quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Coney Island Sempre Foi um Destino Favorito em Nova York

Coney Island sempre foi um destino popular entre os nova-iorquinos que frequentavam a penísula para escapar do calor de sua cidade. Entre 1887 e 1904, uma série de parques de diversões foram construídos na ilha para as multidões visitantes desfrutarem. Assim como é hoje, Coney Island era o local ideal para passeios, montanhas-russas, rodas-gigantes, espetáculos, circos, carnavais, shows e fogos de artifício. Faça uma viagem no tempo e visite a ilha na virada do século 20:
 
1. Terra dos sonhos no crepúsculo
2. Desfile de elefantes, Luna Park
3. Luna Park
4. O Helter Skelter
5. Ringue número 1
6. O Luna Park à noite
coney island vintage
7. Depois do incêndio
coney island vintage
8. Entrada do Luna Park
coney island vintage
9. Outra imagem do Luna Park à noite
coney island vintage
BÔNUS - Assista a um vídeo do Luna Park em funcionamento, em 1903:

EXPRESSO

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Cristina Figueiredo
CRISTINA FIGUEIREDO
EDITORA DE POLÍTICA DA SIC
 
Os ódios que os consomem
25 de Outubro de 2018
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Começo este Curto com uma informação útil que, fosse este um dia normal, apareceria apenas no final da newsletter: a oitava temporada de Homeland ("Segurança Nacional") só estreia em junho de 2019. Quem é fã da série norte-americana, que eleva as teorias da conspiração a níveis nunca antes imaginados, perceberá porque me lembrei dela ontem, à medida que se ia sabendo que, depois do casal Clinton, ainda na terça-feira, também o casal Obama, a sede da CNN em Nova Iorque, o antigo procurador-geral Eric Holder e as congressistas Debbie Wasserman Schultz e Maxine Waters - todos alvos recorrentes das críticas de Donald Trump e dos seus apoiantes - receberam ameaças de bomba, sob a forma de pacotes contendo explosivos enviados pelo correio.

Nenhuma das "encomendas" chegou aos destinatários: foram interceptadas a tempo pelo FBI. Mas rapidamente se percebeu que eramsemelhantes à bomba artesanal (ainda não há certeza se construídas apenas para parecerem explosivas, sem o serem efetivamente) que, essa sim, chegara mesmo à caixa de correio do multimilionário George Soros (um apoiante de longa data da causa Democrata) na segunda-feira. A New Yorker defende a tese que "se estas bombas foram, de facto, enviadas pela mesma pessoa ou grupo, a inclusão de Soros [que não é assim tão conhecido] na lista sugere que o remetente (...) tem estado atento."E explica: "Recentemente, Donald Trump responsabilizou Soros pelos protestos contra a nomeação de Brett Kavanaugh para o Supremo Tribunal. O senador Chuck Grassley, do Iowa, presidente do Comité Judicial do Senado, quando perguntado se acreditava que Soros estava a pagar aos manifestantes, disse "inclino-me a acreditar que sim". E ainda na semana passada o deputado Matt Gaetz, da Florida, culpou Soros pela caravana de migrantes que vem da América Central para os EUA pela fronteira mexicana."

O filho de Soros, Alexander, tem pelo menos duas certezas: seja de quem for a responsabilidade direta pelo envio das bombas, estas "não podem ser dissociadas do novo normal dessa praga atual que é a demonização política" e representam "uma ameaça não apenas para as pessoas, mas para o próprio futuro da democracia americana", escreve num artigo publicado no New York Times e em cujo título ("The hate that is consumming us") me inspirei para intitular este Curto.

Claro que o Presidente norte-americano e os principais líderes Republicanos se apressaram a condenar o sucedido e a decretar tolerância zero para com "atos de violência política de qualquer género". Não tanto por que é politicamente correto (olha quem!) fazê-lo. Mas sobretudo porque tudo isto ocorre em plena campanha para as "mid-term elections", a 6 de novembro - em que estão em causa os 435 lugares do Congresso e 35 dos 100 do Senado, sendo que o equilíbrio nas duas câmaras resultante deste ato eleitoral é fundamental para a reeleição (ou não) de Trump nas presidenciais de 2020.

Podia muito bem ser apenas o (imaginativo) trailer da nova temporada de Homeland. Mas, num fenómeno que começa preocupantemente a banalizar-se, há momentos em que a realidade supera a ficção. E este foi mais um.
 
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OUTRAS NOTÍCIAS, CÁ DENTRO...


Continuam as ondas de choque do segundo volume das memórias do antigo Presidente da República Cavaco Silva, que se começou a conhecer na segunda-feira e ontem foi apresentado (por Leonor Beleza) na fundação Gulbenkian. Na plateia destacou-se a presença de Pedro Passos Coelho, também ele a escrever as suas memórias, e vários outros sociais-democratas afetos ao antecessor de Rui Rio. António Costa, em visita ao Porto, perguntado se já tinha lido o livro onde é descrito como "um hábil profissional da política de pendor taticista, um artista da arte de nunca dizer não", comentou... não comentando. E não foi meigo nesse 'não-comentário', secundando (ainda que com maior subtileza) o presidente do PS, Carlos César - que, na véspera, acusara Cavaco de "delação" e "falta de sentido de Estado". Sobre isto escreveHenrique Monteiro, na sua coluna de opinião na última edição do Expresso Diário. Se a continuação do 'folhetim' lhe interessa, não perca a entrevista que Cavaco vai dar à SIC na próxima sexta-feira, durante o Jornal da Noite conduzido por Clara de Sousa.

Com a saída de Azeredo Lopes do ministério da Defesa e a demissão do Chefe de Estado Maior do Exército o chinfrim sobre o caso Tancosdiminuiu substancialmente mas a controvérsia não desapareceu. Ontem, o Parlamento discutiu a proposta do CDS para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito ao roubo (e posterior devolução) das armas do paiol de Tancos no início do verão de 2017. Apesar das reservas de alguns, nenhum partido se vai opor à iniciativa, que será votada amanhã. Ontem ainda ficou a saber-se que o antigo chefe de gabinete de Azeredo Lopes, o tenente-general Martins Pereira, que foi ao DCIAP prestar declarações no âmbito do inquérito, não foi constituído arguido. Mas hoje o Público e o Correio da Manhã fazem manchete com o que o antigo responsável contou aos investigadores: que assim que recebeu o memorando que denunciava a operação de encobrimento na devolução das armas informara ministro. Uma "confissão" que, a saber-se antes, teria imediatamente feito cair o governante... não fosse este ter percebido há duas semanas que era melhor mesmo sair pelo próprio pé.

Amanhã há greve da função pública. Mas já hoje os guardas prisionais prosseguem o quarto dia de greve e as forças policiais também se manifestam no Terreiro do Paço. Assunção Cristas (que dá uma extensa entrevista ao Público e à Rádio Renascença), que já reuniu com os sindicatos da polícia diz compreender os protestos: "Há promessas que foram feitas pelo Governo que não são cumpridas"Aqui fica a saber o que uns pedem e o que outros já deram.

O Presidente da República convocou para dia 7 de novembro uma reunião do Conselho de Estado. Ponto único na agenda: o Brexit. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, está convidado.

É dia de Liga Europa, O Sporting recebe o Arsenal, às 17h55, e o jogo vai ser transmitido pela SIC. Ontem, na Champions, o FC Porto foi até Moscovo para vencer por 3-1 o Lokomotiv e, assim, ficar isolado na liderança do grupo D e mais próximo dos oitavos de final. O feito faz o pleno das primeiras páginas dos desportivos. A Tribuna conta-lhe como foi.



...E LÁ FORA


Contagem decrescente para as presidenciais no Brasil. O antigo presidente Lula da Silva escreveu, a partir da prisão, uma carta em que apela ao voto em Haddad"Não podemos deixar que o desespero leve o Brasil na direção de uma aventura fascista", argumenta. Numa entrevista ao Diário de Notícias, o comediante Gregório Duvivier (da "Porta dos Fundos") admite que o receio pela vida o pode levar a sair do Brasil caso Jair Bolsonaro vença as eleições. Noutra entrevista, o empresário Luciano Hang, um dos envolvidos no escândalo das notícias falsas difundidas pelo Whatsapp para prejudicar o candidato do PT, explica ao Expresso porque apoia Bolsonaro: "É necessário por ordem no país". Já o Diário de Notícias conta-lhe por que é que o Rio de Janeiro está em vias de se tornar "a cidade mais à direita do mundo". O eurodeputado socialista Francisco Assis, que está no Brasil a acompanhar a campanha eleitoral, volta ao tema no seu artigo semanal no Público para afirmar que a escolha em quem votar é clara e simples: "De um lado, um democrata de provas dadas; do outro, um antidemocrata de convicções assumidas."

