quinta-feira, 2 de abril de 2020

ALPIARÇA - FERIADO - 2 DE ABRIL DE 2020

Alpiarça

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Alpiarça
Brasão de AlpiarçaBandeira de Alpiarça
BrasãoBandeira
Casa dos Patudos 4.jpg
Casa dos Patudos
Localização de Alpiarça
GentílicoAlpiarcense
Área95,36 km2
População7 702 hab. (2011)
Densidade populacional80,77 hab./km2
N.º de freguesias1
Presidente da
Câmara Municipal
Mário Pereira (PCP-PEV)
Fundação do município2 de abril de 1914
Região (NUTS II)Alentejo
Sub-região (NUTS III)Lezíria do Tejo
DistritoSantarém
Antiga provínciaRibatejo
OragoSanto Eustáquio
Feriado municipal2 de Abril
Código postal2090 Alpiarça
Site oficialCM Alpiarça
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
— Freguesia —
Brasão de {{{freguesia}}}Bandeira de {{{freguesia}}}
BrasãoBandeira
Site oficialJF Alpiarça
Freguesias de Portugal Flag of Portugal.svg
Alpiarça é uma vila portuguesa no Ribatejo, pertencente ao Distrito de Santarém, região (NUTS II) do Alentejo e sub-região (NUTS III) da Lezíria do Tejo,[nota 1] com cerca de 6 000 habitantes.[1] Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo, hoje porém sem qualquer significado político-administrativo, mas constante nos discursos de auto e hetero-identificação.
Enquadramento do concelho e freguesia de Alpiarça.
É sede de um pequeno município com 95,36 km² de área[2] e 7 702 habitantes (2011),[3][4] o que corresponde a uma densidade demográfica de 80,8 hab/km², sendo um dos seis municípios de Portugal que possuem apenas uma freguesia,[5] correspondente à totalidade do território do concelho. O município é limitado a nordeste e leste pelo município da Chamusca, a sueste e sudoeste por Almeirim e a noroeste por Santarém.

História[editar | editar código-fonte]

Até 1836, fez parte do concelho de Santarém, tendo então sido integrada no município de Almeirim. Em 17 de Fevereiro de 1906, foi elevada à condição de vila, tendo-se tornado sede de concelho autónoma, composta por uma única freguesia, em 2 de Abril de 1914, pela lei n.º 129. Entre 1919 e 1926, no entanto, o concelho chegou a integrar a vizinha freguesia de Vale de Cavalos, actualmente na Chamusca.

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [6]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
3 1713 9614 9265 7756 3846 7137 5507 2567 6187 8567 4908 1207 7118 0247 702
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [7]
1920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos2 8972 2441 9171 6721 5691 4151 5771 2161 0291 144
15-24 Anos1 6471 4971 2781 3561 099945969998994670
25-64 Anos3 7193 3393 4893 9754 4244 2904 2953 9524 1474 003
= ou > 65 Anos3894514615907648401 2791 5451 8541 885
> Id. desconh5094
Pela lei nº 129, de 02/04/1914,foi constituído o concelho de Alpiarça com lugares desanexados do concelho de Almeirim
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Órgãos Autárquicos[editar | editar código-fonte]

  • Presidente da Assembleia Municipal de Alpiarça - Fernando Louro (PCP-PEV)
  • Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça - Mário Pereira (PCP-PEV)
  • Presidente da Junta de Freguesia de Alpiarça - Fernanda Cardigo (PCP-PEV)
  • Presidente da Assembleia de Freguesia de Alpiarça - Domingas Mendoça (Coligação MUDA ALPIARÇA - PSD/CDS/MPT)

Património[editar | editar código-fonte]

Arqueologia[editar | editar código-fonte]

