terça-feira, 20 de novembro de 2018

dia nacional do pijama - 20 de novembro de 2018

Pijama

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Pijama
Pyjama.jpg
Características
Tipo
Nightwear (en)Visualizar e editar dados no Wikidata
Uma menina usando um pijama infantil feminino
Pajamas são um tipo de roupa usado para dormir, usadas por pessoas que não querem dormir sem roupas ou apenas com a roupa de baixa. Pijamas são geralmente constituídos por um conjunto de duas peças de roupas, embora pijamas compostos de uma peça também existam. A palavra pijama vem do hindu pajama, que se originou do persa پايجامه . Significa "roupa para as pernas". É um traje em tecido leve e confortável, geralmente composto por duas peças (calças ou calções com um casaco, uma camisa ou uma ) e usado para dormir, sendo no entanto frenquente usar um fato de treino em substituição. Podendo assim o pijama ser considerado um fato de treino.
"pijama", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/pijama [consultado em 25-02-2018].

Origem[editar | editar código-fonte]

Não se sabe quando começou-se a usar o pijama para dormir. Sabemos apenas que ao final do século XVI as pessoas de classe alta utilizavam várias roupas durante o dia. Não havia essa ideia de ter roupas para sair e roupas para ficar em casa. Nessa época começam a ser usadas as camisolas, que iam do pescoço aos pés, eram de lã e tinha mangas compridas.
Dois séculos depois (século XVIII) surge o negliée, só para as mulheres, feita com tecidos mais sofisticados, como a seda. O negliée era roupa para ser usada a noite e para relaxar em casa. Os homens começaram a dividir suas camisolas em duas partes, camisa na parte de cima e uma calça larga na parte de baixo. Dessa maneira os pijamas foram ficando da forma como são hoje.

Referências a pijamas na cultura popular[editar | editar código-fonte]

Os pijamas tem um importante papel no popular programa de televisão conhecido como Bananas de Pijamas. O programa mostras as aventuras de duas bananas enquanto vestem seus pijamas.

Fonte

DIA UNIVERSAL A CDRIANÇA - UNICEF - 20 DE NOVEMBRO DE 2018

Fundo das Nações Unidas para a Infância

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Small Flag of the United Nations ZP.svgFundo das Nações Unidas para a Infância/
United Nations Children's Fund
Small Flag of the United Nations ZP.svg
Bandeira do UNICEF
TipoFundo
AcrônimoUNICEF
ComandoTore Hattrem
StatusAtiva
Fundação11 de dezembro de 1946 (71 anos)
SedeNova IorqueEstados Unidos
WebsitePágina do UNICEF
OrigemECOSOC
Fundo Internacional de Emergência para a Infância das Nações Unidas (em inglêsUnited Nations International Children's Emergency Fund - UNICEF) é um órgão das Nações Unidas que tem como objetivo promover a defesa dos direitos das crianças, ajudar a dar resposta às suas necessidades e contribuir para o seu desenvolvimento.
O UNICEF rege-se pela Convenção sobre os Direitos da Criança e trabalha para que esses direitos se convertam em princípios éticos permanentes e em códigos de conduta internacionais para as crianças.
Sua sede está localizada na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos.
A outra sede da Unicef localiza-se na cidade de Moscovo e é lá que se fazem grandes reuniões sobre o trabalho da Unicef pelo mundo.

Objetivo e história[editar | editar código-fonte]

