domingo, 17 de novembro de 2019

ROMEU CORREIA - ESCRITOR - NASCEU EM 1917 - 17 DE NOVEMBRO DE 2019

Romeu Correia

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Romeu Correia
Romeu Correia.
Nome completoRomeu Henrique Correia
Nascimento17 de novembro de 1917
AlmadaPortugal
Morte12 de junho de 1996 (78 anos)
AlmadaPortugal
NacionalidadePortugal Português
CônjugeAlmerinda Correia
OcupaçãoEscritor, dramaturgo e desportista
PrémiosPrémio da Crítica (1962)
Magnum opusVagabundo das Mãos de Oiro
Romeu Henrique Correia (AlmadaAlmada17 de Novembro de 1917 - Almada, Almada, 12 de Junho de 1996) foi um escritor, dramaturgo e desportista português. Em 1997 foi inaugurado em Almada o Fórum Municipal Romeu Correia, local onde se concentram a Biblioteca Municipal e o Auditório Fernando Lopes-Graça. Existe ainda a Escola Secundária Romeu Correia, na freguesia de Feijó (concelho de Almada). Em dezembro de 2008 foi inaugurado em Almada um painel em azulejo alusivo à obra literária de Romeu Correia, da autoria de Louro Artur. O painel pode ser encontrado na zona de Almada Velha, junto às Piscinas da Academia Almadense, na Rua Leonel Duarte Ferreira.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Romeu Correia foi escritor e dramaturgo autodidacta. Colaborou em várias publicações, das quais se destacam o Suplemento Cultural de O Comércio do Porto, Vértice, Sílex e Jornal Record.
Destacou-se como ficcionista e dramaturgo, inserindo-se inicialmente na corrente Neorrealista. As suas obras, marcadas por uma forte ligação às fontes da literatura oral popular, decorrem frequentemente em ambientes como os do circo, das feiras, do teatro de fantoches ou outros grupos marginais à sociedade. A estas características aliam-se, porém, técnicas dramáticas do teatro de vanguarda. Foi, nos últimos anos da sua vida, o dramaturgo mais representado por grupos amadores de teatro em Portugal.
Paralelamente à carreira literária, Romeu Correia foi atleta de competição em atletismo e campeão de boxe amador. Casou em outubro de 1942 com Almerinda Correia, uma futura campeã nacional de Atletismo, da qual foi treinador. Sob o seu treino, na década de 40, Almerinda Correia foi por cinco vezes campeã nacional e por outras seis campeã da região de Lisboa em atletismo, nas modalidades de lançamento do peso, disco e dardo.
A sua obra foi distinguida com alguns prémios literários, entre os quais o Prémio da Crítica (1962), pela peça Vagabundo das Mãos de Oiro, o Prémio da Casa da Imprensa - Óscares da Imprensa (1963 e 1972), pelas peças Vagabundo das Mãos de Oiro e Roberta, respetivamente, o Prémio de Teatro da Imprensa Regional (1965), pela peça Bocage, o Prémio Académico Ricardo Malheiros pela Academia das Ciências de Lisboa (1976), pelo livro de contos Um Passo em Frente, e o Prémio de Teatro 25 de Abril da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro (1984). Em 1972, numa atitude de coragem, Romeu Correia recusou o Prémio Alfredo Cortês conferido pelo S.N.I (Secretariado Nacional de Informação).
De todos os seus romances, como Trapo Azul (1948), Calamento (1950), Gandaia (1952), Desporto Rei (1955), Tritão (1982) ou Cais do Ginjal (1989), é Bonecos de Luz (1961) o seu romance mais consagrado, incluído por diversas vezes em manuais escolares do 1.º e 2.º ciclos, chegou a ser obra de leitura recomendada para o liceu, e foi alvo de adaptações para cinema que não chegaram a se concretizar. Em 2017, Bonecos de Luz foi adaptado para teatro pela Companhia de Teatro de Almada, com encenação de Rodrigo Francisco.
Escreveu contos, romances e biografias mas foi no teatro que deixou a maior marca. Casaco de Fogo (1953), levado à cena pelo Teatro Nacional, Céu da Minha Rua[ligação inativa] (1955); Laurinda (1956), Sol na Floresta (1957), Bocage (1965); Jangada (1966), Amor de Perdição (1966), a partir do romance de Camilo Castelo Branco, O Vagabundo das Mãos de Ouro (1960), encenado pelo Teatro Experimental do Porto, O Cravo Espanhol (1970), levado à cena pelo Teatro Nacional, Roberta (1971), Grito no Outono (1982), O Andarilho das Sete Partidas (1983) e A Palmatória (1995) são os grandes destaques na dramaturgia de Romeu Correia. Algumas das suas peças foram transmitidas na RTP, com destaque para Céu da Minha Rua[ligação inativa] , a 4 de novembro de 1958, que contou com Amália Rodrigues a estrear como atriz na televisão.
A sua peça Tempos Difíceis (1982), originalmente intitulada Rectaguarda, foi encenada por Joaquim Benite no início dos anos 80 e levada ao palco pela Companhia de Teatro de Almada (antigo Grupo de Teatro de Campolide), com mais de cem representações. Fizeram parte do elenco nomes como Canto e Castro, Ema Paul e António Assunção. Em maio de 2016, a peça O Cravo Espanhol foi levada à cena pelo grupo Teatro da Terra, em Ponte Sor, com encenação de Maria João Luís.
O livro biográfico José Bento Pessoa (biografia,1974) foi reeditado em 2008, e posteriormente em 2013, com os apoios do Casino Figueira e do Arquivo Histórico do Ginásio Clube Figueirense.
Algumas das obras de Romeu Correia foram traduzidas para chinês, húngaro, checo, alemão, russo, polaco e italiano. A peça Vagabundo das Mãos de Oiro (1960) está traduzida em alemão, húngaro e italiano. O conto A Relva e o Ovo (integrado no livro de contos Um Passo em Frente, de 1976, e pelo qual o escritor recebeu o Prémio Ricardo Malheiros) está traduzido para russo assim como a peça Casaco de Fogo (1953).
Antologia teatral em italiano com a tradução da peça O Vagabundo das Mãos de Ouro.
A farsa poético-política O Vagabundo das Mãos de Oiro (1960) foi traduzida para alemão em 1978, integrando a antologia teatral Dialog Stücke aus Portugal: Santareno, Coutinho, Rebello, Correia (Berlim, 1978). Em 1980, foi a vez de uma tradução húngara desta peça, incluída na antologia teatral Az ​aranykezű csavargó - Mai portugál drámák. Considerada por muitos a obra prima do autor, a mesma peça recebeu em 2001 uma tradução para italiano com inclusão na antologia Teatro Portoghese del XX Secolo, autoria de Sebastiana Fadda e com publicação pela Bulzoni Editore.
A sua obra foi por algumas vezes alvo de estudo, tendo sido estudada por algumas universidades estrangeiras (Universidade de Cardiff - Reino Unido ou Universidade de Paris-Sorbonne, por exemplo). Em 1996, na Universidade de Grenoble (França) foi concluída uma tese sobre a sua obra. Durante a sua vida, Romeu Correia foi sócio honorário de várias colectividades de cultura e recreio, um pouco por todo o país.
A sua biografia pode ser encontrada em vários dicionários de autores internacionais como The International Authors and Writers Who's Who (Cambridge-Inglaterra); Who's who in the World (Chicago- Estados Unidos); Who's Who in Europe (Amesterdão - Holanda); ou Dictionary of International Biography (Cambridge - Inglaterra).
Antologia teatral em alemão com a tradução da peça O Vagabundo das Mãos de Ouro.
Antologia teatral em húngaro com a tradução da peça O Vagabundo das Mãos de Ouro.

