quarta-feira, 27 de novembro de 2019

WILLIAM BLAKE - POETA - NASCEU EM 1757 - 28 DE NOVEMBRO DE 2019

William Blake

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William Blake
Retrato de William Blake, por Thomas Phillips
Nascimento28 de novembro de 1757
SohoLondres
Morte12 de agosto de 1827 (69 anos)
Soho, Londres
ResidênciaGreen Street, Broadwick Street, Broadwick Street, Poland Street, Hercules Buildings, Felpham, South Molton Street, Fountain Court, Battersea, Broadwick Street
SepultamentoBunhill Fields
NacionalidadeInglês
CidadaniaReino Unido da Grã-Bretanha e IrlandaReino da Grã-Bretanha
Etniaingleses
ProgenitoresMãe:Catherine Hermitage
Pai:James Blake
CônjugeCatherine Blake
Irmão(s)Robert Blake, James Blake, John Blake, Richard Blake, Catherine Elizabeth Blake
Alma materRoyal Academy Schools, Escola de Desenho Henry Pars
OcupaçãoPoeta, pintor, impressor
Principais trabalhosCanções de Inocência e de ExperiênciaO Casamento do Céu e do InfernoJerusalém
Género literárioPoesia visionária
Movimento literárioRomantismo
Magnum opusAnd did those feet in ancient time, Canções de Inocência e de Experiência
Movimento estéticoromantismo, pintura de fadas
Assinatura
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William Blake (Londres28 de novembro de 1757 — Londres, 12 de agosto de 1827) foi um poetatipógrafo e pintor inglês, sendo sua pintura definida como pintura fantástica.
Blake viveu num período significativo da história, marcado pelo iluminismo e pela Revolução Industrial na Inglaterra. A literatura estava no auge do que se pode chamar de clássico "augustano", uma espécie de paraíso para os conformados às convenções sociais, mas não para Blake que, nesse sentido era romântico, "enxergava o que muitos se negavam a ver: a pobreza, a injustiça social, a negatividade do poder da Igreja Anglicana e do estado."[1]

Infância[editar | editar código-fonte]

Blake nasceu na "28ª Broad Street", no SohoLondres, numa família de classe média. Seu pai era um fabricante de roupas e sua mãe cuidava da educação de Blake e seus três irmãos. Logo cedo a bíblia teve uma profunda influência sobre Blake, tornando-se uma de suas maiores fontes de inspiração.[2][3]
Desde muito jovem Blake dizia ter visões. A primeira delas ocorreu quando ele tinha cerca de nove anos, ao declarar ter visto anjos pendurando lantejoulas nos galhos de uma árvore. Mais tarde, num dia em que observava preparadores de feno trabalhando, Blake teve a visão de figuras angelicais caminhando entre eles.
Com pouco mais de dez anos de idade, Blake começou a estampar cópias de desenhos de antiguidades Gregas comprados por seu pai, além de escrever e ilustrar suas próprias poesias. Dentro desses desenhos, Blake encontrou sua primeira exposição às formas clássicas através do trabalho de Rafael, Michelangelo, Maarten van Heemskerck e Albrecht Dürer. O número de impressões e livros encadernados que James e Catherine conseguiram comprar para o jovem William sugere que os Blakes desfrutaram, pelo menos por um tempo, de uma riqueza confortável.[4] Quando William tinha dez anos, seus pais sabiam o suficiente de seu temperamento obstinado, e que ele não foi enviado para a escola, mas se matriculou em aulas de desenho na escola de desenho de Pars, na Strand. Ele leu avidamente sobre assuntos de sua própria escolha. Durante este período, Blake fez explorações em poesia; Seus primeiros trabalhos mostram o conhecimento de Ben Jonson, Edmund Spenser e os Salmos.[5]

Aprendizado com Basire[editar | editar código-fonte]

Em 4 de agosto de 1772, Blake tornou-se aprendiz do famoso estampador James Basire. Esse aprendizado, que estendeu-se até seus vinte e um anos, fez de Blake um profissional na arte. Segundo seus biógrafos, sua relação era harmoniosa e tranquila.
Dentre os trabalhos realizados nesta época, destaca-se a estampagem de imagens de igrejas góticas Londrinas, particularmente da igreja Westminster Abbey, onde o estilo próprio de Blake floresceu.

