quarta-feira, 29 de maio de 2019

TRANCOSO - FERIADO - 29 DE MAIO DE 2019

Trancoso

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Disambig grey.svg Nota: Para o povoado da Bahia, veja Trancoso (Bahia).
Trancoso
Brasão de TrancosoBandeira de Trancoso
Trancoso2.jpg
Localização de Trancoso
GentílicoTrancosense ou Trancosano
Área361,52 km²
População9 878 hab. (2011)
Densidade populacional27,3 hab,/km²
N.º de freguesias21
Presidente da
câmara municipal
Amílcar Salvador (PS)
Fundação do município
(ou foral)
1157
Região (NUTS II)Centro (Região das Beiras)
Sub-região (NUTS III)Beira Interior Norte
DistritoGuarda
ProvínciaBeira Alta
OragoSanta Maria e São Pedro
Feriado municipal29 de maio
Código postal6420
Sítio oficialhttp://www.cm-trancoso.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Trancoso é uma cidade portuguesa pertencente ao distrito da Guarda, na província da Beira Altaregião do Centro (Região das Beiras) e sub-região da Beira Interior Norte, com cerca de 3 420 habitantes (2011), situada num planalto em que o ponto mais alto tem 939 m de altitude.
É sede de um município com 361,52 km² de área[1] e 9 878 habitantes (2011),[2][3] subdividido em 21 freguesias.[4] O município é limitado a norte pelo município de Penedono, a nordeste por Mêda, a leste por Pinhel, a sul por Celorico da Beira, a sudoeste por Fornos de Algodres, a oeste por Aguiar da Beira e a noroeste por Sernancelhe.
Trancoso é um dos poucos municípios de Portugal territorialmente descontínuos,[5] estando uma das suas freguesias (Guilheiro) separada do resto do município por uma estreita faixa de território pertencente à freguesia de Arnas, do concelho de Sernancelhe; uma vez que este último município pertence ao distrito de Viseu, isto torna territorialmente descontínuo o distrito da Guarda (existência de um exclave),[6] criando um enclave no interior do distrito de Viseu,[7] casos únicos em Portugal.[8]
Praça D. Dinis e Igreja da Misericórdia.

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [9]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
15 66416 57917 20517 96618 12317 61217 60219 57420 63218 22414 04613 09911 48410 8899 878
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [10]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos6 2886 4146 0286 0646 7846 8575 8034 0003 1532 2151 5181 105
15-24 Anos3 2073 1023 1543 2703 2703 5722 8391 8852 0841 5421 4541 025
25-64 Anos7 3587 3777 1106 9467 9728 6507 9956 0005 5925 2185 0174 779
= ou > 65 Anos8681 0541 1701 3431 3301 4651 5871 8002 2702 5092 9002 969
> Id. desconh9642951481
(Obs.: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente.)

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho de Trancoso.
O concelho de Trancoso está dividido em 21 freguesias:

Política[editar | editar código-fonte]

Eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]

Data%V%V%V%V%V
PPD/PSDCDS-PPPSADPRD
197639,70227,33221,671
1979ADAD32,65261,273
198244,05334,70311,281
198544,35422,3727,50-17,841
198954,50418,05122,182
199351,68414,26128,062
199745,4144,43-44,623
200153,1243,37-38,953
200556,22436,253
200950,43445,223
201337,2831,88-55,394
201731,1925,16-56,213

Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]

Data%
CDSPSDPSPCPUDPADAPU/CDUFRSPRDPSNB.E.PANPàF
197638,9822,9219,162,791,09
1979ADAD18,61APU0,5568,533,80
1980FRS0,7568,514,1718,43
198325,8341,0922,400,283,01
198519,5044,2014,130,463,349,13
19877,6468,1014,22CDU0,241,601,27
19918,6864,6818,261,380,741,12
199511,2649,3432,540,701,730,64
199910,1546,2037,401,751,05
20029,8155,4228,151,071,11
20057,7542,4839,991,762,45
200912,4941,6031,331,886,18
201110,9251,7624,642,143,050,59
2015PàFPàF31,292,736,220,3950,26

Topónimo[editar | editar código-fonte]