Destaques Desportivos[editar | editar código-fonte]

1936 - Campeão de Lisboa no Lançamento do Peso (principiantes - marca: 13,51m)
1936 - Campeão Nacional de Lançamento do Peso (Juniores)
1937 - Campeão Escolar no Lançamento do Peso
1938 - Vencedor da Estafeta Olímpica 300 X 400 X 200 X 100 metros
1940 - Campeão de Lisboa no Lançamento do Peso
1943 - Campeão Regional de Lançamento do Peso (marca: 13,66 m)
1943 - Campeão Nacional de Lançamento do Peso (marca: 13,67 m)
1943 - Campeão Nacional de Lançamento do Dardo
1944 - Campeão de Lisboa no Lançamento do Peso
1945 - Campeão Nacional de Lançamento do Peso
1945 - Campeão Nacional de Lançamento do Dardo
Durante três anos, Romeu Correia fez pugilismo no Clube Desportivo Lisgás. Disputou 18 combates e venceu 17, oito deles por KO.
Nota: Em 1938 o atleta António Calado foi selecionado para representar Portugal nos Campeonatos da Europa de Atletismo, em Paris. Para ajudar o colega a angariar dinheiro para as deslocações, Romeu Correia fez várias exibições de cultura física e boxe num circo ambulante.

