Trancoso
Nota: Para o povoado da Bahia, veja Trancoso (Bahia).
Gentílico | Trancosense ou Trancosano |
Área | 361,52 km² |
População | 9 878 hab. (2011) |
Densidade populacional | 27,3 hab,/km² |
N.º de freguesias | 21 |
Presidente da câmara municipal | Amílcar Salvador (PS) |
Fundação do município (ou foral) | 1157 |
Região (NUTS II) | Centro (Região das Beiras) |
Sub-região (NUTS III) | Beira Interior Norte |
Distrito | Guarda |
Província | Beira Alta |
Orago | Santa Maria e São Pedro |
Feriado municipal | 29 de maio |
Código postal | 6420 |
Sítio oficial | http://www.cm-trancoso.pt |
Municípios de Portugal |
Trancoso é uma cidade portuguesa pertencente ao distrito da Guarda, na província da Beira Alta, região do Centro (Região das Beiras) e sub-região da Beira Interior Norte, com cerca de 3 420 habitantes (2011), situada num planalto em que o ponto mais alto tem 939 m de altitude.
É sede de um município com 361,52 km² de área[1] e 9 878 habitantes (2011),[2][3] subdividido em 21 freguesias.[4] O município é limitado a norte pelo município de Penedono, a nordeste por Mêda, a leste por Pinhel, a sul por Celorico da Beira, a sudoeste por Fornos de Algodres, a oeste por Aguiar da Beira e a noroeste por Sernancelhe.
Trancoso é um dos poucos municípios de Portugal territorialmente descontínuos,[5] estando uma das suas freguesias (Guilheiro) separada do resto do município por uma estreita faixa de território pertencente à freguesia de Arnas, do concelho de Sernancelhe; uma vez que este último município pertence ao distrito de Viseu, isto torna territorialmente descontínuo o distrito da Guarda (existência de um exclave),[6] criando um enclave no interior do distrito de Viseu,[7] casos únicos em Portugal.[8]
Índice
- 1População
- 2Freguesias
- 3Política
- 4Topónimo
- 5História
- 6Curiosidades
- 7Transportes
- 8Economia
- 9Feiras de Trancoso
- 10Turismo
- 11Cultura e Património
- 12Educação
- 13Desporto
- 14Trancosenses Ilustres
- 15Geminações
- 16Fotografias Panorâmicas de Trancoso
- 17Galeria de Imagens
- 18Ligações externas
- 19Notas e Referências
População[editar | editar código-fonte]
Número de habitantes [9] | ||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
15 664 | 16 579 | 17 205 | 17 966 | 18 123 | 17 612 | 17 602 | 19 574 | 20 632 | 18 224 | 14 046 | 13 099 | 11 484 | 10 889 | 9 878 |
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [10] | ||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 | |
0-14 Anos | 6 288 | 6 414 | 6 028 | 6 064 | 6 784 | 6 857 | 5 803 | 4 000 | 3 153 | 2 215 | 1 518 | 1 105 |
15-24 Anos | 3 207 | 3 102 | 3 154 | 3 270 | 3 270 | 3 572 | 2 839 | 1 885 | 2 084 | 1 542 | 1 454 | 1 025 |
25-64 Anos | 7 358 | 7 377 | 7 110 | 6 946 | 7 972 | 8 650 | 7 995 | 6 000 | 5 592 | 5 218 | 5 017 | 4 779 |
= ou > 65 Anos | 868 | 1 054 | 1 170 | 1 343 | 1 330 | 1 465 | 1 587 | 1 800 | 2 270 | 2 509 | 2 900 | 2 969 |
> Id. desconh | 96 | 42 | 95 | 14 | 81 |
(Obs.: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente.)
Freguesias[editar | editar código-fonte]
O concelho de Trancoso está dividido em 21 freguesias: | ||
Política[editar | editar código-fonte]
Eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]
Data | % | V | % | V | % | V | % | V | % | V |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
PPD/PSD | CDS-PP | PS | AD | PRD | ||||||
1976 | 39,70 | 2 | 27,33 | 2 | 21,67 | 1 | ||||
1979 | AD | AD | 32,65 | 2 | 61,27 | 3 | ||||
1982 | 44,05 | 3 | 34,70 | 3 | 11,28 | 1 | ||||
1985 | 44,35 | 4 | 22,37 | 2 | 7,50 | - | 17,84 | 1 | ||
1989 | 54,50 | 4 | 18,05 | 1 | 22,18 | 2 | ||||
1993 | 51,68 | 4 | 14,26 | 1 | 28,06 | 2 | ||||
1997 | 45,41 | 4 | 4,43 | - | 44,62 | 3 | ||||
2001 | 53,12 | 4 | 3,37 | - | 38,95 | 3 | ||||
2005 | 56,22 | 4 | 36,25 | 3 | ||||||
2009 | 50,43 | 4 | 45,22 | 3 | ||||||
2013 | 37,28 | 3 | 1,88 | - | 55,39 | 4 | ||||
2017 | 31,19 | 2 | 5,16 | - | 56,21 | 3 |
Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]
Data | % | ||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
CDS | PSD | PS | PCP | UDP | AD | APU/CDU | FRS | PRD | PSN | B.E. | PAN | PàF | |
1976 | 38,98 | 22,92 | 19,16 | 2,79 | 1,09 | ||||||||
1979 | AD | AD | 18,61 | APU | 0,55 | 68,53 | 3,80 | ||||||
1980 | FRS | 0,75 | 68,51 | 4,17 | 18,43 | ||||||||
1983 | 25,83 | 41,09 | 22,40 | 0,28 | 3,01 | ||||||||
1985 | 19,50 | 44,20 | 14,13 | 0,46 | 3,34 | 9,13 | |||||||
1987 | 7,64 | 68,10 | 14,22 | CDU | 0,24 | 1,60 | 1,27 | ||||||
1991 | 8,68 | 64,68 | 18,26 | 1,38 | 0,74 | 1,12 | |||||||
1995 | 11,26 | 49,34 | 32,54 | 0,70 | 1,73 | 0,64 | |||||||
1999 | 10,15 | 46,20 | 37,40 | 1,75 | 1,05 | ||||||||
2002 | 9,81 | 55,42 | 28,15 | 1,07 | 1,11 | ||||||||
2005 | 7,75 | 42,48 | 39,99 | 1,76 | 2,45 | ||||||||
2009 | 12,49 | 41,60 | 31,33 | 1,88 | 6,18 | ||||||||
2011 | 10,92 | 51,76 | 24,64 | 2,14 | 3,05 | 0,59 | |||||||
2015 | PàF | PàF | 31,29 | 2,73 | 6,22 | 0,39 | 50,26 |
Topónimo[editar | editar código-fonte]
A origem do nome "Trancoso" motiva hoje em dia a especulação e a imaginação.[11] Existem pelo menos duas explicações, ambas de pendor mitológico. Tais explicações, contudo, poderão não ser tão fantasiosas como à partida seríamos levados a pensar. Uma destas explicações refere que o nome deriva de "troncoso", ou seja, o nome ficaria a dever-se ao facto de existirem árvores de grande porte na região em que a cidade foi fundada. De facto, Artur Taborda de Morais,[12] no estudo "As árvores notáveis de Portugal", descreve individualmente o "Castanheiro do Campo - Castanea sativa Mili"[13] e o "Freixo Grande de Trancoso - Fraxinus oxicarpa Willd".[14] O segundo, que foi considerado por Charles Joly (1818-1902),[15] em 1893, uma das maiores árvores da Europa,[16] já não existe, mas ainda hoje é possível observar árvores impressionantes como a "Tília Grande de Trancoso". Outra explicação, que específica concretamente um ato de fundação, um pouco à semelhança de Roma (cf. Fundação de Roma), refere que a cidade terá sido fundada por um emissário vindo do Egito ou da Etiópia. O nome do emissário seria Awseya Tarakos, que mais tarde viria a ser rei da Etiópia, da dinastia salomónica.[17]Existem, também, outras cidades europeias cujos nomes têm algumas semelhanças com Trancoso, podendo haver alguma relação entre eles (Tarragona, Tarascon, etc.). Em Portugal, atualmente, é possível encontrar a designação Trancoso para outras localidades e lugares. Existe, ainda, um rio no norte de Portugal, afluente do rio Minho, que tem esse nome.[18]
História[editar | editar código-fonte]
Com os seus numerosos monumentos, da arquitetura civil, religiosa e militar constitui um dos mais expressivos e belos centros históricos do país,[19] visitado anualmente por muitos milhares de pessoas. Estes monumentos distribuem-se um pouco por todo o concelho.
Na arquitetura religiosa, destacam-se na sede de concelho as igrejas paroquiais de Santa Maria e de São Pedro e a igreja da Misericórdia. Na arquitetura civil, encontramos a Casa dos Arcos, do século XVI, a Casa do Gato Preto (um curioso edifício do antigo bairro judaico), e o Pelourinho,[20][21][22][23][24] bela peça do mais puro estilo manuelino.
Nesta cidade nasceram também o profeta e sapateiro António Gonçalves Annes Bandarra e o Padre Francisco Costa.
Pré-história e Antiguidade[editar | editar código-fonte]
A cidade de Trancoso, devido à sua localização, entre os rios Douro, Côa e Mondego faz parte de um conjunto de fortalezas situadas junto da serra da Estrela e da fronteira com Espanha. A sua localização privilegiada constitui um importante ponto de observação por sobre algumas das principais vias romanas que cruzam a região,[25][26][27] nomeadamente aquela que fazia a ligação entre Braga e Mérida. Em todo o caso, este é um assunto até agora pouco aprofundado, tanto mais que, numa época mais próxima de nós, até mesmo o estudo das vias de comunicação existentes no Portugal da Idade Média se encontra ainda numa fase embrionária.[28]
Assim, dada a sua localização, compreende-se a importância que esta cidade já tinha antes da fundação de Portugal. Durante a Reconquista trata-se de umas das praças fortes que mais disputa suscitou. Luís de Camões refere que a conquista de Beja, por D. Afonso Henriques, correspondeu a uma espécie de vingança pelo facto de Trancoso ter sido destruída ("Já na cidade Beja vai tomar / Vingança de Trancoso destruída[29]").
Não muito longe da cidade, encontra-se um importante sítio arqueológico considerado Património Mundial: sítios de arte rupestre do Vale do Coa. Desse modo, somos levados a pensar que toda esta região é habitada desde tempos imemoriais.
Época Medieval[editar | editar código-fonte]
Trancoso encontra-se hoje rodeada de muralhas, da época dionisiana, com um belo castelo, também medieval, a coroar esse majestoso conjunto fortificado.
Aqui se travaram importantes batalhas, entre as quais a de Trancoso,[30] em 1385, num planalto a poucos quilómetros do centro histórico, que impôs pesada derrota às tropas invasoras e que antecipou o resultado da batalha de Aljubarrota.
Trancoso Contemporâneo[editar | editar código-fonte]
Não esquecendo a antiguidade, porém, Trancoso mantêm traços medievais no centro histórico quase inalteráveis, sendo o exterior um meio urbano já moderno e planeado.
Na contemporaneidade, o município de Trancoso tem vindo a estabelecer diversas parcerias com outros municípios aos níveis nacional e internacional. No caso de ligações diretas com outros municípios destacam-se as geminações. Neste caso, até ao presente momento, constata-se que a cidade de Trancoso encontra-se geminada com outros municípios em Portugal, Brasil e Cabo Verde. No caso de ligações envolvendo diversos municípios, o município faz parte da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIM-BSE).
A nível internacional, no âmbito dos projetos de cooperação transfronteiriça, o município integra a comunidade de trabalho Beira Interior Norte - Diputación de Salamanca (BINSAL), constituindo esta comunidade uma das regiões transfronteiriças entre Portugal e Espanha. Este espaço pode ser brevemente descrito nos seguintes termos:
Curiosidades[editar | editar código-fonte]
Histórias de Trancoso[editar | editar código-fonte]
O contista Gonçalo Fernandes Trancoso, considerado um dos primeiros contistas da língua portuguesa, escreveu os Contos & Histórias de Proveito & Exemplo (1575). Este livro foi editado também no Brasil e está na origem de uma expressão brasileira para designar uma série de contos infantis e, de um modo geral, a literatura fantástica de tradição popular.
Alguns exemplos da presença da expressão no Brasil:
A única cópia da primeira edição do livro de Gonçalo Fernandes Trancoso encontra-se em Washington, DC:
No começo do século XX, em 1921, Agostinho de Campos reeditou o livro das Histórias de Trancoso, denominando-as "Antologia Portuguesa". Mais recentemente, em 1982, Irene Avilez Teixeira, uma antiga professora primária, legou para a posterioridade um livro intitulado Trancoso - Terra de Sonho e Maravilha, que pode ser considerado uma versão contemporânea dos contos de Trancoso. Esta tradição, por assim dizer, ainda está de algum modo patente na recente apresentação da peça O Segredo da Arca de Trancoso, de Luiz Felipe Botelho, no Teatro Nacional D. Maria II. Um exemplo típico do que poderia ser uma verdadeira História de Trancoso:
Terras de D. Urraca[editar | editar código-fonte]
D. Pedro Afonso Viegas nascido em 1130 e neto de D. Egas Moniz foi Tenente na localidade de Trancoso em 1184 e na localidade de Neiva em 1187. Pedro Viegas era possuidor de extensos domínios ao Sul do rio Douro.
Naquele tempo de guerras e vida atribulada era o noivo quem dava o dote à noiva, como garantia de segurança, em caso de morte. Foi assim que D. Urraca, filha do rei D. Afonso Henriques e dos seus amores com D. Elvira Gualter recebeu muitos terrenos com a morte do marido. Essas terras, atualmente, pertencem ao concelho da Mêda e continuam conhecidos por Terras de D. Urraca.
As condições climáticas e a situação na transição do granito para o xisto, permitiram que nessas terras se produzisse um vinho famoso, que se destaca pelas suas qualidades.
Transportes[editar | editar código-fonte]
O principal e único centro ferroviário do município fica em Vila Franca das Naves, na linha da Beira Alta. Desse modo, por essa mesma linha, é possível, por um lado, em direção ao litoral, viajar de comboio entre Trancoso, Coimbra e Lisboa. Por outro, na direção da fronteira, a cidade é ligada à Guarda e, do lado espanhol, com Salamanca e Madrid, bem como existe uma ligação até Paris através do Sud Expresso. Além disso, a cidade de Trancoso fica perto doutras estações importantes na referida linha da Beira Alta e na linha do Douro.
Esteve projetada uma ligação entre as linhas do Douro e da Beira Alta, tendo sido construída uma ponte no Peso da Régua. Infelizmente, tal linha ainda não foi realizada, facto este que contribui para que toda a região estivesse privada das necessárias ligações ao resto do país e ao estrangeiro por via férrea. A recente conclusão da auto-estrada que liga Trancoso à A25 veio mitigar as deficiências existentes nas vias de comunicação, mas a situação está longe de ser resolvida.
Economia[editar | editar código-fonte]
Relativamente aos sectores de atividade, os empregos ligados ao sector terciário representam 64,5% do total da população empregada do concelho, tendência que se mantêm ao nível distrital e nacional.
A forte representatividade do setor terciário face ao setor primário, justifica-se em grande medida pela debilidade que do setor primário atravessa, justificada, entre outros aspetos, pela dificuldade em tornar a agricultura numa atividade económica rentável, já que a atividade agrícola é encarada não como fonte de rendimento, mas como ocupação parcial, maioritariamente com carácter familiar e para consumo próprio.[36]
O concelho de Trancoso caracteriza-se por ser um dos maiores produtores de castanha, atividade agrícola que tem grande peso na economia das populações. O castanheiro faz parte da paisagem trancosense. Tradicionalmente é uma região de referência na produção de castanha e madeira de castanheiro.[37] Para o futuro, a Câmara Municipal tem apoiado alguns jovens empresários com projetos novos, sobretudo na área dos castanheiros, pecuária e queijarias.[38]
Feiras de Trancoso[editar | editar código-fonte]
As feiras de Trancoso, desde a Idade Média, têm uma expressão significativa na região,[39][40] inclusivamente em Castela, na vizinha Espanha.[41]
Feira de São Bartolomeu
Esta feira realiza-se em Trancoso durante o mês de agosto, desde 1273:
Outras feiras no concelho:
- Feira de Santa Luzia
- Feira Medieval de Trancoso
- Feira do Fumeiro de Trancoso
Turismo[editar | editar código-fonte]
A cidade de Trancoso mantém ainda a traça de um centro histórico medieval, que outras cidades portuguesas, como por exemplo Viseu,[43] por virtude dos processos de crescimento da cidade durante o século XIX, não preservaram. Desse modo, uma visita a Trancoso constitui uma viagem no tempo e permite ao visitante apreender e questionar a evolução das cidades e das suas formas ao longo do tempo.