A origem do nome "Trancoso" motiva hoje em dia a especulação e a imaginação.[11] Existem pelo menos duas explicações, ambas de pendor mitológico. Tais explicações, contudo, poderão não ser tão fantasiosas como à partida seríamos levados a pensar. Uma destas explicações refere que o nome deriva de "troncoso", ou seja, o nome ficaria a dever-se ao facto de existirem árvores de grande porte na região em que a cidade foi fundada. De facto, Artur Taborda de Morais,[12] no estudo "As árvores notáveis de Portugal", descreve individualmente o "Castanheiro do Campo - Castanea sativa Mili"[13] e o "Freixo Grande de Trancoso - Fraxinus oxicarpa Willd".[14] O segundo, que foi considerado por Charles Joly (1818-1902),[15] em 1893, uma das maiores árvores da Europa,[16] já não existe, mas ainda hoje é possível observar árvores impressionantes como a "Tília Grande de Trancoso". Outra explicação, que específica concretamente um ato de fundação, um pouco à semelhança de Roma (cf. Fundação de Roma), refere que a cidade terá sido fundada por um emissário vindo do Egito ou da Etiópia. O nome do emissário seria Awseya Tarakos, que mais tarde viria a ser rei da Etiópia, da dinastia salomónica.[17]Existem, também, outras cidades europeias cujos nomes têm algumas semelhanças com Trancoso, podendo haver alguma relação entre eles (TarragonaTarascon, etc.). Em Portugal, atualmente, é possível encontrar a designação Trancoso para outras localidades e lugares. Existe, ainda, um rio no norte de Portugal, afluente do rio Minho, que tem esse nome.[18]

História[editar | editar código-fonte]

Igreja de São Pedro do século XVII
Com os seus numerosos monumentos, da arquitetura civil, religiosa e militar constitui um dos mais expressivos e belos centros históricos do país,[19] visitado anualmente por muitos milhares de pessoas. Estes monumentos distribuem-se um pouco por todo o concelho.
Na arquitetura religiosa, destacam-se na sede de concelho as igrejas paroquiais de Santa Maria e de São Pedro e a igreja da Misericórdia. Na arquitetura civil, encontramos a Casa dos Arcos, do século XVI, a Casa do Gato Preto (um curioso edifício do antigo bairro judaico), e o Pelourinho,[20][21][22][23][24] bela peça do mais puro estilo manuelino.
Nesta cidade nasceram também o profeta e sapateiro António Gonçalves Annes Bandarra e o Padre Francisco Costa.

Pré-história e Antiguidade[editar | editar código-fonte]

A cidade de Trancoso, devido à sua localização, entre os rios DouroCôa e Mondego faz parte de um conjunto de fortalezas situadas junto da serra da Estrela e da fronteira com Espanha. A sua localização privilegiada constitui um importante ponto de observação por sobre algumas das principais vias romanas que cruzam a região,[25][26][27] nomeadamente aquela que fazia a ligação entre Braga e Mérida. Em todo o caso, este é um assunto até agora pouco aprofundado, tanto mais que, numa época mais próxima de nós, até mesmo o estudo das vias de comunicação existentes no Portugal da Idade Média se encontra ainda numa fase embrionária.[28]
Assim, dada a sua localização, compreende-se a importância que esta cidade já tinha antes da fundação de Portugal. Durante a Reconquista trata-se de umas das praças fortes que mais disputa suscitou. Luís de Camões refere que a conquista de Beja, por D. Afonso Henriques, correspondeu a uma espécie de vingança pelo facto de Trancoso ter sido destruída ("Já na cidade Beja vai tomar / Vingança de Trancoso destruída[29]").
Não muito longe da cidade, encontra-se um importante sítio arqueológico considerado Património Mundialsítios de arte rupestre do Vale do CoaDesse modo, somos levados a pensar que toda esta região é habitada desde tempos imemoriais.

Época Medieval[editar | editar código-fonte]

Trancoso encontra-se hoje rodeada de muralhas, da época dionisiana, com um belo castelo, também medieval, a coroar esse majestoso conjunto fortificado.
Aqui se travaram importantes batalhas, entre as quais a de Trancoso,[30] em 1385, num planalto a poucos quilómetros do centro histórico, que impôs pesada derrota às tropas invasoras e que antecipou o resultado da batalha de Aljubarrota.

