domingo, 11 de novembro de 2018

POMBAL - FERIADO - 11 DE NOVEMBRO DE 2018

Pombal (Portugal)

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Pombal
Brasão de PombalBandeira de Pombal
Pombal1.jpg
Localização de Pombal
GentílicoPombalense
Área626,00 km²
População55 217 hab. (2011)
Densidade populacional88,2  hab./km²
N.º de freguesias13
Presidente da
câmara municipal
Diogo Mateus (PSD)
Fundação do município
(ou foral)
1174
Região (NUTS II)Centro
Sub-região (NUTS III)Região de Leiria
DistritoLeiria
ProvínciaBeira Litoral
OragoSão Martinho
Feriado municipal11 de Novembro
Código postal3100 e 3105 Pombal
Sítio oficialhttp://www.cm-pombal.pt/
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Pombal é uma cidade portuguesa pertencente ao distrito de Leiria, na província da Beira Litoral, integrando a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, na região do Centro de Portugal, cuja cidade tem cerca de 11 000 habitantes.[1] Foi oficialmente elevada a cidade em 16 de Agosto de 1991.
É sede de um município com 626,00 km² de área[2] e 53 288 habitantes (2016),[3][4] subdividido em 13 freguesias.[5] O município é limitado a Norte pelos municípios da Figueira da Foz e de Soure, a Este por Ansião e Alvaiázere, a Sudeste por Ourém, a Sudoeste por Leiria e a Oeste possui uma faixa de litoral no Oceano Atlântico (Praia do Osso da Baleia).Esta Cidade também é conhecida por ter sido um grande império no século 14 com João Abrantes a liderar a esquadra imperial de Pombal, conseguiu conquistar mais de 18 terras, todas graças à grande união do povo é que lhe apoio desde do princípio, pois não havia um povo igual.No fim dessa altura de grande riqueza João Abrantes decidiu juntar-se a Portugal, assim sendo Pombal cedeu o Norte e o centro atual de Portugal assim formando o nosso território nacional. Muita da riqueza encontra se ainda viva em pombal em pavimentos, estátuas e até mesmo nos canais.

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [6]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
26 36628 88829 36934 84038 59641 09445 35853 85059 92559 93157 11353 72751 35756 29955 217
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [7]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos12 76913 99814 26816 47219 52019 98719 27417 10013 4109 8988 7737 728
15-24 Anos6 0136 8298 0768 4189 30310 98010 6179 6459 4487 9267 9125 862
25-64 Anos13 64214 77415 90318 30120 92323 91526 06625 49524 27125 36828 62228 457
= ou > 65 Anos1 7841 6162 1452 5492 9293 3833 9744 6506 5988 16510 99213 170
> Id. desconh6575946365
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho de Pombal.
O concelho de Pombal está dividido em 13 freguesias:

História[editar | editar código-fonte]

Pombal foi fundada por Dom Gualdim PaisGrão-Mestre da Ordem dos Templários, que mandou construir o seu Castelo. Deu-lhe Foral no ano de 1174.
Em 29 de Janeiro de 1186 o papa Urbano III faz seguir a bula Intelleximus ex autentico ao mestre e cavaleiros da Ordem do Templo para lhes confirmar as igrejas de Pombal, Ega e Redinha, construidas nas terras que lhes doara D. Afonso Henriques e toma-as debaixo da protecção da Santa Sé[8].
Em 1509 Dom Manuel I, ordenou a reconstrução do castelo. O alcaide-mor da vila, o Conde de Castelo-Melhor, instalou-se no seu interior.
Foi elevada a cidade em 1991, pela Lei 71/91, de 16 de Agosto.[9]

Política[editar | editar código-fonte]

Eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]

Data%V%V%V%V
PPD/PSDPSCDS-PPIND
197642,70430,93216,491
197936,62325,72129,573
198234,99335,95321,751
198535,17351,1748,31-
198932,45255,0656,80-
199348,63444,823
199760,86527,7225,51-
200159,99529,4324,10-
200563,08525,3923,21-
200965,79726,622
201354,99626,7736,18-
201746,33511,6616,44-24,393

Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]

Data%
PSDPSCDSPCPUDPADAPU/CDUFRSPRDPSNB.E.PANPàF
197642,6126,8715,041,950,71
1979AD18,82ADAPU1,1764,074,39
1980FRS1,0068,693,7418,09
198348,9128,2012,520,463,24
198546,9218,3811,530,773,1512,09
198770,3414,325,68CDU0,442,211,57
199171,1117,154,211,340,650,88
199554,1831,239,350,371,27
199952,5433,468,071,470,281,22
200262,9222,798,301,051,65
200551,6529,538,171,443,85
200943,1827,8511,492,057,56
201155,5418,0311,872,003,800,99
2015PàF19,63PàF2,217,571,0059,25

Personalidades relacionadas com Pombal[editar | editar código-fonte]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Em 13 de Julho de 1976 foi fundado o Teatro Amador de Pombal que, desde então, tem desempenhado uma importante função cultural no concelho. Conta já com mais de 30 produções. A produção mais recente ("A Demanda") foi encenada por Rui M. Silva e percorreu o País com alguns espectáculos. Este grupo tem as portas abertas gratuitamente para novos elementos e reúne-se apenas aos fins-de-semana, uma vez que todos os seus elementos trabalham e/ou estudam.
Em Pombal existem duas rádios: a 97Fm, fundada como Rádio Clube de Pombal, a emitir na frequência de 97,0 MHz, e a CardalFM, em 87,6 MHz. A Rádio Clube de Pombal começou como uma aventura de dois jovens que no dia 25 de abril de 1986 lançaram para o ar a primeira emissão. Nesse mesmo ano, em 23 de outubro, a rádio ganhou corpo jurídico. A Rádio Cardal teve durante alguns anos o estatuto de rádio "pirata”, tendo sido legalizada em março de 1989 com a obtenção do alvará de licenciamento.
Ambas emitem a partir da Serra de Sicó, no concelho, a cerca de 400m de altitude, tendo a CardalFM uma potência aparente radiada (PAR) de 2 kW, de acordo com a ANACOM, e a 97FM tendo uma potência de 1 kW. As condições favoráveis de propagação de sinal permitem que a CardalFM, a rádio com maior PAR, se faça ouvir com qualidade na totalidade das regiões de Leiria e de Coimbra.
Em Pombal, a imprensa jornalística resume-se atualmente ao Pombal Jornal (criado em 2013), depois de se ter assistido ao desaparecimento de alguns periódicos que marcaram o panorama jornalístico da comunidade durante décadas. É o caso do Correio de Pombal (1990-2012), de O Eco, fundado em 1932 e também já extinto, e do Voz do Arunca.
A Associação Filarmónica Artística Pombalense é uma das mais antigas coletividades do concelho, fundada no dia 16 de outubro de 1867. É uma academia de artes e de música, que promove o ensino de diferentes instrumentos e disciplinas de dança. Nela funciona também o Conservatório Filarmónico de Pombal, homologado pelo Ministério da Educação, que oferece ensino articulado da música.
É de não menosprezar também a posição geográfica privilegiada do concelho, que facilmente consegue aceder à oferta cultural existente noutras localidades, como Coimbra, Aveiro, Leiria, Santarém, Lisboa e Porto, num raio de 90 minutos.

