segunda-feira, 26 de agosto de 2019

VILA VELHA DE RÓDÃO - FERIADO - 26 DE AGOSTO DE 2019

Vila Velha de Ródão

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Vila Velha de Ródão
Brasão de Vila Velha de RódãoBandeira de Vila Velha de Ródão
Capela de Nossa Senhora do Castelo - Vila Velha de Ródão.jpg
Capela de Nossa Senhora do Castelo, em Vila Velha de Ródão
Localização de Vila Velha de Ródão
GentílicoRodense
Área329,91 km²
População3 521 hab. (2011)
Densidade populacional10,7  hab./km²
N.º de freguesias4
Presidente da
câmara municipal
Luís Miguel Ferro Pereira (PS)
Fundação do município
(ou foral)
1296
Região (NUTS II)Centro
Sub-região (NUTS III)Beira Baixa
DistritoCastelo Branco
ProvínciaBeira Baixa
OragoNossa Senhora da Conceição
Feriado municipalSegunda-feira após o quarto Domingo de Agosto (Nossa Senhora da Alagada)
Código postal6030 Vila Velha de Ródão
Sítio oficialhttp://www.cm-vvrodao.pt/
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Vila Velha de Ródão é uma vila portuguesa raiana no distrito de Castelo Brancoregião estatística do Centro e sub-região da Beira Baixa, parte da província tradicional com o mesmo nome, com cerca de 1 700 habitantes.
É sede de um município com 329,91 km² de área[1] e 3 521 habitantes (2011),[2][3] subdividido em 4 freguesias.[4] O município é limitado a norte e leste pelo município de Castelo Branco, a sueste pela Espanha, a sul por Nisa e a oeste por Mação e Proença-a-Nova.

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [5]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
4 7285 2246 1616 6337 6277 8038 7539 6399 5688 0396 4175 6054 9604 0983 521
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [6]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos2 4022 5552 4742 6422 7492 3991 8001 150901553315263
15-24 Anos1 3651 5331 4481 8361 7071 6601 2531 000673578355204
25-64 Anos2 9113 2583 3723 7134 3604 2613 9383 2602 5882 2301 7821 519
= ou > 65 Anos3904674836337709431 0481 2851 4431 5991 6461 535
> Id. desconh06432021
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)
Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística a 31 de Dezembro de 2013, Vila Velha de Ródão era o concelho com maior taxa de mortalidade, com 28,8 óbitos por mil habitantes - número quase três vezes superior à média nacional. A juntar à perda de população e à grande taxa de mortalidade, Ródão é líder num outro indicador demográfico: é o segundo concelho de Portugal, a seguir a Torre de Moncorvo, com menor taxa bruta de natalidade. Em Vila Velha de Ródão há 2,5 nascimentos por cada mil habitantes.[7]

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho de Vila Velha de Ródão.
As freguesias de Vila Velha de Ródão são as seguintes:
Na freguesia de Vila Velha de Ródão, encontra-se o Castelo de Ródão.

Vias de comunicação[editar | editar código-fonte]

O concelho de Vila Velha de Ródão encontra-se no cruzamento de dois grandes eixos de comunicação:
  • eixo norte-sul de ligação entre a Beira Baixa e o Alto Alentejo, utilizado historicamente como rota de transumância pelos rebanhos que no Verão iam pastar na serra da Estrela e que atravessavam o Tejo em pontes de barcas; a actual ponte metálica data de 1888 e a travessia pelo coroamento da barragem de Fratel, actualmente integrada no itinerário principal IP2, data de 1973;
  • eixo este-oeste de ligação ao litoral, constituído historicamente pelo rio Tejo e utilizado por barcos à vela apoiados por caminhos de sirga; o transporte fluvial foi destronado a partir de 1891 pelo transporte ferroviário, com a construção da linha da Beira Baixa, que inclui a estação de Ródão; a actual auto-estrada A23 segue igualmente este eixo.

Património[editar | editar código-fonte]

Vista sobre o rio Tejo a partir do Castelo de Vila Velha de Ródão.
Paisagem em Vila Velha de Ródão.