Trancoso Contemporâneo[editar | editar código-fonte]

Trancoso foi elevada a cidade em 9 de Dezembro de 2004.
Não esquecendo a antiguidade, porém, Trancoso mantêm traços medievais no centro histórico quase inalteráveis, sendo o exterior um meio urbano já moderno e planeado.
Na contemporaneidade, o município de Trancoso tem vindo a estabelecer diversas parcerias com outros municípios aos níveis nacional e internacional. No caso de ligações diretas com outros municípios destacam-se as geminações. Neste caso, até ao presente momento, constata-se que a cidade de Trancoso encontra-se geminada com outros municípios em Portugal, Brasil e Cabo Verde. No caso de ligações envolvendo diversos municípios, o município faz parte da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIM-BSE).
A nível internacional, no âmbito dos projetos de cooperação transfronteiriça, o município integra a comunidade de trabalho Beira Interior Norte - Diputación de Salamanca (BINSAL), constituindo esta comunidade uma das regiões transfronteiriças entre Portugal e Espanha. Este espaço pode ser brevemente descrito nos seguintes termos:
"O espaço transfronteiriço que engloba a Comunidade de Trabalho da Beira Interior Norte – Diputación de Salamanca, é composto em território português por nove Municípios, que são: Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Celorico da Beira, Guarda, Manteigas, Meda, Pinhel, Sabugal e Trancoso. Da parte espanhola a Diputación de Salamanca tem a seu cargo as comarcas: Alba de Tormes, Ciudad Rodrigo, Fuente de San Esteban, La Sierra, Ledesma, Peñaranda de Bracamonte, Salamanca e Vitigudino.[31]"

Curiosidades[editar | editar código-fonte]

Histórias de Trancoso[editar | editar código-fonte]

O contista Gonçalo Fernandes Trancoso, considerado um dos primeiros contistas da língua portuguesa, escreveu os Contos & Histórias de Proveito & Exemplo (1575). Este livro foi editado também no Brasil e está na origem de uma expressão brasileira para designar uma série de contos infantis e, de um modo geral, a literatura fantástica de tradição popular.
Alguns exemplos da presença da expressão no Brasil:
"Nossa cultura é muito rica em demasiadas histórias, das mais diversas as mais absurdas. As regiões brasileiras contam com imenso acervo de lendas, costumes, causos, folclores, histórias populares, de trancoso (ou troncoso) etc. Os nossos avós e pais cresceram ouvindo esses mitos, repassando para a gente como forma de nos intimidar e colocar regras, principalmente nos mais traquina".[32]
"As histórias de Trancoso são uma tradição popular que permanece viva até os dias de hoje na região do Cariri. Isabel Maria é uma contadora de histórias da cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará, que resgata os contos e histórias de antigamente".[33]
A única cópia da primeira edição do livro de Gonçalo Fernandes Trancoso encontra-se em Washington, DC:
"A primeira edição dos Contos & Histórias de Proveito & Exemplo data do ano de 1575, altura em que foram impressos por António Gonçalves. O texto foi adquirido no ano de 1923 pelo historiador e diplomata brasileiro Manuel de Oliveira Lima. Falecendo em 1928, nos E.U.A., terá legado este volume juntamente com a sua biblioteca, à biblioteca da Universidade Católica da América, a qual integra atualmente a Biblioteca Oliveira Lima, em Washington, DC (DUARTE, 2008: 97-98)".[34]
No começo do século XX, em 1921, Agostinho de Campos reeditou o livro das Histórias de Trancoso, denominando-as "Antologia Portuguesa". Mais recentemente, em 1982, Irene Avilez Teixeira, uma antiga professora primária, legou para a posterioridade um livro intitulado Trancoso - Terra de Sonho e Maravilha, que pode ser considerado uma versão contemporânea dos contos de Trancoso. Esta tradição, por assim dizer, ainda está de algum modo patente na recente apresentação da peça O Segredo da Arca de Trancoso, de Luiz Felipe Botelho, no Teatro Nacional D. Maria II. Um exemplo típico do que poderia ser uma verdadeira História de Trancoso:
"Iniciou-se então a exploração até à estação de Mondim da Beira em 1910; de Mondim da Beira até Moimenta da Beira, via Salzedas em 1912; de Moimenta da Beira a Ponte do Abade em 1913, via Arcozelos, Faia e Vila da Ponte; de Ponte do Abade a Trancoso em 1915; e de Trancoso a Celorico da Beira em 1916, via Chafariz dos Ventos e Frexes (cf. Linha Férrea Entre-Douro e Beira".[35]