Aprendizado na Academia Real Inglesa[editar | editar código-fonte]

Em 1779, Blake começou seus estudos na Academia Real Inglesa, uma respeitada instituição artística londrina. Sua bolsa de estudos permitia que não pagasse pelas aulas, contudo o material requerido nos seis anos de duração do curso deveria ser providenciado pelo aluno.
Este período foi marcado pelo desenvolvimento do caráter e das ideias artísticas de Blake, que iam de encontro às de seus professores e colegas.

Casamento[editar | editar código-fonte]

Blake conheceu Catherine Boucher em 1782, quando ele estava se recuperando de um relacionamento que culminou em uma recusa de sua proposta de casamento. Ele contou a história de seu desgosto para Catherine e seus pais, e depois do que ele perguntou a Catherine: "Você tem pena de mim?" Quando ela respondeu afirmativamente, ele declarou: "Então eu te amo". Blake se casou com Catherine - que era cinco anos mais jovem - em 18 de agosto de 1782, na Igreja de Santa Maria, em Battersea. Analfabeta, Catherine assinou seu contrato de casamento com um X. A certidão de casamento original pode ser vista na igreja, onde um vitral comemorativo foi instalado entre 1976 e 1982. [6]
"Newton" de Blake (1795) demonstra sua oposição à "visão única" do materialismo científico: Newton fixa o olho em um compasso (lembrando Provérbios 8:27, uma passagem importante para Milton)[7] para escrever sobre um rolo que parece projetar de sua própria cabeça.[8]
Blake ensinou-a a ler e escrever, além de tarefas de tipografia. Catherine retribuiu ajudando Blake devotamente em seus trabalhos, durante toda sua vida.

Trabalhos[editar | editar código-fonte]

Dante e Virgílio nos portões do Inferno, A Divina Comédia
Blake escreveu e ilustrou mais de vinte livros, incluindo "O livro de Jó" da Bíblia, "A Divina Comédia" de Dante Alighieri - trabalho interrompido pela sua morte - além de títulos de grandes artistas britânicos de sua época. Muitos de seus trabalhos foram marcados pelos seus fortes ideais libertários, principalmente nos poemas do livro Songs of Innocence and of Experience ("Canções da Inocência e da Experiência"), onde ele apontava a igreja e a alta sociedade como exploradores dos fracos.
No primeiro volume de poemas, Canções da inocência (1789), aparecem traços de misticismo. Cinco anos depois, Blake retoma o tema com Canções da experiência estabelecendo uma relação dialética com o volume anterior, acentuando a malignidade da sociedade. Inicialmente publicados em separado, os dois volumes são depois impressos em Canções da inocência e da experiência - Revelando os dois estados opostos da alma humana.
William Blake expressa sua recusa ao autoritarismo em Não há religião natural e Todas as religiões são uma só, textos em prosa publicados em 1788. Em 1790, publicou sua prosa mais conhecida, O matrimônio do céu e do inferno, em que formula uma posição religiosa e política revolucionária na época: "a negação da realidade da matéria, da punição eterna e da autoridade"
(...) Ver o mundo em grão de areia
e o céu em uma flor silvestre,
sustentar o infinito na palma da mão
e a eternidade em uma hora.(...)
"Augúrios de Inocência"[9]
Apesar de seu talento, o trabalho de gravador era muito concorrido em sua época, e os livros de Blake eram considerados estranhos pela maioria. Devido a isto, Blake nunca alcançou fama significativa, vivendo muito próximo à pobreza.

