segunda-feira, 25 de novembro de 2019

CALHETA DE SÃO JORGE - AÇORES - FERIADO - 25 DE NOVEMBRO DE 2019

Calheta (Açores)

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Disambig grey.svg Nota: Para outros usos de Calheta, veja Calheta.
Calheta
Brasão de CalhetaBandeira de Calheta
BrasãoBandeira
Localização de Calheta
GentílicoCalhetense
Área126,51 km2
População3 773 hab. (2011)
Densidade populacional29,82 hab./km2
N.º de freguesias5
Presidente da
Câmara Municipal
Décio Pereira (Independente)
Fundação do município1534
Região AutónomaRegião Autónoma dos Açores
IlhaIlha de São Jorge
Antigo DistritoAngra do Heroísmo
OragoSanta Catarina de Alexandria
Feriado municipal25 de novembro[1]
Código postal9850
Site oficial[1]
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Calheta é uma vila portuguesa na ilha de São JorgeRegião Autónoma dos Açores, com cerca de 1 200 habitantes (Censo 2011).
ilha de S. Jorge foi descoberta em meados do século XV, iniciando-se o seu povoamento entre 1439 e 1470. Calheta foi elevada a vila e a concelho em 1534, por D. João III. A economia do concelho estava integrada na ilha e baseava-se no cultivo da vinha e do trigo e na exportação de pastel e urzelina para as tinturarias da Flandres e da Europa, conhecendo nessa altura algum desenvolvimento económico. A ocupação espanhola e o facto de não oferecer bons portos de abrigo levaram a que a ilha de S. Jorge não prosperasse como as ilhas vizinhas. Apesar disso, sofreu vários ataques de corsários durante os séculos de XVI a XVIII, incluindo dos famosos corsários conde Essex e Du-Gnay-Trouin. Além disso, nesse período a população esteve sujeita a várias calamidades, tais como sismos, erupções vulcânicas e maus anos de colheitas, que acabaram por originar um ainda maior isolamento da ilha. Já no século XX, a construção do aeroporto e a reabilitação dos portos de Calheta e Velas promoveram o desenvolvimento económico da região[2].

História[editar | editar código-fonte]

