sábado, 26 de outubro de 2019

JOSÉ CARDOSO PIRES - ESCRITOR - MORREU EM 1998 - 26 DE OUTUBRO DE 2019

José Cardoso Pires

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José Cardoso Pires
Nome completoJosé Augusto Neves Cardoso Pires
Nascimento2 de outubro de 1925
Vila de Rei freguesia de São João do PesoPortugal
Morte26 de outubro de 1998 (73 anos)
LisboaPortugal
NacionalidadePortugal Portuguesa
CônjugeEdite Cardoso Pires (2 filhas)
OcupaçãoEscritor
PrémiosPrémio União Latina de Literaturas Românicas (1991)
Movimento literárioModernismo tardio
Magnum opusO Delfim
José Augusto Neves Cardoso Pires ComL • GCM (Vila de ReiSão João do Peso2 de Outubro de 1925 — LisboaCampo Grande26 de Outubro de 1998) foi um escritor português. A biblioteca municipal de Vila de Rei tem o seu nome.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascido em São João do Peso, no concelho de Vila de Rei, filho de José António Neves e de sua mulher Maria Sofia Cardoso Pires, ele daí natural e ela de Cardigos, em Mação, foi muito cedo para Lisboa com os pais, ele Oficial da Marinha Mercante, ela dona de casa, a irmã, Maria de Lurdes Neves Cardoso Pires (5 de Outubro de 1927) e o irmão, António Nuno Cardoso Pires Neves (13 de Junho de 1931 - 9 de Abril de 1953).
Entre 1935 e 1944 frequentou o Liceu Camões, onde teve como professores Rómulo de Carvalho e Delfim Santos, iniciando, de seguida, uma nunca terminada licenciatura em Matemáticas Superiores, na Faculdade de Ciências.
Em 1945 alista-se na Marinha Mercante, como praticante de piloto sem curso, actividade que abandona compulsivamente, «suspeito de indisciplina e detido em viagem do navio Niassa» (c.f. auto da Capitania do Porto de Lisboa, de 02-02-1946).
Já depois de optar pela carreira de jornalista, veio a assumir a direcção das Edições Artísticas Fólio, onde Aquilino Ribeiro publicou O Retrato de Camilo, e onde lançou a colecção Teatro de Vanguarda, que contribuirá para a revelação em língua portuguesa de obras de Samuel BeckettWilliam Faulkner e Vladimir Maiakovski. Em 1959 foi para Itália, afim de estagiar na revista Época, de Milão, preparando-se para a publicação de um semanário em termos semelhantes ao da Época, que a censura impediu. Entretanto conseguiu lançar a revista Almanaque, cuja redacção integrou figuras como Luís Sttau MonteiroAlexandre O'NeillVasco Pulido ValenteAugusto Abelaira e José Cutileiro. Foi ainda cronista do Diário de Lisboa, da Gazeta Musical e de Todas as Artes e da Afinidades.
Em 1953, morre o seu irmão num acidente de aviação em cumprimento do serviço militar, quando o Harvard T6 em que treinava se incendiou em pleno voo acabando por cair e explodir. Dez anos mais tarde, Cardoso Pires dedica-lhe «in memoriam» o romance O Hóspede de Job como protesto contra a guerra fria e a colonização militares.
A 8 de Julho de 1954 casou com Maria Edite Pereira (5 de Janeiro de 1932), Enfermeira, da qual teve duas filhas, Ana Cardoso Pires (4 de Setembro de 1956), casada e mãe de uma filha Joana (7 de Novembro de 1982) e um filho Rui (13 de Março de 1985) Cardoso Pires Tavares, e Rita Cardoso Pires (22 de Novembro de 1958), solteira e sem geração.