A situação geográfica da vila de Alpiarça, situada na margem esquerda do Tejo, favoreceu a ocupação humana desde o Paleolítico Inferior até à época Romana.
Na zona do Vale do Forno foram encontrados depósitos e indústrias líticas datáveis do Paleolítico Inferior. Esta zona, já conhecida desde os anos 40, apenas nos anos 80 foi verdadeiramente explorada através dos trabalhos arqueológicos feitos na Zona de Milharós, onde foram encontrados depósitos e indústrias líticas datáveis do Paleolítico inferior. Foram também descobertos vestígios de flora que possivelmente serão anteriores à Glaciação de Wurm. Além do Vale do Forno há também a destacar as estações arqueológicas do Barreiro do TojalVale da CaqueiraQuinta do OuteiroVale da AtelaBarreira da Gouxa e Vale dos Extremos.
O povoado do Alto do Castelo, localizado entre as necrópoles do Tanchoal e do Meijão, é conhecido, desde o inicio do século XIX, por Mendes Corrêa, e na década de 80 foi estudada pelo Instituto Arqueológico Alemão. A sua cronologia é anterior à época romana, tendo sido ocupado durante a Idade do Bronze Final ou a Idade do Ferro. Foi também ocupado pelos romanos, uma vez que se encontraram materiais desse período, como moedas e fragmentos de cerâmica. O Cabeço da Bruxinha foi ocupado provavelmente na Idade do Bronze Final ou Idade do Ferro, e posteriormente pelos romanos. Aí foram encontrados materiais de cerâmica e cerâmica de construção. O Cabeço da Bruxa localiza-se na Quinta da Gouxa a cerca de 600 metros a oeste da Estrada Nacional 118 de Alpiarça a Almeirim. Esta estação arqueológica é conhecida desde a década de 30, tendo sido alvo de escavações arqueológicas feitas em 1979 também pelo Instituto Arqueológico Alemão. Os materiais aí encontrados têm várias cronologias, datando da Pré-História, Idade do Bronze, Época Romana e outras. A Quinta da Gouxa é uma estação arqueológica ocupada desde a Pré-História até à época Romana.
Segundo alguns autores, em Alpiarça passava uma das vias romanas em direcção a Mérida, como provam os vários marcos miliários encontrados dedicados ao imperador romano Trajano.[8]

Personalidades ilustres[editar | editar código-fonte]

Cultura[editar | editar código-fonte]

  • Cine-Teatro de Alpiarça

Transportes[editar | editar código-fonte]

A vila de Alpiarça é acessível mediante transporte público, através de um conjunto de carreiras rodoviárias da Rodoviária do Tejo:
  • Interurbanas Santarém-Abrantes e Santarém-Torres Novas (via margem esquerda), mais os respetivos desdobramentos parciais;
  • Rápida Lisboa-Chamusca
Além destas, existe igualmente a carreira Expresso que faz a ligação Lisboa-Abrantes pela margem esquerda do Tejo entre Santarém e Abrantes, contemplando paragem em Alpiarça.

Geminação[editar | editar código-fonte]

Política[editar | editar código-fonte]

Eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]

Partido%V%V%V%V%V%V%V%V%V%V%V
19761979198219851989199319972001200520092013
FEPU/APU/CDU58,8466,7463,8466,7457,7452,4343,9230,1136,4249,7353,63
PS27,6110,5-17,6117,3128,7127,5250,3362,1447,1342,0221,31
AD16,8112,0-
PPD/PSD9,6-8,6-12,3-2,1-3,3-12,5-18,91

Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]

Partido%
19761979198019831985198719911995199920022005200920112015
PCP/APU/CDU59,8262,4461,2259,5755,8049,6842,7941,3435,6032,4231,8136,5134,7031,41
PS19,7011,6413,3321,6911,4811,3823,4936,6946,2042,9947,4930,4625,1231,81
PPD/PSD6,958,719,5720,8621,6411,4510,1615,358,7310,7918,60
CDS-PP3,352,972,351,302,164,693,283,533,265,786,92
UDP2,093,291,801,651,631,421,29
AD17,7618,33
PRD15,338,341,27
PSN1,350,150,16
B.E.1,572,434,639,654,529,24
PAN0,810,90
PàF16,92

Notas

  1.  Até 2002, Alpiarça pertencia à extinta NUTS III de Lisboa e Vale do Tejo, continuando a pertencer à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional homónima.

