sábado, 23 de novembro de 2019

HERBERTO HELDER - POETA - NASCEU EM 1930 - 23 DE NOVEMBRO DE 2019

Herberto Helder

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Herberto Helder
Nome completoHerberto Helder de Oliveira
Nascimento23 de novembro de 1930
Funchal, Madeira Portugal Portugal
Morte23 de março de 2015 (84 anos)
CascaisCascais
ResidênciaCascaisCascais
Nacionalidadeportuguesa
ProgenitoresMãe: Maria Ester dos Anjos Luís Bernardes
Pai: Romano Carlos de Oliveira
Filho(s)Gisela Ester Pimentel de Oliveira
Daniel Oliveira
OcupaçãoEscritor, poeta
Principais trabalhosOs Passos em VoltaA Colher na BocaPhotomaton & VoxOu o Poema Contínuo
PrémiosPrémio P.E.N. Clube Português de Poesia (1983)
Herberto Helder de Oliveira (FunchalSão Pedro23 de novembro de 1930 – CascaisCascais23 de março de 2015[1]) foi um poeta português, considerado o "maior poeta português da segunda metade do século XX".[2]

Família[editar | editar código-fonte]

Filho de Romano Carlos de Oliveira (Funchal, Monte, baptizado a 26 de Novembro de 1895) e de Maria Ester dos Anjos Luís Bernardes (c. 1900 - 1938), tinha duas irmãs, Maria Regina e Maria Elora.
Casou duas vezes: com Maria Ludovina Dourado Pimentel (de quem tem uma filha, Gisela Ester Pimentel de Oliveira, por casamento Lopes da Conceição) e com Olga da Conceição Ferreira Lima.
Foi pai do jornalista Daniel Oliveira, nascido da relação que teve com Isabel Figueiredo.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Frequentou a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo trabalhado em Lisboa como jornalistabibliotecáriotradutor e apresentador de programas de rádio. Viajou por diversos países da Europa realizando trabalhos corriqueiros, sem nenhuma relação com a literatura e foi redactor da revista Notícia em LuandaAngola, em 1971, onde sofreu um acidente grave. Também foi um dos colaboradores da efémera revista Pirâmide [3] (1959-1960).
É considerado um dos mais originais poetas de língua portuguesa. Era uma figura misantropa, e em torno de si pairava uma atmosfera algo misteriosa uma vez que recusava homenagens, prémios ou condecorações e se negava a dar entrevistas ou a ser fotografado. Em 1994 foi o vencedor do Prémio Pessoa, que recusou.
A sua escrita começou por se situar no âmbito de um surrealismo tardio. Em 1964 organizou com António Aragão o "1.º caderno antológico de Poesia Experimental" (Cadernos de Hoje, MONDAR editores), marco histórico da poesia portuguesa (ver: Poesia Experimental Portuguesa). Escreveu entretanto "Os Passos em Volta", um livro que, através de vários contos, sugere as viagens deambulatórias de uma personagem por entre cidades e quotidianos, colocando ao mesmo tempo incertezas acerca da identidade própria de cada ser humano; "Photomaton e Vox", por sua vez, é uma coletânea de ensaios e textos e também de vários poemas. "Poesia Toda" é o título de uma antologia pessoal dos seus livros de poesia que tem sido depurada ao longo dos anos. Na edição de 2004 foram retiradas da recolha suas traduções. Alguns dos seus livros desapareceram das mais recentes edições da Poesia Toda, rebaptizada Ofício Cantante, nomeadamente Vocação Animal e Cobra.
A crítica literária aproxima sua linguagem poética do universo da Alquimia, da mística, da Mitologia edipiana e da imagem da Mãe. [4]
Faleceu a 23 de março de 2015, vítima de ataque cardíaco, aos 84 anos, na sua casa em Cascais.[5] Menos de dois meses após a sua morte, em Maio de 2015, foi publicado o último livro de originais do poeta, "Poemas canhotos", que tinha terminado pouco antes de morrer.[6]

Obra[editar | editar código-fonte]

Poesia[editar | editar código-fonte]

