terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

OBSERVADOR - 4 DE FEVEREIRO DE 2020

Observador 360º

360º

Fotografia de Pedro Jorge CastroPedro Jorge Castro
Diretor-Adjunto
Terça-feira, 4 fevereiro 2020
Enquanto dormia…
… o caos instalou-se nas primárias Democratas no Iowa. A divulgação dos resultados foi adiada devido a “inconsistências” na contagem dos votos, com as 11 candidaturas a pedirem explicações e o diretor de campanha de Trump a capitalizar a desorganização no partido rival. Subiu já para 427 o número de vítimas mortais do coronavírus. O presidente da Câmara de Lisboa explicou ao Observador como é que tenciona pôr mil casas no mercado com rendas acessíveis. No Parlamento, a bancada do PS juntou-se aos restantes partidos para retirar a Mário Centeno o poder de decidir sobre a decisão de exceções salariais no Serviço Nacional de Saúde. No caso Tancos, o depoimento do ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes deixou o juiz Carlos Alexandre “perplexo” com as contradições entre as várias versões. E morreu George Steiner, um dos maiores pensadores contemporâneos, autor de uma frase que a cada dia se confirma: “Podemos dizer qualquer coisa, nada nos amordaça, nada nos choca quando alguém diz as coisas mais monstruosas”.

O plano de Medina para pôr no mercado mil casas com rendas acessíveis

É uma notícia Observador, que resulta da entrevista ao presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, convidado desta semana do Sob Escuta, que poderá ouvir na quinta-feira na Rádio Observador: a autarquia  vai alugar casas no mercado para depois subarrendar a preços acessíveis. Quem alugar à CML vai poder usufruir de preços que estão entre os 150 e os 800 euros, consoante a tipologia (T0 a T4). A Câmara vai subsidiar a diferença entre a renda que pagar ao senhorio pelo imóvel (a preços de mercado) e aquela que, depois, vai cobrar ao inquilino.
Exemplo prático: “Um T0 que podemos alugar até 450 euros, arrendaremos a 150 ou 200 euros. O máximo que a pessoa paga é um terço do seu salário líquido do agregado”. Questionado sobre o risco de estar a contribuir para a bolha do imobiliário, Fernando Medina argumenta que o Programa terá uma tabela com tetos máximos que a CML admite pagar consoante a tipologia do imóvel. “Para um T0 vamos oferecer no máximo 450 euros, para T1 600 euros, T2 800 euros, T3 euros 900 euros e T4 1000 euros. Estes serão os valores máximos que depois irão oscilar de freguesia para freguesia”, explica Fernando Medina. Pode ver aqui como vai funcionar este Programa Renda Segura.

Coronavírus: casinos fechados em Macau e o dia-a-dia em isolamento

Estas são as novidades mais recentes relacionadas com o coronavírus:
  • O número de vítimas mortais do coronavírus subiu para 427. Registou-se a primeira morte em Hong-Kong, apareceu o primeiro caso na Bélgica e há dez infetados em Macau, o que levou à decisão de encerrar os casinos nas próximas duas semanas. Vamos acompanhar todos os desenvolvimentos ao longo dia no nosso liveblog.
  • Miguel Matos, um dos 20 repatriados que chegou ontem vindo da China, contou ao Observador como passou ontem o primeiro dia no Hospital Pulido Valente, onde está em isolamento: “Queremos que este tempo passe para voltarmos às nossas vidas”
  • É o coronavírus pior do que a gripe A ou a SARS? Estes gráficos ajudam a responder.

O susto com o avião nos céus de Madrid

Um avião da Air Canada com 130 pessoas a bordo aterrou de emergência no aeroporto de Madrid, depois de ter sido detetado um problema numa roda e ter andado 5 horas às voltas nos céus da capital espanhola a queimar combustível. A Rádio Observador acompanhou o incidente ao minuto, tendo sido a única rádio a entrar em emissão especial logo às 16h00, a relatar o que estava a acontecer e ouvindo pilotos experientes para ajudarem a descodificar a situação. Foram entretanto conhecidas as reações dos passageiros e dos serviços de emergência: oscilam entre a apreensão e o sentido de humor.

MAIS NOTÍCIAS IMPORTANTES

OS NOSSOS ESPECIAIS

A NOSSA OPINIÃO

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É pena que alguém acredite que nasceu para estar no Parlamento porque uma crença destas, enraizada no pensamento e na ação, limita a liberdade, reduz a margem de manobra e não augura nada de bom.
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O problema dum tipo se dar com nazis é que é impossível que não lhe ponham a alcunha “o tipo que se dá com nazis”. A não ser que possua um atributo físico tão saliente que suplante a amizade com nazis
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Como todos os partidos, o CDS é mais do que qualquer liderança. Aqueles que elogiam a PIDE e a Frente Nacional não têm lugar em nenhum partido democrático, e muito menos na liderança do CDS.
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A introdução de mais uma taxa cega numa indústria que contribui para o SNS virá comprometer a qualidade do serviço, o nível de emprego, a entrada da inovação e a atração ao investimento estrangeiro.
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Poderíamos concluir que Portugal é mais que um amigo da coesão, mas se analisarmos bem talvez percebamos que Portugal é daqueles amigos do Facebook que mal conhecemos, ou pior, um falso amigo.
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O Estado não ama as pessoas e a eutanásia é uma forma fácil e enganadora de enfrentar o sofrimento. Quando alguém está cercado pelo desespero devemos estender-lhe a mão em vez de facilitar o suicídio.
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O mercado dos Golden Visa corresponde a 3% do total, não faz grande diferença. O reverso da medalha é estarmos a passar a mensagem de que Portugal está a colocar entraves ao investimento estrangeiro.
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As histórias em que nos concentramos determinam a economia e a sociedade que criamos. Então, que histórias queremos contar?