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Os Gregos (conto, 1942);
  • Sábado sem Sol (contos, 1947);
  • Trapo Azul (romance, 1948);
  • Calamento (romance, 1950);
  • Gandaia (romance, 1952);
  • Casaco de Fogo (teatro, 1953);
  • Desporto-Rei (romance, 1955);
  • Céu da minha rua (Isaura) (teatro, 1955);
  • Sol na Floresta (teatro, 1957);
  • O Vagabundo das Mãos de Oiro (teatro, 1960);
  • Bonecos de Luz (romance, 1961);
  • Laurinda (teatro, 1964);
  • Bocage (teatro, 1965);
  • Jangada (teatro, 1966);
  • Amor de Perdição (teatro, 1966)
  • 3 Peças de Romeu Correia: Laurinda, Sol na Floresta e Céu da minha rua (teatro, 1968);
  • O Cravo Espanhol (1970);
  • Roberta (1971);
  • Francisco Stromp (biografia, 1973);
  • José Bento Pessoa (biografia, 1974);
  • Um Passo em Frente (contos, 1976);
  • Os Tanoeiros (nova versão de Gandaia) (romance, 1976);
  • Homens e Mulheres Vinculados às Terras de Almada - nas artes nas letras e nas ciências (monografia histórica, 1978);
  • As Quatro Estações (teatro, 1981)
  • Jorge Vieira e o Futebol do seu tempo (biografia, 1981)
  • Tempos Difíceis (teatro, 1982);
  • O Tritão (romance, 1982);
  • Grito no Outono (teatro, 1982);
  • O Andarilho das 7 Partidas (teatro, 1983);
  • O Passado e Presente do Movimento Associativo (ensaio, 1984);
  • O Arrobas (conto, 1985);
  • O 23 de Julho (narrativa/ensaio histórico, 1986)
  • Portugueses na V Olimpíada (ensaio, 1988);
  • Cais do Ginjal (novela, 1989);
  • Academia Almadense: Memória de 100 Anos (monografia histórica, 1995);
  • Palmatória (1995);
  • Comédia de Maus Costumes (teatro, 2017).

Obras (não editadas)[editar | editar código-fonte]

  • As Cinco Vogais (teatro, 1951) – A peça foi publicada na revista de arte moderna «Sul», de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, em 1951;
  • Desporto-Rei (teatro, 1951);
  • Esta Lisboa que eu Amo (teatro de revista em colaboração com Bernardo Santareno, 1958);
  • A Gula (teatro, 1969) ;
  • Rosa do Adro (adaptação para teatro, 1971) ;
  • A Vaga (teatro, 1977) - A peça foi publicada na revista «Vértice», vol. 37, n.º 392-93, janeiro-fevereiro, pp. 56-67, em 1977.
  • Tempos Difíceis (teatro, 1982).

Obras sobre Romeu Correia[editar | editar código-fonte]

  • Romeu Correia, O Homem e o Escritor / de Alexandre Flores (biografia, 1987);
  • Romeu Correia, Memória Viva de Almada / de Alexandre Castanheira (ensaio, 1992);
  • Anais de Almada n.º1, Câmara Municipal de Almada, (1998);
  • Passeio Mágico com Romeu Correia / de Luís Milheiro (biografia, ficção, ensaio, 2017);
  • Romeu Correia: Antologia Temática e Abordagem à sua Obra Literária / de Edite Condeixa (antologia, ensaio, 2017).