O UNICEF tem como objetivo "promover os direitos e melhorar a vida de todas as crianças, em todas as situações".[1] Iniciou suas atividades em dezembro de 1946, como um fundo de emergência para ajudar as crianças de todo o mundo, que sofreram com as consequências da guerra, formado por um grupo de países reunidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Mas alguns anos depois, milhões de crianças de países pobres continuavam ameaçadas pela fome e pela doença. Em 1953, o UNICEF tornou-se uma instituição permanente de ajuda e proteção a crianças de todo o mundo, e é a única organização mundial que se dedica especificamente às crianças. Está presente em 197 países. Em termos genéricos, trabalha com os governos nacionais e organizações locais em programas de desenvolvimento a longo prazo nos sectores da saúde, educação, nutrição, água e saneamento e também em situações de emergência, ajudar a dar resposta às suas necessidades básicas e contribuir para o seu pleno desenvolvimento.
Em paralelo o UNICEF apoia projetos concretos desenvolvidos por organizações não-governamentais ou governamentais que oferecem soluções locais ao problema. São projetos de atendimento direto a crianças e adolescentes em todas as regiões do mundo. As iniciativas que conseguiram criar metodologias inovadoras e eficientes para tratar o problema são divulgadas e inspiram outras instituições e projetos.

Atividades[editar | editar código-fonte]

O UNICEF é a única organização mundial que se dedica especificamente às crianças. Em termos genéricos, trabalha com os governos nacionais e organizações locais em programas de desenvolvimento a longo prazo nos sectores da saúde, educação, nutrição, água e saneamento e também em situações de emergência para defender as crianças vítimas de guerras e outras catástrofes. Atualmente, está presente em 197 países e territórios de todo o mundo.
Ao elaborar o seu Plano de Ação para 2002/2005, o UNICEF decidiu mobilizar os seus recursos para conseguir resultados para as crianças em seis áreas de intervenção prioritária:
  • Educação das crianças: para que todas as crianças tenham acesso e completem o ensino primário.
  • Desenvolvimento na primeira infância: para que cada criança tenha o melhor começo de vida.
  • Imunização “mais”: proteger as crianças de doenças e deficiências, dando especial relevo à imunização.
  • Luta contra o HIV/SIDA: para prevenir a propagação da doença e para que as crianças e jovens infectados recebam cuidados adequados.
  • Proteção Infantil: para que todas as crianças possam crescer livres da violênciaexploração, abusos e discriminação.
  • Educação escolar.
  • Casas.

Missão[editar | editar código-fonte]

Lionel Messi do clube de futebol Barcelona FC com o logo do UNICEF
A missão é lutar por um mundo melhor, com o respeito pelas crianças. A resolução dos problemas das crianças é o seu principal objetivo.
O UNICEF trabalha com governos e organizações não-governamentais (ONGs) de 197 países e territórios em todo o mundo para que todos os direitos das crianças sejam respeitados. O dinheiro do Fundo vem de doações voluntárias do governo, de ONGs e de pessoas comuns.
O UNICEF é financiado por contribuições voluntárias e com o apoio do sector privado. Esta colaboração assume diversas formas, nomeadamente:
  • Donativo em nome da empresa - muitas empresas, ou fundações com carácter de solidariedade a elas associadas, decidem fazer diretamente um donativo no valor que desejarem.
  • Campanhas de marketing social - em que uma empresa decide doar uma percentagem das vendas de um produto ou serviço à UNICEF. Deste modo as empresas aumentam a notoriedade e vendas das suas marcas e, ao mesmo tempo, contribuem para uma causa.
  • Campanhas de angariação por meio dos clientes – incentivo à participação dos clientes por meio de programas de fidelização.
  • Recolhimento de fundos junto dos colaboradores - em alguns casos, o montante angariado é duplicado pela empresa.
  • Patrocínios de iniciativas e eventos
  • Voluntariado - a empresa disponibiliza uma parte da carga horária dos seus colaboradores para participarem em ações de voluntariado.
  • Compra de cartões de Natal e produtos UNICEF para dar e vender
Todas as parcerias se caracterizam respeito mútuo e pelo reforço das potencialidades de cada uma das organizações.

