sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

MAURICE RAVEL MORREU EM 1937 - 28 DER DEZEMBRO DE 2018

Maurice Ravel

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Maurice Ravel
Ravel em 1925.
Informação geral
Nascimento7 de março de 1875
Local de nascimentoCibourePyrénées-Atlantiques
 França
Morte28 de dezembro de 1937 (62 anos)
Local de morteParis
Gênero(s)Música clássica
Ocupação(ões)Pianista e compositor
Instrumento(s)Piano
Período em atividade1895 - 1933
Disambig grey.svg Nota: Ravel redireciona para este artigo. Para outros significados, veja Ravel (desambiguação).
Joseph Maurice Ravel (Ciboure7 de março de 1875 - Paris28 de dezembrode 1937) foi um compositor e pianista francês, conhecido sobretudo pela sutileza das suas melodias instrumentais e orquestrais, entre elas, o Bolero, que considerava trivial e descreveu como "uma peça para orquestra sem música".
Começou a manifestar interesse pela música aos 7 anos. Desde então dedicou-se ao estudo do piano, mas só começou a frequentar o Conservatório de Paris aos 14. Posteriormente, em 1895, passou a estudar só e retornou ao Conservatório em 1898, quando estudou composição com Gabriel Fauré. Concorreu no Prix de Rome, mas não foi bem sucedido.
Foi influenciado significativamente por Claude Debussy, mas também por compositores anteriores, como MozartLiszt e Strauss, mas logo encontrou seu próprio estilo, que ficou, porém, marcado pelo Impressionismo.
É mundialmente conhecido pelo seu Bolero, ainda hoje a obra musical francesa mais tocada no mundo. A composição foi encomendada pela bailarina Ida Rubinstein e estreou na Ópera de Paris em 1928.
Faleceu das consequências de uma doença cerebral orgânica, PiD, agravada por um acidente de táxi ocorrido em 1932.[1][2] Durante o período que precedeu a sua morte, havia perdido parte da sua capacidade de compor devido às lesões cerebrais causadas pelo acidente. A sua inteligência sempre se manteve intacta mas o seu corpo já não respondia adequadamente, por causa de graves problemas motores.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Uma infância feliz[editar | editar código-fonte]

Casa onde nasceu Ravel, em Ciboure.
Em 1875, a Terceira República Francesa de Patrice Mac-Mahon se curava das feridas causadas pela derrota na Guerra Franco-Prussiana. Contudo, respirava um ressurgimento espiritual, a França seria testemunha de um período bastante fecundo na Arte. Quatro dias após a fria estreia de Carmen de Bizet, nasceu Ravel, em 7 de março, na casa número 12 do Quai de la Nivelle, em Ciboure(Ziburu em basco), comuna dos Pirenéus Atlânticos, parte do País Basco francês. Seu pai, Joseph Ravel (1832-1908), era um renomado engenheiro civil, de ascendência suíça e saboia (Ravez). Sua mãe, Marie Delouart-Ravel (1840-1917), era de origem basca, descendente de uma antiga família espanhola (Deluarte ou Eluarte). Teve um irmão, Édouard Ravel (1878-1960), com quem manteve em toda sua vida uma forte relação afetiva.[3]
Poucos meses depois, em junho de 1875, a família Ravel se mudou para Paris. O músico não retornou ao País Basco antes dos 25 anos. Entretanto, mais tarde regressaria regularmente para residir em Saint-Jean-de-Luz, para passar as férias ou trabalhar.
A infância de Ravel foi feliz. Seus pais, atentos e cultos, frequentaram o meio artístico, fomentando os primeiros passos de seu filho que tão logo se revelou um talento musical excepcional. Começou os estudos de piano aos seis anos, sob a guia de Henry Ghys. Criança ajuizada, ainda que também caprichoso e teimoso, logo demonstrou seu talento natural para a música, ainda que, para desespero de seus pais e professores, reconheceu mais tarde ter adicionado aos seus numerosos talentos «a mais extrema preguiça.»[4] De fato, no início seu pai, para obrigá-lo a praticar o piano, tinha que lhe prometer pequenas gorjetas.[5] Em 1887 recebeu precocemente aulas de Charles René (harmoniacontraponto e composição). O clima artístico e musical prodigiosamente fértil de Paris do fim do século XIX não podia, senão, estimular o desenvolvimento do jovem.
Gabriel Fauré (1845–1924), professor de Ravel, que lhe dedicaria Jeux d’eau (1901) e o Quarteto de Cordas em Fá (1903).

Um futuro promissor[editar | editar código-fonte]

Ao ingressar no Conservatório de Paris em 1889, Ravel foi aluno de Charles de Bériot. Ali conheceu o pianista espanhol Ricardo Viñes, que acabou sendo um grande amigo e o intérprete escolhido para suas melhores obras. Os dois participariam do grupo conhecido como Les Apaches que causou agitação na estreia de Pelléas et Mélisande de Claude Debussy, em 1902. Impressionado com a música do Extremo Oriente na Exposição Universal de 1889, entusiasmado com a dos rebeldes Emmanuel Chabrier e Erik Satie, admirador de Mozart,[7] Saint-Saëns e Debussy, influenciado pela leitura de BaudelaireEdgar PoeCondillacVilliers de L’Isle-Adam e, sobretudo, de Stéphane Mallarmé, Ravel manifestou precocemente um caráter firme e um espírito musical muito independente. Suas primeiras composições provavam que eram já demonstrações de uma personalidade e uma maestria tal que seu estilo só evoluiria com o tempo: Ballade de la reine morte d’aimer (Balada da rainha morta de amor, 1894), Sérénade grotesque (Serenata grotesca, 1894), Menuet antique (1895), Habanera (1895 - para dois pianos).
Em 1897, Ravel entrou para a classe de contraponto de André Gedalge. Nesse mesmo ano, Gabriel Fauré foi também seu professor. Este julgou o compositor benevolente e o saudou como «muito bom aluno, laborioso e pontual» e sua «sinceridade que desarma».[8] Ao final de seus estudos compôs a Abertura para Shéhérazade (cuja estreia ocorreu em maio de 1899 entre os assobios do público) e a famosa Pavane pour une infante défunte(Pavana para uma infanta defunta) de título curioso,[9] que continua sendo sua obra pianística mais tocada pelos melômanos aficionados, ainda que seu autor não a tivesse em muita estima.[10]
Ravel ao piano, Éva GauthierGeorge Gershwin.

Obras principais (por ordem cronológica)[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  A Disease That Allowed Torrents of Creativity por SANDRA BLAKESLEE (The New York Times) em 8 de abril de 2008
  2.  Maurice Ravel's illness: a tragedy of lost creativity.por Henson RA - Br Med J (Clin Res Ed). 1988 Jun 4;296(6636):1585-8.
  3.  Marnat M, Maurice Ravel, Fayard, 1986, p. 19-22.
  4.  Jankélévitch VRavel, Seuil, 1995, p. 127.
  5.  Ravel, el hombre y su misterio, Jean Gallois, em Los Grandes Compositores, Salvat S. A. de Ediciones, Pamplona, 1984, ISBN 8471374579.
  6.  Nota: O breve Esquisse autobiographique (Esboço autobiográfico) de Maurice Ravel, ditado pelo músico ao seu aluno e amigo Roland-Manuel em outubro de 1928, apareceu pela primeira vez na Revue musicale de dezembro de 1938. Posteriormente apareceu completo nas obras de Arbie Orenstein (Lettres, écrits et entretiens, Flammarion, 1989, p. 43-47) e de Vladimir Jankélévitch (Ravel, Seuil, 1995, p. 197-204).
  7.  Citação: «Meu músico preferido? Se tenho um?… Em todo caso, considero que Mozart continua sendo o mais perfeito de todos. (…) Ele não é mais que música.» Ravel citado por Nino Franck no periódico Candide, maio de 1932.
  8.  Boletim escolar de Fauré sobre Ravel, junho de 1900.
  9.  Citação: «Ao juntar as palavras que compõem este título não pensei em outra coisa que no prazer de fazer uma aliteração…» Em: Ravel, el hombre y su misterio, Jean Gallois, Los Grandes Compositores, Salvat S. A. de Ediciones, Pamplona, 1982.
  10.  Citação: «Percebo muito bem os defeitos: a influência de Chabrier, demasiado óbvia, e a forma fartamente pobre. Creio que a notável interpretação desta obra incompleta e sem audácia contribuiu muito com seu êxito». Ravel citado na resenha musical da S.I.M., fevereiro de 1912, en : Orenstein A, Lettres, écrits et entretiens, Flammarion, 1989, p. 295.
  11.  Maurice Ravel (em inglês) no Find a Grave