  • Poesia – O Amor em Visita (1958)
  • A Colher na Boca (1961)
  • Poemacto (1961)
  • Lugar (1962)
  • A máquina de emaranhar paisagens (1963)
  • Electrònicolírica (1964) [7]
  • Húmus: poema-montagem (1967)
  • Retrato em Movimento (1967)
  • Ofício Cantante: 1953-1963 (1967)
  • O Bebedor Nocturno (1968)
  • Vocação Animal (1971)
  • Poesia Toda (1.º vol. de 1953 a 1966; 2.º vol. de 1963 a 1971) (1973)
  • Cobra (1977)
  • O Corpo o Luxo a Obra (1978)
  • Photomaton & Vox (1979)
  • Flash (1980)
  • A Plenos Pulmões (1981)
  • Poesia Toda 1953-1980 (1981)
  • A Cabeça entre as Mãos (1982)
  • As Magias (1987)
  • Última Ciência (1988)
  • Poesia Toda (1990) (ISBN 972-37-0252-5)
  • Do Mundo (1994)
  • Poesia Toda (1996) (ISBN 972-37-0184-7)
  • Ouolof: poemas mudados para português (1997)
  • Poemas Ameríndios: poemas mudados para português (1997)
  • Doze Nós Numa Corda: poemas mudados para português (1997)
  • Fonte (1998)
  • Ou o poema contínuo: súmula (2001) (ISBN 972-37-0627-X)
  • Ou o poema contínuo (2004) (ISBN 972-37-0954-6)
  • A Faca Não Corta o Fogo - Súmula & Inédita (2008)
  • Ofício Cantante - Poesia Completa (2009)
  • Servidões (2013)
  • A Morte Sem Mestre (2014)
  • Poemas Completos (2014)
  • Poemas Canhotos (2015)
  • Letra Aberta (2016)

Ficção[editar | editar código-fonte]

  • Os Passos em Volta (1963)
  • Apresentação do Rosto (1968).

Crónicas e reportagens[editar | editar código-fonte]

  • em minúsculas (2018, póstumo) com prefácio do filho Daniel Oliveira. Crónicas e reportagens escritas quando viveu em Angola, entre 1971 e 1972.

Referências

  1.  Coutinho, Isabel (24 de março de 2015). «Morreu o poeta Herberto Helder». Consultado em 24 de março de 2015
  2.  «Universidade Nova de Lisboa». Citi.pt
  3.  Daniel Pires (1999). «Ficha histórica: Pirâmide : antologia (1959-1960)» (PDF)Dicionário da Imprensa Periódica Literária Portuguesa do Século XX (1941-1974)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 20 de março de 2015 Texto " Lisboa, Grifo, 1999 " ignorado (ajuda); Texto " Vol. II, 1.º Tomo " ignorado (ajuda); Texto " pp. 46 " ignorado (ajuda)
  4.  Herberto Helder: um poeta que só guardava o essencial, artigo de Luis Miguel Queirós no jornal Público, 25 de março de 2016
  5.  «Herberto Helder: morreu o poeta que nunca se deixou capturar». Consultado em 25 de janeiro de 2017
  6.  «Último livro de inéditos de Herberto Helder "Poemas canhotos" chega hoje às livrarias». Consultado em 15 de maio de 2015
  7.  «Electrònicolírica» de Herberto Helder e Combinatória PO.EX, artigo de Álvaro Seiça, 25 março 2015