No Brasil[editar | editar código-fonte]

Desde 1952, A UNICEF trabalha no Brasil, em parceria com governos municipais, estaduais e federal, sociedade civil, grupos religiosos, media, sector privado e organizações internacionais, incluindo outras agências das Nações Unidas, para defender os direitos de meninas e meninos brasileiros. A Rede Globo foi uma parceira da UNICEF para a conscientização da campanha Criança Esperança durante 18 anos. A UNICEF atua na articulação, no monitoramento e avaliação e na promoção de políticas na área da infância e da adolescência. Entre 2005 e 2013, a actuação da UNICEF no Brasil tem como objectivo garantir a cada criança e adolescente os seus direitos a:
  • Sobreviver e se desenvolver;
  • Aprender;
  • Proteger e ser protegido do HIV/aids;
  • Crescer sem violência;
  • Ser prioridade absoluta nas políticas públicas.
  • Doações de alimentos
A garantia desses direitos tem a ver com o reconhecimento de que alguns grupos de crianças e adolescentes estão mais vulneráveis à violência, à exploração e a várias situações de risco. Por isso, os direitos devem ser entendidos a partir de dois temas transversais fundamentais na universalização dos direitos: a promoção da equidade de raça/etnia e de gênero e a participação das próprias crianças e adolescentes nas decisões que afetam sua vida, sua família e sua comunidade.
Os esforços para a garantia dos direitos também devem ser entendidos a partir das históricas disparidades regionais. Desse modo, para universalizar os direitos, é preciso centrar foco em algumas áreas geográficas do Brasil. São elas:
  • o Semiárido brasileiro, onde se encontram os piores indicadores sociais e onde 70% dos 13 milhões de crianças e adolescentes vivem na pobreza;
  • a Amazônia, onde vivem 9 milhões de crianças e adolescentes de considerável diversidade étnica e social, vivendo esparsamente em enormes áreas onde o desenvolvimento econômico, social e institucional é precário;
  • as comunidades populares dos grandes centros urbanos do País, onde prevalecem altos tipos de violência contra crianças e adolescentes

Referências

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

SINDICATO ÚNICO ? - CARTA ABERTA AOS BANCÁRIOS DO NORTE - 19 de Novembro de 2018

CARTA ABERTA À CLASSE BANCÁRIA DO NORTE DE PORTUGAL
associada (ou não) do SBN - Sindicato dos Bancários do Norte





Em primeiro lugar quero esclarecer que trabalhei no SBN - Sindicato dos Bancários do Norte  desde 4 de Março de 1962 até 4 de Março de 2002. Exerci ali várias funções até ser reformado com a categoria de Chefe da Secretaria de Apoio à Direcção do SBN.

Inicialmente - quando fui ali admitido - chamava-se Sindicato dos Empregados Bancários do Distrito do Porto, depois foi Sindicato dos Bancários do Porto e finalmente Sindicato dos Bancários do Norte. Durante esse período (40 anos), conheci imensos dirigentes ( dos primeiros infelizmente já nenhum é vivo) mas ainda subsistem alguns que para ali entraram posteriormente até 1974 e outros que ainda estão no activo (ou seja, continuam a permanecer como dirigentes).

Fui e orgulho-me de ser amigo de muitos deles com os quais lidei frequentemente em diversas ocasiões boas e más que o Sindicato passou durante os referidos 40 anos, independentemente de credos, convicções partidárias e feitios pessoais de cada um. GRAÇAS A DEUS!

Entre os Sindicatos existentes nessa altura, do Porto, Coimbra e de Lisboa, houve várias lutas e discrepâncias por muitos e variados motivos, inclusive quando se pensava em formar uma Caixa de Previdência única - idêntica às muitas que existiam então no panorama nacional, relativamente a outras profissões nas quais se multiplicavam como cogumelos os Sindicatos de tudo e de mais alguma coisa.

A determinada altura - a partir de 1975, começou a pensar-se em formar uns Serviços de Saúde que abrangessem os sócios dos 3 Sindicatos maioritários - pois entretanto já se haviam formado Sindicatos de Bancários dissidentes como o Sindicato da  CGD, dos Quadros, etc., o que veio complicar um pouco as negociações que foram iniciadas em Setembro de 1975 para formação dos SAMS dos referidos 3 Sindicatos, que finalmente foram fundados em Janeiro de 1976
«Um à parte: Como é sabido, o arranque destas negociações foi despoletado por mim próprio"..

