quinta-feira, 11 de julho de 2019

ARCOS DE VALDEVEZ - FERIADO - 11 DE JULHO DE 2019

Arcos de Valdevez

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Arcos de Valdevez
Brasão de Arcos de ValdevezBandeira de Arcos de Valdevez
RioVezArcosdeValdevez.jpg
Rio Vez, em Arcos de Valdevez.
Localização de Arcos de Valdevez
GentílicoArcuense
Área447,60 km²
População22 847 hab. (2011)
Densidade populacional51  hab./km²
N.º de freguesias36
Presidente da
câmara municipal
João Manuel Esteves (PSD)
Fundação do município
(ou foral)
1515
Região (NUTS II)Norte
Sub-região (NUTS III)Alto Minho
DistritoViana do Castelo
ProvínciaMinho
OragoSão Paio e Divino Salvador
Feriado municipal11 de julho (São Bento)
Código postal4970 Arcos de Valdevez
Sítio oficialhttp://www.cmav.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Arcos de Valdevez é uma vila raiana portuguesa no Distrito de Viana do Casteloregião Norte e sub-região do Alto Minho, sede de um concelho com cerca de 22 000 habitantes.
O chamado Torneio de Arcos de Valdevez também conhecido por "Recontro de Valdevez", foi um importante e decisivo episódio da História de Portugal ligado aos primeiros tempos da nacionalidade, sendo o antecedente da celebração do Tratado de Zamora em 1143.
No ano de 1662, durante a Guerra da Restauração, a vila foi incendiada pelo general governador de armas de Castela D. Baltazar Rojas Pantoja, que estabeleceu o seu quartel-general no Paço de Giela, numa enérgica ofensiva sobre o Minho.
Arcos de Valdevez é sede de um município com 447,60 km² de área[1] e 22 847 habitantes (2011[2]), subdividido em 36 freguesias.[3] O município é limitado a norte pelo município de Monção, a nordeste por Melgaço, a leste pela Galiza, a sul por Ponte da Barca, a sudoeste e a oeste por Ponte de Lima e a oeste por Paredes de Coura.
O ponto mais alto do concelho situa-se na Pedrada, com a altitude de 1 416 metros, na Serra de Soajo.

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [4]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
29 06430 90731 27131 96833 56733 30632 16337 28339 38138 73934 35531 15626 97624 76122 847
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [5]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos9 90010 65310 63311 21712 78213 05212 99011 4858 5425 3713 1842 579
15-24 Anos5 5425 6495 6935 8616 1496 2595 7044 5904 9983 5603 1852 080
25-64 Anos14 06814 39414 29614 36915 30416 30016 26014 37512 61712 09311 76211 131
= ou > 65 Anos2 0912 3212 2742 4362 7053 2013 7853 9154 9995 9526 6307 057
> Id. desconh8233849769
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho de Arcos de Valdevez.
O concelho de Arcos de Valdevez está dividido em 36 freguesias:

Política[editar | editar código-fonte]

Eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]

Data%V%V%V%V
PPD/PSDPSCDS-PPAD
197643,81423,72221,111
1979AD26,812AD64,885
198240,83322,76226,992
198551,80519,34118,421
198951,80431,8538,86-
199364,07619,2417,63-
199759,12527,8525,87-
200167,44524,572
200566,56524,8822,39-
200968,29619,8116,39-
201353,14426,24211,441
201767,81617,6815,62-

Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]

Data%
PSDPSCDSPCPUDPADAPU/CDUFRSPRDPSNB.E.PANPàF
197646,5922,3414,483,250,40
1979AD23,46ADAPU0,7557,053,93
1980FRS0,5665,244,9019,83
198342,6828,4316,070,264,42
198541,6920,1317,311,353,727,95
198758,8020,727,78CDU0,482,032,25
199165,3721,215,742,180,840,80
199552,1033,667,790,382,20
199950,0436,057,472,020,420,61
200256,6430,196,731,070,97
200544,5639,306,961,612,65
200940,7936,459,191,854,85
201154,4125,719,562,112,490,64
2015PàF27,37PàF2,504,390,5855,15

Turismo[editar | editar código-fonte]