Museus[editar | editar código-fonte]

Museu Municipal Marquês de Pombal
O Museu que se localiza na antiga cadeia, tem um acervo que documenta a vida e obra de Sebastião José de Carvalho e Mello, Conde de Oeiras e Marquês de Pombal, e a sua época. Apresenta uma coleção documental, com um núcleo bibliográfico e diversos documentos legislativos e manuscritos; uma importante coleção de quadros, gravuras e pintura a óleo do século XVIII; e uma relevante coleção de mobiliário da época. O Museu possui, ainda, outras coleções: medalhística, cerâmica, vidro, metais, elementos pétreos, fotografias e bustos do Marquês de Pombal.
Museu de Arte Popular Portuguesa
O Museu de Arte Popular Portuguesa situa-se no piso térreo do Centro Cultural de Pombal, na zona histórica da cidade, e contém em exposição um espólio de cerca de 2000 peças de artesanato de todas as regiões do país. Este espaço museológico é o resultado de um trabalho de procura e selecção permanentes de Nelson Lobo Rocha, técnico aposentado da Fundação Calouste Gulbenkian, ao longo de mais de vinte e cinco anos de convívio com os próprios artesãos. A colecção doada à Câmara Municipal de Pombal supera pela sua diversidade, qualidade e quantidade, tudo o que seria possível esperar. Um tão grande número de peças e a sua enorme diversidade de figuras e motivos, é de inegável riqueza, facilitando a dispersão do olhar e do sentir. Os artesãos, aqui tão ricamente representados, mostram um retrato em corpo inteiro das tradições populares portuguesas duma forma genuína que veste esta sala nobre de cor, de beleza, de alegria e encanto.

Transportes e Mobilidade[editar | editar código-fonte]

O concelho de Pombal encontra-se geograficamente entre Leiria e Coimbra, fazendo mesmo fronteira com o concelho de Leiria e o de Figueira da Foz. Esta posição privilegiada no contexto da região Centro permite-lhe uma dinâmica significativa, patente nas acessibilidades que o concelho possui.
Pombal encontra-se servido pela autoestrada A1, corredor principal que assegura as dinâmicas de ligação para Leiria e Coimbra, mas também possui outras autoestradas: a futura A34 (atualmente IC8) efetua a ligação à A1 e permite ainda acesso rápido de freguesias nos arredores, como Abiul, ao centro do concelho, por exemplo. Mais junto à costa, o concelho de Pombal é também servido pela variante A17, corredor que percorre o litoral centro e que liga a Marinha Grande a Aveiro, efetivamente permitindo uma segunda ligação de alternativa à A1 e ligações por autoestrada à Figueira da Foz (via A14, a que liga). Com a exceção da A1, estas autoestradas são relativamente mais recentes, mas tornam-se vantajosas no contexto de Pombal, permitindo-lhe usufruir da posição geográfica. O IC2 e várias estradas municipais completam as ramificações da rede rodoviária no concelho.
No que concerne à mobilidade de transportes públicos, Pombal é servido pela AVIC nas ligações rodoviárias, e nas ligações ferroviárias pela CP - Comboios de Portugal em várias estações e apeadeiros: Albergaria dos Doze, Litém, Vermoil, Pombal e Pelariga. A ligação mais frequente é o serviço CP Regional Entroncamento - Coimbra, que permite uma ligação fácil ao Ribatejo e a Coimbra, com 12 circulações diárias em cada sentido e uma frequência média de 1 comboio por hora (no sentido Coimbra, das 10:55 às 17:40, assume uma frequência média em torno das 2h, mas com circulações em horários-chave que não tornam este facto penoso), circulando entre as 06:30 e as 22:15 no serviço Regional. Este corredor facilita também as ligações para a Figueira da Foz através de transbordo em Alfarelos para os Comboios Urbanos de Coimbra.
Tem também ligações especiais neste percurso: o serviço InterRegional opera às Sextas no sentido de Coimbra (parando às 14:51, apenas em Pombal) e aos Domingos no sentido Entroncamento (parando às 19:40 e 21:48, novamente apenas em Pombal); há um serviço Regional que opera como InterRegional, saindo às 02:38 de Coimbra e chegando às 03:15 a Pombal, de Segunda a Sábado (particularmente adequado tendo em conta o movimento estudantil presente em Coimbra). Em serviço Regional, dista 44 minutos de Coimbra (o mesmo que dista por autoestrada), e 53 minutos do Entroncamento, sendo um serviço competitivo face ao automóvel pelos tempos de viagem e pelo conforto acrescentado.
Nas ligações de longo curso, é servida pela CP na sua estação principal, na sede de concelho, com serviços Intercidades e Alfa Pendular; dista em média 1h20-1h30 da Gare do Oriente em Lisboa, e 1h25-1h35 da estação principal do Porto - Campanhã, em qualquer modalidade de serviço. Nestes mesmos serviços dista uma média de 45-50 minutos de Santarém, sede de distrito. Isto acrescenta um factor muito relevante de atratividade a Pombal pela facilidade de ligação - direta, rápida e cómoda - do transporte público aos principais centros urbanos.
O custo de um bilhete sem descontos ronda os 11,75-11,90€ para Lisboa ou Porto no serviço Regional, e entre 15 e 20€ em Alfa Pendular ou Intercidades em segunda classe; em primeira classe, o custo varia entre 21 e 30€. O Flexipasse custa cerca de 335€ mensais para Lisboa e 295€ mensais para o Porto.
Quanto à AVIC, circula entre Pombal e Leiria, num percurso de 40 minutos de duração que segue pela estrada nacional. Dispõe de 9 autocarros em cada sentido, entre as 07:15 e as 19:10, com frequências médias de 2 horas entre cada um exceto nas horas de ponta, onde reduz para 1 hora. Embora o operador não o mencione no website, o apoio ao cliente menciona ser possível fazer um passe entre Pombal e Leiria; o custo mensal ronda os 110€. Um bilhete deverá ter o custo de cerca de 4€, de acordo com a tabela de preços publicada para operadores rodoviários do setor privado.
Dentro do concelho existe ainda a POMBUS - Transportes Rodoviários de Pombal, com 4 linhas a percorrer sobretudo a cidade e os prolongamentos aos arredores. As ligações efetuam-se entre as 07:00 e as 19:50. Um bilhete tem o custo de 0,70€ e um passe mensal 15€, existindo a modalidade de pré-comprado.