A vila da Calheta é uma das mais antigas povoações da ilha de São Jorge, depois da sua fundação em 1483 rapidamente cresceu graças a possuir um porto que lhe facilitava bastante a comunicação com a ilha Terceira, próxima.
Vista parcial da Calheta, ilha de São Jorge.
Foi elevada a vila em 3 de Junho de 1534, por carta régia de D. João III de Portugal. (Arquivo dos Açores, Vol. V, pág. 141) A 12 de Maio de 1718, autorização da fundação do convento da vila da Calheta. Em 1732, tem início da reedificação da sua Igreja Matriz, a Igreja de Santa Catarina[2].
É sede de um município com 126,51 km² de área e 4 069 habitantes (2001), subdividido em 5 freguesias. O concelho é limitado a noroeste pelo concelho de Velas, sendo banhado pelo Oceano Atlântico em todas as outras direcções.
O seu núcleo populacional à medida que foi crescendo foi também irradiando para as localidades próximas; foi o caso da Fajã GrandeRibeira SecaRelvinhaBiscoitos e Norte Pequeno. O seu crescimento justificou que no ano de 1534 fosse desanexada do Concelho de Velas e elevada a Vila.
Interior da Baía da Calheta, Vila da Calheta, ilha de São Jorge.
Ao longo da sua história esta localidade foi por diversas vezes atacada e saqueada por piratas e corsários. Só no ano de 1597 a população conseguir repelir um ataque, chegando ao ponto de se apoderarem da bandeira dos piratas.
Arrasada pelo grande terramoto de 9 de Julho de 1757, que ficou conhecido na história como o Mandado de Deus ao que "ficou sem casa onde se recolhesse o Santíssimo Sacramento"[3]. , foi atingida em 1945, a 4 de Outubro, por grande Levante do Mar.
Falésias da Costa sul da ilha de São Jorge junto à Vila da Calheta, ilha de São Jorge.
Esta vila possui monumentos e edifícios de interesse público e arquitectónico, seja pela arquitectura utilizada seja pela sua imponência ou características próprias. Exemplo deste caso é a Igreja de Santa Catarina cuja construção é posterior a 1639, pois a 8 de Janeiro desse ano, um grande incêndio destruiu a primeira que remontava ao século XVI.
O desenvolvimento humano da localidade foi progredindo ao longo dos séculos. Sendo que uma das maiores manifestações populares organizativas são as filarmónicas que existem desde 1868. Além dos recentes festivais musicais organizados pela Câmara Municipal da Calheta e as actividades desenvolvidas pela Escola de Ensino Complementar "Padre Manuel de Azevedo da Cunha".
Vista parcial da Igreja da Calheta, ilha de São Jorge.
Duas unidades fabris destinadas à transformação do Atum, uma das quais, localizada na Fajã Grande e outra próxima do Porto da Calheta trouxeram um surto económico à localidade. Com a queda da quantidade de pescado no Atlântico a actividade destas unidades foi suspensa. A Fabrica localizada junto ao Porto da Calheta e que se enquadra numa excelente baía deverá ser convertida numa estalagem com vista a apoiar o desenvolvimento do sector do turismo.
Em tempos idos no Porto da Calheta chegaram a ser construídos navios que faziam a rota de Gibraltar e da América do Norte. A primeira plataforma portuária digna deste nome e que substituiu o pequeno cais então existente foi construído em 1755, no entanto só lhe foi colocado um farolim de sinalização em 1873.
Antiga fabrica de conservas na Baía da Calheta para onde está projectado um hotel, ilha de São Jorge.
Nesta localidade existem vários balcões bancários e comerciais. Em 1980 foi fundado pela população a Corporação de Bombeiros Voluntários que juntamente como a Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Calheta prestam apoio social a doentes e necessitados.
Junto à Igreja de Santa Catarina foi construído um Império do Divino Espírito Santo, as instalações da Junta de Freguesia e, um pouco mais afastado, o jardim com o palanque para a música e o busto do maestro Francisco de Lacerda.
Facto curioso e histórico foi construído em lugar alto, destacado e bastante visível a partir do mar, sobre a vila da Calheta uma forca que durou até 1666. Nunca foi utilizada como tal. Esta forca tinha por finalidade servir de aviso à ameaça representada pelos piratas e corsários que se aproximassem da povoação.
Nesta vila existe ainda uma igreja dedicada à evocação de Santo António que se encontra na Rua de Baixo, estrada de ligação com a Ribeira Seca. Igreja de Santo António foi concluída em 1816. é ainda de mencionar nesta vila um fontanário cuja construção recua a 1878.
Esta localidade tem um Parque de Campismo que foi Inaugurado no dia 3 de Julho de 1993. A sua localização foi pensada de forma aproveitar as características excepcionais do local que o transformou num ponto privilegiado para o lazer e prática da natação e pesca. Encontra-se próximo da costa, junto às Poças de Vicente Dias e à Baía de Simão Dias.

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [4]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
8 3638 5448 1257 6696 8876 5366 6527 5467 6777 4296 1304 4344 5124 0693 773
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [5]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos2 1522 0201 9101 8882 7222 5912 5021 770S/ dados1 117715557
15-24 Anos1 0947959701 2191 0881 3171 3221 245S/ dados676625451
25-64 Anos3 3562 9242 5382 5552 9363 0343 0602 535S/ dados2 0441 9922 012
= ou > 65 Anos1 0481 1181 070883719690545580S/ dados675737753
> Id. desconh189301612
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Cronologia[editar | editar código-fonte]

século XV[editar | editar código-fonte]

século XVI[editar | editar código-fonte]

século XVII[editar | editar código-fonte]

século XVIII[editar | editar código-fonte]

século XIX[editar | editar código-fonte]

século XX[editar | editar código-fonte]

século XXI[editar | editar código-fonte]

  • 2003 – 24 de Junho – Por força de lei desta mesma data a localidade do Topo recupera o estatuto de Vila, mantendo-se no entanto inserida no concelho da Calheta.

