terça-feira, 20 de novembro de 2018

DIA DA INDUSTRIALIZAÇÃO DA ÁFRICA - 20 DE NOVEMBRO DE 2018

Economia da África

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[1]População1,216 bilhões (14%)
Estatísticas
PIB (em trilhões)
Crescimento anual do PIB5.16% (2004-2006)
Renda per capita44.7%
Milionários0.1 milhões (0.01%)
Dívida externa60.7% (1998)
(2007) FMI25.5%
Pagamento da dívida externa4.2%
(2007) FMI 3.0%
Pessoas que ganham menos de 1 dólar por dia36.2%
Economia da África consiste na agricultura e nos recursos dos povos da África. Embora algumas partes do continente tenham conseguido ganhos significativos nos últimos anos, dos 60 países revistos no relatório humano de desenvolvimento de 2003 das Nações Unidas, 25 das 53 nações africanas foram classificadas como tendo o mais baixo nível de vida entre as nações do mundo inteiro. Isto é em parte devido a sua história turbulenta. Desde o século XX, com a descolonização da Africa, a corrupção e o descaso das autoridades contribuíram para empobrecer a economia da África.
Porém, algumas nações alcançaram relativa estabilidade política, como é o caso da África do Sul. O principal bloco econômico é o SADC, formado por 14 países. O PIB total da África é de apenas 1% do PIB mundial e o continente participa de apenas 2% das transações comerciais que acontecem no mundo. Cerca de 260 dos mais de 800 milhões de habitantes da África vivem com menos de 1 dólar ao dia, abaixo do nível da pobreza definido pelo Banco Mundial.
Distinguindo-se pelas elevadas taxas de natalidade e de mortalidade e pela baixa expectativa de vida e abrigando uma população jovem, a África caracteriza-se pelo subdesenvolvimento. Aparecendo ao mesmo tempo como causa e consequência desse panorama, os setores econômicos em que os países africanos apresentam algum destaque constituem herança do seu passado colonial: o extrativismo e a agricultura - setores em que são baixos os investimentos e o custo da mão de obra- cuja produção é destinada a abastecer o mercado externo.
A incipiente industrialização do continente, por sua vez, está restrita a alguns pontos do território. Iniciou-se tardiamente, após o processo de descolonização, motivo pelo qual as indústrias africanas levam grande desvantagem em relação ao setor industrial altamente desenvolvido de países do Primeiro Mundo, ou mesmo de países subdesenvolvidos, mas industrializados, como o Brasil.
A base econômica da África está na agricultura, na criação de gado e no extrativismo mineral. A indústria é pouco desenvolvida.

Agricultura[editar | editar código-fonte]

agricultura é praticada de duas maneiras bem distintas: a agricultura de subsistência e a agricultura comercial, onde sobressai a plantation.[2]
agricultura de subsistência ocorre quando o agricultor consegue uma produção apenas suficiente para o seu sustento e de sua família. Na África, os principais produtos cultivados são: mandiocamilhobatata-docearroz e inhame. É conhecido também como agriculturaitinerante, porque com o uso de técnicas rudimentares o solo fica pobre, duro, sem fertilidade. Depois que isso ocorre, o agricultor abandona a área e procura outra, deixando atrás de si um solo esgotado para práticas agrícolas.
Na África como na América Latina, a agricultura comercial foi introduzida pelos europeus sob a forma da plantation. Sua finalidade é fornecer produtos tropicais para suprir as necessidades internas e o comércio externo das metrópoles. Os produtos visavam, e até hoje visam, às exportações; os principais são: cafécacauchácana-de-açúcaramendoim e algodão.
agricultura comercial ocupou as melhores terras agrícolas e introduziu o emprego de técnicas modernas, como sementes selecionadas, adubaçãoirrigaçãodrenagemmecanização, etc.[2] Tudo isso, porém, nunca teve como objetivo as necessidades alimentares do povo.[2] Sempre visou só aos interesses do mercado internacional, e ao lucro dos países exploradores.[2] E o que é pior, o emprego da mão de obra nativa, com baixos salários, além de retirar milhares de agricultores do campo, onde produziam seus próprios alimentos, não lhes deu poder aquisitivo para comprá-los em quantidades suficientes para manter suas famílias, geralmente numerosas.[2]
O resultado é que muitos países africanos enfrentam uma verdadeira desorganização rural.[3] Vários deles têm procurado importar alimentos básicos, outros não conseguem suprir nem as necessidades essenciais do povo. Com isso, a subnutrição e a fome têm feito milhares de vítimas no solo africano.[3]
Nos extremos do continente, onde o clima é mediterrâneo, cultivam-se oliveirastrigocevadauvasfigos etc.[3]