Festas do Bodo[editar | editar código-fonte]

Anualmente, a cidade organiza as Festas do Bodo, cuja origem remonta ao período medieval. Realizam-se, segunda a lenda, como agradecimento à Nossa Senhora do Cardal por ter afastado as pragas das colheitas. Celebram-se durante seis dias de modo a coincidir com o último domingo do mês de julho, envolvendo diferentes atividades, de cariz religioso, económico e de lazer, e contando com a presença da população, bem como de muitos emigrantes do concelho, em período de férias.
A lenda liga as festas do bodo a uma praga que atingiu os pombalenses e a uma mítica D. Maria Fogaça, pessoa muito devota que deu origem à secular festa. Conta-nos então a tradição que, uma praga de gafanhotos e lagartas afligiu os pombalenses, invadindo ousadamente as suas habitações, contaminando os alimentos, e até caindo em nuvem dentro dos vasos onde as mulheres levavam a água, obrigando ao uso de um pano para a coar. Esta vexação era tão insuportável que obrigou o povo a ir à Igreja de S. Pedro, então Matriz da Vila, e aí principiarem uma procissão de preces, que acabou na Capela de Nª Srª de Jerusalém. Realizou-se missa cantada, prometendo-se uma festa, se esta os livrasse de tão grande calamidade. A Senhora de Jerusalém rápido atendeu os rogos e súplicas do povo aflito, porque na manhã seguinte já o terrível inimigo tinha evacuado os campos e as searas. Reconhecido o milagre, celebrou-se nova missa solene em acção de graças pelos benefícios recebidos, ajustando-se desde logo as festas para o ano vindouro. No ano seguinte, D. Maria Fogaça decide tomar por sua conta o total dispêndio da festa religiosa, tal foi o empenho que houve canas, escaramuças, touros, fogos e danças. Nessa festa, foram oferecidos ao pároco da vila, dois grandes bolos, que saindo de extraordinária grandeza, ao serem deitados no forno, um ficou mal colocado. Um criado da casa, invocando o nome da Srª de Jerusalém, atreveu-se a entrar rapidamente no forno, consertou-o e saiu ileso. Tal facto correu logo todo o povo, como um novo milagre, e deu origem à festa do bodo. A partir de então, a festa passou a fazer-se com temerária devoção ao bolo, ao qual a população deu o nome “fogaça”.
As festas que tinham inicialmente lugar nos finais de Junho, passaram a realizar-se no último fim de semana de Julho, visto estar mais de acordo com o calendário das colheitas. Contudo, nas quatro semanas anteriores, continuaram-se a promover cerimónias em honra da Senhora. Para tal, no último dia das festas, a Câmara nomeava quatro mordomos, cada um de casais diferentes, que se encarregavam de fazer a festa, um deles vinha na primeira sexta-feira, procurar a bandeira de Nossa Senhora do Cardal que levava para o seu casal. [10]
Integrada nas Festas do Bodo realiza-se todos os anos a Prova do Bodo, prova de atletismo com mais de um milhar de participantes.