Referências

  1.  INE (2013). Anuário Estatístico da Região Alentejo 2012. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 31. ISBN 978-989-25-0214-4ISSN 0872-5063. Consultado em 5 de maio de 2014
  2.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013»Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013
  3.  INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Alentejo. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 101. ISBN 978-989-25-0182-6ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
  4.  INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP)Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_ALENTEJO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
  5.  Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  6.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  7.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  8.  «Câmara Municipal de Alpiarça». www.cm-alpiarca.pt. Consultado em 13 de junho de 2009. Arquivado do original em 13

DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTIL - 2 DE ABRIL DE 2020

Dia Internacional do Livro Infantil

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Dia Internacional do Livro Infantil é um evento internacional comemorado no dia 2 de abril, em função da data em que nasceu o escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, em 1805.

Origem[editar | editar código-fonte]

O autor Hans Christian Andersen foi o primeiro a adaptar fábulas existentes para a linguagem infantil criando um produto específico para consumo das crianças. As versões mais famosas de clássicos como "O Patinho Feio", "A pequena Sereia" e a "A Polergazinha" são de sua autoria.[1]

Insistuição da data[editar | editar código-fonte]

A data foi instituída pela International Board on Books for Young People - IBBY em 1967. Neste mês, a organização sem fins lucrativos realiza uma série de eventos como o Prêmio Hans Christian Andersen, considerado o Nobel da Literatura Infantil.
O Brasil já teve como vencedores as escritoras Lygia Bojunga, em 1982, e Ana Maria Machado, em 2000, e o ilustrador Roger Mello, em 2014. A editora de literatura infantil Dolores Prades é membro do júri da premiação.
A IBBY escolhe um escritor infantil de um dos 75 países que representa para homenagear. Todo ano, a IBBY escolhe um escritor de algum dos países que compõem a instituição para escrever uma mensagem às crianças e jovens do mundo inteiro, e convida um desenhista de um dos países também a criar um cartaz para representar o evento de cada ano.
Na página da IBBY se pode consultar, ano a ano, as mensagens e cartazes á produzidos. Em 2016, o escolhido foi Monteiro Lobato. A mensagem teve texto escrito por Luciana Sandroni e o poster ilustrado por Ziraldo.

Comemoração[editar | editar código-fonte]

Com ações independentes, muitas escolas e instituições promovem concursos, mostras e ações voltados para a difusão da leitura no mês de abril. Bibliotecas e salas de leitura fazem referências a Anderson, outras fazem a Monteiro Lobato. Peças de teatro sobre o dia do livropoesias, contos e declamações marcam esse mês em muitos países.

Dia no Brasil[editar | editar código-fonte]

No Brasil, comemoramos o Dia Nacional do Livro Infantil no dia 18 de abril, em virtude do nascimento de Monteiro Lobato, reconhecidamente um dos principais nomes da literatura infanto-juvenil do nosso país. Ficou muito conhecida a série televisiva "O Sítio do Pica-Pau Amarelo" baseada na sua obra, misturando o folclore brasileiro com histórias contemporâneas.

Referências

Ligações Externas[editar | editar código-fonte]