Carreira literária[editar | editar código-fonte]

Unanimemente considerado um dos maiores escritores portugueses do século XX, numa galeria onde podemos encontrar nomes como José Saramago ou António Lobo Antunes, a sua carreira literária está marcada pela inquietação e pela deambulação. Autor de dezoito livros, publicados entre 1949 e 1997, não se identifica com nenhum grupo, nem se fixa em nenhum género literário, apesar de ser considerado sobretudo como um romancista. A sua relação mais duradoura no campo literário deu-se com o movimento neo-realista português, até ao 25 de Abril de 1974, justificada com a oposição ao regime autoritário português. A inserção da sua obra no neo-realismo é, por essas razões, contraditória. Frequentou também os grupos surrealistas, no início da década de 1940. Foi influenciado pela estética de Hemingway, pela narrativa cinematográfica, o que resulta em discursos curtos e diálogos concisos.
O Delfim, de 1968, é geralmente considerado a sua obra-prima, em que o narrador assume uma condição de forasteiro, aparentemente descomprometido com uma realidade anacrónica. A Gafeira, aldeia inexistente do distrito de Leiria, simboliza o Portugal marcelista, com um crime no centro da história. Tendo sido recebido, até 1974, como romance neo-realista, tem despertado um interesse crescente como narrativa pós-modernista. Pode efectivamente ser lido como o primeiro romance português no qual confluem as principais linguagens estéticas norteadoras do futuro pós-modernismo português devido à mistura de géneros, à polifonia, à fragmentação narrativa e à metaficção.
A 1 de Outubro de 1985 foi feito Comendador da Ordem da Liberdade e a 4 de Fevereiro de 1989 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito.[1]
Foi sepultado em 1998 no Talhão dos Artistas do Cemitério dos Prazeres, em Lisboa. No âmbito do programa que evocou o 10.º aniversário da morte de José Cardoso Pires, a Videoteca da Câmara Municipal de Lisboa produziu uma curta-metragem intitulada Fotogramas Soltos das Lisboas de Cardoso Pires, realizada por António Cunha.

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Os Caminheiros e Outros Contos (Contos), 1949
  • Histórias de Amor (Contos), 1952
  • O Anjo Ancorado (Novela), 1958, com prefácio de Mário Dionísio
  • Cartilha do Marialva (Ensaio), 1960
  • O Render dos Heróis (Teatro), 1960
  • Jogos de Azar (Contos), 1963 ; 1993
  • O Hóspede de Job (Romance), 1963
  • O Delfim (Romance), 1968
  • Dinossauro Excelentíssimo (Sátira), 1972
  • E agora, José ? (Ensaio), 1977
  • O Burro em Pé (Contos), 1979
  • João Janito, o burro em pé, Moraes, 1979
  • Corpo-Delito na Sala de Espelhos, 1980
  • Balada da Praia dos Cães (Romance), 1982
  • Alexandra Alpha (Romance), 1987
  • A República dos Corvos (Contos), 1988
  • Cardoso Pires por Cardoso Pires (Crónicas), 1991
  • A Cavalo no Diabo (Crónicas), 1994
  • De Profundis, Valsa Lenta (Crónicas), 1997
  • Lisboa, Livro de Bordo (Crónicas), 1997
  • Lavagante, editado em 2008
  • Celeste & Làlinha — Por Cima de Toda a Folha (Ilustrações de Rita Cardoso Pires), 2015

Filmes[editar | editar código-fonte]

Algumas das suas obras foram adaptadas ao cinema:

Teatro[editar | editar código-fonte]

Algumas das suas obras foram também levadas à cena:
  • O Render dos Heróis (1960)
  • Corpo Delito na Sala de Espelhos
e ao Teatro Radiofónico, como "Uma simples flor nos teus cabelos claros" (EN) e "Balada da Praia dos Cães" (folhetim EN)

Prémios[editar | editar código-fonte]

Prémios ao autor[editar | editar código-fonte]

Prémios às obras[editar | editar código-fonte]

  • Prémio Camilo Castelo Branco, pela Sociedade Portuguesa de Escritores, 1964 (O Hóspede de Job)
  • Grande Prémio de Romance e Novela, pela Associação Portuguesa de Escritores, 1982 (Balada da Praia dos Cães)
  • Prémio Especial da Associação dos Críticos do Brasil, São Paulo, 1988 (Alexandra Alpha)
  • Prémio D. Diniz, da Fundação Casa de Mateus, 1997 (De Profundis, Valsa Lenta)
  • Prémio da Crítica do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários, 1997 (De Profundis, Valsa Lenta)

Referências

  1.  «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "José Cardoso Pires". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 14 de fevereiro de 2015