Principais obras[editar | editar código-fonte]

Morte[editar | editar código-fonte]

Monumento próximo ao túmulo sem marca de Blake
No dia de sua morte, Blake trabalhava exaustivamente em A Divina Comédia de Dante Alighieri, apesar da péssima condição física que culminaria no seu fim. Seu funeral, bastante humilde, foi pago pelo responsável pelas ilustrações do livro, e apesar de sua situação financeira constantemente precária, Blake morreu sem dívidas.
Hoje Blake é reconhecido como um santo pela Igreja Gnóstica Católica, e o prêmio Blake Prize for Religious Art (Prêmio Blake para Arte Sacra) é entregue anualmente na Austrália em sua homenagem.

Referências

  1.  "Um profeta obscuro e genial." Por José Antônio Arantes, bacharel em língua e literatura pela USP - tradutor, entre outros, dos autores Virginia Woolf (Nova Fronteira), William Blake e James Joyce (Iluminuras).
  2.  poets.org/William Blake, retrieved online 13 June 2008
  3.  Bentley, Gerald Eades and Bentley Jr., G. William Blake: The Critical Heritage. 1995, p. 34-5.
  4.  Eades, Bentley, Gerald (2001). The stranger from paradise : a biography of William Blake. [S.l.]: Yale University Press. ISBN 0300089392OCLC 1014520248
  5.  Wilson, Mona (1933-12). «THE LIFE OF WILLIAM BLAKE»The Journal of Nervous and Mental Disease78 (6). 690 páginas. ISSN 0022-3018doi:10.1097/00005053-193312000-00091 Verifique data em: |data=(ajuda)
  6.  «Inscriptions in the Parish Church of St. Mary, Battersea»Notes and Queries. 12 de agosto de 1916. ISSN 1471-6941doi:10.1093/notesj/s12-ii.33.125
  7.  Baker-Smith, Dominic. Between Dream and Nature: Essays on Utopia and Dystopia. 1987, p. 163.
  8.  Kaiser, Christopher B. Creational Theology and the History of Physical Science. 1997, p. 328.
  9.  Bronowski, J. (1973/1979). A ascensão do homem(The Ascent of Man). Trad. Alejandro Ludlow Wiechers, Francisco Rebolledo López, Víctor M. Lozano, Efraín Hurtado y Gonzalo González Fernández. Londres/Bogotá: BBC/Fondo Educativo Interamericano.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Peter Ackroyd (1995). Blake. Sinclair-Stevenson. ISBN 1-85619-278-4.
  • Donald Ault (1974). Visionary Physics: Blake's Response to Newton. University of Chicago. ISBN 0-226-03225-6.
  • ----- (1987). Narrative Unbound: Re-Visioning William Blake's The Four Zoas. Station Hill Press. ISBN 1-886449-75-9.
  • Stephen C. Behrendt (1992). Reading William Blake. London: Macmillan Press. ISBN 0-312-06835-2 .
  • G.E. Bentley (2001). The Stranger From Paradise: A Biography of William Blake. Yale University Press. ISBN 0-300-08939-2.
  • ----- (2006). Blake Records. Second edition. Yale University Press. ISBN 0-300-09685-2.
  • ----- (1977). Blake Books. Clarendon Press. ISBN 0-19-818151-5.
  • ----- (1995). Blake Books Supplement. Clarendon Press.
  • Harold Bloom (1963). Blake’s Apocalypse. Doubleday.
  • Jacob Bronowski (1972). William Blake and the Age of Revolution. Routledge & K. Paul. ISBN 0-7100-7277-5(hardback), ISBN 0-7100-7278-3 (pbk.)
  • ----- (1944). William Blake, 1757–1827. A man without a mask. Secker and Warburg, London. Reprints: Penguin 1954; Haskell House 1967.
  • Helen P. Bruder (1997). William Blake and the Daughters of Albion. Basingstoke: Macmillan Press, and New York: St. Martin’s Press. ISBN 0-333-64036-5.
  • G. K. ChestertonWilliam Blake. Duckworth, London, n.d. [1910]. Reprint: House of Stratus, Cornwall, 2008. ISBN 0-7551-0032-8.