Pecuária[editar | editar código-fonte]

Os países africanos não são grandes criadores de gado. A criação, porém, representa um papel importante para os habitantes.[3] Da mesma maneira que ocorre com as áreas agrícolas, o clima interfere muito no tipo de criação e na maneira de desenvolvê-la.[3] De um modo geral, quase toda a criação é feita sem cuidados especiais e apresenta baixa produtividade.[3]
A criação de ovinos é a principal.[3] Com exceção da região equatorial, muito úmida ela aparece em todas as áreas.[3] A República da África do Sul e a Etiópia são os maiores criadores.[3]
rebanho bovino é numericamente menor, pois os desertos e a floresta úmida dificultam muito seu desenvolvimento.[3] As principais criações estão nas áreas mediterrâneas, nas estepes e nas savanas.[3] A Etiópia é o maior criador.[3] Nos trechos áridos e semiáridos das estepes aparece o pastoreio nômade.[3]
Nas áreas mediterrâneas, além das criações de ovinos e bovinos, há também caprinoscamelos e dromedários.[3] Estes últimos são importantíssimos meios de transporte no deserto.[3]
sendo menos que a normal

Extrativismo mineral e energia[editar | editar código-fonte]

África é um continente muito rico em fontes de energia e recursos minerais.[3] Sua exploração começou no século XIX, principalmente com empresas norte-americanas e europeias.[3] Tais empresas empregam mão de obra nativa, modernos e caros equipamentos e exploram os recursos minerais de quase todos os países.[3] Atualmente, os grupos econômicos externos ao continente dominam a exploração mineral.[3]
Tal como ocorreu com a agricultura, essa exploração sempre atendeu somente os interesses dos países exploradores.[3] Para conseguir seus objetivos, esses países aparelharam portos e construíram ferrovias.[3] Nunca, porém, com intenção de integrar populações ou regiões, mas sim para ligar a zona de mineração com o porto exportador.[3] Quase toda a produção é exportada em estado bruto e se encaminha para a EuropaEstados Unidos e Japão.[3]
Com raras exceções, os países africanos não possuem condições para transformar seus minérios em produtos.[3] Não possuem capitais para aparelhar portos, construir ferroviasrodovias e aeroportos, nem para comprar todos os equipamentos necessários;[3] também não têm tecnologia para construí-los.[3] Além disso, não podem contar com mão de obra especializada em número suficiente.[3]
Os principais produtos minerais são:[3]
Mapa-múndi com a relação dos maiores produtores de urânio do mundo.
Instalação petrolífera.
África também é muito rica em fontes de energia.[3] O petróleo é produzido principalmente na Nigéria, em Angola, na Líbia e na Argélia.[3] O setor hidrelétrico é rico. O continente possui um dos maiores potenciais do mundo, explicado pela presença de grandes e médios rios, correndo em áreas de planaltos.[3] Apesar do grande potencial, a Africaapresenta pequena produção de eletricidade.[3] Como ela não pode ser exportada, sua exploração não oferece nenhum interesse para os países exploradores.[3]
As reservas de urânio são as maiores do mundo, da mesma forma que sua produção.[4]Como acontece com os outros minerais, o urânio também é explorado por grupos econômicos estrangeiros.[4]
Como podemos observar, a África é um continente muito rico em recursos minerais,[4] mas quando esses recursos são transformados em riquezas, poucos são os africanos que se beneficiam.[4] Além do mais, os recursos estão espalhados em seu território,[4] favorecendo os países de maneira muito irregular.[4]