Bibliografia

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

EXPRESSO

1360
27 DEZ 2018
José Cardoso
POR JOSÉ CARDOSO
Editor Adjunto
 
O caso do anestesiologista a €500/hora. Passagem de ano com segurança reforçada. A provação de 15 homens presos num “buraco de rato”
Boa tarde,
Abrimos o Expresso Diário desta quinta-feira com um artigo no qual a Vera Lúcia Arreigoso conta o que se sabe sobre o caso do anestesiologista a €500/hora e diz quais são as duas coisas que falta saber sobre esta polémica natalícia.

Outro artigo principal desta edição é sobre os festejos da passagem de ano. Em Lisboa volta a haver perímetro de segurança e revistas pessoais da PSP a quem queira festejar no Terreiro do Paço; no Porto haverá “duas ou três” medidas adicionais de segurança, para “mitigar ameaças”. A Helena Bento e o Hugo Franco esclarecem o que está previsto numa e noutra cidade.

Outra questão que tem dado que falar neste pós-Natal é a do veto do Presidente ao diploma do Governo sobre o tempo de contagem dos professores. Se quiser perceber o que poderá acontecer – ou não acontecer… - agora, mal entremos no novo ano, leia o artigo da Isabel Leiria e, já agora…

… também os espaços de opinião do Ricardo Costa e do Daniel Oliveira. O primeiro explica porque é que o veto de Marcelo é “um veto sem qualquer valor”, enquanto o segundo intitula a sua crónica “habitue-se” – sendo este “habitue-se” dirigido a António Costa.

Ainda nesta edição, a Mafalda Ganhão conta a história de 15 homens que estão presos há demasiados dias num ‘buraco de rato’.

E a Ana França explica bem explicadinho porque é que os funcionários de um quarto dos departamentos públicos norte-americanos deixaram de receber o salário: e, resumida, a explicação é que isso está a acontecer porque o presidente deles quer construir um muro.

No último dos temas principais deste Expresso Diário, a Ana Baptista escreve sobre o acontecimento do ano no sector imobiliário.

E, sendo quinta-feira, falamos de vivos e de mortos, o nome do espaço no qual o escritorBruno Vieira Amaral nos proporciona todas as semanas um conto inédito. “O dia em que me tornei homem” é o título do de hoje.

No seu espaço de opinião, o Henrique Raposo explica porque é que está “Com Centeno (e Gaspar), contra Marcelo”. E na sua crónica sobre Economia o meu camarada João Silvestre diz-nos para acreditarmos se quisermos numa coisa: “os Estados nunca vão à falência”.

No Boa Cama Boa Mesa, o Paulo Brilhante apresenta as melhores festas de fim de ano com entrada grátis (e em muitos casos com revista policial garantida...). Na Linha do Norte, o Valdemar Cruz escreve sobre a Bauhaus e a teoria do equilíbrio instável.

Boas leituras e um bom resto de dia, a preparar-se para festas, se possível grátis e em equilíbrios estáveis
LER O EXPRESSO DIÁRIO
SAÚDE O que se sabe sobre o caso do anestesiologista a €500/hora e as duas coisas que falta saber
SEGURANÇA “Reveillon” em Lisboa volta a ter perímetro de segurança e revistas da PSP
Há 15 homens presos num ‘buraco de rato’. “Apenas Deus pode ajudar a mantê-los vivos”
Um veto sem qualquer valor
Acredite se quiser: os Estados nunca vão à falência
Habitue-se
Com Centeno (e Gaspar), contra Marcelo
SHUTDOWN DO GOVERNO NOS EUA Eles deixaram de receber ordenado porque o presidente deles quer construir um muro
PROFESSORES E depois do veto de Marcelo?
IMOBILIÁRIO E o acontecimento do ano no imobiliário é...
CONTO DE BRUNO VIEIRA AMARAL O dia em que me tornei homem
LINHA DO NORTE A Bauhaus e a teoria do equilíbrio instável
BOA CAMA BOA MESA Conheça as melhores festas de fim de ano com entrada grátis

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