  • Steve Clark and David Worrall, eds (2006). Blake, Nation and Empire. Basingstoke: Macmillan Press, and New York: St. Martin’s Press.
  • Tristanne J. Connolly (2002). William Blake and the Body. New York: Palgrave Macmillan.
  • S. Foster Damon (1979). A Blake Dictionary. Revised edition. University of New England. ISBN 0-87451-436-3.
  • Michael Davis (1977) William Blake. A new kind of man. University of California, Berkeley.
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  • R. N. Essick (1980). William Blake: Printmaker. Princeton University Press. ISBN 0-691-03954-2.
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  • James King (1991). William Blake: His Life. St. Martin's Press. ISBN 0-312-07572-3.
  • Saree MakdisiWilliam Blake and the Impossible History of the 1790s. University of Chicago Press 2003.
  • Benjamin Heath Malkin (1806). A Father's Memoirs of his ChildLongsmans, Hurst, Rees, and Orme, Paternoster Row, London. {See Arthur Symons, William Blake (1907, 1970) at 307–329.}
  • Peter Marshall (1988). William Blake: Visionary Anarchist. Freedom Press. ISBN 0-900384-77-8
  • Emma Mason, "Elihu's Spiritual Sensation: William Blake's Illustrations to the Book of Job," in Michael Lieb, Emma Mason and Jonathan Roberts (eds), The Oxford Handbook of the Reception History of the Bible (Oxford, OUP, 2011), 460–475.
  • W.J.T. Mitchell (1978). Blake's Composite Art: A Study of the Illuminated Poetry. Yale University Press. ISBN 0-691-01402-7.
  • Victor N. Paananen (1996). William Blake. Twayne Publishers, New York. ISBN 0-8057-7053-4.
  • Laura Quinney (2010). William Blake on Self and Soul. Harvard University Press. ISBN 978-0-674-03524-9.
  • Kathleen RaineWilliam Blake. Oxford University 1970.
  • George Anthony Rosso Jr. (1993). Blake's Prophetic Workshop: A Study of The Four Zoas. Associated University Presses. ISBN 0-8387-5240-3.
  • Gholam Reza Sabri-Tabrizi (1973). The ‘Heaven’ and ‘Hell’ of William Blake (New York, International Publishers).
  • Basil de SélincourtWilliam Blake (London, 1909).
  • June SingerThe Unholy Bible: Blake, Jung, and the Collective Unconscious (New York: Putnam 1970). Reprinted as: Blake, Jung, and the Collective Unconscious (Nicolas-Hays 1986).
  • Sheila A. Spector (2001). "Wonders Divine": the development of Blake's Kabbalistic myth, Bucknell UP.
  • Algernon Charles SwinburneWilliam Blake: A Critical Essay. John Camden Hotten, Piccadilly, London, 2d. ed., 1868.
  • Arthur SymonsWilliam Blake. A. Constable, London 1907. Reprint: Cooper Square, New York 1970. {Includes documents of contemporaries about Wm. Blake, at 249–433.}
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  • David Weir (2003). Brahma in the West: William Blake and the Oriental Renaissance (SUNY Press).
  • Jason Whittaker (1999). William Blake and the Myths of Britain(London: Macmillan).
  • W. B. Yeats (1903). Ideas of Good and Evil (London and Dublin: A. H. Bullen). {Two essays on Blake at 168–175, 176–225}.
  • A Comparative Study of Three Anti-Slavery Poems Written by William Blake, Hannah More and Marcus Garvey: Black Stereotyping by Jérémie Kroubo Dagnini for GRAAT On-Line, January 2010.
  • William Blake, o estranho que virou santo Parana-online - consultado em 10 de outubro de 2010
  • (61) 995735602 - ရာဖေးလ် Lange