Indústria[editar | editar código-fonte]

Como já foi dito, no continente africano a indústria é bem modesta.[4] As indústrias mais comuns são as que transformam as matérias-primas em produtos para exportação,[4] como por exemplo usinas de açúcar,[4] fábricas de óleos comestíveis,[4] indústrias de beneficiamento de fibras de algodão,[4] ,[4] sisal,[4] etc.
Nas últimas décadas também começaram a aparecer indústrias com técnicas avançadas e material caro e sofisticado.[4] Estas, porém, invariavelmente pertencem a empresas internacionais[4] e visam produzir para a exportação.[4] Instalaram-se na África pela vantagem de conseguir minériosmão de obra e energia baratos.[4]
Vista do centro da Cidade do Cabo
As grandes indústrias de base — siderúrgicasquímicas etc. — aparecem em poucos países, como a África do Sul e o Egito.[4] As indústrias que visam ao consumo interno são:[4]alimentarestêxteis, que utilizam as fibras comuns na África, como algodão e agave ou sisal;[4] de materiais de construção;[4] de cigarros[4] e outras. Os eletrodomésticos não são muito consumidos.[4] Uma das causas é a pequena produção e consumo de energia elétrica.[4]
Dos países africanos o mais industrializado é a República da África do Sul.[4] Apesar dos grandes recursos, os países africanos são pouco desenvolvidos industrialmente.[4] Isso não quer dizer que vários deles não tenham procurado saídas para o problema.[4] Em alguns, tem-se tentado reduzir a importação, incentivando a industrialização de produtos básicos.[4]Atualmente, têm sido feitos também estudos e planejamentos com a finalidade de evitar desperdícios de recursos.[4]
Resumindo: a África é um continente rico, com população muito pobre.[4]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • RODNEY, Walter. How Europe underdeveloped Africa. Rev. ed. Washington, D.C.: Howard University Press, 1982. 312 p ISBN 0882580965 (broch.)

Referências

  1. Ir para cima «Economia da África»Wikipédia, a enciclopédia livre. 24 de novembro de 2016
  2. ↑ Ir para:a b c d e BELTRAME, Zoraide Victorello (1997). Geografia: os continentes: curso supletivo. São Paulo: Ática. 133 páginas. ISBN 85-08-04288-4
  3. ↑ Ir para:a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag BELTRAME, Zoraide Victorello (1997). Geografia: os continentes: curso supletivo. São Paulo: Ática. 134 páginas. ISBN 85-08-04288-4
  4. ↑ Ir para:a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad BELTRAME, Zoraide Victorello (1997). Geografia: os continentes: curso supletivo. São Paulo: Ática. 135 páginas. ISBN 85-08-04288-4

Ver também

dia nacional do pijama - 20 de novembro de 2018

Pijama

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Pijama
Pyjama.jpg
Características
Tipo
Nightwear (en)Visualizar e editar dados no Wikidata
Uma menina usando um pijama infantil feminino
Pajamas são um tipo de roupa usado para dormir, usadas por pessoas que não querem dormir sem roupas ou apenas com a roupa de baixa. Pijamas são geralmente constituídos por um conjunto de duas peças de roupas, embora pijamas compostos de uma peça também existam. A palavra pijama vem do hindu pajama, que se originou do persa پايجامه . Significa "roupa para as pernas". É um traje em tecido leve e confortável, geralmente composto por duas peças (calças ou calções com um casaco, uma camisa ou uma ) e usado para dormir, sendo no entanto frenquente usar um fato de treino em substituição. Podendo assim o pijama ser considerado um fato de treino.
"pijama", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/pijama [consultado em 25-02-2018].