Naufrágios ocorridos no Porto da Calheta e suas envolvências[editar | editar código-fonte]

Freguesias[editar | editar código-fonte]

As cinco freguesias da Calheta são as seguintes:
Freguesias da Calheta
BrasãoFreguesiaPopulação (2011)Área
(km²)
CHT-calheta.pngCalheta1 27518,98
CHT-nortepequeno.pngNorte Pequeno22011,59
CHT-ribeiraseca.pngRibeira Seca1 02553,18
CHT-santoantao.pngSanto Antão74533,41
?Topo (Nossa Senhora do Rosário)5089,35
Total3 773126,51
    Para efeitos estatísticos e administrativos, e para a diferenciar da vila homónima situada na Região Autónoma da Madeira, é costume designar-se a Calheta de São Jorge ou simplesmente como Calheta, enquanto que a Calheta da Madeira é conhecida como Vila da Calheta.

    Património[editar | editar código-fonte]

    Hospício Municipal da Calheta[editar | editar código-fonte]

    Hospício Municipal da Calheta é segundo a documentação existente um dos edifícios mais antigos da vila da Calheta. Foi pertença do povoador Álvaro Nunes Pereira. Neste edifício habitou o 7° Capitão-mor da Calheta. O Hospício Municipal da vila só foi ali instalado em 1883 por ordem Câmara municipal, para substituir a então "roda dos expostos", onde eram deixados, a coberto do anonimato da noite, os filhos naturais rejeitados pela família.

    Sociedade Clube Estímulo[editar | editar código-fonte]

    A Sociedade Clube Estímulo é o nome como é conhecido o edifício sede da Sociedade Clube Estímulo. Esta Sociedade foi fundada corria o ano de 1901 e incluía na altura uma filarmónica, um teatro, um clube e também um gabinete de leitura. A Casa de Teatro da Sociedade Estímulo chegou a ser o maior expoente da vida cultural da Calheta durante o século XX. Esta sociedade ainda mantém a filarmónica, com o mesmo nome.

    Jardim Maestro Francisco de Lacerda[editar | editar código-fonte]

    O Jardim Maestro Francisco de Lacerda, é um agradável jardim localizado no centro da Vila da Calheta em homenagem aquele que é um dos jorgenses mais conhecidos. Este jardim é composto por muros de empedrados, uma grande variedade de plantas e flores (na sua grande maioria não da Macaronésia, mas introduzidas), que se encontram dispostas em diferentes níveis ligadas por escadas. Podem ainda ver-se algumas aves, em pequenas casas construídas para esse efeito. Em lugar de destaque está a escultura do Maestro Francisco de Lacerda, da autoria de Didier Couto.

    Ver também[editar | editar código-fonte]

    Galeria[editar | editar código-fonte]

    Referências

    1.  «Feriados - Região Autónoma dos Açores». Vice-Presidência do Governo dos Açores. Consultado em 15 de agosto de 2015Cópia arquivada em 15 de agosto de 2015
    2. ↑ Ir para:a b Infopédia. Calheta (Açores) Geografia. Página visitada em 19 de maiuo de 2012 (em português)
    3.  Arquivo dos Açores, Volume IV.http://archive.org/stream/archivodosaore04pont#page/354/mode/2up. Consultado em 6 de Setembro de 2017 Em falta ou vazio |título= (ajuda)
    4.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
    5.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
    6.  Arquivo dos Açores, Vol. V, pág. 141
    7.  São Jorge, Açores, Guia do Património Cultural. Edição Atlantic View – Actividades Turísticas, Lda. Dep. Legal n.º 197839/03. ISBN 972-96057-2-6, 1ª edição, 2003
    8. ↑ Ir para:a b c d e f g h i j k l m n São Jorge, Açores, Guia do Património Cultural. Edição Atlantic View – Actividades Turísticas, Lda. Dep. Legal n.º 197839/03. ISBN 972-96057-2-6, 1ª edição, 2003.
    9.  Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira IHIT, ao abrigo da denominação Vol. XLV, Tomo II, 1987 – Da poliorcética à fortificação nos Açores – Introdução ao estudo do sistema defensivo nos Açores nos séculos XVI-XIX, Alberto Vieira
    10.  Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira IHIT, ao abrigo da denominação Vol. L, 1992 – Documentação Sobre as fortificações dos Açores Existentes nos Arquivos de Lisboa – Catálogo, Investigação de Carlos Neves e Filipe Carvalho – Coordenação de Artur Teodoro de Matos
    11. ↑ Ir para:a b Guia do Património Cultural de São Jorge, Dep. Legal nº 197839/2003
    12. ↑ Ir para:a b Guia do Património Cultural de São Jorge, Açores, Dep. Legal nº 197839/03
    13.  Guia do Património Cultural de São Jorge, Açores, Dep. Legal nº 197839/03.
    14. ↑ Ir para:a b Guia do Património Cultura de São Jorge, Dep. Legal nº 197839/2003.
    15.  Furtado, Eduardo Carvalho Vieira. Guardiães do Mar dos Açores: uma viagem pelas ilhas do Atlântico. s.l.: s.e., 2005. 298p. mapas, fotos. ISBN 972-9060-47-9
    16.  Decreto Legislativo Regional n.º 13/84/A, de 20 de Fevereiro