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

FILINTO ELÍSIO - Poeta - nasceu em 1734 . - 23 de NOVEMBRO DE 2019

Filinto Elísio

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Francisco Manuel do Nascimento
Retrato do escritor, século XIX
Pseudônimo(s)Filinto Elísio
Nascimento23 de dezembro de 1734 (284 anos)
Lisboa
Morte25 de fevereiro de 1819 (84 anos)
Paris
Nacionalidade Portugal
OcupaçãoPoeta e tradutor
Filinto Elísio (na ortografia antiga: Filinto Elysio) (Lisboa23 de Dezembro de 1734 – Paris25 de Fevereiro de 1819), foi um poeta, e tradutorportuguês do Neoclassicismo. O seu verdadeiro nome é Francisco Manuel do Nascimento, e foi sacerdote. O seu pseudónimo, Filinto Elísio, ou também Niceno, foi-lhe atribuído pela Marquesa de Alorna (a quem ensinou latim quando se encontrava reclusa no Convento de Chelas), dado Francisco Manuel do Nascimento ter pertencido a uma sociedade literária – Grupo da Ribeira das Naus, cujos membros adaptavam nomes simbólicos.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filinto Elísio nasceu em Lisboa, de origens humildes. Os pais, o pescador Manuel Simões e a peixeira Maria Manuel, eram naturais de Ílhavo, mas imigraram para a capital na sequência da decadência da faina pesqueira por que passou a região de Aveiro após o fecho do canal que liga o rio Vouga ao mar, provocando o encerramento do porto.
Foi ordenado padre em 1754, e influenciado pelo arcadismo e pelo iluminismo. As suas ideias liberais levaram a que fosse denunciado à Inquisição, em 22 de Junho de 1778, pelo padre José Manuel de Leiva, que o acusou de «afirmações e leituras heréticas proibidas». Disfarçado de vendedor, consegiu fugir de Portugal e exilar-se em Paris, onde chegou a 15 de Agosto daquele ano. Na capital francesa conheceu, entre outros, o poeta Alphonse de Lamartine.
Jazigo de Filinto Elísio, Cemitério do Alto de São João
A vida em Paris foi difícil, e teve que traduzir obras francesas para subsistir. As suas poesias foram publicadas, ainda em sua vida, em Paris, entre 1817 e 1819. Só depois da sua morte, as suas obras seriam publicadas em Lisboa, entre 1836 e 1840. Em 1843 os seus restos mortais foram transladados para Lisboa, onde se encontra sepultado, no cemitério do Alto de São João.
Sua influência é vasta e se deu de forma mais direta no Pré-Romantismo, sobre autores como Almeida Garrett. Tal influência aparece sob a denominação de "filintismo". Foi um autor único em sua visão dos clássicos, pois dava relevo ao maravilhoso e até mesmo ao fantástico, pressentindo tendências modernas em meio ao racionalismo de seu tempo. Filinto tinha simpatia pelas ideias de Rousseau, pelos ideais da Revolução Francesa e por Franklin e George Washington. A queda da Bastilha lhe trouxe um sentimento positivo e seu sentimento por sua nação, ao contrário, parecia frequentemente negativo, com resquícios de rancor contra a Inquisição que o exilou.

Obras[editar | editar código-fonte]

Poesias[editar | editar código-fonte]

  • Obras Completas, (1817-1819)

Traduções[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  • Redacção Quidnovi, com coordenação de José Hermano SaraivaHistória de Portugal, Dicionário de Personalidades, Volume XVIII, Ed. QN-Edição e Conteúdos,S.A., 2004

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

OBSERVADOR - 22 DE NOVEMBRO DE 2019

360º

Por Miguel Pinheiro, Diretor Executivo
Bom dia!
Enquanto dormia...
Afinal, o protesto dos polícias, que ontem parou uma parte de Lisboa, acabou sem incidentes. E os manifestantes nem se aproximaram das barreiras de betão colocadas frente ao Parlamento — os próprios sindicalistas impediram isso.

No protesto houve...
... gestos dramáticos: os manifestantes viraram as costas à sede do PS e ao Parlamento enquanto cantavam o hino nacional;
... críticas ao Presidente: os polícias não esqueceram a visita de Marcelo ao Bairro da Jamaica depois de um confronto com agentes;
... o desmentido de um ministro: ao fim do dia, Eduardo Cabrita rebateu algumas das denúncias dos manifestantes, recusando que os polícias tenham que comprar algemas ou coletes à prova de bala com o seu dinheiro;
... uma divisão provocada por André Ventura: o líder do Chega discursou aos manifestantes e, ao mesmo tempo que ouvia gritos de apoio, recebia também críticas do sindicato da GNR, descontente com aquilo que diz ser um aproveitamento político.

E houve ainda um gesto polémico. Muitos manifestantes ergueram a mão com o indicador e o polegar a formarem um zero, um gesto que nos Estados Unidos é associado à extrema-direita. Tratava-se de um código entre extremistas ou de um gesto banal, que se limita a reproduzir o "zero" que dá nome ao Movimento Zero, que junta vários polícias? “Rejeitamos completamente a ligação” com a extrema-direita, sublinharam vários membros do movimento ao Observador.