Origem[editar | editar código-fonte]

Não se sabe quando começou-se a usar o pijama para dormir. Sabemos apenas que ao final do século XVI as pessoas de classe alta utilizavam várias roupas durante o dia. Não havia essa ideia de ter roupas para sair e roupas para ficar em casa. Nessa época começam a ser usadas as camisolas, que iam do pescoço aos pés, eram de lã e tinha mangas compridas.
Dois séculos depois (século XVIII) surge o negliée, só para as mulheres, feita com tecidos mais sofisticados, como a seda. O negliée era roupa para ser usada a noite e para relaxar em casa. Os homens começaram a dividir suas camisolas em duas partes, camisa na parte de cima e uma calça larga na parte de baixo. Dessa maneira os pijamas foram ficando da forma como são hoje.

Referências a pijamas na cultura popular[editar | editar código-fonte]

Os pijamas tem um importante papel no popular programa de televisão conhecido como Bananas de Pijamas. O programa mostras as aventuras de duas bananas enquanto vestem seus pijamas.

Fonte

DIA UNIVERSAL A CDRIANÇA - UNICEF - 20 DE NOVEMBRO DE 2018

Fundo das Nações Unidas para a Infância

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Small Flag of the United Nations ZP.svgFundo das Nações Unidas para a Infância/
United Nations Children's Fund
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Bandeira do UNICEF
TipoFundo
AcrônimoUNICEF
ComandoTore Hattrem
StatusAtiva
Fundação11 de dezembro de 1946 (71 anos)
SedeNova IorqueEstados Unidos
WebsitePágina do UNICEF
OrigemECOSOC
Fundo Internacional de Emergência para a Infância das Nações Unidas (em inglêsUnited Nations International Children's Emergency Fund - UNICEF) é um órgão das Nações Unidas que tem como objetivo promover a defesa dos direitos das crianças, ajudar a dar resposta às suas necessidades e contribuir para o seu desenvolvimento.
O UNICEF rege-se pela Convenção sobre os Direitos da Criança e trabalha para que esses direitos se convertam em princípios éticos permanentes e em códigos de conduta internacionais para as crianças.
Sua sede está localizada na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos.
A outra sede da Unicef localiza-se na cidade de Moscovo e é lá que se fazem grandes reuniões sobre o trabalho da Unicef pelo mundo.

Objetivo e história[editar | editar código-fonte]

O UNICEF tem como objetivo "promover os direitos e melhorar a vida de todas as crianças, em todas as situações".[1] Iniciou suas atividades em dezembro de 1946, como um fundo de emergência para ajudar as crianças de todo o mundo, que sofreram com as consequências da guerra, formado por um grupo de países reunidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Mas alguns anos depois, milhões de crianças de países pobres continuavam ameaçadas pela fome e pela doença. Em 1953, o UNICEF tornou-se uma instituição permanente de ajuda e proteção a crianças de todo o mundo, e é a única organização mundial que se dedica especificamente às crianças. Está presente em 197 países. Em termos genéricos, trabalha com os governos nacionais e organizações locais em programas de desenvolvimento a longo prazo nos sectores da saúde, educação, nutrição, água e saneamento e também em situações de emergência, ajudar a dar resposta às suas necessidades básicas e contribuir para o seu pleno desenvolvimento.
Em paralelo o UNICEF apoia projetos concretos desenvolvidos por organizações não-governamentais ou governamentais que oferecem soluções locais ao problema. São projetos de atendimento direto a crianças e adolescentes em todas as regiões do mundo. As iniciativas que conseguiram criar metodologias inovadoras e eficientes para tratar o problema são divulgadas e inspiram outras instituições e projetos.

Atividades[editar | editar código-fonte]

O UNICEF é a única organização mundial que se dedica especificamente às crianças. Em termos genéricos, trabalha com os governos nacionais e organizações locais em programas de desenvolvimento a longo prazo nos sectores da saúde, educação, nutrição, água e saneamento e também em situações de emergência para defender as crianças vítimas de guerras e outras catástrofes. Atualmente, está presente em 197 países e territórios de todo o mundo.
Ao elaborar o seu Plano de Ação para 2002/2005, o UNICEF decidiu mobilizar os seus recursos para conseguir resultados para as crianças em seis áreas de intervenção prioritária:
  • Educação das crianças: para que todas as crianças tenham acesso e completem o ensino primário.
  • Desenvolvimento na primeira infância: para que cada criança tenha o melhor começo de vida.
  • Imunização “mais”: proteger as crianças de doenças e deficiências, dando especial relevo à imunização.
  • Luta contra o HIV/SIDA: para prevenir a propagação da doença e para que as crianças e jovens infectados recebam cuidados adequados.
  • Proteção Infantil: para que todas as crianças possam crescer livres da violênciaexploração, abusos e discriminação.
  • Educação escolar.
  • Casas.