    Ligações Externas[editar | editar código-fonte]

    DIA INTERNACIONAL PARA A ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES - 25 DE NOVEMBRO DE 2019

    Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher

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    Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher
    Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher celebra-se anualmente no 25 de novembro para denunciar a violência contra as mulheres no mundo todo e exigir políticas em todos os países para sua erradicação. A convocação foi iniciada pelo movimento feminista latinoamericano em 1981 para marcar a data em que foram assassinadas as irmãs Mirabal na República Dominicana. Em 1999, a Assembleia Geral das Nações Unidas em sua resolução 54/134 assumiu o 17 de dezembro como data para a jornada de reivindicação convidando a governosorganizações internacionais e organizações não governamentais a convocar atividades dirigidas a sensibilizar a opinião pública sobre o problema da violência contra a mulher.[1]
    violência de gênero tornou-se um problema estrutural que afeta as mulheres aumentando a subordinação ao gênero masculino.[2] Origina-se na falta de igualdade das relações entre homens e mulheres em diferentes âmbitos e a discriminação persistente para as mulheres.[3] Trata-se de um problema social presente tanto no âmbito doméstico quanto no público em diferentes vertentes: física, sexual, psicológica, econômica, cultural, etc e afetam as mulheres desde o nascimento até a idade avançada. Não está confinada a uma cultura, região ou país específico, nem a grupos particulares de mulheres na sociedade.[4]
    O combate contra a violência de gênero tem uma importante dimensão política, afirmam especialistas de diferentes âmbitos.[5] A educação e uma resposta adequada da justiça que evite a impunidade são importantes chaves para lutar contra a violência que oprime as mulheres. Atingir a igualdade de género passa necessariamente por «transformar as regras sociais» e os papéis que subordinan a mulher, defende a diretora regional de ONU Mulheres para as Américas e o Caribe, Luiza Carvalho.[6]
    A forma mais comum de violência experimentada por mulheres a nível mundial é a violência física infringida por um casal íntimo, incluindo mulheres golpeadas, obrigadas a ter relações sexuais ou abusadas de alguma outra maneira. Entre as formas cotidianas de violência contra as mulheres —denuncia a ONU— encontra-se também o tráfico de mulheres, a mutilação genital feminina, o assassinato por causa de dote, o "homicídio por honra", a violência sexual nos conflitos armados, etc.[4]
    Até 70 por cento das mulheres sofrem violência ao longo da suas vidas.[4]

    História[editar | editar código-fonte]

