamina B2 | 0,076 mg |
Vitamina B3 | 0,191 mg |
Vitamina B5 | 0,254 mg |
Vitamina B6 | 0,001 mg |
Vitamina E | 0,01 mg |
Vitamina K | 0,0001 mg |
Cálcio | 2 mg |
Ferro | 0,01 mg |
Magnésio | 3 mg |
Manganês | 0,023 mg |
Fósforo | 3 mg |
Potássio | 49 mg |
Sódio | 2 mg |
Zinco | 0,02 mg |
Produção[editar | editar código-fonte]
Ano | 1984 | 1994 | 2004 | |||
Brasil | 1 284 | 25% | 1 692 | 30% | 2 356 | 35% |
Vietnã | 14 | 0% | 212 | 4% | 831 | 12% |
Colômbia | 662 | 13% | 779 | 14% | 684 | 10% |
Indonésia | 373 | 7% | 377 | 7% | 443 | 7% |
Etiópia | 139 | 3% | 152 | 3% | 300 | 4% |
Índia | 196 | 4% | 169 | 3% | 231 | 3% |
Guatemala | 170 | 3% | 227 | 4% | 221 | 3% |
México | 260 | 5% | 250 | 4% | 204 | 3% |
Peru | 70 | 1% | 71 | 1% | 201 | 3% |
Uganda | 153 | 3% | 144 | 3% | 165 | 2% |
Honduras | 86 | 2% | 131 | 2% | 155 | 2% |
Costa Rica | 151 | 3% | 150 | 3% | 107 | 2% |
Costa do Marfim | 289 | 6% | 180 | 3% | 105 | 1% |
El Salvador | 134 | 3% | 138 | 2% | 85 | 1% |
Nicarágua | 51 | 1% | 41 | 1% | 68 | 1% |
Papua-Nova Guiné | 45 | 1% | 68 | 1% | 60 | 1% |
Equador | 83 | 2% | 143 | 3% | 56 | 1% |
Tailândia | 28 | 2% | 84 | 1% | 48 | 1% |
Tanzânia | 50 | 1% | 41 | 1% | 48 | 1% |
Camarões | 95 | 2% | 24 | 0% | 44 | 1% |
Quênia | 93 | 2% | 100 | 2% | 43 | 1% |
Venezuela | 59 | 1% | 56 | 1% | 42 | 1% |
Outros | 554 | 11% | 397 | 7% | 264 | 4% |
Total | 5 039 | 100% | 5 624 | 100% | 6 760 | 100% |
Consumo[editar | editar código-fonte]
Em Portugal consomem-se 4,7 quilos de café por pessoa por ano, valor abaixo do consumo médio no resto da Europa - 6,4 quilos por ano.[21]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ Erowid. Caffeine Content of Beverages, Foods, & Medications. (em inglês) Acessado em 7 de novembro de 2006.
- ↑ Saey, Tina Hesman (21 de junho de 2018). «Here's how drinking coffee could protect your heart». Science News (em inglês)
- ↑ Portillo, L. (1993) "El Convenio Internacional del Café y la crisis del mercado". Comercio Exterior 43: 378-391. (em castelhano)
- ↑ «FAOSTAT Agriculture Data. Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação.» (em inglês). Consultado em 31 de outubro de 2005
- ↑ Portal Minas. «Minas segue líder na produção de café». Consultado em 13 de janeiro de 2012
- ↑ ab Adm. do sítio web (2014). «Café em números» (PDF). Secretaria de Agricultura Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais. Consultado em 1 de agosto de 2014
- ↑ Francis, John K. Coffea arabica L. RUBIACEAE Factsheet of U.S. Department of Agriculture, Forest Service (em inglês) Acessado em 7 de novembro de 2006.
- ↑ «A história do café». Café Pilão. 2008. Consultado em 30 de setembro de 2008
- ↑ Mexido de Ideias. «Origens do Café». Consultado em 13 de janeiro de 2012
- ↑ Clínica. «Vai um cafezinho aí?». Consultado em 13 de janeiro de 2012
- ↑ «O café no Brasil, in A história do café.». ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café). 2008. Consultado em 9 de outubro de 2008
- ↑ Lessa, Carlos (2000). O Rio de Todos os Brasis. Rio de Janeiro: Record. pp. 101–124
- ↑ UOL Educação. «Abolição da escravatura - História». Consultado em 13 de janeiro de 2012
- ↑ Criar e Plantar. «Agricultura». Consultado em 13 de janeiro de 2012
- ↑ MERGULHÃO, Benedito, O General Café e a revolução Branca de 1937, Irmãos Pongetti Editores, Rio de Janeiro, 1943
- ↑ MERGULHAO, A Santa Inquisição do Café, Irmãos Pongetti Editores, Rio de Janeiro, 1940
- ↑ ab c Zafalon, Mauro (20 de janeiro de 2013). «Indústria nacional de café se arma para disputar mercado com estrangeiras». Folha de S. Paulo Online. Consultado em 20 de janeiro de 2013
- ↑ Mundo Educação. «Economia Cafeeira». Consultado em 13 de janeiro de 2012
- ↑ Cotanet. «Locação de Máquinas de Café Expresso». Consultado em 11 de Julho de 2018
- ↑ Sua Pesquisa. «A Crise de 1929». Consultado em 13 de janeiro de 2012
- ↑ «Portugueses abaixo da média europeia a beber café»
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- International Coffee Organization (ICO) (em inglês) - Organização Internacional do Café
- International Coffee Organization (ICO) - Brazil (em inglês) - Estatísticas sobre café no Brasil
- Preços históricos do café arábica (em português)
- Preços históricos do café robusta (em português)
- ABIC (em português) - Associação Brasileira da Indústria de Café
- Café contra Cacau Infográfico (em português)
- Benefícios relacionados ao Café (em português)