segunda-feira, 16 de setembro de 2019

TONDELA - FERIADO - 16 DE SETEMBRO DE 2019

Tondela

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Tondela
Brasão de TondelaBandeira de Tondela
Localização de Tondela
GentílicoTondelense
Área371,22 km²
População28 946 hab. (2011)
Densidade populacional78  hab./km²
N.º de freguesias19
Presidente da
câmara municipal
José de Jesus (PSD)
Fundação do município
(ou foral)
1515
Região (NUTS II)Centro (Região das Beiras)
Sub-região (NUTS III)Viseu Dão-Lafões
DistritoViseu
ProvínciaBeira Alta
OragoNossa Senhora do Carmo
Feriado municipal16 de Setembro
Código postal3460 Tondela
Sítio oficialwww.CM-Tondela.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Tondela é uma cidade portuguesa do distrito de Viseu, situada na província da Beira Altaregião do Centro (Região das Beiras) e sub-região Viseu Dão-Lafões, com cerca de 4 500 habitantes[1] É a quarta maior cidade do distrito de Viseu, atrás de Viseu, Lamego e Mangualde.
É sede de um município com 371,22 km² de área[2] e 28 946 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 19 freguesias.[5] O município é limitado a norte pelo município de Vouzela e pela porção sul de Oliveira de Frades, a nordeste por Viseu, a sueste por Carregal do Sal, a sul por Santa Comba Dão, a sudoeste por Mortágua e a oeste por Águeda.

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [6]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
27 79129 97130 34630 62232 15531 15734 63238 10740 59638 91735 35035 90632 04931 15228 946
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [7]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos9 94711 14010 39510 92112 72412 22311 54810 2459 0406 0704 4453 443
15-24 Anos4 7454 8484 9085 9926 0986 9466 4245 3755 8894 8144 1362 979
25-64 Anos12 62812 81612 83914 19615 99717 18617 07715 74015 64815 23915 48214 648
= ou > 65 Anos2 0022 4002 2692 7763 0943 4853 8683 9905 3295 9267 0897 876
> Id. desconh165779146147
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

História[editar | editar código-fonte]

O actual concelho de Tondela compreende as freguesias que constituíam o antigo concelho de Besteiros , ao qual vieram a anexar-se, com o andar dos tempos e depois de múltiplas reformas administrativas, os antigos coutos, depois concelhos da Serra do Caramulo - S. João do Monte e Guardão. Também terra chã, os de Mouraz, Sabugosa, Canas de Santa Maria , S. Miguel de Outeiro e algumas freguesias que pertenciam ao termo de Viseu e a outros pequenos concelhos, Barreiro e Treixedo. Segundo documentos dos séculos X, XI e XII designava-se esta região por Terra de Balistariis. Esta designação tem por origem a palavra balista ou besta, máquina de guerra usada pelos besteiros na idade média.

Toponímia[editar | editar código-fonte]

No local há o Chafariz das Sereias, um belo trabalho em pedra que mostra uma mulher com uma trompa na mão. Trata-se de uma mulher que, segundo a lenda, vigiava os movimentos dos mouros do cimo dos montes. Ao avistar o perigo, tocava a trompa e ao'tom'dela se juntava o povo para enfrentar o inimigo.[carece de fontes]

Paisagem[editar | editar código-fonte]

As terras do concelho apresentam uma diversidade de paisagens em que se conjugam os encantos da Serra do Caramulo, da zona planáltica do Vale de Besteiros, dos imensos espaços florestais, dos rios e praias fluviais. São terras marcadas pelo clima rigoroso da Serra do Caramulo, com saberes e tradições ligados à pastorícia e aos trabalhos agrícolas, com interessantes aglomerados de casas em granito; terras cujo passado deixou um vastíssimo conjunto de monumentos de inquestionável valor; são também terras por onde passa o rio Dão, zonas de férteis planaltos verdejantes, ar puro, águas termais Sangemil enfim, sítios que se oferecem ao visitante como refúgios de beleza natural.

Produtos locais[editar | editar código-fonte]

Um dos produtos locais mais famosos de Tondela são os vinhos brancos, produtos de excelência da região do Dão.[8]

Arte religiosa[editar | editar código-fonte]

Em diversas localidades encontram-se belas igrejas e capelas de estilos arquitectónicos, também pinturas, magníficas custódias em prata dourada e ainda a cruz processional da Igreja Paroquial de S. João do Monte. Por todo o concelho, encontram-se também casas solarengas, quase todas datadas do século XVIII.