Património[editar | editar código-fonte]

Desporto[editar | editar código-fonte]

Em Pombal existem várias entidades que promovem o desporto e a atividade física. O Sporting Clube de Pombal que se dedica essencialmente á prática do futebol, nos diferentes escalões etários O Núcleo do Desporto Amador de Pombal (NDAP) oferece vários desportos a diferentes faixas etárias, entre eles andebol, atletismo, basquetebol, natação, karaté e voleibol. A Acropombal dedica-se ao ensino da ginástica acrobática e o Clube de Ténis de Pombal, fundado em 1988, impulsiona este desporto junto de diferentes faixas etárias, através da Escola de Ténis. A Associação Desportiva Pedro Roma trata-se de uma escola de futebol.
Existem diversas colectividades de dimensão menor que promovem e impulsionam o desporto, tanto a nivel regional como nacional, nomeadamente Associação Cultural e Desportiva de Caseirinhos, União 21 Associação Juvenil, Associação de Futebol Feminino de Pombal - Brigada Azul, Casa do Benfica de Pombal, Nucleo Sportinguista de Pombal e muitos mais.
As transmissões em direto de vários destes desportos são feitas na Cardal FM, uma das duas rádios locais do concelho, que possui uma equipa de desporto específica afeta a acompanhar desportos como o futsal e o futebol, na AF Leiria.

Curiosidades[editar | editar código-fonte]

Em viagens entre Lisboa e o Porto, frequentemente Pombal é a localidade escolhida para pausas intermédias num percurso que, na A1, atinge mais de 3 horas. É possível avistar, ao longo do dia, várias paragens na área de serviço de Pombal, de autocarros e outros viajantes em viatura própria.
Recorde-se que de acordo com as regulamentações em vigor, é proibido a motoristas de autocarros circularem durante mais de 2 horas sem efetuar uma pausa de, pelo menos, 15 minutos. Ora, Pombal é a última localidade com área de serviço antes dessas mesmas 2 horas de viagem serem completadas, já que a área de serviço seguinte situa-se em Coimbra.

Geminação[editar | editar código-fonte]

Referências

PENAFIEL - FERIADO - 11 DE NOVEMBRO DE 2018

Penafiel

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Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Penafiel (desambiguação).
Penafiel
Brasão de PenafielBandeira de Penafiel
Image904 CP Vista panoramica da cidade de Penafiel 1930.jpg
Vista panorâmica de Penafiel. Anos 1930
Localização de Penafiel
GentílicoPenafidelense; Penafielense (raro); Albardeiro (raro)
Área212,24 km²
População72 265 hab. (2011)
Densidade populacional340,5  hab./km²
N.º de freguesias28
Presidente da
câmara municipal
Antonino Sousa (PSD/CDS)
Fundação do município
(ou foral)
1519
Região (NUTS II)Norte
Sub-região (NUTS III)Tâmega
DistritoPorto
ProvínciaDouro Litoral
OragoSão Martinho
Feriado municipal11 de Novembro
Código postal4560 Penafiel
Sítio oficialhttp://www.cm-penafiel.pt/
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Penafiel é uma cidade portuguesa no distrito do Portoregião do Norte e sub-região do Tâmega e Sousa, com cerca de 18 950 habitantes.[1]
É sede de um município com 212,24 km² de área[2] e 72 265 habitantes (2011[3]), subdividido em 28 freguesias.[4] O município é limitado a norte pelo município de Lousada, a nordeste por Amarante, a leste por Marco de Canaveses, a sul por Castelo de Paiva e a oeste por Gondomar e Paredes.
Penafiel está situada no topo e encostas de uma pequena colina, conhecida como Arrifana, entre o rio Sousa e o rio Cavalum afluentes do lado direito do rio Douro. Penafiel foi em tempos diocese, e actualmente permanece como um dos principais eixos urbanos da região de Vale do Sousa e Tâmega. Esta cidade fica situada a 30 quilómetros a leste da cidade do Porto. É uma cidade muito antiga, dado que é a segunda cidade mais antiga do norte do país.

História[editar | editar código-fonte]

Até ao reinado de D. José I, era conhecida como Arrifana de Sousa; por carta régia de 3 de Março de 1770, viu a sua designação alterada para Penafiel, e ser elevada à categoria de cidade. Também nesse ano foi, por bula do Papa Clemente XIV, erecta em sede da diocese do mesmo nome, ao mesmo tempo que a diocese de Pinhel; porém, teve curta duração, e apenas se conta um bispo na sua breve existência.
As 28 freguesias do concelho são na sua grande maioria bastante industrializadas, embora outras apresentem ainda um cunho bastante rural, tem também aldeias rurais preservadas. Aldeias que se apresentam com casas feitas com pedras de pequena dimensão, lascas de granito, material muito abundante na localidade até porque Penafiel é uma zona de extracção de granito e com os beirais dos telhados em xisto. Há cerca de 100 anos a grande maioria das casas tinham tectos exclusivamente feitos de xisto, no entanto e com o surgir de novos materiais e com a progressiva modernização esta tradição foi sendo abandonada em detrimento telha comum, sendo que actualmente o xisto só aparece nos beirais.
A origem do nome Penafiel é diferente em diversas lendas, sendo no entanto a mais comum a que afirma que a origem do nome surgiu de fortificações existentes na localidade.
Quando se deu a fundação da cidade, erguiam-se aqui dois castelos: um deles situava-se junto ao rio Sousa, a norte do seu leito, e chamava-se Castelo de Aguiar de Sousa; O segundo na margem sul denominava-se castelo da Pena (Pennafidelis). Atacado diversas vezes pelos mouros, esta última fortificação nunca se rendeu, o que lhe valeu o epítecto de "fiel" passando assim a ser conhecida por Castelo de Penafiel.
Ex-líbris de Penafiel
Apesar deste episódio, a povoação manteve durante séculos a sua antiga designação Arrifana de Sousa. Quanto à proveniência do nome Arrifana persistem dúvidas sobre se terá origem árabe ou se estará ligado ao nome de Arriana, filha do Hermenegildo Gonçalves e de D. Mumadona Dias. Após a morte do pai, Arriana herdou esta terra de que foi senhora no século X.
Diversos terrenos da região foram também propriedade de D. Mafalda na primeira metade do século XIII.
O início da paróquia de Arrifana de Sousa data do século XVI. No mesmo século, em 1519, o rei Manuel I de Portugal concede-lhe carta de foral, sem, contudo, a elevar a Vila. No ano de 1723 a população pede ao monarca que o lugar fosse elevado a vila, com Juiz e Câmara próprios. O Porto, sentindo-se prejudicado, não gostou da ideia e pressionou para que que houvesse decisão negativa a este processo, só conseguindo adiar esta situação até 1741. É nesse ano, durante o reinado de João V de Portugal, que a paróquia é elevada a vila, por decreto de 7 de Outubro de 1741, tendo Câmara e Juiz de Fora e dos Órfãos.
Uma lei do rei José I de Portugal datada de 3 de Março de 1770, altera finalmente o topónimo da localidade para Penafiel e confere-lhe a categoria de cidade.
Ainda em 1770, é criada uma bula do Papa Clemente XIV, que criou a diocese de Penafiel, que foi assim separada eclesiasticamente da diocese do Porto. Foi nomeado bispo o carmelita Dom Frei Inácio de São Caetano, confessor de Maria I de Portugal, que na altura era ainda princesa do Brasil. Por se encontrar junto da futura rainha o bispo nunca chegou a administrar a diocese. D. Maria I quando foi eleita rainha convenceu o Frei a renunciar ao bispado e em 1778 o Papa Pio VI extingue a diocese, incorporando-a de novo na do Porto.
Este município integra a Rota do Românico do Vale do Sousa. A AGRIVAL, maior feira agrícola do Norte, realiza-se nesta cidade.
Durante o ano a Cidade de Penafiel é palco de várias festas, feiras e romarias. São destaque as celebrações da Semana Santa, o Corpo de Deus-Festas da Cidade e do Concelho com tradições únicas no país, a Noite Branca, Noite Vermelha, Penafiel Racing Fest, São Martinho de 10 a 20 de Novembro, a escritaria e a Penafiel Cidade Natal

Achados Pré-Históricos[editar | editar código-fonte]

Da cultura megalítica, resta, na freguesia de Santa Marta, o Dólmen da Portela também conhecido por "Forno dos Mouros". Monumento do mesmo período é o Menir de Luzim, marco sepulcral com dois metros e meio de altura que tem três mil a quatro mil anos. Ainda na freguesia de Luzim, encontram-se as Gravuras rupestres de Lomar, que perduram desde há três mil anos.
Em vários locais do concelho existem sepulturas antropomórficas, como em Perozelo e Cabeça Santa.
Castro do Monte Mozinho
Abundam também vários castros, mas ainda sem nenhum estudo arqueológico efectuado. O único onde tem vindo a ser efectuadas escavações arqueológicas e que é o maior de todos, é a Citânia do Monte Mozinho, conhecida por "cidade morta". Este castro, um dos mais extensos da Península Ibérica, terá sido de acordo com alguns historiadores, a "Cividade Gallaeci", capital dos galegos. A citânia conserva vestígios de várias culturas: galaico-lusitanaromanavisigótica e árabe. Nela foi ainda encontrada uma estátua de guerreiro, característica da influência céltica.
Ainda há alguns anos quando se lavravam os campos, apareciam objectos da antiga cidade. Já se encontraram nos campos de lavoura, moedas cunhadas com a efígie do rei Constantino. Os objectos encontrados, encontram-se expostos no Museu de Penafiel. Mas antes de começarem a ser feitas as escavações arqueológicas, que só começaram há cerca 20 anos, a antiga cidade foi muito saqueada, havendo na maioria das casas existentes nas redondezas pias trabalhadas trazidas da cidade morta que utilizam para os animais beberem, é frequente ver-se também em muros pedras trabalhadas que também foram de lá trazidas.
Dos monumentos da cidade de Penafiel destacam-se Igreja Matriz de Penafiel (classificada como monumento nacional), em que sobressai a capela-mor gótica da primitiva igreja do Espírito Santo. Na igreja do Espírito Santo foi estabelecida, em 1540 a confraria do Santíssimo Sacramento, sendo a então Arrifana a primeira localidade, depois de Roma, a ter uma confraria desta invocação.
A igreja, edificada em granito, foi reconstruída no século XVI, devendo a estas obras a sua traça em estilo Renascentista.

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