domingo, 16 de fevereiro de 2020

ALETEIA - 16 DE FEVEREIRO DE 2020

CURIOSIDADES
Redação da Aleteia

Corpo incorrupto de Santa Bernadette: o que os médicos disseram ao vê-lo

RELIGIÃO
Aleteia Brasil

Vaticano confirma: processo de beatificação do pe. Léo começa em março

RELIGIÃO
Redação da Aleteia

O mistério da imagem de Nossa Sra. de Lourdes que não existe, mas todos veem

ATUALIDADE
Mário Scandiuzzi

Fiéis de todo o Brasil se preparam para a Romaria do Terço dos Homens

RELIGIÃO
Redação da Aleteia

Papa Francisco fala do “dom das lágrimas”: chorar faz parte da cura da alma

ESPIRITUALIDADE
A12

O poder do Terço dos Homens

ESPIRITUALIDADE
Philip Kosloski

Oração para pedir que São José seja seu protetor

RELIGIÃO
Redação da Aleteia

Por que o Papa Francisco mudou o “Pai-Nosso” em italiano, mas não em português

HISTÓRIAS INSPIRADORAS
Redação da Aleteia

Hoje faz 15 anos que faleceu a Irmã Lúcia, vidente de Fátima

ESPIRITUALIDADE
Kathleen Hattrup

Oração de Bento XVI a Nossa Senhora de Lourdes

FRASE INSPIRADORA

“ A raiva é um tipo de loucura temporária ”

São Basílio, o Grande
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OBSERVADOR - 16 DE FEVEREIRO DE 2020

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Manhã de domingo

As principais notícias do dia
Bom dia!
CULTURA
Foi filha de um rei, mãe de outro e governou com "mão forte" uma região estratégica, o Condado Portucalense. Apesar disso, pouco se sabe sobre ela e até existem dúvidas quanto ao seu lugar de enterro.
CIÊNCIA
O Observador faz a pré-publicação de um texto inédito do Papa Francisco sobre questões ambientais, integrado no livro "A Nossa Mãe Terra", que sai para as livrarias nesta sexta-feira.
SAÚDE
O treinador de futebol Miguel Matos, um dos 20 portugueses e brasileiros que passaram duas semanas em quarentena voluntária, por causa do coronavírus, conta como foi.
SAÚDE
Na China continental já se registam mais de 1.600 mortes causadas pelo coronavírus. Primeira morte fora da Ásia foi registada em França e já há um caso em África.
SAÚDE
INEM tem várias equipas a postos para transportar doentes com suspeita de infeção por coronavírus. Porém, os técnicos receberam equipamento de proteção insuficiente e danificado.
ECONOMIA
Banqueiro interpôs processo em tribunal contra a Caixa Geral de Aposentações por considerar que a sua pensão deve ser recalculada. Tomás Correia quer receber 23 mil euros por mês.
MUNDO
Em poucas horas pisou Deli, Mumbai e Goa e sempre acelerado na senda de panfleto vivo da promoção de Portugal como parceiro de negócios. Em Goa, Marcelo falou do passado. E a pinta (bindi) na testa?
PAÍS
Estrutura, temas, frases feitas, ideias repetidas. O último discurso de Arménio Carlos e o primeiro de Isabel Camarinha são um jogo das 7 diferenças. E desfazem dúvidas: há mesmo continuidade na CGTP.
TECNOLOGIA
Diretora executiva da Signals Network anunciou, numa conferência de imprensa em Portugal, que estava a angariar fundos para a defesa do hacker Rui Pinto, preso preventivamente há cerca de um ano.
DESPORTO
Benfica soma terceiro encontro consecutivo sem ganhar e prolonga série a sofrer golos para cinco jogos. Bruno Lage conhece pior período na Luz, perdendo mais pontos em dois jogos do que nos outros 38.
CULTURA
Veja as fotografias do hotel para cães em Vila do Conde, desenhado pelo arquiteto Raulino Silva, que recebeu em Los Angeles o prémio Silver na categoria Hotels and Resorts.
Opinião

Helena Matos
Os portugueses “raizosparta” são a desilusão da sua extraordinária classe política, esses aristozeros sempre empenhados em políticas pioneiras. Primeiro para a nossa vida. Agora para a nossa morte.
João Marques de Almeida
Compete a Marcelo, por uma vez, não se comportar de um modo calculista, mas sim de acordo com as suas convicções. Se o fizer, só terá uma solução: vetar uma decisão parlamentar a favor da eutanásia.
Paulo Dá Mesquita
O comando genérico a que se pretende subordinar agora toda a magistratura do MP impõe uma interpretação geradora de um conjunto de desequilíbrios em termos de transparência e controlo externo.
Jorge Silveira Botelho
É bom termos consciência que vamos ser o fardo de amanhã e que corremos o risco de que também ninguém queira pegar em nós, nesta sociedade envelhecida, endividada, desigual e profundamente egoísta.
Movimento 5.7
O que nos une é a exigência de um debate digno, debate que não é um favor mas uma obrigação dos representantes do povo. E ainda mais exigível a quem não deu nenhuma expressão programática à questão.
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DO TEMPO DA OUTRA SENHORA - 16 DE FEVEREIRO DE 2020


Do Tempo da Outra Senhora


Posted: 15 Feb 2020 02:45 PM PST

Veiros: Bairro da Eira da Pedra Alçada

Veiros:
quem protege os moradores da Eira da Pedra Alçada?