Ainda o assassínio do jornalista saudita Jamal Kashoggi, dentro do consulado do seu país em Istambul. Donald Trump admitiu o envolvimento do príncipe saudita, Mohammed bin Salman, no violento homicídio: se há alguém que possa ter estado envolvido "é ele", disse o Presidente dos EUA ao Wall Street Journal. Já no Reino Unido, o Governo de Theresa May está a ser acusado de cumplicidade com a "ditadura assassina" do regime saudita. "Shame on us", escreve-se no The Guardian. Se quer tentar perceber a importância deste caso, a revista norte-americana The Atlantic sistematiza-lhe (quase) toda a informação essencial aqui.

Pedro Sanchez e Pablo Casado estão de candeias às avessas. Ontem o Parlamento espanhol reuniu-se para discutir o último Conselho Europeu mas a crise na Catalunha acabou por dominar o debate, com o líder do PP, a acusar o chefe do Governo de ser "parte ativa e responsável no golpe de Estado que se está a perpetrar no país"; Sanchez não gostou: "Se não retira a acusação de que sou um golpista, o senhor e eu não temos nunca mais nada sobre que falar”. Até a esta hora não havia notícia de reatamento das relações.

Preocupação para os investidores: as bolsas continuam em queda. O Eco explica-lhe aquiporquê. Se preferir uma visão geograficamente mais próxima de Wall Street, tem a do New York Times (com um impressionante gráfico a mostrar as perdas abruptas dos últimos dias) aqui.
Na Argentina, a austeridade contida nas medidas do Orçamento do Estado para 2019 está a fazer crescer a violência nas ruas. Ontem pelo menos 26 pessoas foram detidas na sequência de confrontos entre polícia e manifestantes, em frente ao Parlamento em Buenos Aires.


AS MANCHETES DOS JORNAIS E REVISTAS 


"Autarca de Viseu investigado por ligações a corrupção no turismo" (Jornal de Notícias)
"Ex-chefe de gabinete diz que informou Azeredo da encenação" (Público)
"Socialistas furiosos com livro de Cavaco" (i)
"Como o Rio de Janeiro se pode tornar a cidade mais à direita do mundo " (Diário de Notícias - versão digital)
"Azeredo sabia da farsa de Tancos" (Correio da Manhã)
"Bónus para emigrantes pode violar Constituição" (Jornal de Negócios)
"Sítios mágicos para caminhadas de outono" (Visão)
"Vinte escapadas de outono" (Sábado)
"Locomotiva azul" (A Bola)
"Embalados" (Record)
"Dragão em fuga" (O Jogo)


O QUE ANDO A LER 


O que havia de ser?! "Quinta-feira e outros dias - da coligação à geringonça", pois claro. Confesso ter as maiores dúvidas sobre se um ex-Presidente da República deveria revelar, e ainda para mais nos termos adjetivados em que Cavaco Silva o faz, o conteúdo de conversas que manteve na "intimidade" do seu gabinete, quando passou tão pouco tempo sobre os acontecimentos relatados e tantos daqueles que são referidos no livro ainda são protagonistas ativos da vida do país. Mas, reservas à parte, impossível para quem gosta de política não ler com apetite o relato do que se passou durante os anos de Governo de Passos Coelho, dos embates com o Tribunal Constitucional à crise precipitada pelo "irrevogável" de Paulo Portas, da tentativa falhada de um acordo de salvação nacional entre a coligação e o PS de António José Seguro ao "parto" (a expressão é do autor) da "geringonça". Há momentos no livro que resultam em puro "voyeurismo": somos convidados a ser "moscas", a estar lá. Até podemos corar um bocadinho de vergonha mas o regozijo, não há como não assumir, é inegável.