Ligações externas

NAPOLEON HILL - Escritpor - NASCEU EM 1883. - 26 DE OUTUBRO DE 2019

Napoleon Hill

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Napoleon Hill
Napoleon Hill em 1904
Nome completoNapoleon Hill
Nascimento26 de outubro de 1883
PoundVirgínia
Morte8 de novembro de 1970 (87 anos)
Carolina do Sul
Nacionalidadenorte-americano
Assinatura
Napoleon Hill signature.svg
Página oficial
naphill.org
Napoleon Hill (Pound26 de outubro de 1883 - Carolina do Sul8 de novembro de 1970) foi um escritor estadunidense influente na área de realização pessoal. Ele foi assessor de Woodrow Wilson e Franklin Delano Roosevelt, presidentes dos Estados Unidos.[1] Dizia um dos seus compromissos: "o que a mente do homem pode conceber e acreditar, pode ser alcançada".

Biografia[editar | editar código-fonte]

Napoleon Hill nasceu em 26 de outubro de 1883 no Estado da Virgínia, nos Estados Unidos em uma família pobre e morreu no ano 1970. Quando tinha 10 anos de idade sua mãe morreu e, em seguida, se tornou um filho rebelde.
Dois anos depois seu pai se casou. Ao estar pela primeira vez frente a sua madrasta comentou: ”Napoleão é o pior homem que você pode encontrar”. Ela colocou as mãos em seus ombros e disse: “Menino, isso não é uma falta grave. Talvez você seja a pessoa mais esperta do mundo e, simplesmente, não estão sabendo o que fazer com a sua inteligência".[2]
Aquelas palavras tiveram um impacto importante sobre a vida de Hill. Aos treze anos escreveu um pequeno jornal chamado “Mountain Reporter”. Ele começou a estudar Direito, mas teve que sair devido a problemas financeiros.
Em 1908, por causa de suas reportagens para o jornal, Napoleon Hill teve a oportunidade de entrevistar o industrial Andrew Carnegie, que não só era o homem mais rico do mundo na época, mas o segundo homem mais rico que a humanidade já conheceu, depois de John D. Rockefeller[carece de fontes]
Andrew Carnegie, na ocasião com 73 anos, viu um brilho diferente nos olhos de Napoleon Hill e decidiu revelar ao jovem repórter a sua crença de que seria possível, por meio de extenso trabalho de pesquisa, identificar em homens de triunfo características que poderiam ser desenvolvidas nas pessoas. Era a ciência pela qual tinha prosperado e se tornado um homem tão importante, uma espécie de fórmula para o sucesso. Uma seleção de virtudes, que se combinadas em uma personalidade garantiriam o completo êxito de tal indivíduo. Disse que era necessário identificar as características dos homens e mulheres de sucesso e que poderiam ser implementadas pelo homem comum, contanto que houvesse um método.
O milionário, então, propôs a Hill que iniciasse um grandioso projeto para investigar minuciosamente essas virtudes de pessoas triunfadoras e que desenvolvesse um curso que permitisse aos interessados desenvolver estas características. O Sr. Andrew deu a Hill exatos 60 segundos (sem que ele soubesse disso) para decidir se aceitaria ou não este desafio. Segundo o milionário, os homens que tomam decisões prontamente são capazes de mover-se com uma determinação de propósitos muito maior.
Disse que estava certo de que o trabalho não poderia ser cumprido em menos de duas décadas, afinal, fazer sucesso por um ano é relativamente fácil, permanecer, que é o grande desafio. Porém, estava convicto também de que valeria a pena, pois o resultado beneficiaria milhões de pessoas no mundo inteiro.
Napoleon Hill dedicou mais de 20 anos de sua vida entrevistando e investigando grandes vencedores, e suas carreiras, a fim de isolar e identificar as razões pelas quais tantos e tão poucos conseguem alcançar o sucesso. Entrevistou mais de 16.000 pessoas dentre elas os 500 milionários mais importantes da época e que mostraram a ele a fonte de suas riquezas.
Foi consultor de Relações Externas da Casa Branca durante o mandato do Presidente Woodrow Wilson e também o responsável por escrever e preparar os célebres discursos pronunciados pelo Presidente Franklin Delano Roosevelt durante seu mandato.
Dentre outras personalidades que fizeram parte da pesquisa de Napoleon Hill temos: Thomas EdisonAlexander Graham BellHenry FordElmer GatesTheodore RooseveltWilliam Jennings BryanGeorge EastmanJohn D. Rockefeller.
O resultado de sua pesquisa foi apresentado em 1928, ano que publicou sua primeira obra “A Lei do Triunfo”. Antes de sua publicação oficial esta obra foi submetida a banqueiros, comerciantes e professores universitários, que, pelo seu espírito eminentemente prático e grau de cultura superior, pudessem analisá-lo e criticá-lo. Também apresentou para as duas universidades mais importantes dos Estados Unidos da américa para que examinassem atentamente a obra para corrigir ou eliminar as declarações que parecessem sem base do ponto de vista econômico. Nem uma única modificação foi proposta.
Este livro foi o primeiro tratado mundial sobre formação de líderes e até hoje se apresenta como um dos livros mais estudados do mundo. Hill concluiu que uma das principais características que estes homens tinham em comum e que elevava as suas lideranças era a aplicação do Master Mind. Ele apresentou formalmente, nesta obra, o conceito sobre o que é Master Mind e como aplicá-lo.
Napoleon Hill além de pioneiro no estudo do comportamento humano para o sucesso, ainda é provavelmente o pensador que mais inspira outros autores nessa área do conhecimento.
Atualmente a The Napoleon Hill Foundation (EUA) protege a memória de Napoleon Hill e divulga suas idéias e trabalhos em todo o mundo.