Terras de D. Urraca[editar | editar código-fonte]

D. Pedro Afonso Viegas nascido em 1130 e neto de D. Egas Moniz foi Tenente na localidade de Trancoso em 1184 e na localidade de Neiva em 1187. Pedro Viegas era possuidor de extensos domínios ao Sul do rio Douro.
Naquele tempo de guerras e vida atribulada era o noivo quem dava o dote à noiva, como garantia de segurança, em caso de morte. Foi assim que D. Urraca, filha do rei D. Afonso Henriques e dos seus amores com D. Elvira Gualter recebeu muitos terrenos com a morte do marido. Essas terras, atualmente, pertencem ao concelho da Mêda e continuam conhecidos por Terras de D. Urraca.
As condições climáticas e a situação na transição do granito para o xisto, permitiram que nessas terras se produzisse um vinho famoso, que se destaca pelas suas qualidades.

Transportes[editar | editar código-fonte]

O principal e único centro ferroviário do município fica em Vila Franca das Naves, na linha da Beira Alta. Desse modo, por essa mesma linha, é possível, por um lado, em direção ao litoral, viajar de comboio entre Trancoso, Coimbra e Lisboa. Por outro, na direção da fronteira, a cidade é ligada à Guarda e, do lado espanhol, com Salamanca e Madrid, bem como existe uma ligação até Paris através do Sud Expresso. Além disso, a cidade de Trancoso fica perto doutras estações importantes na referida linha da Beira Alta e na linha do Douro.
Esteve projetada uma ligação entre as linhas do Douro e da Beira Alta, tendo sido construída uma ponte no Peso da Régua. Infelizmente, tal linha ainda não foi realizada, facto este que contribui para que toda a região estivesse privada das necessárias ligações ao resto do país e ao estrangeiro por via férrea. A recente conclusão da auto-estrada que liga Trancoso à A25 veio mitigar as deficiências existentes nas vias de comunicação, mas a situação está longe de ser resolvida.

Economia[editar | editar código-fonte]

Relativamente aos sectores de atividade, os empregos ligados ao sector terciário representam 64,5% do total da população empregada do concelho, tendência que se mantêm ao nível distrital e nacional.
A forte representatividade do setor terciário face ao setor primário, justifica-se em grande medida pela debilidade que do setor primário atravessa, justificada, entre outros aspetos, pela dificuldade em tornar a agricultura numa atividade económica rentável, já que a atividade agrícola é encarada não como fonte de rendimento, mas como ocupação parcial, maioritariamente com carácter familiar e para consumo próprio.[36]
O concelho de Trancoso caracteriza-se por ser um dos maiores produtores de castanha, atividade agrícola que tem grande peso na economia das populações. O castanheiro faz parte da paisagem trancosense. Tradicionalmente é uma região de referência na produção de castanha e madeira de castanheiro.[37] Para o futuro, a Câmara Municipal tem apoiado alguns jovens empresários com projetos novos, sobretudo na área dos castanheiros, pecuária e queijarias.[38]

Feiras de Trancoso[editar | editar código-fonte]

As feiras de Trancoso, desde a Idade Média, têm uma expressão significativa na região,[39][40] inclusivamente em Castela, na vizinha Espanha.[41]
Feira de São Bartolomeu
Esta feira realiza-se em Trancoso durante o mês de agosto, desde 1273:
"Apresenta inclusa carta de D. Afonso, feita pelo notário Pero Pais, em Lisboa, a 8 de Agosto de 1311 E. C. [1273 d. C.], mandando fazer uma feira anual na vila de Trancoso. A feira deverá começar oito dias antes do dia de S. Bartolomeu e durar 15 dias".[42]
Outras feiras no concelho:
  • Feira de Santa Luzia
  • Feira Medieval de Trancoso
  • Feira do Fumeiro de Trancoso

Turismo[editar | editar código-fonte]

