quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

DIA DA "MÃO VERMELHA" - ESTANDARTE DO ULSTER (!!!) - 12 DE FEVEREIRO DE 2020

Estandarte do Ulster

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
FIAV historical.svgEstandarte do Ulster.
Estandarte de Ulster é o nome dado à bandeira do governo da Irlanda do Norte de 1953 a 1972. Ainda é utilizada para representar a Irlanda do Norte em alguns eventos desportivos, nos quais tal nação constituinte do Reino Unido compete.

Origem[editar | editar código-fonte]

Brasão de armas da Irlanda do Norte.
Bandeira de Inglaterra.
Bandeira da Província do Ulster.
A bandeira vem do brasão de armas da Irlanda do Norte, que por sua vez se baseia na bandeira de Inglaterra[1] e na bandeira de Ulster, com a adição de uma coroa para simbolizar a lealdade dos unionistas do Ulster à Monarquia Britânica. Tal como a bandeira da província Irlandesa do Ulster, contém a Mão Vermelha do Ulster ao centro. O significado da estrela não é consensual, uns dizendo ser aquela a Estrela de David, e outros afirmando que pelas suas seis pontas representa os seis condados que constituem a Irlanda do Norte. Também há quem se refira à bandeira como a "Bandeira da Mão Vermelha", "Bandeira da Irlanda do Norte", "Bandeira Norte-Irlandesa" ou "Bandeira do Ulster" (não confundir com a bandeira provincial).

Uso oficial[editar | editar código-fonte]

O Estandarte do Ulster foi a bandeira oficial do Governo da Irlanda do Norte de 1953 a 1972, mas é pouco provável que alguma vez venha a ser usado nalguma ocasião oficial como representativa da Irlanda do Norte ou do seu governo, porque, por várias razões, não é aceite por muitos da comunidade nacionalista.
Em 1924, foram concedidas armas ao Governo da Irlanda do Norte por Requerimento Real, ganhando direito a reproduzir essas armas numa bandeira ou estandarte. Este direito foi exercido durante a Coroação de 1953. Entre 1953 e 1972, esta bandeira foi as armas do Governo da Irlanda do Norte e também bandeira civil com um uso muito para além do de facto. Deixou de ter o aval oficial do governo quando o Parlamento da Irlanda do Norte foi dissolvido pelo Governo Britânico conforme o Acto da Constituição da Irlanda do Norte de 1973.

Uso na sociedade[editar | editar código-fonte]

O Estandarte do Ulster é usado pela comunidade unionista, juntamente com a Bandeira da União no cantão, e outro modelo apresenta a mão vermelha e um contorno do mapa da Irlanda do Norte sobre a Bandeira da União.
A bandeira é frequentemente usada por fãs da Seleção Norte-Irlandesa de Futebol[2][3] e por alguns fãs da Seleção Irlandesa de Râguebi (as Irlandas têm uma seleção unificada neste esporte) quando joga na Irlanda do Norte). Também representa a Irlanda do Norte nos Jogos da Commonwealth[4][5] e em várias outras competições despostivas.