Outra leitura, esta mais ligeira: "Penas de Pato" (nas livrarias há cerca de um mês) colige algumas das crónicas quinzenais de Miguel Araújo na Visão. Lê-se... de uma penada. O compositor e cantor tem um talento ímpar para lidar com as palavras, o que já é bem visível nas letras das suas canções, e aqui se revela em prosas despretensiosas mas só aparentemente singelas. Uma das minhas preferidas chama-se "Deus" (está na página 72).

E por aqui me fico. Neste dia, há precisamente 100 anos, morria, com apenas 30, o genial Amadeo de Souza Cardoso. E, há 137, nascia Pablo Picasso. Curiosamente, lembra o Diário de Notícias, Amadeo não gostava de Picasso(artigo para assinantes). Dizia o pintor andaluz haver pessoas que transformam o sol numa mancha amarela e outras que transformam uma mancha amarela no sol. Ora aqui está uma perspetiva interessante para observar a humanidade nesta quinta-feira... e (n)outros dias.

 
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OBSERVADOR

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360º

Por Miguel Pinheiro, Diretor Executivo
Bom dia!
Enquanto dormia...
Durante a madrugada foram encontrados mais dois engenhos explosivos nos Estados Unidos: um foi enviado a Joe Biden, vice-Presidente de Obama, e o outro a Maxine Waters, da Câmara dos Representantes, que já recebera outro ontem. A lista dos alvos até agora é esta:
  1. O ex-Presidente Barack Obama;
  2. O ex-vice-Presidente Joe Biden;
  3. A ex-secretária de Estado Hillary Clinton;
  4. A CNN, que recebeu um pacote dirigido ao ex-diretor da CIA John Brennan;
  5. O ex-procurador geral Eric Holder, que não recebeu a encomenda, que acabou no escritório da congressista Debbie Schultz;
  6. Maxine Waters, democrata da Câmara dos Representantes, que recebeu dois engenhos;
  7. O multimilionário George Soros
Todos os alvos estão ligados ao Partido Democrata, o que colocou Trump sob pressão.Ontem à tarde, o Presidente disse, na Casa Branca, com solenidade: "Temos que nos unir". Mas à noite, num comício, já recorreu ao humor: "Já viram como me estou a comportar bem?".

Num artigo de opinião no The New York Times, Alexander Soros, filho de George Soros, escreve sobre "o ódio que nos está a consumir".

Os espectadores da CNN viram tudo em direto: os dois pivots ouviram o alarme dentro do estúdio quando estavam a meio da emissão, a redação foi evacuada e eles continuaram a transmissão da rua, usando dois telemóveis.


Mais informação importante

“Quatro anos são suficientes para estas funções. É desgastante, física e emocionalmente.” Pedro Nuno Santos, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares com a missão de manter a "geringonça" unida, dá a sua primeira entrevista depois da entrega do último Orçamento da legislatura. Em conversa com o Pedro Benevides e com a Rita Tavares, fala sobre o passado e, mais importante ainda, sobre o futuro. Alguns exemplos:
  • “É uma profunda injustiça dizer que sou um radical que não quer nada com o PSD e o CDS”;
  • “O Orçamento que sai das Finanças, tal como as Finanças o desejariam, não tinha passado uma única vez”;
  • “A componente política, que tenho, é relevante para qualquer função ministeriável”;
  • “Hoje em dia já ninguém me põe no lugar”;
  • “Não estou na grelha de partida com ninguém. Não tenho nenhum padrinho”;
  • “Vendi o Porsche, admito que foi um erro”.

Ontem, durante o interrogatório pelo Ministério Público, o tenente-general Martins Pereira, ex-chefe de gabinete de Azeredo Lopes, terá confirmado que informou o então ministro da Defesa sobre o memorando relativo ao roubo de Tancos. A notícia é avançada pelo Público e pelo CM. O DN escreve que Azeredo Lopes será agora chamado a depor.

Vieira da Silva foi ao Parlamento tentar explicar a confusão sobre um novo regime de reformas antecipadas. Mas não conseguiu. E irritou-se: depois do ministro das Finanças na véspera, também o ministro da Segurança Social entendeu que os deputados não têm capacidade para acompanhar a profundidade do seu intelecto.