A cidade de Trancoso mantém ainda a traça de um centro histórico medieval, que outras cidades portuguesas, como por exemplo Viseu,[43] por virtude dos processos de crescimento da cidade durante o século XIX, não preservaram. Desse modo, uma visita a Trancoso constitui uma viagem no tempo e permite ao visitante apreender e questionar a evolução das cidades e das suas formas ao longo do tempo.
Contudo, apesar de ter preservado grande parte da sua cintura amuralhada, uma visita à cidade de Trancoso, ao seu centro histórico, revela alterações na sua morfologia e arquitetura. Ora, estes são sinais da existência ainda hoje de um espaço histórico vivo e dinâmico, que distingue a cidade doutros dos núcleos urbanos da rede de Aldeias Históricas de Portugal.
O turismo cultural em Trancoso possibilita incursões em universos do saber que estão relacionados com a própria história da cidade (ex.: Medievalística, etc.).
A cidade, procurando desenvolver o turismo de natureza cultural, tem estabelecido algumas parcerias com outras cidades. Em Portugal, como foi referido acima, faz parte da rede de Aldeias Históricas. Em termos europeus, existem condições para o estabelecimento de novas parcerias e redes que poderão contribuir para o desenvolvimento do potencial turístico da cidade. Neste último caso, por exemplo, encontram-se a Associação Europeia de Cidades e Regiões Históricas, a associação internacional Cidades Europeias Amuralhadas e o Fórum Ibérico de Cidades Amuralhadas.

Cultura e Património[editar | editar código-fonte]

Gastronomia[editar | editar código-fonte]

Monumentos[editar | editar código-fonte]

Monumentos Nacionais[editar | editar código-fonte]

  • Castelo de Trancoso (desde 1921)
  • Castelo de Moreira de Rei (desde 1932)
  • Igreja de Sta. Marinha - Moreira de Rei (desde 1932)
  • Planalto da Batalha de São Marcos (desde 2004)
  • Pelourinho de Trancoso (desde 1910)
  • Pelourinho de Moreira de Rei (desde 1932)
  • Muralhas de Trancoso (desde 1921)
  • Sepulturas Antropomórficas de Moreira de Rei (desde 1932)

Imóveis de Interesse Público[editar | editar código-fonte]

  • Capela Sta. Luzia - Trancoso (desde 1953)
  • Igreja Matriz - Torre do Terrenho (desde 1977)
  • Igreja Nossa Sra. da Fresta - Trancoso (desde 1944)
  • Pelourinho de Guilheiro (desde 1933) 
  • Sepulturas Antropomórficas - Trancoso (desde 1978) 
  • Solar dos Brasis - Torre do Terrenho (desde 1977) 
  • Via antiga do Sintrão (desde 1997) 

Judiaria de Trancoso e Cótimos[editar | editar código-fonte]

Existia na cidade de Trancoso uma importante judiaria ou bairro judeu.
No centro da cidade é possível observar alguns edifícios com características da arquitetura judaica.
  • Casa do Gato Negro
  • Centro de Interpretação Isaac Cardoso
  • Marcas da Judiaria de Trancoso
  • Freguesia de Cótimos

Educação[editar | editar código-fonte]

  • Agrupamento de Escolas de Trancoso
  • Escola Profissional de Trancoso

Desporto[editar | editar código-fonte]

No concelho de Trancoso praticam-se diversas modalidades desportivas.
Grupo Desportivo de Trancoso foi fundado em 1964.[44]

Trancosenses Ilustres[editar | editar código-fonte]

Geminações[editar | editar código-fonte]

O concelho de Trancoso é geminado com as seguintes cidades/municípios:[45]

Fotografias Panorâmicas de Trancoso[editar | editar código-fonte]

Panorama da Praça de D. Dinis - 2015

Galeria de Imagens

DIA INTERNACIONAL DAS FORÇAS DE MANUTENÇÃO DA PAZ DAS NAÇÕES UNIDAS - 29 DE MAIO DE 2019

Forças de manutenção da paz das Nações Unidas

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Forças de Paz das Nações Unidas Nobel prize medal.svg
UN Soldiers in Eritrea.jpeg
Soldados da Força de Paz da ONU na Eritreia.
SubordinaçãoConselho de Segurança da ONU
MissãoForça militar
DenominaçãoForças de Paz
CriaçãoAprox. 1948
CoresAzul e branco
Sede
SedeNova Iorque Estados Unidos
Forças de manutenção da paz das Nações Unidas (em inglêsUnited Nations Peacekeeping Forces) são forças militares multinacionais instituídas pela Organização das Nações Unidas com a aprovação e objetivos designados pelo Conselho de Segurança das Nações Unidaspara atuar em zonas de conflito armado. Seus participantes são conhecidos como boinas azuis ou capacetes azuis.
Geralmente os objetivos das missões estão relacionados ao monitoramento de cessar-fogos, supervisionamento de retirada de tropas, entre outras possibilidades.