Referências

NUNO BRAGANÇA - ESCRITOR - NASCEU EM 1929 - 12 DE FEVEREIRO DE 2020

Nuno Bragança

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Nuno bragança)
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Nuno Bragança
Nome completoNuno Manuel Maria Caupers de Bragança
Nascimento12 de fevereiro de 1929
LisboaPortugal
Morte7 de fevereiro de 1985 (55 anos)
LisboaPortugal
NacionalidadePortugal Português
OcupaçãoEscritor
Magnum opusDirecta (1977)
Nuno Manuel Maria Caupers de Bragança GCSE (Lisboa12 de Fevereiro de 1929 — Lisboa7 de Fevereiro de 1985) foi um escritor português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nasceu de uma família da alta aristocracia portuguesa, a Casa de Lafões, ramo dos Duques de Bragança , 6.º neto do Rei D. Pedro II de Portugal.
Frequentou o curso de Agronomia, mudando depois para Direito, que completou em 1957.
Era praticante de Boxe e como pioneiro da caça submarina em Portugal foi co-fundador do CPAS (Centro Português de Actividades Subaquáticas).
A partir de 1955, integra a equipa do jornal Encontro (orgão da JUC – Juventude Universitária Católica), onde publicou os seus primeiros textos literários.
Da segunda metade dos Anos 50 datam textos como "A Morte da Perdiz" (peça radiofónica com colaboração de Pedro TamenNuno Cardoso Peres e Maria Leonor), "O Guardador de Porcos" ou "Guliveira e os Liliputos", título dado por Maria Leonor a uma sátira a Salazar escrita com M. S. LourençoLuís de Sousa Costa e Manuel de Lucena. Pela mesma altura escreveu inúmeras críticas cinematográficas fundando e dirigindo o Cine-Clube "Centro Cultural de Cinema" de 1956-59.
Fez parte do movimento chamado "catolicismo progressista" juntamente com João Bénard da CostaAntónio Alçada Baptista e o referido Pedro Tamen, entre outros, tendo sido co-fundador da revista "O Tempo e o Modo", de que foi colaborador assíduo[1]. Logo, foi militante no MAR (Movimento de Acção Revolucionária), por essa altura aproxima-se das Brigadas Revolucionárias de Isabel do Carmo e Carlos Antunes e trava amizade com Manuel Alegre e começa uma atividade clandestina que visava preparar um atentado contra a Pide[2].
Assinou o argumento e diálogos do filme de Paulo Rocha "Os Verdes Anos", de 1963.
Em 1970 co-assinou com Gérdard Castello LopesFernando Lopes e Augusto Cabrita o documentário "Nacionalidade Português" que abordava a questão da emigração, estreado em Portugal em 1973.
Depois do golpe de Estado do 25 de Abril de 1974, Nuno Bragança junta-se ao teatro A Comuna, onde conhece a sua futura mulher, a atriz Madalena Pestana, com quem terá dois filhos. Nesses anos de ressaca revolucionária, escreve para o Jornal de Letras, apoia a candidatura e o governo de Maria de Lourdes Pintassilgo[3].
A 9 de Junho de 1998 foi agraciado a título póstumo com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[4]
Em 2008, João Pinto Nogueira realizou o documentário "U Omãi qe Dava Pulus", sobre a vida do escritor.

Obras literárias[editar | editar código-fonte]

  • A Noite e o Riso, 1969
  • Directa, 1977
  • Square Tolstoi, 1981
  • Estação, 1984
  • Do Fim do Mundo, 1990 (póstumo)
Em Fevereiro de 2009 reuniram-se num único volume as 5 obras de Nuno Bragança juntamente com a transcrição da peça radiofónica "A Morte da Perdiz", no livro "Obra Completa. 1969-1985", das publicações Dom Quixote.

Dados genealógicos[editar | editar código-fonte]

Casou primeira vez em Estremoz, em Setembro de 1955, com sua parente Maria Leonor da Fonseca de Matos e Góis Caupers (EstremozSanta Vitória do Ameixial, 30 de Agosto de 1926 - Lisboa, 4 de Agosto de 1969), proveniente duma família de ascendência austríaca 6.ª neta do casamento de João Valentim Caupers, médico da rainha D. Mariana de Áustria, mulher de D. João V de Portugal. Com geração.
Casou segunda vez em Lisboa, a 30 de Junho de 1975 com Maria Madalena Batalha Pestana (SintraMontelavar, 9 de Novembro de 1949). Com geração.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  «Efemérides». Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 15 de Abril de 2014 Texto " O Tempo e o Modo, 50 anos depois " ignorado (ajuda)
  2.  "Nuno Bragança? Não conheço nenhum escritor com esse nome", por Joana Emídio Marques, Observador, 5 jan 2020
  3.  "Nuno Bragança? Não conheço nenhum escritor com esse nome", por Joana Emídio Marques, Observador, 5 jan 2020
  4.  «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Nuno Bragança". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 14 de fevereiro de 2017
Ícone de esboçoEste artigo sobre literatura é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue