sábado, 29 de setembro de 2018

FORNOS DE ALGODRES - FERIADO - 29 DE SETEMBRO DE 2018

Fornos de Algodres

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Fornos de Algodres
Brasão de Fornos de AlgodresBandeira de Fornos de Algodres
Localização de Fornos de Algodres
GentílicoAlgodrense
Área131,45 km²
População4 989 hab. (2011)
Densidade populacional38  hab./km²
N.º de freguesias12
Presidente da
câmara municipal
Manuel Fonseca (PS)
Região (NUTS II)Centro (Região das Beiras)
Sub-região (NUTS III)Serra da Estrela
DistritoGuarda
ProvínciaBeira Alta
OragoSão Miguel
Feriado municipal29 de setembro
Código postal6370
Sítio oficialwww.cm-fornosdealgodres.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Fornos de Algodres é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito da Guarda, na região do Centro (Região das Beiras) e sub-região da Serra da Estrela, com cerca de 1 600 habitantes.
É sede de um município com 131,45 km² de área[1] e 4 989 habitantes (2011),[2][3] subdividido em 12 freguesias.[4] O município é limitado a nordeste pelo município de Trancoso, a leste por Celorico da Beira, a sul por Gouveia, a oeste por Mangualde e Penalva do Castelo e a noroeste por Aguiar da Beira.

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [5]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
Global *8 3049 2599 47710 1479 9539 6579 73010 50710 6459 0357 1306 5946 2705 6294 989
0-14 Anos **3 5873 5933 4693 4083 6023 4622 6441 9651 4541 125807542
15-24 Anos **1 8961 6791 6451 7591 7941 8231 436840972867687511
25-64 Anos **4 0213 9433 8124 0124 2544 3323 9443 2452 8052 7872 6492 344
= ou > 65 Anos **5606716907858939531 0111 0801 3631 4911 4861 592
* População residente; ** População presente (1900-1950)

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho de Fornos de Algodres.
O concelho de Fornos de Algodres está dividido em 12 freguesias:

História[editar | editar código-fonte]

Dólmen na freguesia de Matança.
Casa da Torre - Solar dos Abreu Castelo Branco.
Capela de Nossa Senhora do Carmo.
Na Idade Média dava-se o nome genérico de “terras” a certas regiões mais ou menos extensas, a que correspondia uma circunscrição jurisdicional, compreendendo povoações mais ou menos próximas umas das outras, ligadas entre si por laços morais de interesses, fóros, tradições e costumes. Assim se dizia Terras de Riba Côa, Terras da Beira, Terras de além do Monte, etc.
Essas circunscrições territoriais, em geral demarcadas por limites naturais, montes ou rios, subdividiam-se em sub-regiões que ainda também conservavam a mesma designação de Terras, como Terra de Alafões, Terra de Tavares, Terra de Azurara, nome genérico da sub-região, às vezes sem corresponder a nenhuma povoação, antes tomando estas aquele sobrenome, como Chãs de Tavares, Quintela de Azurara, etc., outras vezes adotando o nome de uma povoação mais importante da área, como Terra de Algodres, Terra de Aguiar, Terra de Linhares, etc.
Mais tarde, a designação de "terras" foi substituída pela de "termo" com significação mais restrito, aplicando-se este nome, como sinónimo de distrito e alfoz, a mais reduzidas circunscrições, a que se chamava concelhos.
O concelho de Algodres compreendia oito paróquias: Casal Vasco, Ramirão, Cortiçô, Vila Chã, Muxagata, Fuínhas, Sobral Pichorro e Maceira, e a todas elas, como é natural, se adicionava o determinativo de Algodres: «Cortiçô de Algodres», «Vila Chã de Algodres», «Muxagata de Algodres», etc.
Que ela emprestasse o nome às povoações do seu termo, era natural, mas a velha vila, como mais importante entre todas as da região, exercia a sua hegemonia e emprestava o seu nome ainda às outras terras e povoações que assentavam nas proximidades do seu termo, sem fazerem parte dele. Assim, a vila de Fornos, apesar de viver e de se administrar, com câmara e julgado próprios, viu-se (e vê-se ainda hoje) forçada, para se distinguir de outras terras com o mesmo nome, a adotar o designativo regional de Algodres.
Foi com as povoações e área do concelho de Algodres e concelhos limítrofes que se constituiu, em 1836, o concelho de Fornos de Algodres, depois acrescentado, em 1898, com as freguesias de Além-Mondego, Juncais e Vila Ruiva. Desceram, pois, os antigos concelhos à condição de simples freguesias e as cinco vilas de Algodres, Figueiró, Matança, Infias e Casais do Monte passaram, daí em diante, a ser designadas por ex-vilas.
O primeiro administrador do novo concelho unificado foi José Coelho de Albuquerque, nomeado por portaria de 24 de Fevereiro de 1836; seguiu-se António Bernardo da Silva Cabral e, depois, Francisco de Melo e Sá, com o seu substituto Agostinho Pedroso de Magalhães.
A primeira Câmara do novo concelho de Fornos, já ampliado, foi composta do presidente Anacleto José de Magalhães Taveira Mosqueira, presidente interino José Coelho de Albuquerque, e vogais Francisco Ferreira de Abreu, António José do Carmo e José António Clemente.[6]