Missão[editar | editar código-fonte]

Lionel Messi do clube de futebol Barcelona FC com o logo do UNICEF
A missão é lutar por um mundo melhor, com o respeito pelas crianças. A resolução dos problemas das crianças é o seu principal objetivo.
O UNICEF trabalha com governos e organizações não-governamentais (ONGs) de 197 países e territórios em todo o mundo para que todos os direitos das crianças sejam respeitados. O dinheiro do Fundo vem de doações voluntárias do governo, de ONGs e de pessoas comuns.
O UNICEF é financiado por contribuições voluntárias e com o apoio do sector privado. Esta colaboração assume diversas formas, nomeadamente:
  • Donativo em nome da empresa - muitas empresas, ou fundações com carácter de solidariedade a elas associadas, decidem fazer diretamente um donativo no valor que desejarem.
  • Campanhas de marketing social - em que uma empresa decide doar uma percentagem das vendas de um produto ou serviço à UNICEF. Deste modo as empresas aumentam a notoriedade e vendas das suas marcas e, ao mesmo tempo, contribuem para uma causa.
  • Campanhas de angariação por meio dos clientes – incentivo à participação dos clientes por meio de programas de fidelização.
  • Recolhimento de fundos junto dos colaboradores - em alguns casos, o montante angariado é duplicado pela empresa.
  • Patrocínios de iniciativas e eventos
  • Voluntariado - a empresa disponibiliza uma parte da carga horária dos seus colaboradores para participarem em ações de voluntariado.
  • Compra de cartões de Natal e produtos UNICEF para dar e vender
Todas as parcerias se caracterizam respeito mútuo e pelo reforço das potencialidades de cada uma das organizações.

No Brasil[editar | editar código-fonte]

Desde 1952, A UNICEF trabalha no Brasil, em parceria com governos municipais, estaduais e federal, sociedade civil, grupos religiosos, media, sector privado e organizações internacionais, incluindo outras agências das Nações Unidas, para defender os direitos de meninas e meninos brasileiros. A Rede Globo foi uma parceira da UNICEF para a conscientização da campanha Criança Esperança durante 18 anos. A UNICEF atua na articulação, no monitoramento e avaliação e na promoção de políticas na área da infância e da adolescência. Entre 2005 e 2013, a actuação da UNICEF no Brasil tem como objectivo garantir a cada criança e adolescente os seus direitos a:
  • Sobreviver e se desenvolver;
  • Aprender;
  • Proteger e ser protegido do HIV/aids;
  • Crescer sem violência;
  • Ser prioridade absoluta nas políticas públicas.
  • Doações de alimentos
A garantia desses direitos tem a ver com o reconhecimento de que alguns grupos de crianças e adolescentes estão mais vulneráveis à violência, à exploração e a várias situações de risco. Por isso, os direitos devem ser entendidos a partir de dois temas transversais fundamentais na universalização dos direitos: a promoção da equidade de raça/etnia e de gênero e a participação das próprias crianças e adolescentes nas decisões que afetam sua vida, sua família e sua comunidade.
Os esforços para a garantia dos direitos também devem ser entendidos a partir das históricas disparidades regionais. Desse modo, para universalizar os direitos, é preciso centrar foco em algumas áreas geográficas do Brasil. São elas:
  • o Semiárido brasileiro, onde se encontram os piores indicadores sociais e onde 70% dos 13 milhões de crianças e adolescentes vivem na pobreza;
  • a Amazônia, onde vivem 9 milhões de crianças e adolescentes de considerável diversidade étnica e social, vivendo esparsamente em enormes áreas onde o desenvolvimento econômico, social e institucional é precário;
  • as comunidades populares dos grandes centros urbanos do País, onde prevalecem altos tipos de violência contra crianças e adolescentes