Mais informação importante

O que vai mudar nos impostos em 2020? Quais são as opções que podem mexer no seu bolso? Os juros dos depósitos e as rendas vão mesmo ser englobados no IRS? O aumento dos escalões é, de facto, adiado para 2021? E há ou não redução do IVA da energia? O Vítor Rodrigues Oliveira e a Ana Suspiro explicam o que está a ser discutido.

Em relação ao crescimento, a OCDE está mais pessimista do que o Governo para 2020. Nas previsões divulgadas ontem, a organização internacional antecipa uma subida de apenas 1,8% do PIB. Mas alinha com o Governo nas previsões para o saldo orçamental. E diz que a dívida pública deverá continuar a cair.

"Os réus de corrupção podem ir de recurso em recurso até morrerem de velhos." O alerta é de Álvaro Santos Pereira, ex-ministro da Economia de Passos Coelho e atual diretor do Departamento de Estudos da OCDE. Numa grande entrevista ao programa Sob Escuta, da Rádio Observador, Santos Pereira fala longamente sobre aquilo que Portugal deveria fazer para combater a corrupção.

próximo presidente do Banco Montepio pode ser Pedro Leitão. O gestor é atualmente chief digital officer do Atlântico Europa, um banco de capitais angolanos. A notícia foi avançada pelo Eco.

Um mês depois das legislativas, uma sondagem da Aximage mostra que o Chega duplica na intenção de voto, conseguindo ir buscar eleitores a quase todos os partidos, Bloco de Esquerda incluído. PS e BE também sobem, segundo os números divulgados pelo Jornal Económico.

Paulo Rangel foi reeleito vice-presidente do Partido Popular Europeu. Mas não quis falar sobre assuntos internos do PSD: garante apenas que dirá "a seu tempo" quem apoia nas diretas do partido.

Nos hospitais, as dívidas com mais de 90 dias ascendiam a 650 milhões de euros em Setembro. É o valor mais alto do ano e representa 40,5% do total das dívidas dos hospitais a fornecedores, escreve o Público.

No terceiro dia do caso de Alcochete, foram ouvidos mais três militares da GNR. Falou-se da identificação dos arguidos, de cocaína no sótão, de haxixe no exaustor e das conversas no WhatsApp até às buscas na sede da Juve Leo. O Bruno Roseiro dá os detalhes do que se passou.

Pinto da Costa, o humor de Marega e a renovação de Fábio Silva como surpresa da noite marcaram ontem a gala dos Dragões de Ouro. O jogador de 17 anos, que subiu este ano à equipa A, passa a ter uma cláusula de rescisão de 125 milhões de euros.

Morreu o jornalista António Tavares-Teles. Destacou-se pela coluna "O Pato", no jornal O Jogo, e pelas intervenções na TSF. Foi ainda autor de textos humorísticos do personagem "Estebes", de Herman José. Tinha 77 anos.

Jorge Jesus vai receber na segunda-feira o título de Cidadão Honorário do Rio de Janeiro. Este fim de semana, o treinador do Flamengo disputa a final da Taça Libertadores.

Benjamin Netanyahu foi formalmente acusado de crimes de corrupção. O primeiro-ministro israelita em funções irá ser julgado por suborno, fraude e quebra de confiança. A informação foi confirmada pelo procurador-geral e Netanyahu fala em "tentativa de golpe".

Já há provas suficientes para destituir Trump, garante Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes e líder da maioria democrata na câmara: "Ele usou o cargo para fins pessoais".


Os nossos Especiais
Afinal, o que quer o povo nas ruas da América Latina? Na Bolívia, os protestos populares contra a fraude eleitoral levaram à queda de Evo Morales, mas agora são os seus apoiantes que ocupam as ruas. No Chile, os protestos surpreenderam tudo e todos. José Manuel Fernandes, Jaime Gama e Jaime Nogueira Pinto explicam o que se passa em mais um Conversas à Quinta.