Conceito de Master Mind[editar | editar código-fonte]

A origem do conceito de "Master Mind" (mente mestra) remonta à fundação dos EUA, quando 56 homens resolveram fundar uma nação em torno de um objetivo principal bem definido. Estes 56 homens, liderados por George Washington e seus fieis escudeiros (Thomas JeffersonBenjamin Franklin) tinham o objetivo de formar uma nação em cima de dois pilares muito fortes: a liberdade e a oportunidade.
Na Europa do século XVII, existia um fenômeno chamado sangue azul ou nobreza de origem, as pessoas só conseguiam triunfar se tivessem títulos, se tivessem nobreza ou o famoso sangue azul. Estes homens que vieram para a América do norte quiseram quebrar isto, quiseram criar um território onde as pessoas pudessem crescer, progredir, independentemente da sua origem, da sua crença ou da sua raça. Por isso a Liberdade e a Oportunidade. Agora se a pessoa quisesse vencer ela precisaria vencer dois grandes inimigos: primeiro vencer a si mesmo e depois vencer as dificuldades interpostas no seu caminho.
E o Napoleon Hill percebeu que os homens triunfadores conseguiam agregar pessoas com Mente em Harmonia.
É como se 1+1 passasse a ser mais que 2 quando as mentes estão em harmonia em prol de um objetivo.
Saber construir o Master Mind, ou saber construir a Mente Mestra, foi a lei do êxito número 1 identificada por Hill.
Depois outros pensadores como Peter Drucker que transmitiu a idéia que as empresas que conseguirem ter Mente em Harmonia em torno de um objetivo principal bem definido, criam o espírito de corpo, ou seja, a empresa passa a ter uma mente superior que une e orienta para o resultado. O fato mais curioso é que, muito embora Napoleon Hill pregasse a ideologia do poder supremo da mente, a qual influencia diretamente na riqueza para a obtenção da fortuna por meio da imaginação sinética, cumulada com a imaginação criativa, pondo planos imediatamente em prática, veio a falecer sem uma grande fortuna. Teve uma história de sucesso, teve um bom salário e era um ótimo escritor, mas não conseguiu demonstrar na sua vida pessoal o que ele empregava em sua maior obra- Pense e enriqueça. Por motivos iguais a esse e por não se tratar de uma ciência, sua obra é considerada um livro de auto ajuda e não científico, muito embora o poder da mente seja muito forte, o que apregoava o autor se trata de ficção, muito criticada não por apenas céticos mas estudiosos em todos os países em que seu livro foi propagado.

The Napoleon Hill Foundation no Brasil[editar | editar código-fonte]

No Brasil, Portugal e em todos os países de língua portuguesa o MASTER MIND é a representante exclusiva da The Napoleon Hill Foundation (EUA).
O Presidente do Master Mind e representante da The Napoleon Hill Foundation no Brasil é o conferencista Jamil Albuquerque, residente em Ribeirão Preto - SP.