Capacetes azuis[editar | editar código-fonte]

Soldado norueguês da forças de paz da ONU após Cerco de Sarajevo, 1992 - 1993.
Capacetes azuis é o nome pelo qual são conhecidas as tropas multinacionais que servem nas Forças de Paz da ONU para a resolução de conflitos internacionais em países envolvidos em conturbação social.
Estes nomes são devidos ao fato de que essas tropas utilizam como cobertura (nome que se dá, militarmente, aos chapéus, bonés, boinas e capacetes) boinas e capacetes na cor azul, a mesma da bandeira da ONU.
Muitas pessoas criticam estas missões de paz[1] por cometerem vários crimes contra a humanidade, atos de desrespeito contra a população nativa, corporativismo e expurgar críticos de dentro da organização[2][3][4], além da epidemia de cólera de 2010. Em 22 de dezembro, começaram as primeiras manifestações populares exigindo a apuração de denúncias de compra de votos nas eleições haitianas de 2010 reprimidas pela Minustah.[5][6][7]

Medalha Dag Hammarskjöld[editar | editar código-fonte]

Em 1997, ano do aniversário de 50 anos da existência de missões de paz, o Conselho de Segurança das Nações Unidascriou por meio de resolução a medalha Dag Hammarskjöld, uma comenda entregue àqueles que perderam suas vidas em missões de manutenção da paz das Nações Unidas.
A primeira medalha foi entregue pelo Secretário-Geral Kofi Annan à família do segundo a ocupar o posto de Secretário-Geral das Nações Unidas, Dag Hammarskjöld, que perdera sua vida em 1961 na queda de um avião enquanto buscava terminar o conflito no Congo.
Outras duas medalhas foram entregues na mesma ocasião, uma para a família do comandante René de Labarrière, o primeiro a morrer em uma missão de paz em 6 de julho de 1948, e outra para a família do Conde Folke Bernadotte, que foi assassinado em Jerusalém quando exercia a função de mediador para a resolução da questão palestina em 17 de setembrode 1948.

Recebimento do Nobel[editar | editar código-fonte]

10 de Dezembro de 1988, na cidade de Oslo, com a presença do Rei da Noruega, família real e altas autoridades internacionais, foi procedida à entrega do prêmio a Javier Pérez de Cuéllar, Secretário da ONU, em nome das Forças de Paz das Nações Unidas.
Na oportunidade, o Diretor do Comitê do Nobel proferiu a seguinte menção:
  • A entrega do Nobel da Paz às Forças de Paz das Nações Unidas.
  • A paz tem que ser protegida ativamente e esta proteção tem o seu preço.
  • Setecentos e trinta e três jovens sacrificaram suas vidas a serviços do tipo específico de preservação da paz que está sendo considerado aqui.

Referências

  1.  Soldiers Without a Cause: Why Are Thousands of UN Troops Still in Haiti? CPPR, Dan Beeton, Relatório NACLA sobre as Américas , Primavera de 2012
  2.  OEA afasta brasileiro do Haiti por crítica Estado de São Paulo.com, acessado em 27 de dezembro de 2010
  3.  Soldiers Without a Cause: Why Are Thousands of UN Troops Still in Haiti? Los Angeles Times, Carol J. Williams, 15 de dezembro de 2007
  4.  El buen negocio de reconstruir Haití Otra America, acessado em 10 de janeiro de 2011
  5.  El pueblo de Haití comenzó a reaccionar contra la injerencia extranjera AVN.info, acessado em 22 de dezembro de 2010
  6.  Cholera in Haiti and Other Caribbean Regions, 19th Century Centers for Disease Control and Prevenition.GOV, acessado em dezembro de 2011
  7.  ONU não indenizará vítimas da cólera no HaitiBBC.com. Acessado em 21 de fevereiro de 2013

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