A Rádio Observador
Já passou muita coisa pela Rádio Observador, que pode agora ouvir aqui:
  • No Contra-Corrente, José Manuel Fernandes defende que, em Portugal, a corrupção ainda é um crime sem castigo;
  • No Jet Lag, Filomena Martins fala sobre um quarto de hotel no Japão que custa 83 cêntimos se aceitar uma condição muito especial, sobre uma princesa desaparecida na Arábia Saudita e sobre os burros, que podem cair para metade nos próximos cinco anos por causa da medicina tradicional chinesa;
  • No Zoom, Paulo Ferreira comenta os valores elevados que estão em causa na OPA sobre a SAD do Benfica;
  • No Ideias Feitas, Alberto Gonçalves fala sobre o protesto dos polícias à porta do Parlamento.


A nossa Opinião

Rui Ramos escreve "A ficção partidária de Rui Rio": "Rui Rio acha que o PS e o PSD estão de boa saúde. De facto, PS e PSD são pequenas organizações, que vivem do Estado e dependem do sistema eleitoral e da abstenção para dominarem o parlamento".

Jaime Nogueira Pinto escreve "Guiné: uma eleição decisiva": "Na lista de presidenciáveis, o  actual Presidente, José Mário Vaz, vem em quinto. Talvez por isso tenha procurado criar uma situação de instabilidade que pudesse levar ao adiamento sine die da eleição".

Diana Soller escreve "A 'nossa forma de vida' e o paradoxo europeu": "Há problemas sérios a que as elites europeias têm de fazer face para que os refugiados e migrantes tenham a integração que precisam e as populações se sintam confortáveis com a sua presença".

Marta Mucznik escreve: "A História não se reduz aos momentos de glória": "Reconhecer que a História não se faz só de momentos gloriosos é um factor de evolução, orgulho e elevação nacional, não é uma tentativa de exercício revisionista nem um frete ao politicamente correcto".

Sebastião Bugalho escreve "Dancing in the dark": "Quem possuir o mínimo de memória poderá pensar que Emmanuel Macron, como rezava a música, anda à procura de um novo amor, antes que a música acabe, dançando na escuridão".

Mário Pinto escreve "'A política sem amor é comércio'?": "Se a política não tiver a ver com o amor então a política não fará parte do melhor que há no mundo. Será esta a opinião do Primeiro Ministro acerca da nossa política? Não faltará quem concorde com ele".


Notícias surpreendentes

Hoje é editado o primeiro álbum póstumo de Leonard Cohen. No sábado estreia o documentário "Words of Love", no Porto/Post/Doc. E há um mês chegou às livrarias a tradução da biografia de Leonard Cohen escrita por Sylvie Simmons. João Pedro Vala junta tudo isso e escreve sobre Leonard, Marianne e a lenda do poeta encantado.

Robert Forster vai estar ao vivo no Porto e em Lisboa. Com Grant McLennan, fez uma dupla de composição insuperável nos The Go-Betweens — e João Bonifácio lembra que vamos sempre a tempo de os louvar como merecem.

Esta sexta-feira é a primeira noite do Super Bock em Stock e há quatro concertos que não deve perder. O Gonçalo Correia faz-lhe o roteiro.

Pedro Cabrita Reis tem uma nova exposição no Museu de Serralves e outra na Galeria Pedro Oliveira. Ao Observador, explicou porque é que a criação artística também inclui fumar charutos, beber bons vinhos e passear.

Os mercados de Natal estão a chegar e nós temos 28 propostas para si em Lisboa e no Porto. Há roupa, acessórios, artesanato de autor e até plantas.

Há 6 mini-cursos ideais para fazer neste fim de semana. Vão da cerâmica à culinária, passando por hortas citadinas e boas práticas natalícias. Confira aqui.

Se tem o hábito de carregar o smartphone em tomadas USB em aeroportos ou hotéis, é melhor começar a pensar duas vezes. As autoridades americanas alertaram que hackers usam tomadas USB em locais públicos para copiar dados dos telemóveis: "Um carregamento gratuito pode tirar todo o dinheiro da conta bancária".

Prepare as mantas: para sábado prevê-se uma descida da temperatura de 2 a 5 graus devido a ar polar. Vai haver chuva e neve nos pontos altos.

 
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