    No dia 25 de novembro de 1960 na República Dominicana foram assassinadas as três irmãs Mirabal, ativistas políticas, por ordem do ditador dominicano Rafael Leónidas Trujillo.[7]
    Em 1981 celebrou-se em BogotáColômbia, o Primeiro Encontro Feminista Latinoamericano e do Caribe, onde se decidiu marcar o 25 de novembro como o Dia Internacional da não Violência contra as Mulheres, em memória das irmãs Mirabal.[8]
    Em 1993, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a Declaração sobre a Eliminação da Violência contra a Mulher, na qual se definiu o termo violência contra a mulher como:
    Todo ato de violência baseado no gênero que tem como resultado possível ou real um dano físico, sexual ou psicológico, incluidas as ameaças, a coerção ou proibição arbitrária da liberdade, que pode ocorrer tanto na vida pública quanto na vida privada.
    Na Assembleia reconheceu-se que era necessária «uma clara declaração dos direitos que se devem aplicar para assegurar a eliminação de toda a violência contra a mulher em todas suas formas, e um compromisso dos Estados e da comunidade internacional em geral para eliminar a violência contra a mulher».[9]
    No 17 de dezembro de 1999, a Assembleia Geral das Nações Unidas designou o 25 de novembro como o Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher. A ONU convidou a governosorganizações internacionais e organizações não governamentais a organizar atividades dirigidas a sensibilizar o público ao respeito do problema neste dia como uma celebração internacional.
    Primeiro UNIFEM e posteriormente ONU Mulheres renovam anualmente o compromisso da luta contra a violência de género como uma prioridade.
    Em outubro de 2006 apresentou-se o Estudo a fundo sobre todas as formas de violência contra a mulher, que demonstra que existem obrigações concretas dos Estados para prevenir esta violência, para tratar suas causas (a desigualdade histórica e a discriminação generalizada), bem como para pesquisar, processar e castigar aos agressores.
    Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher
    Por que este é Dia internacional?
    Devido a: * A violência contra a mulher é uma violação dos direitos humanos. * A violência contra a mulher é consecuência da discriminação que sofre, tanto nas leis como na prática, e a persistência das desigualdades por questões de gênero. * A violência contra a mulher afeta e impede o avance em muitas áreas, incluidas a erradicação da pobreza, a luta contra o HIV/AIDS e a paz e a segurança. * A violência contra as mulheres e as crianças pode ser evitada. A prevenção é possível e essencial. * A violência contra a mulher continua sendo uma pandemia global. Cerca de 70 % das mulheres sofrem violência na vida. Desde o 25 de novembro até o 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos, a campanha 16 días de ativismo contra a violência de gênero tem por objetivo sensibilizar e mobilizar o público em todo o mundo para conseguir uma mudança. Este ano, a campanha do Secretário Geral "ÚNETE para pôr fim a violência contra as mujeres" convida a «pintar o mundo de laranja», usando assim a cor escolhida pela campanha como símbolo de um futuro mais brilhante sem violência.

    Problema no âmbito mundial: políticas públicas e luta contra a impunidade[editar | editar código-fonte]

    Prefeitura de Madri. Novembro de 2015
    Ainda que a legislação contra a violência de gênero e o femicidio tenha avançado durante a primeira década do século XXI, um dos problemas que se mantém é a impunidade.[10]
    Por outro lado ainda muitos países têm legislações precárias contra a violência de gênero, como sua abordagem através das políticas públicas não é transversal torna-se, sem dúvida, insuficiente. Junto com diferenças culturais, a forma em que as inequidades de gênero se produzem está relacionada com as possibilidades que brindam os sistemas políticos, econômicos, sanitários e de segurança social em cada país para o desenvolvimento de suas cidadãs e cidadãos. As políticas públicas reforçam ou reduzem o impacto de gênero na saúde das mulheres e dos homens, pois não existem políticas neutras apenas as que são "cegas ao gênero". Neste sentido, a ordem social, o funcionamento jurídico, institucional, políticas e programas podem contribuir para uma maior igualdade ou manter e até aprofundar e construir novas desigualdades.
    A ausência de certas políticas indica que o Estado não está se responsabilizando pelas desigualdades de gênero existentes, o que se manifesta em diferentes setores da vida social. Por exemplo, a ausência de políticas que instalem conteúdos não sexistas no sistema educativo, sem abordar ali a reprodução de construções culturais que atentam contra a igualdade de gênero.
    De maneira mais crítica, existem leis e políticas que não só ignoram, mas também acionam mecanismos que geram violência e maiores desigualdades de género; este é, entre outros, o caso do aborto.[11]

    Anos anteriores[editar | editar código-fonte]

    AnoAnos anteriores
    2016Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher 2016
    2015Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher 2015
    2014Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher 2014
    2013Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher 2013
    2012Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher 2012
    2011Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher 2011
    2010Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher 2010
    2009Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher 2009
    2008Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher 2008
    2007Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher 2007
    2006Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher 2006
    2005Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher 2005