Traduções[editar | editar código-fonte]

1. O Fantasma de Abel/The Ghost of Abel, Juliana Steil (trad.), (n.t.) Revista Literária em Tradução, nº 1 (set/2010), Fpolis/Brasil, ISSN 2177-5141

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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terça-feira, 26 de novembro de 2019

OBSERVADOR - 26 DE NOVEMBRO DE 2019

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360º

Por Miguel Pinheiro, Diretor Executivo
Bom dia!
Enquanto dormia...
Como é que está a educação em Portugal? Um relatório do Conselho Nacional da Educação dá algumas pistas:

Além dos números, o Conselho Nacional da Educação tem uma convicção: a escola tem de mudar. E dá oito exemplos de escolas que estão a experimentar formas diferentes de ensinar. Nós explicamos o que lá se passa.


Mais informação importante

A guerra Joacine-Livre está longe de acabar. Depois de no fim de semana a direção do partido ter emitido um comunicado onde parecia decretar a paz, soube-se que afinal o caso vai para o Conselho de Jurisdição. A decisão foi tomada depois de a deputada ter deixado a reunião de domingo.

E as peripécias sucedem-se também na Assembleia. A lei da nacionalidade é uma das bandeiras do Livre, mas Joacine Katar-Moreira deixou passar o prazo para entregar a sua proposta.

Outra ruptura: Mamadou Ba, dirigente do SOS Racismo e ex-assessor do Bloco de Esquerda, anunciou a sua saída do partidoInvoca uma “profunda divergência” com a reação à atuação da polícia no bairro da Jamaica, no Seixal, há vários meses.

No CDS, começa a haver mais movimentações:
  • Filipe Lobo d'Ávila, que esteve nos últimos anos a fazer oposição interna a Assunção Cristas, anunciou que é mesmo candidato. E diz que "o CDS deve assumir-se como partido de direita, sem ter vergonha";
  • O eurodeputado Nuno Melo juntou-se ao deputado Telmo Correia para escrever a moção "Direita Autêntica", que defende um CDS mais "conservador". Para já, a moção não apoia nenhuma candidatura.

David Neeleman quer vender a sua parte na TAP. O mal-estar com o parceiro de consórcio, Humberto Pedrosa, e com o Estado, devido aos resultados negativos da empresa, podem estar a forçar a saída, escreve o Negócios.

O Ministério das Finanças está a travar a incorporação de novos militares da GNR. O ministro da Administração Interna tinha prometido mais 200 guardas até ao final do ano. A notícia é do JN.

A mãe que abandonou um recém-nascido no lixo prescindiu dos serviços da sua advogada. O objetivo é voltar a ter a sua primeira advogada oficiosa.

A Câmara do Porto teve ontem uma reunião agitada:
Na Albânia, um sismo provocou esta madrugada pelo menos seis mortos e 300 feridos. A notícia está ainda em atualização a todo o momento.

A imprensa oficial chinesa ignorou o resultado das eleições em Hong Kong. Só as edições em inglês referiram uma votação “distorcida” a favor do campo pró-democracia.

O sistema de videovigilância da academia de Alcochete falhou a poucos minutos do ataque à equipa do Sporting. Foi uma das revelações da sessão de julgamento de ontem, onde foi ouvido um militar da GNR.

Jorge Jesus já é cidadão honorário do Rio de Janeiro. Na cerimónia, citou-se Pessoa, falou-se de D. João VI, houve convites para o Sambódromo e, como conta o Bruno Roseiro, até surgiu uma revelação pelo meio.

Numa entrevista, o treinador citou Mariza para falar do futuro: "O melhor de mim está a chegar".