Obra[editar | editar código-fonte]

01. (1919) As Regras de Ouro de Napoleon Hill
02. (1928) A Lei Do Triunfo (The Law Of Success)
03. (1930) Os degraus da fortuna
04. (1937) - Quem Pensa Enriquece (Pense e Enriqueça);
05. (1939) - Quem Vende Enriquece
06. (1941) Como vender seu caminho pela vida
07. (1945) A Chave Mestra das Riquezas
08. (1953) Um Ano para Enriquecer
09. (1954) Sucesso Ilimitado
10. (1959) Chaves para o Sucesso
11. (1961) A Ciência do Sucesso
12. (1963) Como aumentar o seu próprio salário
13. (1964) Atitude Mental Positiva
14. (1967) - Paz de Espírito, Riqueza e Felicidade
15. (1970) - Sucesso e Riqueza pela persuasão

Publicações póstumas[editar | editar código-fonte]

16. 1971 Você pode realizar seus próprios milagres
17. Só tem Sucesso Quem Quer
18. 2014 - Mais Esperto Que o Diabo

Referências

  1.  Livro: Pense e Enriqueça
  2.  Livro: Uma Vida Rica

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

DIA EUROPEU DA JUSTIÇA CIVIL - 25 DE OUTUBRO DE 2019

Segredo de justiça

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Segredo de justiça é uma situação em que se mantém sob sigilo processos judiciais ou investigações policiais que geralmente são públicos. Isso ocorre quando há risco de expor informações privadas do réu ou do investigado e quando o processo contêm documentos sigilosos, como escutas telefônicas e extratos bancários.[1] O segredo de justiça é implantado pela lei, por decisão judicial.[2]
No Brasil, o segredo de justiça está garantido pela Constituição de 1988 pelo artigo 93, inciso IX e pelo Código de Processo Civil, artigo 189[3] (ou art 155[2], do Código de Processo Civil de 1973).

Controvérsias[editar | editar código-fonte]

Liberdade de imprensa[editar | editar código-fonte]

As críticas provém do afetamento do segredo de justiça em relação à liberdade de imprensa. Alguns criticam sobre a decretação de sigilos, dificultando o acesso à informação por parte da imprensa. Outros já criticam sobre os vazamentos das informações de processos sob segredo de justiça.[4]
No Brasil, o Supremo Tribunal Federal diz que "A publicidade e o direito à informação não podem ser restringidos com base em atos de natureza discricionária, salvo quando justificados, em casos excepcionais, para a defesa da honra, da imagem e da intimidade de terceiros ou quando a medida for essencial para a proteção do interesse público". Contudo, o Superior Tribunal de Justiça tem dois precedentes que analisam o tema: Um caso em que o segredo de justiça proibiu a divulgação dos atos na imprensa e outro caso em que foi decidido que a simples divulgação da imprensa não viola o segredo de justiça.[5]

Falta de regulamentação[editar | editar código-fonte]

Conforme críticos, falta regulamentação, no Brasil, do segredo de justiça. Também é criticada a falta de garantia do segredo de justiça, já que o processo passa pelo advogadoMinistério PúblicoVara e polícia. Sendo assim, poderia vazar as informações por diversos motivos.[6]

Casos notórios da mídia em segredo de justiça[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  Antonio Carlos de Oliveira (10 de março de 2009). «Segredo de Justiça». JusBrasil. Consultado em 16 de julho de 2012
  2. ↑ Ir para:a b «Segredo de Justiça: até onde pode ir?». Consultado em 16 de julho de 2012
  3.  «L13105»www.planalto.gov.br. Consultado em 1 de junho de 2016
  4.  Caramuru Afonso Francisco (11 de abril de 2008). «Os limites do segredo de justiça e do acesso à informação». Semanário Zona Norte. Consultado em 16 de julho de 2012
  5.  «SEGREDO DE JUSTIÇA – ASPECTOS PROCESSUAIS CONTROVERTIDOS E LIBERDADE DE IMPRENSA» (PDF). Consultado em 16 de julho de 2012
  6.  Vladimir Passos de Freitas (20 de julho de 2008). «Segunda Leitura: falta regulamentação de segredo de Justiça». Conjur. Consultado em 16 de julho de 2012
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