    Referências[editar | editar código-fonte]

    1.  «Día Internacional de la Eliminación de la Violencia contra la Mujer» Resolución 54/166.
    2.  Corsi, Jorge. «La violencia hacia las mujeres como problema social. Análisis de las consecuencias y de los factores de riesgo.» (PDF). Fundación Mujeres
    3.  «Violencia contra la mujer es un problema estructural denuncia el Fondo de Población de Naciones Unidas»www.laprensagrafica.com. 16 de fevereiro de 2013. Consultado em 24 de novembro de 2016. Arquivado do originalem 25 de novembro de 2016
    4. ↑ Ir para:a b c UN Woman (novembro de 2009). «Violencia contra las mujeres» (PDF)www.un.org (em espanhol). Consultado em 21 de novembro de 2015
    5.  «La profesora Fátima Arranz y la fiscal María Boado, evalúan las carencias de los medios al tratar un tema que debería tener «dimensión política»»Diario de Burgos. 28 de abril de 2016. Consultado em 24 de novembro de 2016
    6.  «ONU Mujeres: 'Debemos cambiar las reglas sociales que subordinan a la mujer'.»Terra. Consultado em 24 de novembro de 2016
    7.  Viana, Israel (23 de dezembro de 2009). «El asesinato de las hermanas Mirabal». ABC.es. Consultado em 6 de dezembro de 2015
    8.  «Día Internacional de la Eliminación de la Violencia contra la Mujer (25 de noviembre de 2001)». 9 de dezembro de 2001. Consultado em 24 de novembro de 2016
    9.  «Declaración sobre la eliminación de la violencia contra la mujer» Resolución 48/104.
    10.  «ONU: El gran drama de la violencia de genero en Latinoamérica es la impunidad»Terra. Consultado em 24 de novembro de 2016
    11.  Eguiguren Bravo, Pamela (2015). «Desigualdad de género, política pública y aborto». El continuo de violencia hacia las mujeres y la creación de nuevos imaginarios. - Red Chilena de violencia contra las mujeres.

    DIA NACIONAL DO EMPRESÁRIO - 25 DE NOVEMBRO DE 2019

    Empresário

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    No direito empresarialempresário é o sujeito de direito que exerce a empresa, ou seja, aquele que exerce profissionalmente (com habitualidade) uma atividade econômica (que busca gerar lucro) organizada (que articula os fatores de produção) para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.[1][2] O empresário pode ser pessoa física (empresário em nome individual) ou jurídica (sociedade empresária). Os sócios de uma sociedade empresária (sejam eles empreendedores, sejam eles investidores) não são empresários; o empresário é a própria sociedade, sujeito de direito com personalidade autônoma em relação aos sócios. Segundo Fábio Ulhoa Coelho:
    Deve-se desde logo acentuar que os sócios da sociedade empresária não são empresários. Quando pessoas (naturais) unem seus esforços para, em sociedade, ganhar dinheiro com a exploração empresarial de uma atividade econômica, elas não se tornam empresárias. A sociedade por elas constituída, uma pessoa jurídica com personalidade autônoma, sujeito de direito independente, é que será empresária, para todos os efeitos legais. Os sócios da sociedade empresária são empreendedores ou investidores, de acordo com a colaboração dada à sociedade (os empreendedores, além de capital, costumam devotar também trabalho à pessoa jurídica, na condição de seus administradores, ou as controlam; os investidores limitam-se a aportar capital). As regras que são aplicáveis ao empresário individual não se aplicam aos sócios da sociedade empresária – é muito importante apreender isto.[3]

    Ver também[editar | editar código-fonte]

    Referências

    1.  COELHO 2010, pp. 11 – 15.
    2.  RAMOS 2010, pp. 55 – 61.
    3.  COELHO 2010, pp. 19 e 20.

    Bibliografia[editar | editar código-fonte]

    • COELHO, Fábio Ulhoa (2010). Manual de Direito Comercial 22ª ed. São Paulo: Saraiva. ISBN 9788502083332
    • RAMOS, André Luiz Santa Cruz (2010). Curso de Direito Empresarial 4ª ed. Salvador: Juspodivm. ISBN 9788577612987

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