Prémios Literários

  • Prémio Jogos Florais Acelistas - Torres Vedras (1942) - pelo conto Os Gregos
  • Prémio da Crítica (1962) - pela peça Vagabundo das Mãos de Oiro
  • Prémio de Honra Óscares da Imprensa (1963) - pela peça Vagabundo das Mãos de Oiro
  • Prémio de Teatro das Páginas Culturais da Imprensa Regional (1965) - pela peça Bocage
  • Prémio de Teatro Óscares da Imprensa - Casa da Imprensa (1972) - pela peça Roberta
  • Prémio Académico Ricardo Malheiros da Academia das Ciências de Lisboa (1976) - pelo livro de contos Um Passo em Frente
  • Prémio de Teatro 25 de Abril da Associação de Críticos de Teatro (1984)
Nota: Romeu Correia recusou em 1972 o Prémio Alfredo Cortez conferido pelo S.N.I.

Outras Informações

Uma fotografia de Romeu Correia e da esposa Almerinda Correia, durante um treino desportivo, pode ser encontrada na capa e no booklet do álbum Tascabeat - O Sonho Português pelo grupo OqueStrada (1.ª edição, 2009).
Romeu Correia, fotografado em 1949 por Fernando Lemos, é um dos elementos da exposição «Fernando Lemos: Para um retrato coletivo em Portugal, no fim dos anos 40», patente no Centro Cultural de Belém de 26 de outubro de 2016 a 2 de abril de 2017, com curadoria de Pedro Lapa.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

sábado, 16 de novembro de 2019

OBSERVADOR - 16 DE NOVEMBRO DE 2019

Hora de fecho

As principais notícias do dia
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A prova de motos do Grande Prémio de Macau foi cancelada devido a um aparatoso acidente que envolveu seis pilotos e feriu três. Nenhum dos feridos corre perigo de vida. Veja os vídeos.
CULTURA
Uma nova sala, dois bares, 558 lugares, uma biblioteca e um terraço por explorar. Aos 72 anos, o Cinema Batalha, no Porto, começa a ser reabilitado esta segunda-feira e deverá reabrir portas em 2021.
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Durante a legislatura o Governo deverá mesmo avançar com a definição de regras para fixar os médicos recém-especialistas no Serviço Nacional de Saúde. Médicos avisam que obrigatoriedade destruirá SNS.
PAÍS
A única empresa ainda na corrida ao fornecimento de dez barcos à Transtejo corre o risco de falhar qualificação para apresentar proposta. Júri diz que falta demonstrar capacidade técnica.
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No fim de semana em que se assinala um ano desde as primeiras manifestações dos coletes amarelos em Paris, os manifestantes voltam às ruas. Há barricadas e carros incendiados e ataques a bombeiros.
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Em Tavira, no popular restaurante homónimo que enche no verão, Noélia Jerónimo, a "cozinheira dos chefs", põe em prática o que aprendeu sozinha sobre cozinha e é na simplicidade onde é mais feliz.
Opinião

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Portugal está repleto de imbecis, dos quais os maiores enchem as televisões a dar palpites, e os ligeiros servem de coro nas redes sociais (aparentemente os indivíduos equilibrados vivem no manicómio)
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O direito de um homem a identificar-se como uma mulher não consubstancia o direito a impor essa visão aos outros, e menos com base no argumento perfeitamente subjectivo de que não o fazer é um insulto
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Se o PSD falhar na missão é bom que os portugueses esqueçam a reforma do Estado e se contentem no lento definhar na pobreza disfarçada até o dia em que a UE imponha um desesperado tratamento de choque
Salvador Furtado
Há cerca de 200 mil jovens que não trabalha nem estuda. Porque não então implementar um Serviço Cívico Obrigatório? É que não basta dizer que somos a geração mais bem preparada de sempre, há que sê-la
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DIA NACIONAL DO MAR - 16 DE NOVEMBRO DE 2019

Mar

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Disambig grey.svg Nota: Este artigo trata do mar enquanto coletividade de águas oceânicas da Terra. Para mares individuais, veja Lista de mares.
Para outros significados, veja Mar (desambiguação).