DIA MUNDIAL DA CONSCIENCIALIZAÇÃO DO AUTISMO - 2 DE ABRIL DE 2020

Dia Mundial de Conscientização do Autismo

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Dia Mundial da Conscientização do Autismo
Fita Símbolo do Autismo
Nome oficialDia Mundial da Conscientização do Autismo
Outro(s) nome(s)Dia Mundial do Autismo
Celebrado porMundial
Data2 de Abril
Início2 de abril de 2008
TradiçõesIluminam-se prédios e monumentos de azul (cor símbolo do autismo) para chamar a atenção da sociedade para a data.
Dia Mundial do Autismo, celebrado anualmente em 2 de abril, foi criado pela Organização das Nações Unidas[1] em 18 de dezembro de 2007[2] para a conscientização acerca dessa questão.[3] No primeiro evento, em 2 de abril de 2008, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, elogiou a iniciativa do Catar e da família real do país, um dos maiores incentivadores para a proposta de criação do dia, pelos esforços de chamar a atenção sobre o autismo.
No evento de 2010, a ONU declarou que, segundo especialistas, acredita-se que este transtorno de desenvolvimento atinja cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem.[4]
Em 2011, o Brasil teve o Cristo Redentor[5], no Rio de Janeiro, iluminado de azul nos dias 1 e 2 de abril, além da Ponte Estaiada em São Paulo[6], os prédios do Senado Federal e do Ministério da Saúde em Brasília[7], o Teatro Amazonas em Manaus[8], a torre da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, entre muitos outros. Em Portugal, monumentos e prédios, como a Torre dos Clérigos e a estátua do Cristo Rei em frente a Lisboa também foram iluminados de azul para a data[9][10].
Desde 2011, o Cristo Redentor[5], no Rio de Janeiro, vem se iluminando de azul todo ano para a data[11][12][13].
O tema de 2018 da ONU para a data foi “Empoderando Mulheres e Meninas com Autismo” (“Empowering Women and Girls with Autism”, no original em inglês).[14][13][15]

No Brasil[editar | editar código-fonte]

Em 14 de abril de 2018, a então presidente em exercício do Brasil e presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, sancionou a lei que institui o dia 2 de abril como o Dia Nacional de Conscientização sobre o Autismo.[16][17][18]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  «Dia Mundial de Conscientização do Autismo»Revista Autismo. Setembro de 2010
  2.  Mônica Villela Grayley. «ONU marca 1º Dia Mundial sobre Autismo». Rádio ONU[ligação inativa]
  3.  Paiva Junior, Francisco (2012). Autismo — Não espere, aja logo!. Depoimento de um pai sobre os sinais de autismo 1 ed. São Paulo: M.Books. 136 páginas. ISBN 9788576801696
  4.  «Greater awareness and understanding of autism needed, says UN chief» (em (em inglês)). UN News Centre. 2 de abril de 2010
  5. ↑ Ir para:a b Paulo Marcio Vaz (1 de abril de 2011). «Autistas iluminam Cristo Redentor de azul para cobrar mais atenção à causa»Jornal do Brasil
  6.  João Batista Jr. (6 de abril de 2011). «ONG Autismo & Realidade ilumina marcos da cidade de azul»Veja São Paulo
  7.  «2 de abril: Dia Mundial de Conscientização do Autismo». Conselho Nacional de Saúde. 1 de abril de 2011
  8.  «Teatro Amazonas será iluminado de azul para comemorar Conscientização do Autismo». Globo.com - Portal Amazonia.com. 27 de março de 2011[ligação inativa]
  9.  «Cristo Rei e Torre dos Clérigos assinalam dia Mundial do Autismo». Jornal de Notícias. 31 de março de 2011
  10.  «Dia Mundial do Autismo: Cristo-Rei e Clérigos iluminados de azul». PT Jornal. 1 de abril de 2011[ligação inativa]
  11.  «Cristo Redentor recebe iluminação azul para conscientizar sobre autismo»ArqRio. Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. 3 de abril de 2017. Consultado em 20 de abril de 2018
  12.  «Iluminação Azul»Eventos. Santuário Cristo Redentor. Consultado em 20 de abril de 2018
  13. ↑ Ir para:a b Paiva Junior, Francisco (22 de março de 2018). «No dia Mundial do Autismo, ONU quer empoderar mulheres autistas». PaivaJunior.com.br. Consultado em 18 de abril de 2018
  14.  «World Autism Awareness Day, 2 April»UN.org (em inglês). United Nations. Consultado em 20 de abril de 2018
  15.  Sfakianakis, Jean (2 de abril de 2018). «Confira cinco ações para combater o preconceito contra o autismo»Jornal Metrô News
  16.  «No lugar de Temer, Cármen nomeia corregedor da Justiça e cria Dia do Autismo». ConJur. 13 de abril de 2018. Consultado em 15 de abril de 2018
  17.  «Presidente interina, Cármen Lúcia cria Dia Nacional da Consciência sobre Autismo»Agência Brasil. 13 de abril de 2018
  18.  «Discreta como presidente da República, Cármen Lúcia sanciona lei que institui o Dia do Autismo»O Globo. 13 de abril de 2018

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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