Referências

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

SINDICATO ÚNICO ? - CARTA ABERTA AOS BANCÁRIOS DO NORTE - 19 de Novembro de 2018

CARTA ABERTA À CLASSE BANCÁRIA DO NORTE DE PORTUGAL
associada (ou não) do SBN - Sindicato dos Bancários do Norte





Em primeiro lugar quero esclarecer que trabalhei no SBN - Sindicato dos Bancários do Norte  desde 4 de Março de 1962 até 4 de Março de 2002. Exerci ali várias funções até ser reformado com a categoria de Chefe da Secretaria de Apoio à Direcção do SBN.

Inicialmente - quando fui ali admitido - chamava-se Sindicato dos Empregados Bancários do Distrito do Porto, depois foi Sindicato dos Bancários do Porto e finalmente Sindicato dos Bancários do Norte. Durante esse período (40 anos), conheci imensos dirigentes ( dos primeiros infelizmente já nenhum é vivo) mas ainda subsistem alguns que para ali entraram posteriormente até 1974 e outros que ainda estão no activo (ou seja, continuam a permanecer como dirigentes).

Fui e orgulho-me de ser amigo de muitos deles com os quais lidei frequentemente em diversas ocasiões boas e más que o Sindicato passou durante os referidos 40 anos, independentemente de credos, convicções partidárias e feitios pessoais de cada um. GRAÇAS A DEUS!

Entre os Sindicatos existentes nessa altura, do Porto, Coimbra e de Lisboa, houve várias lutas e discrepâncias por muitos e variados motivos, inclusive quando se pensava em formar uma Caixa de Previdência única - idêntica às muitas que existiam então no panorama nacional, relativamente a outras profissões nas quais se multiplicavam como cogumelos os Sindicatos de tudo e de mais alguma coisa.

A determinada altura - a partir de 1975, começou a pensar-se em formar uns Serviços de Saúde que abrangessem os sócios dos 3 Sindicatos maioritários - pois entretanto já se haviam formado Sindicatos de Bancários dissidentes como o Sindicato da  CGD, dos Quadros, etc., o que veio complicar um pouco as negociações que foram iniciadas em Setembro de 1975 para formação dos SAMS dos referidos 3 Sindicatos, que finalmente foram fundados em Janeiro de 1976
«Um à parte: Como é sabido, o arranque destas negociações foi despoletado por mim próprio"..

Os SAMS embora no fundo fossem idênticos foram considerados completamente independentes um dos outros e cada Sindicato (SBN, SBC e SBSI) geria directamente cada um dos SAMS, embora toda a actividade decorresse com  inteira normalidade para que os Serviços beneficiassem os Utentes da mesma maneira.

Posteriormente e antes de eu me reformar falava-se num Sindicato para o Sector Financeiro (que abrangeria também os trabalhadores dos Seguros) que agregasse todos os Sindicatos respectivos -, MAS COM TOTAL INDEPENDÊNCIA PARA NEGOCIAR COM AS ENTIDADES PATRONAIS E GOVERNO.

Formou-se então a FEBASE - Federação do Sector Financeiro, o que já aconteceu depois de eu me reformar, e com a qual nada tive a ver, mas que em princípio teve e tem o meu acordo, pois julgo servir os interesses dos bancários

Até aqui, ou melhor, até 2002, sempre dei o meu melhor colaborando com todas as direcções, principalmente no sentido de que a UNIÃO dos trabalhadores bancários da jurisdição do SBN nunca fosse posta em causa, o que foi conseguido.

Depois de me reformar e devido a diversos factores - pessoais e não só, que não valerá a pena estar agora aqui a dissecar, pois poderia levantar alguns problemas complicados  - deixei de ter conhecimento dos assuntos sindicais. Apenas me preocupa desde sempre e até morrer, os assuntos dos SAMS que - passe a vaidade - reconheço como OBRA MINHA - doa a quem doer. 