Maria Helena Figueiredo
Membro da Mesa Nacional e da Comissão Coordenadora
Distrital de Évora do Bloco de Esquerda
Texto transcrito com a devida vénia,
do jornal Brados do Alentejo, de Estremoz,
do dia 13 de Fevereiro de 2020

Fotografias enviadas
     por um morador do local 


A construção da barragem de Veiros, em meados de 2015 e a que correspondeu um investimento público de cerca de 25 de milhões de Euros, veio responder a uma aspiração antiga e com ela a água tornou-se acessível à agricultura.

Ao contrário do que seria uma vantagem para Veiros com a água vêm os projectos de agricultura intensiva e super intensiva, os impactos negativos para o ambiente e um pesadelo para muitos dos que lá vivem.

Junto ao Bairro da Eira da Pedra Alçada, está a ser preparado o terreno para instalação de um olival intensivo ou super intensivo, numa propriedade que chega mesmo junto às casas ali existentes, o que está a preocupar, com razão, quem lá vive.

Escassos 10 ou 15 metros separam os muros das habitações que ali existem dos terrenos que estão já a ser preparados para o futuro olival intensivo.

A plantação de olival intensivo vai chegar perto das casas e há um conjunto de questões de saúde pública que se levantam e que, com razão, preocupam a população ali residente e relativamente às quais as entidades responsáveis parecem não dar qualquer importância.

Como todos sabemos estas culturas desenvolvem-se de forma rentável pelo recurso a um elevadíssimo consumo de água, da ordem dos 4.000 a 7.000 m3 por ha, e à aplicação de adubos e de fitofármacos que produzem fortíssimos impactos no ar que se respira, no solo e nas águas de superfície e subterrâneas.

Mesmo nos casos em que a produção é desenvolvida em modo integrado, ou seja, seguindo regras menos danosas para o ambiente, a instalação de um olival intensivo (e mais ainda super intensivo) implica sempre a aplicação adubos, de fungicidas e pesticidas e pulverizações regulares, que sujeitarão a população a respirar o ar contaminado com estes produtos.

Muitos destes produtos são glifosatos, muito perigosos para a saúde humana e vão ser aplicados junto às habitações.

Também a utilização de fertilizantes e pesticidas vai poluir as águas superficiais e subterrâneas, águas de poços que muita desta população utiliza.

De acordo com a legislação em vigor, a aplicação destes produtos em zonas urbanas é sujeita a um conjunto de regras, mas neste caso, como será numa exploração agrícola, nenhuma dessas precauções será aplicável, apesar de as casas estarem a escassos 10 ou 15 metros.

Legitimamente os moradores estão muito preocupados e receosos. Quais as consequências para a sua saúde e a dos seus filhos e netos por estarem a respirar regularmente ar contaminado pelas pulverizações de químicos? Como vão garantir que a qualidade da água dos poços e furos não é afectada pela drenagem dos fitofármacos e adubos e como vão continuar a comer a produção dos seus quintais? Quem quererá viver com um olival intensivo à porta de casa e quem quererá comprar as suas casas se quiserem ou tiverem que as vender?

O que está em causa já não é apenas o impacto ambiental destas culturas super intensivas, o consumo excessivo de água ou a salinização e sodificação dos solos. O que está em causa em Veiros é, no imediato, a saúde pública destes moradores e nenhum argumento tornará admissível que se instalem culturas intensivas a 10 ou 20 metros das habitações, seja em Veiros seja noutro qualquer local.

As entidades públicas questionadas pelos moradores não tem dado respostas ou quando as dão  pouco adiantam,  como foi o caso da Junta de Freguesia, que questionou os promotores do projecto, os quais, naturalmente, terão defendido que o mesmo não constituía qualquer perigo para a população, tendo a Junta concluído que se tudo for como os promotores dizem não haverá prejuízo, incómodo ou perigo para os moradores.

E se não for assim?

Hoje sabemos, pela experiência de muitas populações, em particular no Baixo Alentejo, que a sua qualidade de vida e a sua saúde estão fortemente ameaçadas com a instalação de olivais e amendoais intensivos e super intensivos perto das habitações.

E porque sabemos, não é admissível que os poderes públicos fechem os olhos a situações destas, omitindo a sua obrigação primeira que é a protecção das populações.

Exige-se, por isso que, quer a Câmara Municipal de Estremoz, quer a Junta de Freguesia de Veiros, quer os Ministérios da Agricultura e da Saúde, desenvolvam todas as acções ao seu alcance para proteger os moradores de Veiros, em especial da Eira da Pedra Alçada.

E que o façam agora, enquanto é tempo.


Veiros: Bairro da Eira da Pedra Alçada

Veiros: Bairro da Eira da Pedra Alçada

Veiros: Bairro da Eira da Pedra Alçada

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