Fotografias post-mortem - a última imagem de quem se foi
Na Inglaterra vitoriana, entre os anos de 1837 e 1901, a morte se apresentava à vista de todos de muitas maneiras particulares, e acredita-se que o costume de retratar os entes queridos mortos teve início quando a Rainha Vitória pediu para que um familiar, recentemente falecido, fosse fotografado, de modo a preservar uma lembrança.
Os trabalhos eram concebidos com grande engenho e arte para conservar uma imagem natural dos que deixavam este mundo. Estruturas de madeira e metal eram especialmente confeccionadas e posicionadas para sustentar os corpos eretos, sentados ou em pé, em poses que simulavam as atitudes e gestos dos vivos.
Muitas vezes, a única fotografia de uma pessoa, era justamente aquela tirada após sua morte. Fotos convencionais eram um luxo para bem poucos, mas a fotografia post-mortem era considerada necessária. As famílias acreditavam que manter a imagem do ente querido facilitava, à sua alma, viver eternamente. Veja algumas.
1. Mulher morta posando para a câmera.
2. Criança morta, ao centro, junto com seus irmãos.
3. O bebê gêmeo, à direita, está morto.
4. Mãe segurando seu filho morto no colo.
5. Casal posa com a filha morta.
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6. É possível ver pela coloração das mãos que a mulher em pé está morta.
7. Mãe segurando o filho falecido.
8. A criança à esquerda está morta.
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9. Menina morta posando para foto.
10. Bebê morto, colocado com as mãos juntas como se estivesse em oração.
11. Foto de bebê falecido. Nesta imagem, os olhos foram pintados após a revelação da fotorafia.