Componente vital da biosfera, o mar contém 97,2% de toda a água presente na Terra
Mar é um grande corpo de água salgada cercado por terra em parte ou em totalidade. Mais amplamente, o mar — com o artigo definido — é o sistema interconectado de águas dos oceanos, considerado um oceano global ou o conjunto das várias divisões oceânicas principais. Ele modera o clima da Terra e desempenha importante papel nos ciclos hídricodo carbono e do nitrogênio. Embora tenha sido canal para viagens e explorações desde a pré-história, seu estudo científico contemporâneo, a oceanografia, data da expedição Challenger britânica, durante a década de 1870. O mar é, por convenção, dividido por até cinco grandes seções oceânicas, entre elas as instituídas pela Organização Hidrográfica Internacional, que são o AtlânticoPacíficoÍndico e Ártico, mais o Antártico.
Em decorrência do estado da deriva continental, o hemisfério norte apresenta uma razoável proporção entre terra e mar (cerca de 2:3), enquanto que o sul é predominantemente oceânico (1:4.7). A salinidade em alto mar é, em geral, de aproximadamente 3.5% de massa, não obstante isso varie em águas fechadas, proximamente a bocas de grandes rios ou a grandes profundidades. Cerca de 85% dos sólidos em mar aberto são cloreto de sódio. As correntes de mar profundo surgem a partir de diferenças salinas e de temperatura; os cursos de superfície, por sua vez, são formados pelo atrito de ondas produzidas por ventos e marés. Já as mudanças locais no nível do mar originam-se a partir da gravidade da Lua e do Sol. A direção de tudo isso é atribuída às massas de terra de superfície e submarinas e à rotação da Terra, por meio da força inercial de Coriolis.
Antigas mudanças nos níveis marítimos provocaram a formação de plataformas continentais, áreas rasas próximas à terra. As águas dessas áreas, ricas em nutrientes, são abundantes em vida, provendo aos humanos suprimentos essenciais para alimento — sobretudo peixes, mas também mariscosmamíferos e macroalgas, por exemplo — que são tanto colhidos em estado selvagem quanto cultivados em viveiro. As áreas mais diversificadas são cercadas por grandes recifes de coral tropicais. A bale...


CONTINUA...................

DIA INTERNACIONAL DA TOLERÂNCIA - 16 DE NOVEMBRO DE 2019

Dia Internacional para a Tolerância

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Dia Internacional para a Tolerância foi instituído pela ONU como sendo o dia 16 de Novembro de cada ano, em reconhecimento à Declaração de Paris, assinada no dia 12 deste mês, em 1995, tendo 185 Estados como signatários. Foi instituído pela Resolução 51/95 da UNESCO.

Princípios da Declaração de Paris e efeitos[editar | editar código-fonte]

A Declaração da ONU fez parte do evento sobre o esforço internacional do Ano das Nações Unidas para a Tolerância. Nela os estados participantes reafirmaram a "fé nos Direitos Humanos fundamentais" e ainda na dignidade e valor da pessoa humana, além de poupar sucessivas gerações das guerras por questões culturais, para tanto devendo ser incentivada a prática da tolerância, a convivência pacífica entre os povos vizinhos.
Foi então evocado o dia 16 de Novembro, quando da assinatura da constituição da UNESCO em 1945. Remetia, ainda, à Declaração Universal dos Direitos Humanos que afirma:
  1. Todas as pessoas têm direito à liberdade de pensamento, consciência e religião (Artigo 18);
  2. Todos têm direito à liberdade de opinião e expressão (Artigo 19)
  3. A educação deve promover a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações, grupos raciais e religiosos (Artigo 26)..

Instrumentos[editar | editar código-fonte]

Para a consecução da tolerância entre os povos, são relacionados os seguintes instrumentos jurídicos internacionais:
  • Convenção Internacional dos Direitos Civis e Políticos.
  • Convenção Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais.
  • Convenção para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial.
  • Convenção para a Prevenção e Combate ao Crime de Genocídio
  • A Convenção de 1951 relativo aos Refugiados, e seus Protocolos de 1967 e, ainda, os instrumentos regionais.
  • Convenção para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher.
  • Convenção contra a Tortura e combate a todas as formas de tratamento cruel, desumano ou castigo degradante.
  • Declaração de Eliminação de todas as formas de Intolerância baseada na religião ou crença.
  • Declaração dos Direitos das Pessoas que pertencem a Nações ou Minorias Étnicas, Religiosas e Linguísticas.
  • Declaração de Medidas para Eliminar o Terrorismo Internacional.
  • Declaração de Viena, e Programa de Ação da Conferência Mundial de Direitos Humanos.
  • Declaração de Copenhague e Programa de Ação adotada pela Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social.
  • Declaração da UNESCO sobre Raça e Preconceito Racial.
  • Convenção da UNESCO e Recomendação contra a Discriminação na Educação.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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