Os SAMS embora no fundo fossem idênticos foram considerados completamente independentes um dos outros e cada Sindicato (SBN, SBC e SBSI) geria directamente cada um dos SAMS, embora toda a actividade decorresse com  inteira normalidade para que os Serviços beneficiassem os Utentes da mesma maneira.

Posteriormente e antes de eu me reformar falava-se num Sindicato para o Sector Financeiro (que abrangeria também os trabalhadores dos Seguros) que agregasse todos os Sindicatos respectivos -, MAS COM TOTAL INDEPENDÊNCIA PARA NEGOCIAR COM AS ENTIDADES PATRONAIS E GOVERNO.

Formou-se então a FEBASE - Federação do Sector Financeiro, o que já aconteceu depois de eu me reformar, e com a qual nada tive a ver, mas que em princípio teve e tem o meu acordo, pois julgo servir os interesses dos bancários

Até aqui, ou melhor, até 2002, sempre dei o meu melhor colaborando com todas as direcções, principalmente no sentido de que a UNIÃO dos trabalhadores bancários da jurisdição do SBN nunca fosse posta em causa, o que foi conseguido.

Depois de me reformar e devido a diversos factores - pessoais e não só, que não valerá a pena estar agora aqui a dissecar, pois poderia levantar alguns problemas complicados  - deixei de ter conhecimento dos assuntos sindicais. Apenas me preocupa desde sempre e até morrer, os assuntos dos SAMS que - passe a vaidade - reconheço como OBRA MINHA - doa a quem doer. 

Apesar de tudo há algumas coisas que não me agradam, no que respeita ao modo como se tem vindo a verificar certas modificações, tanto a nível da própria execução de determinações que se vêm tomando, principalmente no que concerne à organização dos serviços e ao modo como vem sendo tratados os trabalhadores. Desde abusos de autoridade, perda de regalias, obrigação de certos compromissos que não estão previstos nos Acordos de trabalho QUE EU PROPUS e foram assinados pela Direcção e trabalhadores  (- reconheço que possa haver culpa de ambos os lados - por falta de comunicação...(!) ). 

Por falar em Falta de comunicação. Aproveito para verberar muito acerbamente o facto de quando sucede o falecimento de algum colaborador dos SAMS ou do SBN - nem o Conselho de Gerência nem a Direcção se dignar informar, por SMS ou por email, ou por outro meio qualquer, os trabalhadores que se encontram reformados e que foram seus colegas: além disso, considero muito triste, - para não dizer outra coisa - que os Dirigentes não se façam representar (pelo menos por um, pessoalmente - nas cerimónias fúnebres - o que ainda recentemente aconteceu em 2 de Outubro. Mas isto fica para outra ocasião

Perguntar-me-ão agora os meus amigos Bancários e utentes dos SAMS. 

A que propósito vem toda esta conversa?

Boa pergunta:  É que ontem ao ler o Jornal de Notícias deparei com uma MOÇÃO DE RECOMENDAÇÃO da Tendência Sindical Socialista do SBN  a historiar o que se passa com  a possível Constituição de um Sindicato do Sector Financeiro - que teria sede em Lisboa e que aglutinasse todos os Sindicatos existentes, diluindo depois as suas funções para acabar com eles.

QUERO AFIRMAR E EM LETRA GRANDE, 
QUE ACHO ESTA PRETENSÃO EXECRÁVEL E QUE SOU FRONTALMENTE CONTRA.


O SBN (para não falar do SBC e do SBSI) tem uma história longa e bonita.
Começou em 20 de Setembro de 1923 como ASSOCIAÇÃO DE CLASSE DOS EMPREGADOS BANCÁRIOS DO PORTO e em 1932 como SINDICATO DOS EMPREGADOS BANCÁRIOS DE PORTUGAL. A 26 de Fevereiro de 1934 passou a designar-se SINDICATO NACIONAL DOS EMPREGADOS BANCÁRIOS DO DISTRITO DO PORTO.
Depois de 1974, ou melhor a 26 de Agosto de 1975 passou a ser SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO NORTE como hoje é designado. Para além disso, participou na fundação da Intersindical hoje CGTP e faz parte da UGT - União Geral dos Trabalhadores. 