Figuras ilustres[editar | editar código-fonte]

  • António Menano
Nascido em Fornos de Algodres, na rua da Torre, a 5 de Maio de 1895, de uma família de 12 irmãos, António Menano foi, sem sombra de dúvida, o mais conhecido e popular cantor de Fados de Coimbra.
António Menano tornou-se conhecido em todo o país através dos inúmeros discos que gravou, os quais correram o mundo, principalmente pelo Brasil e pelas províncias Ultramarinas. Concluído o curso de Medicina, António Menano passa a exercer clínica em Fornos de Algodres, terra natal da família e onde os seus pais António da Costa Menano e de Dª Januária Paulo Menano residem.
Faleceu em Lisboa a 11 de Setembro de 1969.[7]
  • António Bernardo da Costa Cabral
Primeiro Conde e depois Marquês de Tomar, foi um dos políticos portugueses mais destacados do século XIX.
Nascido em Fornos de Algodres a 9 de Maio de 1803, cedo se revelaram as suas invulgares capacidades intelectuais. Assim, foi com quinze anos para Coimbra estudar Direito, tendo-se formado com vinte anos apenas. Exerceu durante algum tempo a advocacia; tendo o seu valor sido reconhecido. Foi nomeado Membro do Tribunal de Segunda Instância em S. Miguel, nos Açores. Aí se casou com a inglesa Luiza Mitchell Meredith Read.
Como deputado esteve ligado à reorganização administrativa de 1836, devendo-se certamente à sua influência a elevação de Fornos de Algodres a sede de concelho. Depois, em 1838, Costa Cabral foi chamado a desempenhar as funções de Ministro da Justiça e mais tarde, em 1842, já com novo governo empossado, de Ministro do Reino e da Instrução. Foi nessas funções que, em 1845, a rainha lhe concedeu o título de Conde de Tomar. Posteriormente foi nomeado embaixador junto da Santa Sé, tendo-lhe sido concedido o título de Marquês de Tomar.
Faleceu a 1 de Setembro de 1889 em Foz do Douro, no Porto.[7]
  • José Pinheiro Marques
Nasceu em Figueiró da Granja, em 1871. Fez os seus estudos eclesiásticos e foi ordenado Padre em 1895. Foi Sacerdote em várias terras do atual concelho de Fornos de Algodres. Notabilizou-se como professor na Escola Académica de Lisboa, orador, ensaísta e, finalmente, Capelão da Casa Real.
Em 1900 foi distinguido com o título de Capelão Fidalgo Honorário da Casa Real, por alvará de El-Rei D. Carlos. Monárquico por formação e convicção, viu-se envolvido nas convulsões subsequentes à implantação da República. Foi preso várias vezes em Lisboa, onde, na companhia de outras figuras monárquicas, correu as cadeias do Limoeiro e do Castelo de S. Jorge.
Em 1930 foi agraciado com o título de Monsenhor e acabou por falecer em 1940.[7]
  • Manuel de Pina Cabral
Nasceu na freguesia de Matança, mais concretamente no lugar da Fonte Fria, em 1746. As origens familiares de Pina Cabral inscrevem-se numa família de agricultores, eclesiásticos e militares. A sua infância foi marcada pelo estudo do latim desde tenra idade. A família, em especial o pai, preocupou-se com a sua formação, tendo encarregue um professor de gramática da sua instrução, mormente de o pôr em contacto com as “coisas latinas”. Em 1763 o seu pai, acreditando nas suas potencialidades, envia-o para a Universidade de Coimbra, matriculando-o no curso de Direito Canónico, embora não tenha obtido qualquer grau, o que originou uma certa tensão entre a família.
O seu percurso revela um homem oriundo de uma pequena localidade do interior que se afirmou na cultura e no governo de Instituições.
Desconhece-se a data da morte de Frei Manuel de Pina Cabral, mas deve ter ocorrido cerca de 1810, uma vez que a última missiva enviada a Manuel do Cenáculo data de 1807. O local de sepultamento terá sido provavelmente a igreja ou o convento de Nossa Senhora de Jesus em Lisboa, na freguesia de Mercês, onde atualmente funciona a Academia das Ciências.[7]
  • Gonçalo Tomé
Nasceu na freguesia de Matança, mais concretamente no lugar da Fonte Fria, em 1995. Conhecido pelo seu trabalho na plataforma de entretenimento online Twitch.