Apesar de tudo há algumas coisas que não me agradam, no que respeita ao modo como se tem vindo a verificar certas modificações, tanto a nível da própria execução de determinações que se vêm tomando, principalmente no que concerne à organização dos serviços e ao modo como vem sendo tratados os trabalhadores. Desde abusos de autoridade, perda de regalias, obrigação de certos compromissos que não estão previstos nos Acordos de trabalho QUE EU PROPUS e foram assinados pela Direcção e trabalhadores  (- reconheço que possa haver culpa de ambos os lados - por falta de comunicação...(!) ). 

Por falar em Falta de comunicação. Aproveito para verberar muito acerbamente o facto de quando sucede o falecimento de algum colaborador dos SAMS ou do SBN - nem o Conselho de Gerência nem a Direcção se dignar informar, por SMS ou por email, ou por outro meio qualquer, os trabalhadores que se encontram reformados e que foram seus colegas: além disso, considero muito triste, - para não dizer outra coisa - que os Dirigentes não se façam representar (pelo menos por um, pessoalmente - nas cerimónias fúnebres - o que ainda recentemente aconteceu em 2 de Outubro. Mas isto fica para outra ocasião

Perguntar-me-ão agora os meus amigos Bancários e utentes dos SAMS. 

A que propósito vem toda esta conversa?

Boa pergunta:  É que ontem ao ler o Jornal de Notícias deparei com uma MOÇÃO DE RECOMENDAÇÃO da Tendência Sindical Socialista do SBN  a historiar o que se passa com  a possível Constituição de um Sindicato do Sector Financeiro - que teria sede em Lisboa e que aglutinasse todos os Sindicatos existentes, diluindo depois as suas funções para acabar com eles.

QUERO AFIRMAR E EM LETRA GRANDE, 
QUE ACHO ESTA PRETENSÃO EXECRÁVEL E QUE SOU FRONTALMENTE CONTRA.


O SBN (para não falar do SBC e do SBSI) tem uma história longa e bonita.
Começou em 20 de Setembro de 1923 como ASSOCIAÇÃO DE CLASSE DOS EMPREGADOS BANCÁRIOS DO PORTO e em 1932 como SINDICATO DOS EMPREGADOS BANCÁRIOS DE PORTUGAL. A 26 de Fevereiro de 1934 passou a designar-se SINDICATO NACIONAL DOS EMPREGADOS BANCÁRIOS DO DISTRITO DO PORTO.
Depois de 1974, ou melhor a 26 de Agosto de 1975 passou a ser SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO NORTE como hoje é designado. Para além disso, participou na fundação da Intersindical hoje CGTP e faz parte da UGT - União Geral dos Trabalhadores. 

NÃO PODE ACABAR por uma simples decisão de um governante qualquer 

Ah! E relembro: É graças ao SBN que existem os SAMS - SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-SOCIAL dos Bancários, o melhor SERVIÇO DE SAÚDE de uma classe trabalhadora em Portugal e antecessor do Serviço Nacional de Saúde.


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Infelizmente - e não sei porquê, nem agora interessa para nada - como dizia alguém - EU NÃO POSSO VOTAR pois apesar de ter trabalhado 40 anos para a Classe Bancária, não estou inscrito como Sócio, porque os seus Estatutos não o permitem (!!!), mas se o pudesse fazer decerto que votaria NÃO.

É este o meu contributo - SIMBÓLICO para a Assembleia Geral do próximo dia 27 de Novembro.


Muito respeitosamente





ANTÓNIO ARLINDO RODRIGUES DA FONSECA
Beneficiário 355500 dos SAMS 

Ex-Chefe da Secretaria de Apoio à Direcção do SBN
(De 1987 a 2002)
Impulsionador dos SAMS - Desde Setembro de 1975
Funcionário dos SAMS-SBN de 1 de Janeiro de 1976 até Março de 1982
e trabalhador do Sindicato desde 4 de MARÇO de 1962 até 4 de Março de 2002



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