Património[editar | editar código-fonte]

Igreja Velha de Santa Maria

Desporto[editar | editar código-fonte]

Clube Desportivo de Tondela é o principal clube do concelho, tendo concretizado a primeira subida à Liga de Honra de futebol da sua história na época de 2011/2012, tem vindo a ganhar destaque a nível regional e nacional o que de certa maneira promove o concelho e as suas gentes. Para além deste, existem outras equipas um pouco por todo o concelho.
Na época desportiva de 2014/2015, o Clube Desportivo de Tondela conseguiu a promoção ao escalão principal do futebol profissional em Portugal, a Primeira Liga ou Liga NOS. Tal promoção foi conseguida graças à conclusão do campeonato da Liga de Honra em primeiro lugar. O segundo lugar foi garantido pelo Clube Futebol União, da Madeira, que consequentemente acompanhará o clube de Tondela na primeira divisão na época de 2015/2016.

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho de Tondela.
O concelho de Tondela está subdividido em 19 freguesias:
Ocultar
No espaço do actual município existiu, até 1836, o antigo município de Besteiros, cujo nome está ainda hoje presente na toponímia local e nas armas concelhias.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1.  http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_indicadores&indOcorrCod=0005889&contexto=pi&selTab=tab0
  2.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013»Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 13 de novembro de 2017
  3.  INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Centro. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 106. ISBN 978-989-25-0184-0ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
  4.  INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP)Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_CENTRO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
  5.  Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  6.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  7.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  8.  Gazeta Rural n.º 272 (15 de junho de 2016), pág. 17.

ANTÓNIO CARNEIRO - PINTOR - NASCEU EM 1872 - 16 DE SETEMBRO DE 2019

António Carneiro

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António Carneiro
Retrato em 1914
Nome completoAntónio Teixeira Carneiro Júnior
Nascimento16 de setembro de 1872
Amarante
Morte31 de março de 1930 (57 anos)
Porto
Nacionalidadeportuguesa
OcupaçãoPintorilustradorpoeta e professor
Camões lendo "Os Lusíadas" aos Frades de São Domingos, pintura a óleo de 1927 de António Carneiro
António Teixeira Carneiro Júnior (Amarante16 de Setembro de 1872 - Porto31 de Março de 1930) foi um pintorilustradorpoeta e professor português.
Durante a sua vida, foi um artista com grande sensibilidade, voltando-se mais para o sentimento do que para a razão, buscando mais emocionar do que explicar, dedicando-se acima de tudo à pintura de retrato, traduzindo neles o estado psicológico do modelo. Por esse motivo, muitos o chamam de “retratista de almas”. Dedicou-se ainda à pintura religiosa e histórica.
Aos 28 anos, foi premiado na Exposição Universal de Paris, com a obra A Vida. A partir daí, foi um suceder de prémios, tanto na Europa como nos Estados Unidos.
As suas principais influências foram Leonardo da Vinci da época Renascentista, Rembrandt na altura Barroca e em especial o pintor simbolista Durer, em qual se inspirou para a sua própria assinatura. Ainda foi professor de Desenho na Escola de Belas-Artes do Porto. Aí permaneceu até ao dia da sua morte em 1930. Essa sua última morada, foi na casa atelier, que partilhou com o seu filho igualmente ilustre desenhador Carlos Carneiro (1900-1971) do estilo modernista. Casa essa transformada em casa-museu pela Câmara Municipal do Porto, na rua que igualmente homenageia o pintor e que, apesar de votada ao esquecimento pelo público, se encontra aberta.[1]
Pode-se encontrar colaboração da sua autoria nas revistas Revista da Nova[2] (1901-1902), Serões [3] (1901-1911), Atlântida[4] (1915-1920), Contemporânea[5] (1915-1926) e Terra portuguesa [6] (1916-1927).
Encontra-se representado no Museu da Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro, em Águeda.

Obras[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  «Casa Oficina António Carneiro». CM Porto. Consultado em 7 de Setembro de 2013. Arquivado do original em 21 de setembro de 2013
  2.  Revista nova (1901-1902) cópia digital, Hemeroteca Digital
  3.  Rita Correia (24 de Abril de 2012). «Ficha histórica: Serões, Revista Mensal Ilustrada (1901-1911).» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 23 de Setembro de 2014
  4.  Rita Correia (19 de Fevereiro de 2008). «Ficha histórica: Atlantida: mensário artístico, literário e social para Portugal e Brasil» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 17 de Junho de 2014
  5.  Contemporânea (1915-1926) cópia digital, Hemeroteca Digital
  6.  Alda Anastácio (30 de outubro de 2017). «Ficha histórica:Terra portuguesa : revista ilustrada de arqueologia artística e etnografia (1916-1927)» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 13 de dezembro de 2017

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Arte Portuguesa do Século XIX - (Instituto Português do Património Cultural - Palácio da Ajuda) (Antiga galeria de pintura do rei D. Luís) (1988)

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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