Heráldica[editar | editar código-fonte]

FAG.png
Armas: Escudo de prata, com um cacho de uvas de púrpura, folhado e troncado de verde, acantonado por quatro espigas de milho de ouro folhadas de verde. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com a legenda: “VILA DE FORNOS DE ALGODRES”, a negro.[8]
Pt-fag1.png
Bandeira: Esquartelada de amarelo e de verde, cordões e borlas de ouro e verde. Haste e lança de ouro.[8]

Ver mais em WIKIPÉDIA  


ANTÓNIO FONSECA

CABECEIRAS DE BASTO - FERIADO - 29 DE SETEMBRO DE 2018

Cabeceiras de Basto

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Cabeceiras de Basto
Brasão de Cabeceiras de BastoBandeira de Cabeceiras de Basto
Localização de Cabeceiras de Basto
GentílicoCabeceirense
Área241,82 km²
População16 064 hab. (2016)
Densidade populacional66,4  hab./km²
N.º de freguesias12
Presidente da
câmara municipal
Francisco Alves (PS)
Fundação do município
(ou foral)
1514
Região (NUTS II)Norte
Sub-região (NUTS III)Ave
DistritoBraga
ProvínciaMinho
OragoSão Miguel[1]
Feriado municipal29 de setembro (S. Miguel)
Código postal4860
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Cabeceiras de Basto é uma vila portuguesa no Distrito de Bragaregião Norte e sub-região do Ave, com cerca de 16 064 habitantes.
É sede de um município com 241,82 km² de área[2] e 16 064 habitantes (2016[3]), subdividido em 12 freguesias.[4] O município é limitado a norte por Montalegre, a nordeste por Boticas, a leste por Ribeira de Pena, a sudeste por Mondim de Basto, a sul por Celorico de Basto, a oeste por Fafe e a noroeste por Vieira do Minho.