Infraestruturas[editar | editar código-fonte]

  • Agrupamento de Escolas com 1º, 2º e 3º Ciclos de Vila Velha de Ródão
  • Biblioteca Municipal José Baptista Martins
  • Bombeiros Voluntários de Vila Velha de Ródão
  • Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento de Vila Velha de Ródão
  • Centro de Saúde de Vila Velha de Ródão
  • Estádio Municipal de Vila Velha de Ródão
  • Estação Ferroviária de Ródão
  • Parque de Campismo Rural Vila Velha de Ródão
  • Piscinas Municipais de Vila Velha de Ródão
  • Recinto de Festas de Nossa Srª da Alagada
  • Santa Casa da Misericórdia de Vila Velha de Ródão

Política[editar | editar código-fonte]

Eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]

Data%V%V%V%V%V
PSPPD/PSDAPU/CDUADPSD-CDS
197637,00235,13222,201
197944,942AD21,34131,012
198247,54314,69-33,012
198542,12337,2428,30-
198945,76339,92210,36-
199343,48245,2736,10-
199745,05246,4432,74-
200158,54335,1322,02-
200556,95334,3724,14-
200961,02331,9923,13-
201369,40420,5613,63-
201769,294PSD-CDS3,62-23,011

Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]

Data%
PSPSDPCPCDSUDPADAPU/CDUFRSPRDPSNB.E.PANPàF
197648,6721,227,687,510,88
197938,27ADAPUAD1,3832,9518,74
1980FRS0,4736,7014,5343,05
198346,1825,894,490,5215,95
198525,2424,222,550,8211,8130,17
198731,5540,08CDU2,450,419,329,32
199140,8539,602,517,641,702,89
199557,2929,553,730,785,36
199958,9329,242,595,600,91
200256,5132,653,613,650,45
200563,2722,563,064,742,27
200949,3529,744,535,246,30
201144,1934,835,405,313,110,45
201550,69PàFPàF6,737,270,5428,09

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013»Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013
  2.  INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Centro. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 115. ISBN 978-989-25-0184-0ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
  3.  INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP)Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_CENTRO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
  4.  Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  5.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  6.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  7.  «Reportagem em Vila Velha de Ródão, o concelho mais envelhecido de Portugal»

CARLOS PAIÃO - Médico, músico e cantor - Morreu em 1988 - 26 de AGOSTO DE 2019

Carlos Paião

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Carlos Paião
Informação geral
Nome completoCarlos Manuel Marques Paião
Nascimento1 de novembro de 1957
OrigemCoimbra
PaísPortugal Portugal
Morte26 de agosto de 1988 (30 anos)
Género(s)PopRock
Instrumento(s)VozPiano
Período em atividade1978 - 1988
Carlos Manuel de Marques Paião (Coimbra1 de novembro de 1957 — Rio Maior26 de agosto de 1988) foi um cantor e compositor português. Licenciou-se em Medicina pela Universidade de Lisboa (1983), acabando por se dedicar exclusivamente à música.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nasceu, acidentalmente, em Coimbra, filho de um piloto de barra que, anos antes, se dedicara à pesca do bacalhau, e de uma professora,[1] vivendo em Ílhavo (terra natal dos pais). Desde muito cedo, Carlos Paião demonstrou ser um compositor prolífico, sendo que, no ano de 1978, tinha já escritas mais de duzentas canções. Nesse ano obteve o primeiro reconhecimento público, ao vencer o Festival da Canção do Illiabum Clube.
Em 1980 concorre, pela primeira vez, ao Festival RTP da Canção, numa altura em que este certame representava uma plataforma para o sucesso e a fama no mundo da música portuguesa, mas não foi apurado. Com Playback ganhou o Festival RTP da Canção 1981, com a esmagadora pontuação de 203 pontos, deixando para trás concorrentes tão fortes como as Doce e José Cid. A canção, uma crítica divertida, mas contundente, aos artistas que cantam em playback, ficou em penúltimo lugar no Festival Eurovisão da Canção 1981, realizado em Dublin, na República da Irlanda. Tal classificação não "beliscou" minimamente a popularidade do cantor e compositor, pois Carlos Paião, ainda nesse ano, editou outro single de sucesso e que mantém a sua popularidade até hoje: Pó de Arroz.
O êxito que se seguiu foi a Marcha do Pião das Nicas, canção na qual o cantor voltava a deixar patente o seu lado satírico. Telefonia (Nas Ondas do Ar) era o lado B desse single.
Carlos Paião compôs canções para outros artistas, entre os quais Herman José, que viria a alcançar grande êxito com A Canção do Beijinho (1980), e Amália Rodrigues, para quem escreveu O Senhor Extra-Terrestre (1982).
Algarismos (1982), o seu primeiro LP, não obteve, no entanto, o reconhecimento desejado. Surgiu, entretanto, a oportunidade de participar no programa de televisão O Foguete, com António Sala e Luís Arriaga.
Em 1983, cantava ao lado de Cândida Branca Flor, com quem interpretou um dueto muito patriótico intitulado Vinho do Porto, Vinho de Portugal, que ficou em 3.º lugar no Festival RTP da canção.
Num outro programa, Hermanias (1984), Carlos Paião compôs a totalidade das músicas e letras de Serafim Saudade, personagem criada por Herman José, já então uma das figuras mais populares da televisão portuguesa.
Em 1985 concorreu ao Festival Mundial de Música Popular de Tóquio (World Popular Song Festival of Tokio), tendo a sua canção sido uma das 18 seleccionadas.
A 26 de Agosto de 1988 morre num violento acidente de automóvel, quando se dirigia para um concerto - as festas em honra de S. Ginésio, em Penalva do Castelo (os cartazes das festas da vila confirmam-no). O acidente aconteceu na antiga Estrada Nacional 1[2], perto de Rio Maior.[1]A sua morte foi alvo de polémica por não ser claro se foi culpado do acidente que o vitimou. O seu corpo foi sepultado em São Domingos de Rana, freguesia do concelho de Cascais.
Estava a preparar um novo álbum intitulado Intervalo, que acabou por ser editado em Setembro desse ano, e cujo tema de maior sucesso foi Quando as nuvens chorarem.
Compositor, intérprete e instrumentista, Carlos Paião produziu mais de trezentas canções.
Em 2003, foi editad uma compilação comemorativa dos 15 anos do seu desaparecimento - Carlos Paião: Letra e Música - 15 anos depois (Valentim de Carvalho).
Em 2008, por altura da comemoração dos 20 anos do desaparecimento do músico, vários músicos e bandas reinterpretaram alguns temas do autor na edição de um álbum de tributo, "Tributo a Carlos Paião".[3][4]
Os seus restos mortais são trasladados para o cemitério da freguesia de São Salvador, no concelho de Ílhavo, por desejo dos seus pais, no final de 2014[5][6][7].
A 29 de Janeiro de 2016, a Junta de Freguesia de São Domingos de Rana protagonizou um Tributo a Carlos Paião, numa noite que contou com muitos artistas para quem Carlos Paião escreveu e que o reinterpretaram. No dia 30 de Janeiro de 2016, foi inaugurada em São Domingos de Rana a Exposição Carlos Paião com o espólio do cantor e compositor.

Discografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Discografia de Carlos Paião

Álbuns[editar | editar código-fonte]

  • Algarismos - LP (EMI, 1982)
  • Intervalo - LP (EMI, 1988)
Compilações
  • O Melhor de
  • Letra e Música - 15 Anos Depois
  • Perfil
  • Letra e Música - 25 Anos Depois

Singles[editar | editar código-fonte]

  • Souvenir de Portugal / Eu Não Sou Poeta (EMI, 1981)
  • Refilar faz mal à Vesícula (EMI, 1981)
  • Play Back/Play Back (versão inglesa) (EMI, 1981)
  • Pó de Arroz / Gá-gago (EMI, 1981)
  • Marcha do Pião das Nicas / Telefonia Nas Ondas do Ar (EMI, 1982)
  • Zero a Zero / Meia Dúzia (EMI, 1982)
  • Vinho do Porto, Vinho de Portugal - com Cândida Branca Flor (1983)
  • O Foguete (1983)
  • Discoteca (EMI, 1984)
  • Cinderela (EMI, 1984)
  • Versos de Amor (EMI, 1985)
  • Arco Íris (EMI, 1985)
  • Cegonha/Lá Longe Senhora (EMI, 1986)

Outros[editar | editar código-fonte]

Inéditos
  • Os Maternitas lançaram em 1987 o single "Super Zequinha".
  • José Alberto Reis participou no Festival RTP da Canção de 1989 com "Palavras Cruzadas" que nunca foi gravado. Também cantou o tema "Sol Maior" que foi gravado em 1994, no disco "Alma Rebelde.
  • Ana gravou o tema "ilusão" em 1989.
  • O álbum "Microfone e Voz" de António Sala, de 1989, inclui o tema "A Um Amigo" com letra de António Sala.
  • Mísia gravou, em 1991, o tema "Ai Que Pena" de Carlos Paião e Mário Martins.
  • José da Câmara gravou o tema "Ai Fadinho" em 1991.
  • Nuno da Câmara Pereira gravou em 1992 o tema "A Marcha do Castelo",
  • O álbum "Histórias" de António Sala, de 1993, inclui o tema "Pecado Capital".
  • A cantora Alexandra Cruz gravou em 1993 três inéditos: "Amigos eu voltei", "A vida quer, a vida manda" e "Vamos parar o tempo".
  • O cantor Pedro Vilar gravou os temas "Talvez", "Canção da Última Idade" e "Beijo Roubado".
  • No segundo volume do projecto "Novo Canto Português" de Pedro Brito, lançado em 2008, inclui o tema "Tempo".
  • O tema "O Novo Povo" não chegou a ser gravado por Amália mas em 2016 foi gravado por Yolanda Soares.

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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