Os nossos Especiais
Como funcionam as organizações mais poderosas do país? De onde vêm as receitas? Quem manda? A quem prestam contas? A Ordem dos Advogados é a primeira de uma série de artigos de investigação que o Observador publica nas próximas semanas. Os trabalhos foram realizados com uma bolsa Gulbenkian de investigação jornalística.


A Rádio Observador
Já passou muita coisa pela Rádio Observador, que pode agora ouvir aqui:
  • No Contra-Corrente, José Manuel Fernandes fala dos casos Joacine Katar-Moreira e Mamadou Ba;
  • Eu pergunto se vamos pôr as Câmaras a gerir cervejarias e escolho a Black Friday, a Câmara do Porto e Rui Tavares como o Bom o Mau e o Vilão de hoje;
  • O Paulo Ferreira fala sobre falhanços, sobre divergências e sobre uma OPA difícil de explicar no Ainda Bem que me Faz Essa Pergunta;
  • Pedro Sousa conta que Jorge Jesus quer treinar um grande clube europeu, no Vamos à Bola;
  • No Convidado Extra, Mercedes Balsemão fala da sua vida, da política, do Expresso, da Catalunha, da acção social e da biografia da imperatriz portuguesa mulher de Carlos V.
  • No Ideias Feitas, Alberto Gonçalves fala sobre o 25 de Novembro.


A nossa Opinião

José Diogo Quintela escreve "Farsa de Gaza": "O Livre estava todo orgulhoso por ser o primeiro partido com uma cabeça de lista mulher e negra. Mas é ao contrário. Não é o partido que tem uma deputada negra, é a deputada negra que tem um partido".

padre jesuíta Miguel Gonçalves Ferreira escreve "Estado de asfixia": "Uma sociedade estatizada é uma sociedade pobre, e nem por isso amiga dos mais pobres, por abafar a atenção inteligente ao caso particular e a gratuidade que anima e motiva tanto pessoas como comunidades".

João Pedro Marques escreve "Equívocos a respeito do racismo": "Foi o quotidiano da escravidão nas Américas, a vida degradada de milhões de desgraçados arrancados às suas culturas, que alimentou os estereótipos negativos que viriam a escorar a ideologia racista".

Laurinda Alves escreve "O pior são as periferias existenciais": "Sempre que há deslocação massiva para a periferias, as relações de vizinhança e o espírito de comunidade no centro das cidades perdem força e torna-se mais difícil cultivar a ligação entre habitantes".

Manuel Villaverde Cabral escreve "Longevidade ou imortalidade?": "Infelizmente, não é a primeira vez que a humanidade procura projectar a sua finitude numa forma qualquer de imortalidade. Foi para isso que se inventaram as religiões – mas não um medicamento".


Notícias surpreendentes

A Black Friday está mesmo aí a chegar e nós já temos uma lista com mais de 100 lojas e marcas que vão ter descontos na sexta-feira. Este artigo vai estar em atualização nos próximos, mas fique com o alerta: o ministro do Ambiente acha que a Black Friday é o "expoente máximo e negativo de uma sociedade capitalista".

Para não ter surpresas na Black Friday, conheça as 5 dicas para evitar fraudes online. É o podcast "A App da Vizinha", da Rádio Observador.

"O Irlandês" estreia já amanhã na Netflix. O novo e poderoso filme de Martin Scorsese conta as memórias e a angústia de um velho gangster. O nosso crítico Eurico de Barros dá-lhe 5 estrelas.

"Um restaurante é o pior negócio na vida de alguém." A frase é de Paulo Amado, um dos maiores conhecedores dos bastidores da cozinha em Portugal. Está a organizar a 30ª edição do concurso Chef Cozinheiro do Ano a norte, cuja final acontece amanhã na Alfândega do Porto, e falou com o Diogo Lopes.

Um chef coreano processou a Michelin por ser incluído no seu guia. Segundo Eo Yun-gwon, o guia Michelin "está cego pelo dinheiro" e tem "um sistema cruel".

 
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