NÃO PODE ACABAR por uma simples decisão de um governante qualquer 

Ah! E relembro: É graças ao SBN que existem os SAMS - SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-SOCIAL dos Bancários, o melhor SERVIÇO DE SAÚDE de uma classe trabalhadora em Portugal e antecessor do Serviço Nacional de Saúde.


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Infelizmente - e não sei porquê, nem agora interessa para nada - como dizia alguém - EU NÃO POSSO VOTAR pois apesar de ter trabalhado 40 anos para a Classe Bancária, não estou inscrito como Sócio, porque os seus Estatutos não o permitem (!!!), mas se o pudesse fazer decerto que votaria NÃO.

É este o meu contributo - SIMBÓLICO para a Assembleia Geral do próximo dia 27 de Novembro.


Muito respeitosamente





ANTÓNIO ARLINDO RODRIGUES DA FONSECA
Beneficiário 355500 dos SAMS 

Ex-Chefe da Secretaria de Apoio à Direcção do SBN
(De 1987 a 2002)
Impulsionador dos SAMS - Desde Setembro de 1975
Funcionário dos SAMS-SBN de 1 de Janeiro de 1976 até Março de 1982
e trabalhador do Sindicato desde 4 de MARÇO de 1962 até 4 de Março de 2002



sábado, 17 de novembro de 2018

DIA INTERNACIONAL DOS ESTUDANTES - 17 DE NOVEMBRO DE 2018

Dia Internacional dos Estudantes

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Dia Internacional dos Estudantes é o 17 de novembro e alude à repressão dos protestos estudantis contra a ocupação nazista da Checoslováquia, realizados entre 28 de outubro e 17 de novembro de 1939, no então Protetorado da Boêmia e Morávia.
A data foi estabelecida, em 1941, em Londres, durante reunião do Conselho Internacional de Estudantes (antecessor da atual União Internacional de Estudantes, UIE), da qual participaram delegados de 26 países.

História[editar | editar código-fonte]

Em 1 de setembro de 1939, a Alemanha invade a Polônia, marcando o início da Segunda Guerra Mundial. O território tcheco, porém, já fora ocupado pelos alemães desde 15 de março, quando a Boêmia e a Morávia foram proclamadas protetorado do Terceiro Reich.
A resistência tcheca contra a ocupação nazista no protetorado cresce a partir do final de 1939. Em 28 de outubro, aniversário da fundação da primeira República Tchecoslovaca, instituída em 1918, milhares de estudantes foram às ruas para protestar contra a ocupação alemã, nas ruas de PragaKonstantin von Neurath, chefe das forças de ocupação no protetorado, determina que os manifestantes sejam duramente reprimidos.[1] Em consequência, muitos são feridos - dentre os quais Jan Opletal (1915-1939), estudante da Faculdade de Medicina da Universidade Carolina, que viria a morrer no dia 11 de novembro.[2]
O episódio acirra a resistência tcheca e, em 15 de novembro, dia do enterro de Opletal, houve novos protestos, com a participação significativa dos estudantes universitários.
Em represália, na madrugada de 17 de novembro todas as universidades do país foram fechadas. Forças nazistas invadiram a Sede da Federação Central de Estudantes Checoslovacos. Nove dirigentes estudantis foram fuzilados e mais de 1200 estudantes foram levados de suas casas para o campo de concentração de Sachsenhausen-Oranienburg, perto de Berlim, onde 18 deles pereceram.

O outro 17 de novembro[editar | editar código-fonte]

Em 1989, o 17 de novembro viria a adquirir um significado adicional na Tchecoslováquia, quando os estudantes novamente tomaram as ruas no Dia Internacional dos Estudantes, dessa vez para protestar contra o regime comunista então vigente, sendo mais uma vez reprimidos duramente. O episódio marcou o início da Revolução de Veludo e o fim do regime socialista no país .[3]

Ver também[editar | editar código-fonte]

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