Arcos de Valdevez é uma das terras mais bonitas do Minho e com uma história ímpar, estando associada a um dos factos mais notáveis da história do nascimento da independência portuguesa.
Porta do Mezio, uma das cinco portas do Parque Nacional da Peneda Gerês, é o hall de entrada para a magnífica imensidão das montanhas e vales do Soajo e Peneda. Um território tão magnífico que a UNESCO o considera Reserva Mundial da Biosfera. Na Porta, para além de ficar a conhecer todos os pormenores necessários para se aventurar pelas florestas e montes, pode passar momentos de descontração e grande diversão com a família e amigos.
As vantagens naturais de um concelho integrado no singular Parque Nacional da Peneda-Gerês, declarado pela UNESCOcomo Reserva Mundial da Biosfera, fazem também de Arcos de Valdevez um destino turístico que oferece uma riqueza ambiental, paisagística e a biodiversidade de um território de excelência no contexto nacional e internacional.
Este Parque prima pela riqueza das suas belíssimas paisagens, por entre serras, grandes altitudes, planaltos, vales, barragens, cascatas e uma fauna e flora riquíssima que se quer preservada. 
Para além de toda a beleza natural, é igualmente uma zona de tradições e costumes, já habitada desde o período neolítico, de pequenas aldeias que sabiamente combateram o passar do tempo, encontrando-se importantes vestígios arqueológicos de tempos distantes (como os Dólmenes do planalto de Castro Laboreiro ou da serra do Soajo), e um espírito comunitário muito próprio, subsistindo mormente através da agricultura, da pastorícia e da pecuária. 
Em termos de flora, as espécies mais características no Parque são o carvalho, o medronheiro, o azevinho, o azereiro ou o pinheiro e diversas espécies de arbustos como urzes e giestas, bem como espécies apenas encontradas na zona do gerês: o lírio-do-gerês, o feto-do-gerês e o hipericão-do-gerês. 
Neste ambiente idílico, de abundância de água e floresta cerrada, a fauna que aqui encontra o seu habitat é, também ela, abundante e especial. Entre tantas outras, na área do Parque Nacional encontram-se o javali, o veado, o texugo, a lontra, a marta, o esquilo, o lobo, o corço, a águia-real, o falcão, a víbora negra, a cobra-d’água, o lagarto d’água, a salamandra, entre tantos outros.
Existem diversos percursos previamente elaborados e devidamente identificados para melhor usufruir da fantástica beleza natural deste idílico Parque, entre eles: Percursos pedestres de curta duração, com ou sem guia; Trilhos de longo curso, para percorrer a pé ou de bicicleta; Trilho histórico da Geira Romana; Trilho equestre de longa duração, com guia; Percursos de automóvel, para um reconhecimento rápido do Parque Nacional da Peneda-Gerês
O Parque oferece igualmente um Centro de Informação, um Centro de Interpretação e um Núcleo Eco-museológico. 
O Concelho é marcado por uma paisagem verde, com flora e fauna abundante, arquitectura solarenga e um rio que marca a vida arcuense. Segundo alguns estudiosos, o Rio Vez é o menos poluído da Europa. Com uma localização geográfica atractiva, o Turismo Rural também é muito frequente, e são muitos aqueles que não perdem uma visita ao Parque Nacional Peneda-Gerês, ao Soajo, e à Peneda. Envolta em montanhas, a vila apresenta recantos e miradouros de uma beleza única, realçando-se a Serra da Peneda e os miradouros de Adrão e Penedo da MeadinhaSistelo, também conhecido como "o pequeno Tibete português", é famoso pelos seus socalcos, que surgem pela necessidade de aumentar a superfície agrícola e de contrariar os declives. No que se refere ao património cultural, destacamos os monumentos, a arqueologia, os valores artísticos e etnográficos relacionados com a arte popular, ofícios e utensílios, o folclore, as festas e exposições aliados a uma gastronomia típica e variada.
Vale a pena acompanhar a zona verde junto ao rio Vez e parar numa esplanada. Na margem direita, caminha-se por simpáticas ruas pedonais.
Circuito Bio Saudável nas margens do Rio Vez promove a actividade física e o lazer de toda a família num ambiente saudável, bem como atrai mais e novos visitantes que cada vez mais procuram o contacto com a natureza e a descoberta das riquezas da região. Em simultâneo, também se praticam outras actividades desportivas ao ar livre, como as caminhadas, as corridas ao ar livre, os passeios de bicicleta, a prática futebolística, entre outras.
Em vários pontos, surgem as casas antigas, bem recuperadas, como a setecentista Casa do Terreiro, hoje Casa das Artes e Biblioteca Municipal. [6]
Paço de Giela, um dos mais importantes monumentos do concelho e classificado como monumento de interesse nacional desde 1910, é um dos mais interessantes exemplos de habitação nobre em meio rural da Idade Média em Portugal. Composto por uma torre medieval e um paço quinhentista, foi adquirido pelo município arcuense e alvo de um projecto de valorização específico, que consolidou todo o seu potencial arquitectónico e histórico. A intervenção dotou o imóvel de valências culturais e de promoção turística, e foi inaugurado a 11 de Julho de 2015.
Os pratos típicos desta terra são a Carne da Cachena, o Cozido à Minhota, o Cabrito e os Rojões e papas de Sarrabulho, na doçaria é de referir o bolo de discos, os charutos dos Arcos, os rebuçados dos Arcos e o Pão-de-Ló de Soajo.