António Costa anunciou finalmente o concurso para a nova ala pediátrica do Hospital de S. João. Pequeno detalhe: não há data para isso.

Sob pressão do PAN, o Governo acabou neste orçamento com a isenção na cobrança de IVA nas prestações dos artistas tauromáquicos. Mas os toureiros podem acabar por ganhar com a medida porque poderão passar a deduzir despesa com artigos que compram.

Cavaco Silva lançou ontem publicamente o seu livro de memórias. Não apareceu ninguém do CDS, mas Passos Coelho esteve na assistência.Elogiando o ex-Presidente, referiu que o livro “diz muito” mas “não diz tudo”. Passos terá "muito para dizer e para juntar" no seu próprio livro, que está a acabar de escrever.

Assunção Cristas abre a porta à presença do novo partido de Santana Lopes num futuro governo de centro-direita. Sobre o PS, diz, em entrevista ao Públicoe à RR: “Não queremos ter nenhum acordo com os socialistas”. Posta perante a escolha nas eleições brasileiras, revela: "Entre Bolsonaro e Haddad, escolhia não votar".

O príncipe herdeiro da Arábia Saudita falou pela primeira vez em público sobre o homicídio de Jamal Khashoggi. Distanciou-se do que aconteceu e garantiu que os assassinos serão levados à justiça.

Antes, o príncipe Mohammad bin Salman (conhecido pelas iniciais MBS) tinha protagonizado outro golpe de propaganda: foi fotografado e filmado a dar um aperto de mão ao filho de Khashoggi.

Apesar destes esforços de relações públicas, o regime continua sob pressão. Ontem, soube-se que um aliado do príncipe herdeiro terá falado por Skype com os homens suspeitos da morte de Khashoggi. A ordem que lhes deu terá sido esta: “Tragam-me a cabeça desse cão”.

O FC Porto venceu o Lokomotiv Moscovo por 3-1 na Liga dos Campeões. Na crónica do jogo, o Bruno Roseiro escreve sobre a vitória que permitiu que os mexicanos portistas continuassem a festa em Moscovo depois do Mundial.

Com esta vitória, o FCP tem a certeza de que segue em frente? Nem por isso. A equipa passou em 2014 e foi eliminada em 2015 com sete pontos. “Lançados? No avião para voltar…”, diz Sérgio Conceição.

Depois de Mourinho ter tido de ir a pé para o jogo com a Juventus, o Lokomotiv precisou de recorrer ao metro. O autocarro da equipa ficou preso no trânsito e os jogadores não tiveram outra saída para conseguirem chegar a horas.

A noite de ontem na Champions teve futebolistas portugueses como protagonistas em vários jogos diferentes. Houve um bis, um autogolo, um penálti falhado e outro cometido.


Os nossos Especiais

Depois de passar a primeira volta a dizer que "Haddad é Lula", o PT faz, agora, de tudo para fugir da sombra do ex-Presidente. Seria uma forma de ganhar votos ao centro, mas, como explica o João de Almeida Dias, daí só resultou um novo #elenão. (E Lula também não ajuda: ontem escreveu uma carta da prisão.)
 

A nossa Opinião

Helena Garrido escreve "O regresso dos défices escondidos": "O futuro dirá se Mário Centeno corrigiu estruturalmente as contas públicas ou foi apenas um ministro que usou novas técnicas e tácticas contabilísticas e políticas. O futuro parece estar a chegar".

Eu escrevo "Alegrem-se: somos um país sem problemas": "Vieira da Silva surgiu com uma solução para as pensões. Mas Costa nunca disse que havia um problema. Por isso as pessoas perguntam: se não existe um problema, porque havemos de sofrer com uma solução?"

Paulo Tunhas escreve "As intenções das palavras": "A linguagem é uma coisa que se mexe e procurar imobilizá-la e regulá-la muito certinha é anular aquilo, a tal mobilidade, que lhe permite manter um certo contacto com a realidade a que se refere".


Notícias surpreendentes

Hoje estreia “Halloween”, de David Gordon Green, 40 anos depois do original de John Carpenter. Eurico de Barros escreve que esta "é a melhor conclusão possível para o pesadelo" e dá-lhe quatro estrelas.

Há mais um filme para ver esta semana: “A Revolução Silenciosa” conta a história de como, nos anos 50, um punhado de alunos de um liceu da RDA fez frente ao regime comunista.

Passámos um dia nos bastidores com a diretora artística do Teatro São Luiz, Aida Tavares, que acaba de ser reconduzida para mais um mandato de quatro anos. Houve reuniões, emails, ensaios, planos e uma feijoada à hora de almoço.

Madonna quer contratar um chef de cozinha com experiência em refeições kosher, que seguem as regras do judaísmo. Salário: até 120 mil euros ao ano. Um dos seus locais de trabalho será Lisboa.

Meghan Markle foi retirada de um mercado nas Ilhas Fiji por razões de segurança. Estava demasiada gente à espera da duquesa de Sussex, que está grávida do primeiro filho.

O que é que Kate Middleton usou no regresso aos eventos oficiais? Um vestido de Alexander McQueen, um colar que entrou na família real em 1863, os brincos da princesa Diana e a icónica tiara que a mesma usou em diversas ocasiões e que era da Rainha Mary. O Mauro Gonçalves conta a história destas peças.

Em outubro de 1976, Niki Lauda e James Hunt estavam separados por três pontos antes da última corrida do campeonato de Fórmula 1. Após quase morrer em pista meses antes, o austríaco fez o que nunca tinha feito: pôs a vida antes da meta e perdeu um campeonato. A Mariana Fernandes conta a história, antes da corrida que decidirá o campeão de F1 deste ano, no próximo fim de semana.


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INIMIGO PÚBLICO

Inimigo Público


Posted: 25 Oct 2018 03:10 AM PDT
O antigo primeiro-ministro passou a noite a ler o segundo volume da biografia de Cavaco e aceitou fazer uma análise crítica em exclusivo para O INIMIGO. No post-it que nos fez chegar, Sócrates escreveu apenas “li enquanto via aqueles concursos da noite para o pessoal gastar guito a telefonar. Não é nenhum Domingos Farinho”, referindo-se […]This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now
Posted: 25 Oct 2018 03:07 AM PDT
O nosso suplemento PÚBLICO noticia hoje que o ex-chefe de gabinete de Azeredo Lopes informou-o de que iam fazer uma grande palhaçada com a devolução das armas roubadas em Tancos. A novidade terá sido prestada via WhatsApp, a famosa rede encriptada fechada utilizada apenas pelos serviços secretos e altas patentes militares portuguesas, e Azeredo foi […]This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now
Posted: 24 Oct 2018 07:27 AM PDT
Jair Bolsonaro continua em contagem decrescente para ser presidente do Brasil e recusa debater com Haddad. O candidato do PT mantém a esperança de poder debater com o adversário, apoiante da tortura durante a ditadura militar, quando o próprio Bolsonaro for visitá-lo e torturá-lo à prisão política, assim que ganhar as eleições. “Terça que vem […]This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now
Posted: 24 Oct 2018 07:24 AM PDT
A Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG/GNR) voltou hoje a insistir que os criminosos “não são merecedores do mesmo respeito e consideração” que o cidadão comum e entende que os detidos no parque de campismo de Gondomar não teriam sido sujeitos à controversa sessão fotográfica se tivessem sido caçados no ambiente de glamour e sofisticação […]This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now
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A grande candidata à liderança da JS, Maria Begonha, apresenta vários erros no CV, incluindo habilitações académicas falsas e, ao que o IP apurou, o próprio nome, pois assina como Maria Bogonha César, quando não tem na realidade qualquer parentesco com Carlos César e portanto não tem direito à direcção da JS nem a assessorias […]This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now
Posted: 24 Oct 2018 07:20 AM PDT
Francisco Assis vai participar no comício de encerramento da campanha de Fernando Haddad e, tal como foi espancado pelos apoiantes de Fátima Felgueiras em Felgueiras, será esbofeteado pelos familiares de Fátima Felgueiras no Brasil que apoiam Jair Bolsonaro porque estão fartos de corruptos. Sandra Felgueiras também estará no Brasil para levar Fernando Haddad até à […]This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now

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