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Abílio Marques 

ter, 04/02/2020 00:02



Subject:«« HELENA SACADURA CABRAL »»
 
 
Texto de Helena Sacadura Cabral.


— Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar aos pretos "afro-americanos", com vista a acabar com as raças por via gramatical, isto tem sido um fartote pegado!
— As criadas dos anos 70 passaram a "empregadas domésticas" e preparam-se agora para receber a menção de "auxiliares de apoio doméstico".
— De igual modo, extinguiram-se nas escolas os "contínuos" que passaram todos a "auxiliares da acção educativa" e agora são "assistentes operacionais".
— Os vendedores de medicamentos, com alguma prosápia, tratam-se por "delegados de informação médica".
— E pelo mesmo processo transmudaram-se os caixeiros-viajantes em "técnicos de vendas".
— O aborto eufonizou-se em "interrupção voluntária da gravidez";
— Os gangs étnicos são "grupos de jovens";
— Os operários fizeram-se de repente "colaboradores";
— As fábricas, essas, vistas de dentro são "unidades produtivas" e vistas da estranja são "centros de decisão nacionais".
— O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à "iliteracia" galopante.
— Desapareceram dos comboios as 1.ª e 2.ª classes, para não ferir a susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se preços distintos nas classes "Conforto" e "Turística".
— A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: "Sou mãe solteira..." ; agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da pungente melodia: "Tenho uma família monoparental..." - eis o novo verso da cançoneta, se quiser fazer jus à modernidade implante.
— Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças irrequietas e "terroristas"; diz-se modernamente que têm um "comportamento disfuncional hiperactivo".
— Do mesmo modo, e para felicidade dos "encarregados de educação", os brilhantes programas escolares extinguiram os alunos cábulas; tais estudantes serão, quando muito, "crianças de desenvolvimento instável".
— Ainda há cegos, infelizmente. Mas como a palavra fosse considerada desagradável e até aviltante, quem não vê é considerado "invisual". (O termo é gramaticalmente impróprio, como impróprio seria chamar inauditivos aos surdos - mas o "politicamente correcto" marimba-se para as regras gramaticais...)
— As putas passaram a ser "senhoras de alterne".
— Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça desbocam-se em "implementações", "posturas pró-activas", "políticas fracturantes" e outros barbarismos da linguagem.
— E assim linguarejamos o Português, vagueando perdidos entre a "correcção política" e o novo-riquismo linguístico.
Estamos "tramados" com este 'novo português'; não admira que o pessoal tenha cada vez mais esgotamentos e stress.
Já não se diz o que se pensa, tem de se pensar o que se diz de forma 'politicamente correcta'.
Hoje não se fala português... linguareja-se!
(Helena Sacadura Cabral)


********************

Este texto que é ACTUAL foi-me enviado por um Amigo meu e eu agora reenvio-o a todos os meus amigos.


ANTÓNIO FONSECA

DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA O CANCRO - 4 DE FEVEREIRO DE 2020

Liga Portuguesa contra o Cancro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Liga Portuguesa Contra o Cancro
(LPCC)
Lema"Na luta contra o cancro, todos contam."
TipoOrganização sem fins lucrativos
Fundação1941
PropósitoSensibilização, prevenção e combate do cancro
Sede
PresidenteProf. Doutor Vítor José Lopes Rodrigues[1]
Sítio oficialwww.ligacontracancro.pt
Liga Portuguesa contra o Cancro MHC • MHIH • MHB é uma instituição sem fins lucrativos privada de Portugal, fundada em 1941. O seu trabalho incide na educação para a saúde e campanhas para a prevenção do cancro. Faz parte da UICC desde 1983.[2]
A instituição surgiu após a formação do Instituto Português de Oncologia em 1923, pelo Prof. Doutor Francisco Gentil. Em 1931, foi criada a Comissão Iniciativa Particular de Luta Contra o Cancro por um "conjunto de senhoras", entre elas Mécia Mouzinho de Albuquerque e a Condessa de Murça, com o intuito de promover a saúde e prevenir o cancro. Organizaram também peditórios e tentaram angariar pessoas que se juntassem à causa. Em 1941, por proposta de Francisco Gentil, a Liga é formada legalmente.
Foi-lhe atribuído, a 19 de novembro de 1966, o título de Membro-Honorário da Ordem de Benemerência. Em 1985, foi considerada Instituição de Utilidade Pública, a 9 de junho de 2006 Membro-Honorário da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo,[3] e a 4 de abril de 2016 Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique.[4]

Referências

  1.  Liga Portuguesa Contra o Cancro. «Orgãos Sociais da Liga Portuguesa Contra o Cancro». Consultado em 3 de novembro de 2019
  2.  «Liga Portuguesa Contra o Cancro | Union for International Cancer Control». Consultado em 25 de março de 2013
  3.  «Liga Portuguesa Contra o Cancro - Resenha histórica». Consultado em 25 de março de 2013. Arquivado do original em 28 de outubro de 2012
  4.  «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Liga Portuguesa contra o Cancro". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 28 de janeiro de 2018

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