Património[editar | editar código-fonte]

Geminações[editar | editar código-fonte]

O concelho de Arcos de Valdevez é geminado com as seguintes cidades:[7]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  Instituto Geográfico Português, Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013 Arquivado em 9 de dezembro de 2013, no Wayback Machine. (ficheiro Excel zipado). Acedido a 28 de novembro de 2013.
  2.  INE (2012) – "Censos 2011 (Dados Definitivos)""Quadros de apuramento por freguesia" (tabelas anexas ao documento: separador "Q101_NORTE"). Acedido a 27 de julho de 2013.
  3.  Diário da RepúblicaReorganização administrativa do território das freguesias, Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, Anexo I. Acedido a 19 de julho de 2013.
  4.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  5.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  6.  Guia Visão Portugal Inesquecível (2008), pág. 30.
  7.  http://www.anmp.pt/anmp/pro/mun1/gem101l0.php?cod_ent=M4970

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Commons possui uma categoriacontendo imagens e outros ficheiros sobre Arcos de Valdevez

DIA MUNDIAL DA POPULAÇÃO - 11 DE JULHO DE 2019

Dia Mundial da População

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Countries by population density.svg
Dia Mundial da População é um evento anual, celebrado no dia 11 de Julho[1]. Seu objetivo é alertar para as questões do planejamento e desenvolvimento populacional, quando parte significativa da humanidade não tem acesso a recursos e serviços básicos como saúde, educação, saneamento e alimentação, entre outros. O evento foi criado pelo Conselho de Governo do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidasem 1989. Foi inspirado pelo interesse público no Dia dos Cinco Bilhões, em 11 de Julho de 1987, data aproximada em que a população mundial atingiu cinco bilhões de pessoas[2]. Os seis bilhões foram atingidos em Outubro de 1999, e os sete bilhões em Outubro de 2011. A população mundial chegou a 7,7 bilhões em Abril de 2019.

Referências

  1.  «ONU comemora Dia Mundial de População — UNESCO Brasil». www.brasilia.unesco.org. Consultado em 26 de junho de 2009
  2.  «CAIXA Fû. www.caixafa.pt. Consultado em 26 de junho de 2009. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2009

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Commons possui uma categoriacontendo imagens e outros ficheiros sobre People