Contudo, apesar de ter preservado grande parte da sua cintura amuralhada, uma visita à cidade de Trancoso, ao seu centro histórico, revela alterações na sua morfologia e arquitetura. Ora, estes são sinais da existência ainda hoje de um espaço histórico vivo e dinâmico, que distingue a cidade doutros dos núcleos urbanos da rede de Aldeias Históricas de Portugal.
O turismo cultural em Trancoso possibilita incursões em universos do saber que estão relacionados com a própria história da cidade (ex.: Medievalística, etc.).
A cidade, procurando desenvolver o turismo de natureza cultural, tem estabelecido algumas parcerias com outras cidades. Em Portugal, como foi referido acima, faz parte da rede de Aldeias Históricas. Em termos europeus, existem condições para o estabelecimento de novas parcerias e redes que poderão contribuir para o desenvolvimento do potencial turístico da cidade. Neste último caso, por exemplo, encontram-se a Associação Europeia de Cidades e Regiões Históricas, a associação internacional Cidades Europeias Amuralhadas e o Fórum Ibérico de Cidades Amuralhadas.
Cultura e Património[editar | editar código-fonte]
Gastronomia[editar | editar código-fonte]
- ( Doce Regional ) Feito por Senhoras de Trancoso - Sardinhas Doces de Trancoso
Monumentos[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Lista de património edificado em Trancoso
Monumentos Nacionais[editar | editar código-fonte]
- Castelo de Trancoso (desde 1921)
- Castelo de Moreira de Rei (desde 1932)
- Igreja de Sta. Marinha - Moreira de Rei (desde 1932)
- Planalto da Batalha de São Marcos (desde 2004)
- Pelourinho de Trancoso (desde 1910)
- Pelourinho de Moreira de Rei (desde 1932)
- Muralhas de Trancoso (desde 1921)
- Sepulturas Antropomórficas de Moreira de Rei (desde 1932)
Imóveis de Interesse Público[editar | editar código-fonte]
- Capela Sta. Luzia - Trancoso (desde 1953)
- Igreja Matriz - Torre do Terrenho (desde 1977)
- Igreja Nossa Sra. da Fresta - Trancoso (desde 1944)
- Pelourinho de Guilheiro (desde 1933)
- Sepulturas Antropomórficas - Trancoso (desde 1978)
- Solar dos Brasis - Torre do Terrenho (desde 1977)
- Via antiga do Sintrão (desde 1997)
Judiaria de Trancoso e Cótimos[editar | editar código-fonte]
Existia na cidade de Trancoso uma importante judiaria ou bairro judeu.
No centro da cidade é possível observar alguns edifícios com características da arquitetura judaica.
- Casa do Gato Negro
- Centro de Interpretação Isaac Cardoso
- Marcas da Judiaria de Trancoso
- Freguesia de Cótimos
Educação[editar | editar código-fonte]
- Agrupamento de Escolas de Trancoso
- Escola Profissional de Trancoso
Desporto[editar | editar código-fonte]
No concelho de Trancoso praticam-se diversas modalidades desportivas.
O Grupo Desportivo de Trancoso foi fundado em 1964.[44]
Trancosenses Ilustres[editar | editar código-fonte]
- Eduarda Lapa
- Fausto Bordalo Dias
- Gonçalo Annes Bandarra
- Gonçalo Fernandes Trancoso
- Irene Avilez Teixeira
- Isaac Cardoso
- João de Lucena
- Pedro Quadros Saldanha
Geminações[editar | editar código-fonte]
O concelho de Trancoso é geminado com as seguintes cidades/municípios:[45]