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [5]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
15 15415 80415 23516 28417 52416 31217 27319 23421 88821 14119 24718 99716 36817 84616 710
(Número de habitantes que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [6]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos5 5476 0425 6316 1687 2807 4647 8427 0906 1944 0573 5342 723
15-24 Anos2 9273 0462 9422 9253 0093 9743 0422 8703 6833 0832 9542 161
25-64 Anos6 7287 3196 8157 1967 6578 5078 6297 0106 8206 8598 2088 605
= ou > 65 Anos1 0441 0248939861 1691 3571 6281 9802 3002 3693 1503 221
> Id. desconh2717173544
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população presente no concelho à data em que eles se realizaram Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho de Cabeceiras de Basto.
O concelho de Cabeceiras de Basto está dividido em 12 freguesias:

A Lenda do Basto[editar | editar código-fonte]

O Basto - estátua de um guerreiro galaico-lusitano do século I a.C.
A estátua "O Basto" representando um guerreiro lusitano personifica a "raça" das gentes da região, a sua alma e as suas tradições. Nela, os habitantes de Cabeceiras revêem a sua coragem e a sua honradez, dando origem a uma lenda através da qual o povo explica o nome da região.[7]
O Império Visigodo não resistiu aos ataques dos Mouros comandados por Tarik. Espalhando o terror, estes avançaram “ávidos de glória”, através da Galiza. Os ecos dos seus ataques chegaram ao Mosteiro de S. Miguel de Refojos, mas não mereceram crédito.
Bracara Augusta caiu também nas suas mãos. Então acreditaram e preparam-se para a defesa com uma centúria de servos e homens de armas, comandados por D. Gelmiro, o venerando abade do Mosteiro. Hermígio Romarigues, parente do fundador do Mosteiro, era o guerreiro-monge que mais se destacava pelo seu porte avantajado de grandes e possantes membros e com o rosto retalhado por mil golpes das escaramuças passadas.'
Postado junto à ponte que dava acesso ao Mosteiro, ao aproximar das tropas de Tarik estendeu a mão possante, assegurando: "Até ali, por S. Miguel, até ali, basto eu!"
E bastou! Três vezes arremeteram os mouros contra as débeis defesas do Mosteiro. Mas por três vezes foram repelidos pela espada de Hermígio Romarigues. A ponte sobre a ribeira ficou atulhada de corpos e os chefes infiéis tiveram de tratar com D. Gelmiro de igual para igual, gorando-se, deste modo, a suposta intenção de arrasarem o Mosteiro e decapitarem os monges.
Posteriormente o monge-guerreiro ter-se-á integrado no reduto cristão situado nas Astúrias, de onde irradiava já a Reconquista a partir de Covadonga, sob o comando de Pelágio.
Hermígio Romarigues “O Basto” foi imortalizado através da estátua que erigiram em sua homenagem, como reconhecimento pelos serviços prestados a El-Rei Pelágio.

Património[editar | editar código-fonte]

Mosteiro de S. Miguel de Refojos

Geminaçõe[editar | editar código-fonte]

Referências

DIA DOS SOLTEIROS - 29 DE SETEMBRO DE 2018

Dia dos Solteiros

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Dia dos Solteiros
Ilustração do Dia dos Solteiros
Seguido porChina
TipoSocial
Data11 de novembro
FrequênciaAnual
Dia dos Solteiros ou Guanggun Jie (em chinês: 光棍节) é um festival de entretenimento comemorado na China para celebrar o orgulho em ser solteiro[1], a data de 11 de novembro (11/11) foi escolhida pelo fato do número 1 representar uma pessoa sozinha. Recentemente, o festival virou um dos principais dias de comércio on-line no mundo.[2]
O dia se originou na Universidade de Nanquim em 1993,[3] inicialmente somente entre os homens, sendo um evento popular em universidades chinesas durante a década. A data serve para a socialização entre solteiros, contando com eventos encontro às cegas para que as pessoas abandonem a vida de solteiros. O ano de 2011 marcou o chamado "Dia dos Solteiros do Século" (11/11/11)[4] com várias ações promocionais do varejo em relação ao evento, visando, principalmente, atrair jovens consumidores.
Em 28 de dezembro de 2012 o Alibaba Group registrou o termo 双十一 (duplo 11), sendo um dos principais sítios de venda do junto com seus outros sites Tmall e o Taobao. Em 2013 as vendas chegaram a US$5,8 bilhões, em 2014 a US$9,3 bilhões em 2014 e a 14,3 bilhões em 2015.[5]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

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