ADOLFO COELHO - Pedagogo - NASCEU EM 1847 - 11 DE JULHO DE 2019

Francisco Adolfo Coelho

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Adolfo Coelho
Adolfo Coelho (c. 1900).
Nome completoFrancisco Adolfo Coelho
Nascimento15 de janeiro de 1847
Coimbra
Morte9 de fevereiro de 1919 (72 anos)
NacionalidadePortugal Portuguesa
OcupaçãoPedagogo e pedagogistafilólogo e escritor
MovimentoestéticoGeração de 70
Francisco Adolfo Coelho (Coimbra15 de Janeiro de 1847 — Carcavelos9 de Fevereiro de 1919) foi um pedagogo e pedagogistafilólogo e escritorportuguês. autodidacta, que foi uma das figuras mais importantes da intelectualidade portuguesa dos finais do século XIX.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Teve uma infância repleta de dificuldades. Contava apenas 19 meses quando o seu pai morreu. Frequentou o liceu em Coimbra, tendo-se matriculado com 15 anos em Matemática na Universidade. Insatisfeito com o ambiente que aí encontrou, dois anos depois abandona os estudos universitários. Impôs então a si próprio um programa de estudos centrado em autores alemães, aprendendo para o efeito a língua alemã.
Ao longo da sua vida realizou notáveis trabalhos em pedagogialinguísticaetnografia e antropologia. Foi professor no Curso Superior de Letras, onde ensinou Filologia Românica Comparada e Filologia Portuguesa e assistiu à sua transformação em Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi director da Escola Primária Superior de Rodrigues Sampaio, criada por sua iniciativa. Exerceu também actividades docentes na Escola Normal Superior de Lisboa. Participou em várias comissões de ensino médio e superior, como vogal ou presidente, tendo nessa qualidade elaborado importantes relatórios. Proferiu nas célebres Conferências do Casino, organizadas por Antero de Quental e Jaime Batalha Reis, a conferência "A Questão do Ensino" (1871). Em seu livro homónimo publicado no ano seguinte, Adolfo Coelho fala sobre a necessidade e fins do ensino; examina as formas e tipos; o ensino em Portugal em decadência pela aliança entre Igreja e Estado; defende a separação entre ambos e a promoção da liberdade do pensamento.
As suas concepções pedagógicas assentavam na convicção que através da educação seria possível regenerar o país. Combateu a submissão do ensino às ideias religiosas. Organizou um importante Museu Pedagógico na Antiga Escola do Magistério Primário de Lisboa.
Encontra-se colaboração da sua autoria nas publicações periódicas: Renascença [1] (1878-1879?), O Pantheon [2] (1880-1881), Froebel [3] (1882-1884), Branco e Negro [4] (1896-1898), Serões[5] (1901-1911) e ainda no Jornal dos Cegos [6] (1895-1920).

Obras sobre o ensino e pedagogia[editar | editar código-fonte]

  • A Questão do Ensino, Porto, 1872
  • A Reforma do Curso Superior de Letras, 1880
  • O trabalho manual da escola Primária, Lisboa, 1882
  • Secção de ciências étnicas. Esboço de um Programa para o estudo antropológico, patológico e democrático do povo português. Lisboa. 1890
  • Os Elementos tradicionais da educação, Porto, 1883
  • Para a história da instrução popular, 1895
  • O ensino histórico, filológico e filosófico em Portugal até 1858, Coimbra, 1900
  • O Curso Superior de Letras e os Cursos de Habilitação para o Magistério Secundário, Lisboa,1908
  • Alexandre Herculano e o Ensino Público, Lisboa, 1910
  • Cultura e Analfabetismo, 1916
  • Obras póstumas:
    • Para a História de Instrução Popular, Lisboa, 1973 (volume de textos organizados por Rogério Fernandes e editados pela Fundação Calouste Gulbenkian)

Outras obras de Adolfo Coelho[editar | editar código-fonte]

Obras sobre Adolfo Coelho[editar | editar código-fonte]

  • Rogério Fernandes, As Ideias Pedagógicas de F. Adolfo Coelho, Lisboa, 1973
  • João da Silva Correia, Adolfo Coelho Pedagogo, artigo (1920)
  • Vitorino Nemésio, Perfil de Adolfo Coelho, artigo,1948
  • Manuel Viegas Guerreiro, Introdução in, Cultura e Analfabetismo, Lisboa, 1984

Referências

  1.  Helena Roldão (3 de outubro de 2013). «Ficha histórica: A renascença : orgão dos trabalhos da geração moderna» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 31 de março de 2015
  2.  Helena Roldão (25 de Maio de 2013). «Ficha histórica: O pantheon: revista de sciencias e lettras (1880-1881)» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 9 de Fevereiro de 2015
  3.  Jorge Mangorrinha (21 de Março de 2012). «Ficha histórica: Froebel, revista de instrução primária (1882-1884)» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 10 de Outubro de 2014
  4.  Rita Correia (1 de Fevereiro de 2012). «Ficha histórica: Branco e Negro : semanario illustrado (1896-1898)» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 21 de Janeiro de 2015
  5.  Serões: revista semanal ilustrada (1901-1911) [cópia digital, Hemeroteca Digital]
  6.  Alda Anastácio. «Ficha histórica: Jornal dos cegos (1895-1920)» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 17 de fevereiro de 2017

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Wikisource

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue